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Biossegurança

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Um tema que tem sido discutido cada vez com maior frequência, e a sua correta implementação em um sistema de produção animal traz grandes benefícios. Mas, o que significa biossegurança? Dentre as diferentes definições, segue a elaborada por Sobestiansky J. e colaboradores (1985) que define que o programa de biossegurança é um conjunto de medidas cuja finalidade é proporcionar ao animal ótimas condições de saúde a fim  de que este possa desenvolver a máxima produtividade de que é potencialmente capaz. Desta forma, a biossegurança não se limita a uma medida específica, mas se refere a diversas medidas que em conjunto favorecerão a manutenção de um status sanitário adequado dentro de uma granja, o que, por consequência, favorecerá o desempenho dos animais. Assim, temos que a adequada adoção de um sistema de biossegurança significa um investimento no negócio, e não um gasto adicional.

O texto trará alguns pontos importantes que devem ser considerados na biossegurança. Inicialmente, a localização da granja e o adequado isolamento desta são de extrema importância no aspecto sanitário no que diz respeito à propagação de doenças e transmissão dos agentes infecciosos através de aerossóis e vetores. Granjas localizadas em regiões de aglomerados animais, quando mal isolada, se torna vulnerável à contaminação com agentes infecciosos oriundos de unidades vizinhas.

Controle

O controle de acessos também é fundamental. Este controle deve incluir o fluxo de pessoas, de veículo, de materiais e equipamentos, a adequação da portaria, de cercas, avisos e barreira vegetal. A portaria deve ser o único local de acesso de pessoas à granja, e deve conter o escritório e banheiros. O banheiro deve ter área suja e limpa, e os funcionários e visitantes devem tomar banho antes de entrar na granja e devem trocar de roupa. As visitas devem ser restringidas e o período de vazio sanitário (em média 48 horas) dos visitantes deve ser respeitado. As cercas devem ter ao menos 1,5 metros de altura para controlar acesso de pessoas, veículos e animais, e barreira vegetal servirá como um cinturão verde a partir da cerca de isolamento. O cuidado com a entrada de materiais e equipamentos deve ser voltado para a prevenção de introdução de agentes contaminantes, o que torna importante a presença de um sistema de fumigação na portaria. Os caminhões de transporte de ração, insumos e animais não podem ter acesso ao complexo interno da granja, o descarregamento deve ser feito nas proximidades da cerca de isolamento. As granjas devem ter embarcadouros e desembarcadouros de animais e os caminhões devem ser lavados e desinfetados após cada desembarque. Aqui vale ressaltar a importância dos caminhões na disseminação de doenças através do exemplo claro e recente dos episódios da Diarreia Epidêmica Suína (PED), onde os caminhões eram passíveis de contaminação no frigorífico e responsáveis por carrear o vírus e contaminar granjas.

A introdução de animais e/ou sêmen para a reposição do rebanho é outro ponto fundamental na biossegurança, pois neste momento podem ser introduzidas doenças através de material genético e animais portadores aparentemente sadios. Como prevenção somente devem ser adquiridos de granjas certificadas, preferencialmente de uma única origem, e realizar a quarentena (ao menos 28 dias) dos animais em áreas segregadas, atentando para a realização de tratamento contra parasitas e vacinações. 

Roedores

O controle de roedores e insetos nunca deve ser desprezado. Estes representam um sério risco à produção, o qual, não raramente, é negligenciado pelo produtor. Os roedores são responsáveis por grandes prejuízos econômicos. Danificam instalações elétricas e telefônicas, provocam danos à estrutura e equipamentos, provocam perdas significativas de ração, não somente pelo volumede ração que consomem, mas também pela considerável quantidade que contaminam e inutilizam. São responsáveis pela transmissão de doenças tanto ao plantel como aos homens, o que caracteriza sua importância na saúde pública (ex. leptospirose, raiva, hantavirose etc.) e na saúde animal (ex. Salmonelose, peste suína clássica, disenteria suína, raiva etc.). O controle de roedores deve ser incorporado como um programa integrado, através da colocação orientada das iscas e uso de produtos eficazes e seguros, assim como adoção de medidas que evitem a atração e instalação dos roedores na granja: manutenção das instalações a fim de evitar fendas, aberturas e exposição da fiação, evitar o acúmulo de lixo e entulho, evitar o desperdício de ração nas baias e manter o local de armazenagem limpo e organizado (estrados), cuidar das áreas ao redor do galpão, entre outras medidas.

Leia matéria completa na edição de SUÍNOS & PEIXES do O Presente Rural de maio/junho

Fonte: O Presente Rural

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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