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Biossegurança na produção de suínos: o que o produtor pode (e deve) fazer para reforçar a proteção de seu plantel

Manutenção de boas práticas de biossegurança é um exercício contínuo, que exige planejamento, diretrizes claras e muita disciplina

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Arquivo/OP Rural

 A sanidade é hoje um dos principais pontos de atenção na suinocultura. O registro de enfermidades nos últimos anos, sejam elas emergentes ou reemergentes, tem causado grandes prejuízos aos suinocultores em várias partes do mundo e colocado o setor em estado de alerta. Mais do nunca, a execução de um bom programa de biossegurança deve ser tratada como prioridade máxima pelos produtores. A manutenção de boas práticas sanitárias, no entanto, requer planejamento, políticas e diretrizes claras, disciplina e, sobretudo, o comprometimento de todos os envolvidos. Em entrevista exclusiva ao Presente Rural, Gustavo Simão, gerente de Serviços Veterinários da Agroceres PIC, enumera uma série de dicas e procedimentos de biossegurança essenciais para impedir a introdução de enfermidades nas unidades de produção de suínos.

O Presente Rural (OP Rural) – Como você analisa a atual situação sanitária da suinocultura mundial?

Gustavo Simão – A sanidade é hoje uma das principais preocupações da suinocultura. O avanço de enfermidades com alto potencial de disseminação, como a Peste Suína Africana (PSA) por exemplo, vem demonstrando a necessidade de reforçarmos as políticas e padrões quanto a estrutura e procedimentos de biossegurança, tanto em nível oficial, através dos órgãos de defesa sanitária, como nas unidades de produção. A situação exige atenção e empenho de todos. Neste momento, temos que intensificar nossos esforços para evitar a entrada de doenças, mas, caso isso ocorra, temos que ter medidas claras de contenção e contingência. Em se tratando de vírus, como PSA, por exemplo, para o qual não temos nenhuma arma efetiva, como a vacina, a preparação e as medidas de prevenção devem ser  ainda maiores.

OP Rural – Qual o papel dos programas de biossegurança nesse cenário?

GS – Tem um papel absolutamente prioritário. A biossegurança compreende um amplo conjunto de medidas para mitigação de risco durante os manejos diários, que são essenciais para o funcionamento de uma unidade de produção de suínos. Da mesma forma que as empresas possuem regras e uma filosofia de trabalho, as boas práticas de biossegurança devem fazer parte de sua cultura. Somente com um bom programa de biossegurança, elaborado a partir da realidade e das características da granja ou do sistema de produção, é possível definir as normas a serem executadas, promover treinamentos e mensurar, a partir de indicadores e auditorias, as vulnerabilidades e o que é preciso fazer para aprimorar, continuamente, a proteção das unidades de produção.

OP Rural – Sob o ponto de vista da biossegurança, quais são os eventos de maior risco para a entrada de patógenos numa granja?

GS – Baseando-se em resultados de modelos epidemiológicos, sem dúvida, seriam, primeiro, a movimentação de animais – o que engloba introdução de animais de reposição no plantel residente, sem passar por quarentenas, carregamento de descartes sem critérios claros de inspeção dos caminhões após lavação e desinfecção e procedimentos corretos durante o carregamento, dentre outros. Em seguida, a entrada de pessoas, o ingresso de ração contaminada, equipamentos e materiais sem passar por processo rigoroso de fumigação, alimentos, doses inseminantes sem procedência confiável, a destinação de animais mortos e, por fim, o acesso livre às composteiras por animais silvestres e situações que atraiam pragas carreadoras de patógenos, como roedores e pássaros.

OP Rural – Que medidas precisam ser adotadas quanto a movimentação de animais nas granjas, por exemplo?

GS – É necessário monitorar o trânsito de veículos na unidade de produção. Para isso, é preciso intensificar os processos de lavação, desinfecção e secagem dos caminhões e automóveis. Outro ponto importante é que todos os veículos cumpram o período de vazio sanitário antes de sua entrada na granja, com o objetivo de garantir a secagem completa na maioria dos casos. Nesse sentido, o TADD é uma tecnologia que vem ganhando espaço, pois promove a desinfecção dos caminhões por secagem forçada com ar aquecido. Uma vantagem adicional deste processo é a não necessidade de período de vazio sanitário após a lavagem, secagem e desinfecção, otimizando o tempo de utilização dos veículos no transporte de animais. Em resumo, somente os veículos inspecionados e aprovados devem ser autorizados a entrar.

Além disso, a entrada e saída dos suínos deve respeitar o fluxo unidirecional e a divisão das áreas limpa, intermediária e suja da granja, limitando o contato do colaborador interno com a carroceria do caminhão. São medidas importantíssimas, pois até que se prove o contrário, o caminhão deve ser considerado um vetor potencial de contaminação por circular em locais de risco, como outras unidades de produção e frigoríficos.

Já as granjas que adotam o sistema de produção fechado, têm como grande vantagem a autorreposição de fêmeas, evitando a introdução de leitoas e reprodutores de origem externa, uma vez que a atualização genética do plantel é feita internamente com o apoio de Genética Líquida, ampliando, assim, a proteção sanitária da granja.

OP Rural – A entrada de pessoas na granja é outro ponto crítico. Como se deve agir nesse sentido?

GS – É preciso restringir ao máximo as visitas à unidade de produção. Somente pessoas essenciais ao funcionamento da granja devem ter sua entrada autorizada. Ainda assim, devem seguir um rigoroso protocolo de biossegurança, como banho, troca de roupas e calçados e cumprir o tempo de vazio sanitário. Para atender a essas medidas, as instalações do vestiário precisam ser adequadas, de modo a permitir a correta realização dos procedimentos de rotina, como por exemplo, a utilização de bancos como barreira física, para serem deixados os calçados, dispor de armários na áreas suja e limpa, possibilitando a organização das vestimentas e toalhas em seus devidos lugares. Também é importante manter uma sinalização clara dos limites entre as áreas suja, intermediária e limpa, facilitando o aprendizado das ações corretas na granja.

OP Rural – E quanto ao ingresso de equipamentos, materiais e utensílios, como proceder?

GS – A entrada de quaisquer equipamentos deve obedecer rígidas normas de descartes de embalagem como papelão e plásticos, na área suja, e desinfecção completa e eficiente do restante dos materiais. Todo objeto, seja ele suprimento ou equipamento, antes de ingressar na granja precisa fazê-lo através das salas de descontaminação, utilizando fumigação com desinfetantes aprovados, e das câmaras de descontaminação, utilizando luz ultravioleta ou álcool 70%, dependendo do tipo de material, seguindo o protocolo específico da unidade de produção. O tipo de produto, dosagem e tempo de exposição devem ser, rigorosamente, seguidos e são fundamentais para garantir o processo de fumigação e reduzir o risco de introdução de patógenos por essa via. Detalhes dos procedimentos podem ser encontrados em nosso Guia de Biossegurança.

OP Rural – A compra e uso de insumos para fábrica de ração é outro ponto de vulnerabilidade. Que normas de biossegurança devem ser adotadas para mitigar a introdução de agentes por essa via?

GS – É preciso redobrar a atenção e controlar a importação desses insumos, principalmente os originados dos países de risco, onde a transmissão de PSA entre granjas permanece ativa. Estudos recentes, realizados por pesquisadores renomados, mostraram que vários vírus podem resistir a diferentes oscilações de humidade e temperatura, como em viagens intercontinentais de navios e, mesmo dentro de ingredientes de ração comumente importados.  Portanto, a orientação em relação as ações de mitigação de risco, em se tratando de suplementos de fábrica, é aguardar, pelo menos, 30 dias após a chegada do container. Somente após esse período, os suplementos devem ser distribuídos e utilizados, já que a inativação natural da maioria dos vírus ocorre quando o produto é armazenado durante 78 dias na temperatura de 21ºC. Esse tempo é facilmente atendido considerando o processo de importação e os 30 dias após a chegada. Outra orientação é a fumigação do interior do container com aplicação de formaldeído e exposição de, pelo menos, uma hora. O exterior também deve ser descontaminado com a ajuda de desinfetantes aprovados.

OP Rural – Reforçar outras medidas de biossegurança, como o manejo da composteira, é outro expediente a ser adotado?

GS – Se imaginarmos que os vírus e bactérias possuem diferentes períodos de incubação, ou seja, de tempo distintos para iniciar os sinais clínicos mais severos e chamar a atenção do produtor ou do sanitarista, podemos estar diante de uma “torneira” vazando a dias. Isso significa que o patógeno poderá estar por toda parte, inclusive na composteira. Portanto, podemos concluir que seria uma fonte de contaminação e, portanto, uma ameaça para granjas vizinhas, quando pensamos nos raios de atuação das moscas e animais silvestres. E se a composteira não estiver devidamente telada, bem manejada e com critérios rigorosos de acesso por parte dos colaboradores, a disseminação acontecerá de forma mais comum do que imaginamos. Dessa forma, a perda do controle do foco pode representar a perda da guerra contra algum vírus exótico que possa vir a entrar no país. Assim, temos o compromisso de cuidar da compostagem considerando-a uma porta de entrada de doenças da mesma forma que as outras já citadas.

OP Rural – Diante do impacto econômico causado pelas doenças na suinocultura, pode-se concluir que prevenir é sempre mais barato do que remediar. Daí a importância de o produtor rever, frequentemente, suas práticas de biossegurança?  

GS –  O trabalho de prevenção de qualquer enfermidade é um esforço coletivo, que envolve as autoridades sanitárias oficiais e o setor privado. Mas o engajamento do produtor é fundamental. Para se ter uma ideia do impacto econômico causado por algumas doenças exóticas ao Brasil, como PRRS, por exemplo, estudos recentes publicados pela Universidade do Estado de Iowa, nos EUA, estimaram quedas de até 5 leitões desmamados/fêmea/ano após introdução do vírus de alta patogenicidade em UPLs negativas, e aumento da mortalidade em recrias e terminações podendo chegar em 25%. Os EUA estimam que os prejuízos para conviverem com o agente (forma endêmica) podem estar na ordem de U$ 700 milhões/ano. As granjas brasileiras têm um bom nível sanitário, quando comparado com outros países produtores importantes. O fortalecimento das medidas de biossegurança nos sistemas de produção continua a ser a principal forma de prevenção. Ao garantir sua correta execução, a empresa ou o produtor podem reforçar a segurança sanitária de sua granja e reduzir o risco da entrada de qualquer agente infeccioso.

OP Rural – Para finalizar, o que a Agroceres PIC vem fazendo para reforçar a cultura da biossegurança entre seus colaboradores e clientes?

GS –  Tratamos a biossegurança com prioridade máxima e temos levado essa mensagem para todos os nossos clientes. Nos últimos 5 anos, por meio de uma equipe dedicada a essa área, implementamos inúmeros procedimentos de mitigação de risco em nossas unidades e em nossa rede de multiplicação. Para comunicar estas regras de biossegurança ao mercado, criamos vídeos educativos que apresentam, de forma bastante ilustrada e didática, as normas e protocolos de biossegurança que devem ser praticados nas unidades de produção. Todos os vídeos estão disponíveis em nosso aplicativo e no canal técnico de nosso site, podendo ser acessados facilmente. Investimos ainda na biossegurança do transporte, como a renovação de 100% das carrocerias da frota, permitindo melhor qualidade de lavação e desinfecção, instalação do sistema de desinfecção TADD, treinamentos constantes de toda equipe e, por fim, participação ativa junto aos órgãos competentes na elaboração de planos de contingência para os principais agentes que ameaçam a nossa suinocultura.

Outras notícias você encontra na edição de Suínos e Peixes de maio/junho de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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