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Biosseguridade rígida assegura ao Brasil um dos melhores status sanitários do mundo

“A suinocultura brasileira possui status sanitário bastante favorável por ser considerada livre de doenças economicamente importantes e que estão acometendo outros países”, destaca a diretora técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Sula Alves.

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Foto: Shutterstock

O Brasil é livre de importantes doenças que afetam a suinocultura mundial, como a Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (PRRS) e a Peste Suína Africana. Nas regiões onde também são produzidos suínos de maneira industrializada, também é livre da Peste Suína Clássica. São alguns exemplos que tornam o Brasil um referencial em status sanitário. Para manter esse padrão, rigorosas regras de biosseguridade, ditadas pelas legislações, mas também pela indústria, são seguidas rigorosamente por todos os atores da cadeia de produção.

Diretora técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Sula Alves: “O Brasil precisa resguardar seu maior patrimônio hoje, que é a sanidade. Por conta disso o país se apresenta como destaque no comércio internacional e se mantém como o quarto maior exportador de carne suína do mundo” – Foto: Arquivo pessoal

A diretora técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Sula Alves, destaca que esse status sanitário invejável é garantido por meio ações conjuntas e que programas bem estruturados ajudam a evitar graves consequências sanitárias e econômicas. “A biosseguridade e a manutenção do status dos planteis suinícolas dependem dos cuidados de todos os entes envolvidos nas cadeias produtivas, sendo a maior responsabilidade para as empresas integradoras e os produtores nas granjas. Dada a maior complexidade da cadeia de animais reprodutores, outros critérios específicos de biosseguridade devem ser seguidos, além de monitoramento de doenças específicas. O Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS) se concentra nas doenças constantes da lista da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Isso porque de acordo com suas características, são as que se espalham muito facilmente e assim acabam por apresentar graves consequências econômicas e sanitárias, portanto objeto de interesse no comércio internacional”, destaca Alves.

Ela ainda diz que inclusive, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, todo cidadão que suspeite da ocorrência de uma dessas doenças no território nacional é obrigado a comunicar imediatamente o fato ao serviço veterinário oficial, uma vez que a responsabilidade é compartilhada e a proteção do status sanitário do Brasil é responsabilidade de todos.

Assim, exemplifica a diretora da ABPA, são aplicadas medidas preventivas extensas para proteção dos plantéis que compreendem todos os aspectos que permeiam a produção, desde a entrada de materiais, caminhões, ração, controle de pragas até o trânsito de pessoas e todos os programas pertinentes à limpeza e desinfecção das granjas, incluindo também toda a parte de proteção dos animais, como vacinas, ambiência, isolamento geográfico, controle de trânsito dos lotes, controle da água, destinação correta dos resíduos, entre outros.

Além de garantir qualidade à produção e segurança alimentar, o status sanitário garante acesso a mercados internacionais. “A suinocultura brasileira possui status sanitário bastante favorável por ser considerada livre de doenças economicamente importantes e que estão acometendo outros países, como a Peste Suína Africana (PSA) e a Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (PRRS) e por possuir uma vasta zona livre de Peste Suína Clássica (PSC) e estar caminhando para ser livre de Febre Aftosa (FA) sem vacinação. A manutenção desta condição sanitária no Brasil garante menores custos de produção e vantagem competitiva no acesso a mercados internacionais”, destaca Alves.

Peste Suína Africana

Sula Alves destaca que a Peste Suína Africana acomete apenas os suínos, não sendo um risco para a saúde humana, porém entre os suínos domésticos é uma doença altamente contagiosa, que tem rápida disseminação e consequências severas, sendo considerada pela OIE uma das mais relevantes com relação ao comércio internacional.  “A PSA foi identificada inicialmente na África, há um século, mas atualmente está presente em vários países produtores de suínos na Ásia, África, Europa e, mais recentemente, nas Américas, tendo sido identificada na República Dominicana, em julho de 2021, o que disparou diversos alertas para o risco, principalmente no que se refere ao trânsito de pessoas e produtos de origem suína”, destaca a profissional.

No Brasil, o último foco foi registrado em 1981. O país é declarado livre de Peste Suína Africana desde 1984. “Com a confirmação do caso da doença na República Dominicana e no Haiti, o governo federal brasileiro anunciou reforço da fiscalização, principalmente em aeroportos”, aponta a diretora da ABPA.

Fiscalização

A biossegurança é bastante reforçada nas fazendas e agroindústrias, mas também nas fronteiras e portos brasileiros. O objetivo é evitar a entrada de patógenos prejudiciais à suinocultura local. “As equipes da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) realizam fiscalizações de cargas e bagagens nos portos, aeroportos e postos de fronteira de ingresso no Brasil, com utilização de cães farejadores treinados para a detecção de produtos de risco agropecuário. Essas ações têm como objetivo proteger as fronteiras quanto ao trânsito de produtos que possam caracterizar risco”, menciona.

Por outro lado, iniciativa privada e entidades de classe colaboram com ações para garantir a biosseguridade da cadeia produtiva brasileira. “A ABPA tem empregado esforços em aumentar as ações de comunicação com relação ao risco e à prevenção das doenças de interesse econômico através do Grupo Especial de Prevenção à Peste Suína Africana (Gepesa). O Gepesa também trabalha em outras frentes de apoio às ações das empresas e do governo, tais como levantamentos de valores disponíveis nos fundos estaduais para atuação em emergência sanitária, solicitação de alteração de regulamentos de interesse às medidas preventivas, apoio ao Vigiagro, entre outras”, pontua.

Sula Alves explica que “também foi formado o Grupo de Crise Prevenção PPA América, que conta com a participação de 19 países e 23 associações. O grupo objetiva a construção de ações de prevenção contra a Peste Suína Africana no âmbito da América, troca de experiências, seminários e principalmente comunicação rápida entre os entes participantes”.

Alves menciona que o objetivo das ações sempre é trabalhar com prevenção e em caso de foco é trabalhar a detecção e diagnóstico precoces e que as medidas de contenção possam ser tomadas o mais rápido possível. “A importância de reforçar a biossegurança é reforçar ao máximo as medidas de prevenção que devem ser aplicadas de forma rigorosa. O Brasil precisa resguardar seu maior patrimônio hoje, que é a sanidade. Por conta disso o país se apresenta como destaque no comércio internacional e se mantém como o quarto maior exportador de carne suína do mundo”, aponta a diretora da ABPA.

Fonte: O Presente Rural

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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira

Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

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A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel

Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.

Exemplo

O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.

Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.

A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.

 

Fonte: Assessoria Coopavel
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Copacol reconhece desempenho dos produtores no Experts do Agro

Com participação de 120 produtores, evento premiou melhores resultados regionais e apresentou o próximo desafio: alcançar 500 sacas por alqueire somando soja e milho.

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A dedicação, o conhecimento e a capacidade de inovação dos cooperados foram reconhecidos pela Copacol na cerimônia de premiação do Projeto Experts do Agro. O evento reuniu em Cafelândia agricultores, familiares, técnicos e parceiros que, ao longo nos últimos dois anos, trabalharam com foco em eficiência, sustentabilidade e melhores resultados no campo.

Divido em três regiões (Baixa, Alta e Sudoeste) o Experts do Agro teve a participação de 120 cooperados e cooperadas, que participaram de encontros e treinamentos intensos, com análises de estudos exclusivos do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA). O conhecimento obtido por cada um dos agricultores foi aplicado em áreas de cultivo e os melhores resultados tiveram o reconhecimento da Cooperativa.

Fotos: Divulgação/Copacol

Foram premiados os três melhores de cada região. Cada um foi presenteado com uma viagem à Foz do Iguaçu, com hospedagem em resort e direito à um acompanhante. Na região baixa, regional de Nova Aurora, os premiados foram: com 4.304,5 pontos, Sidney Polato de Goioerê André Gustavo, com 4.343,15 pontos e com 4.388,5 pontos Simone Chaves Oenning, de Nova Aurora, que se destacou com o maior resultado da região, com produtividade de 208 sacas por alqueire.

Na região alta, regional de Cafelândia, os vencedores foram: com 4.177,8 pontos, Elton José Müller, de Bom Princípio, Toledo Elci Dalgalo, de Cafelândia, com 4.208,5 pontos e com 4.260 pontos, também de Cafelândia, Marcio Rogério Scartezini, que se destacou com produtividade de 221,6 sacas por alqueire.

Já no Sudoeste, os destaques foram os produtores: com 4.205,4 pontos, Willian Rafael Dallabrida, de Flor da Serra Ricardo Galon, de Salto do Lontra, com 4.630 pontos e com 4.724 pontos, Douglas dos Santos Cavalheiro, de Pérola do Oeste, que colheu 241,9 sacas por alqueire.

Proporcionar ao produtor tecnologia e conhecimento técnico para garantir uma safra com maior produtividade e rentabilidade foi a proposta do Projeto Experts do Agro. No decorrer dos anos, vários desafios foram lançados aos cooperados e superados pelos participantes: Projeto 160, Produtividade com Qualidade Soja + Milho 440 e Excelência 460.

A partir de 2026, os cooperados serão desafiados a participar do Projeto Safra 500: total de sacas de milho soja por alqueire. “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo. Agora, temos pela frente um novo desafio, que também será alcançado com o desenvolvimento de estudos que auxiliam os produtores”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

Destaque

Diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol: “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo”

Com a maior produtividade entre todos os participantes do Projeto Experts do Agro, Douglas Cavalheiro aplicou na propriedade todo o conhecimento obtido nos treinamentos. O resultado superou as expectativas do cooperado do Sudoeste paranaense, onde a Copacol está expandindo a atuação nos últimos anos.

“A Copacol tem feito a diferença em nossas vidas. No Sudoeste não tínhamos oportunidades de nos capacitar, de buscar crescimento. Com a chegada da Cooperativa, estamos evoluindo a cada ano em produtividade, em conhecimento técnico e inovação, e por meio do CPA temos à disposição o que há de mais avançado para produzir. Estou feliz não só pelo prêmio, mas pela presença da Cooperativa em nossa região”, comemora o campeão de produtividade.

Atrações

Além da premiação dos cooperados, o encerramento do Experts do Agro contou um panorama amplo do mercado atual de grãos, com Ismael Menezes, especialista em economia e mercado agrícola, com mais de 20 anos de experiência no setor do agro. Duante a cerimônia, o gerente técnico, João Maurício Roy, e o supervisor do CPA, Vanei Tonini, apresentaram um resumo da safra, o desempenho elevado da Cooperativa na comparação com as demais áreas agrícolas e os avanços alcançados pelos participantes do Experts do Agro ao longo dos últimos dois anos.

“Conseguimos traduzir os resultados de pesquisas do CPA em informações que chegam lá no campo. Foram dois anos de troca de experiências com êxito. Encerramos em grande estilo reconhecendo os produtores que mais se destacaram nos manejos e na aplicação das tecnologias. Com produtividade 30% maior que a média geral da Cooperativa, finalizamos com sucesso o Experts do Agro”, exalta João.

Critérios de avaliação

Além da boa produtividade no Experts do Agro, os produtores premiados se destacaram também na boa condução dos manejos, como: Incremento de produtividade em relação à média da unidade em sacas por alqueire qualidade estrutural do solo cobertura do solo com consórcio milho + braquiária, cobertura pré-trigo cobertura após o milho segunda safra manejo de buva e participação nos encontros dos Experts do Agro.

Fonte: Assessoria Copacol
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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais

Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

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A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.

Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .

Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .

Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .

A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .

Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.

A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.

Fonte: O Presente Rural
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