Notícias Toledo-PR
Biopark abre inscrições para “I Encontro Alimentos do Futuro” em parceria com a Embrapa
Seminário vai ouvir as demandas da cadeia produtiva da Região para direcionar as pesquisas do setor
Com o intuito de alinhar as linhas de pesquisa e definir as diretrizes de atuação que serão desenvolvidas pelo Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI), além de discutir o futuro da alimentação, tendências e a importância do investimento em pesquisa e inovação nesta área, o Biopark vai sediar no dia 11 de maio, o I Encontro Alimentos do Futuro: “Perspectivas e tendências do setor produtivo paranaense em alimentos saudáveis”.
O evento é voltado para gestores do segmento, especialistas da área, pesquisadores, estudantes, técnicos e público geral interessado. A programação vai contar com mesa redonda e palestras sobre tendências e mercado dentro das temáticas de alimentos industrializados, proteína vegetal e animal. O evento acontece das 9h às 17h, no auditório da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Biopark.
Segundo o diretor do Biopark Educação, Paulo Rocha, o principal objetivo é ouvir o desejo do setor produtivo. “Vamos reunir a cadeia produtiva com as instituições que atuam em pesquisa de alto nível trazendo tudo o que há de tendência para que possamos discutir e entender melhor as demandas que a cadeia produtiva tem, assim, direcionando os nossos esforços de pesquisa nesta direção”, relata.
O encontro é uma promoção do Biopark, Biopark Educação, Fundação Araucária, Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI-PR), Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e EMBRAPA.
NAPI
Os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação são redes colaborativas de pesquisa voltadas à ativação e à consolidação de ecossistemas de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná. A ênfase está na melhor mobilização e integração entre território, empresas líderes, terceiro setor e fatores-chave de desenvolvimento das regiões do Estado.
Os NAPIs focam em áreas prioritárias para o desenvolvimento do estado, promovendo criação de riqueza e qualidade de vida de forma sustentável, levando à maior assertividade dos instrumentos de apoio da Fundação Araucária e, consequentemente, melhor retorno sobre investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
Programação
09h — Credenciamento e coffee de recepção
9h30 — Abertura do evento
9h45 — Apresentação “Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) – Alimentos Saudáveis”
Biopark, SETI-PR e Fundação Araucária
10h30 — Palestra: “Alimentos industrializados: importância e modelos para inovação”, com
Gisele Camargo – Vice-Diretora do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
11h15 — Mesa redonda “Proteínas vegetal e animal”
André Dutra – Chefe Adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos; Lícia Maria Lundstedt – Chefe Adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pesca e Aquicultura; Vivian Feddern – Pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves; Meg Caetano Felippe – Diretora Comercial do Carrefour Brasil; Hugo Caruso – Diretor da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)
12h — Intervalo para almoço
13h30 — Mesa redonda com Cooperativas e Empresas do setor
15h — Coffee-break
15h30 — Palestra “Desafios e oportunidades para a produção de proteína animal”, com
Everton Luís Krabbe, Chefe-Geral da Embrapa Suínos e Aves
16h15 — Palestra “Alimentos industrializados: tendências de consumo e mitos”, com Luís Fernando Ceribelli Madi – Diretor de Assuntos Institucionais do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
17h – Encerramento
Notícias
IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.
Notícias
ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro
Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.
A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.
Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.
O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.
Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.
Notícias
Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.