Avicultura
Biosseguridade: uma escolha que depende das pessoas
“Fator humano é primordial para o sucesso da prevenção da Influenza Aviária”, destaca o médico veterinário e diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Inácio Afonso Kroetz, durante palestra no 3º Dia do Avicultor O Presente Rural.
Com uma produção de 14,5 milhões de toneladas em 2022, 4,8 milhões de toneladas exportadas e um consumo per capita de 45,2 kg no ano, o setor de avicultura brasileiro avança com muita habilidade e vem conquistando, ano após ano, maior reconhecimento tanto no mercado interno como no mercado externo. O que muita gente ainda não se deu conta é que embora o setor conte com muita tecnologia são as pessoas que trabalham, diariamente na granja, que definem a qualidade e o sucesso dos planteis. Quem chama a atenção para a importância do avicultor para o desenvolvimento de um mercado sustentável é o médico-veterinário e diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Inácio Afonso Kroetz, que proferiu palestra durante o 3º Dia do Avicultor O Presente Rural, evento realizado no dia 24 de agosto, em formato híbrido, em Marechal Cândido Rondon, PR, e que teve o objetivo de homenagear os produtores rurais que trabalham com este importante ramo do agro.
Durante a sua palestra, Inácio deixou claro que é na base que se faz a qualidade do frango, ou seja, são os produtores rurais e seus funcionários que são os maiores responsáveis por conquistar uma avicultura de qualidade e sustentável. “Hoje queremos chamar a atenção e homenagear aqueles que são os protagonistas da produção de carne de frango, embora a indústria tenha um papel significativo de preparar essa proteína para o consumo, é nas granjas que são realizados os trabalhos fundamentais para a qualidade da carne”, afirma.
O palestrante enalteceu a grande volume de carne de frango que vem sendo produzido no Brasil e projetou que o país deve continuar atendendo o mercado interno e externo, de forma eficiente. “As estimativas mostram que nossa produção e o escoamento estão sendo realizados de forma bastante significativa. A avicultura é um setor que está em constante expansão e que beneficia tanto a área rural como a urbana, porque ela acontece nestes dois polos”, observa.
De acordo com ele, o aumento na produção e na valorização dessa proteína animal se estende a outros setores. “E não são apenas os empregos diretos que eu estou falando. Para a gente produzir avicultura, necessariamente, precisamos de soja e milho, desta forma vemos que a produção de carne de frango também impulsiona a demanda por outros produtos, o que beneficia todas as cadeias de produção, bem como todo o país”, defende.
Kroetz apresentou dados do Sindiavipar que mostram que o estado do Paraná é o maior produtor de frango no Brasil, sendo que a avicultura emprega um total de 95,3 mil empregos diretos no Paraná. “Estima-se que cada emprego direto gera em torno de 13 a 15 postos indiretos na avicultura. Esse número é muito importante e mostra a qualidade e a responsabilidade da nossa avicultura”, defende.
Biosseguridade
Com relação aos cuidados com a Influenza Aviária que está presente em vários países, mas que ainda não foi detectada nos planteis comerciais brasileiros, Inácio abordou a importância da responsabilidade para com os cuidados de biosseguridade que visam a prevenção da IA. “Temos que lembrar que a produção de carne de frango é dinâmica e que o fator humano é primordial para o sucesso da prevenção da IA. As pessoas necessitam ter o máximo de cuidado com as normas e protocolos que são exigidos”, adverte.
O palestrante chamou a atenção a respeito da saída das unidades produtivas, uma vez que muitas enfermidades podem ser transferidas de um local para o outro. “Hoje observamos que os protocolos e treinamentos enfatizam muito a entrada nas granjas e definem procedimentos bem pontuais, por outro lado, pouco ouvimos e observamos que esses cuidados redobrados são tomados na hora da saída da granja. É necessário cuidar também da saída, pois isso é imprescindível para proteger a avicultura comercial”, recomenda.
O profissional apresentou um estudo norte-americano que identifica que o fator humano está relacionado com a proliferação da IA. “Desta forma, o fator humano sempre deve ser motivo de atenção e também todos os profissionais que trabalham com a avicultura necessitam de um aprendizado permanente nas questões de biosseguridade no setor, isso em nível global, para que continuemos vencendo as batalhas contra a IA”, frisa.
O médico-veterinário enalteceu que a IA é, atualmente, o principal desafio sanitário, mas que ela não é o único. “São muitas as adversidades e dificuldades que temos na avicultura, é claro que neste momento nossa atenção está voltada à IA, já que ela vem se alastrando por todo o mundo. Dos países que contam com grandes produções de aves, só não temos registro de IA no Paraguai, Nova Zelândia, na Austrália e Brasil”, informa.
Ele recomendou que os produtores continuem atentos a possíveis indícios e que todas as suspeitas de IA precisam ser reportadas aos órgãos competentes. “A IA não terminou. Estamos conseguindo manter uma excelente biosseguridade. Os produtores devem ficar atentos, logo chegaremos no mês de novembro que é quando inicia um novo processo migratório das aves e aí podemos ser surpreendidos pela doença. Desta forma, havendo suspeita de qualquer doença de notificação obrigatória, comunique imediatamente as autoridades competentes”, orientou.
Treinamento constante
Kroetz também orienta para que os avicultores participem de treinamentos contínuos para atualizar e aperfeiçoar conhecimentos e internalizar boas práticas. “A boa notícia é que hoje estamos mais bem preparados para enfrentar a IA, temos mais conhecimento e conseguimos planejar diversas ações que devem favorecer a erradicação da doença. É primordial que todos os produtores saibam sobre a importância da educação sanitária e que agir de forma rápida, no caso de alguma suspeita, pode preservar a saúde e bem-estar de muitas aves”, indica.
Ele sugeriu que é papel de todos proteger a avicultura comercial, mantendo uma proteção robusta e sustentável, para garantir a continuidade da produção de alimento de qualidade, abundante e acessível para o mundo. “Temos competência para cuidar do desafio da IA, não podemos nos afogar em pouca água, nem mesmo em muita água, precisamos aprender a nadar. Para isso, é benéfico alinhar ações com diversas instâncias, porque a IA é um desafio para o comércio global”, propõe.
Desta forma, o palestrante enalteceu que a sanidade precisa ser vista como uma responsabilidade compartilhada entre serviço público e setor privado e que a automatização, a automação de processos e a inteligência artificial são avanços tecnológicos importantes e que vão continuar ajudando no avanço da produção. “Poder contar com as tecnologias é muito bom, mas elas nunca irão substituir as pessoas que atuam como sentinelas, pois são apegadas à atividade, trabalham oferecendo carinho e respeito aos animais”, defende.
O palestrante concluiu a mensagem com uma ênfase especial na importância dos avicultores que dedicam suas vidas a um trabalho incansável, cujo objetivo principal é produzir alimentos de alta qualidade. Ele destacou que os avicultores trabalham com paixão, comprometimento e profissionalismo, contribuindo para a solidez da indústria avícola. “Não se faz avicultura sem as pessoas. Elas são primordiais e fazem toda a diferença”.
O avicultor, Rosemir Cesar Méngardo, residente no município de Pato Bragado, PR, possui 12 aviários e também trabalha com agricultura. Ele conta que a palestra trouxe importantes reflexões sobre a importância do produtor. “Eu concordo plenamente com o palestrante quando ele diz que o fator humano é fundamental. Se o avicultor não estiver presente na propriedade, supervisionando todas as etapas, o resultado final não será satisfatório. Não adianta ter apenas as melhores tecnologias disponíveis, elas são importantes, com certeza, mas precisamos de pessoas operando às máquinas para que a produção seja eficiente”, menciona.
Com relação ao mercado de carne de frango, ser Rosemir acredita que o mercado continua sendo uma promissora oportunidade. “Embora o comercio das proteínas seja todo interconectado, sendo que a produção e o consumo de determinada carne influencia nas outras, a carne de frango é uma das proteínas mais versáteis e de melhor relação custo-benefício. Observando a tendência global, notamos que as pessoas estão consumindo mais frango. A longo prazo, acredito que este setor continuará sendo uma opção sólida”, defende.
Ele parabenizou a organização do evento ressaltando que a programação foi uma excelente oportunidade de aprendizado. “Hoje aprendemos e relembramos aspectos muito importantes com relação à produção da carne de frango. Destaque para as atualizações que foram mencionadas com relação à IA, pois devemos acompanhar as mudanças no mercado, enfatizando os cuidados com a biossegurança, já que a chegada ou não da IA sempre vai impactar o nosso setor. Foram muito esclarecedoras as informações e atualizações que foram repassadas sobre a IA. A mensagem que fica é que precisamos continuar vigilantes tomando todos os cuidados que sugerem os protocolos de biosseguridade”, disse o avicultor paranaense.
Sindiavipar
Com sede na capital paranaense, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) foi fundado em 19 de novembro de 1992, e representa abatedouros e incubatórios de produtos avícolas paranaenses. Entre as prioridades da entidade destacam-se: sanidade avícola, desenvolvimento sustentável, infraestrutura e logística e energia elétrica na atividade.
Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse acesse gratuitamente a edição digital Avicultura Corte e Postura. Boa leitura!
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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.