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Suínos / Peixes

Biossegurança é tema central do SBSS 2014, que reúne o setor em Chapecó

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“Os temas mais demandados estão relacionados à perda de competitividade da agroindústria brasileira, à restrição cada vez maior ao uso de antibióticos e à sanidade animal”, adianta Dr. Rodrigo Toledo, Presidente da Comissão Científica do VII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura. Considerado um dos mais importantes eventos técnicos da suinocultura brasileira, o VII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura vai reunir mais de mil veterinários, zootecnistas e profissionais para debater os principais desafios do setor, entre os dias 5 a 7 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes, em Chapecó, SC.
Realizado no coração da produção pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas, o VII SBSS terá programação técnica focada nas demandas das agroindústrias e temais pontuais, com painel de abertura sobre Diarreia Epidêmica Suína, doença que já vem causando grandes perdas na suinocultura em outros países.
“O tema do painel desse ano é a PEDv (Diarreia epidêmica suína) devido a recente epidemia que começou na América do Norte e já chegou à América do Sul. É uma doença que causa grandes perdas para o setor suinícola e devemos fazer o impossível para ficarmos livre”, destacou.
Serão três dias de troca de conhecimento, tecnologia e bons negócios com palestrantes brasileiros e internacionais que são referências no setor.
“Os temas foram escolhidos para atender as sugestões e solicitações da agroindústria. Esse ano o evento dará maior ênfase para a parte reprodutiva com três palestras, além de abordar as áreas de mercado, nutrição e sanidade, como de costume” complementa Toledo.
De acordo com o presidente do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas, Rogério Balestrin, a expectativa nesta edição é atingir recorde de público por conta do momento favorável, com mercado aquecido, preços dos grãos e dos suínos em boa fase.
"O Nucleovet é um facilitador para a transmissão de conhecimentos. Nosso foco é detectar as necessidades da agroindústria, identificando os principais desafios do momento atual. Simultaneamente, queremos qualificar os profissionais, aliando a pesquisa com a prática. Podemos atribuir esse crescimento de público no SBSS a outro fator importante: estamos inseridos no polo de produção suinícola”, afirma Balestrin.
As inscrições podem ser feitas no local do evento a R$ 370 para profissionais e R$ 260 para estudantes.

Programação especial

Os assuntos abordados no SBSS são levantados com participantes de eventos anteriores, técnicos de campo e de equipes coorporativas, entidades de classe e universidades.
Os técnicos do setor e profissionais de cooperativas e agroindústrias da região Sul do Brasil se reúnem no SBSS para discutir como “blindar” o país do Vírus da Diarreia Epidêmica dos Suínos (PEDv) no painel de abertura. O SBSS traz o professor Amauri Alfieri para falar sobre a “Etiologia do PEDv”, o Dr. Daniel Linhares aborda “PEDv – Origem, formas de disseminação regional e medidas de prevenção e controle” e a conceituada especialista Dra. Janice Zanella encerra com “Risco Brasil, recados finais”.
Dr. Nilo Chaves de Sá, Diretor Executivo da Associação Brasileira de Criadores de Suínos-ABCS, encerra com “Doenças emergentes: desafio ou oportunidade”. Na ocasião, a ABCS lança o livro “Produção de Suínos: Teoria e Prática”, uma obra inédita que aborda diversos aspectos relacionados à produção de suínos, desde a evolução da cadeia de produção, conceitos e perspectivas de melhoramento genético, os diferentes sistemas de produção e planejamento, biosseguridade, ambiência e bem-estar animal, tratamento de resíduos e estratégias de manejo reprodutivo e nutricional de suínos em todas as fases de produção.
A consultora em gerenciamento de risco Lygia Pimentel abre oficialmente o sétimo encontro técnico com a palestra “Suíno, frango e boi: competição e tendências”, no dia 5, às 19h30. A analista vai apontar caminhos da cadeia de proteína animal, com foco em demandas do mercado interno e externo, oportunidades e indicadores.
 “O VII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura será um evento importante para aprendermos, trocarmos experiências e buscarmos, através da capacitação técnica novas práticas de produção que possibilitem a redução dos custos, mantendo a qualidade sanitária e zootécnica de nossos plantéis”, afirma o médico veterinário Rogério Balestrin, presidente do Nucleovet.
Quem estiver no evento também poderá circular na VI PIG FAIR, feira de produtos e serviços para a suinocultura com participação de empresas brasileiras e multinacionais que trazem soluções e tecnologias em equipamentos.

Suinocultura do futuro

Serão três dias de troca de conhecimento, tecnologia e bons negócios com palestrantes brasileiros e internacionais que são referências no setor.
Na quarta-feira, Celso Cappellaro, gerente de operações da Aurora, aborda a "Logística e seu impacto na suinocultura brasileira", seguido pelo tema "Inseminação Artificial Intrauterina", com o pesquisador e professor da UNOESC, Paulo Bennemann. 
"Fatores que influenciam a qualidade do sêmen de reprodutores suínos" será apresentado por Daiane Donin, da UFPR Palotina, e o PhD em nutrição animal Alysson Saraiva fala sobre Estresse oxidativo em fêmeas suínas hiperprolíficas.
O uso correto de antibióticos e a adequação às regras específicas de cada mercado importador sobre a presença de resíduos na carne suína será tema da palestra do doutor em sanidade animal Everson Zotti. O segundo dia encerra com a palestra sobre "Aditivos Alternativos e restrição à utilização de antibióticos na suinocultura", com o médico veterinário Dr. Christophe Paulus.
No último dia do evento, o Dr. Geraldo Alberton, da UFPR, fala sobre o "Impacto das perdas econômicas por problemas locomotores nas matrizes" e o médico veterinário Vinícius Espeschit de Morais apresenta o "Custo da reposição de plantel, formas de minimizar as perdas".
O médico veterinário PhD em epidemiologia, Eduardo Fano, encerra a programação com “Abordagem Sistemática para o Entendimento e Controle das Doenças Respiratórias” e o especialista em sanidade suína Marcelo Almeida.

Fonte: Ass. Imprensa do Simp. Brasil Sul de Suinocultura

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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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