Empresas
Biogénesis Bagó leva movimento "Fronteiras da América" para o Agroleite, em Castro (PR)
Ciclo de palestras ocorre no dia 15 de agosto e abordará temas como economia, mercado do leite e novas soluções para a pecuária leiteira
A economia e o mercado de leite, rentabilidade e desafios, e novas soluções para a pecuária leiteira serão alguns dos assuntos abordados durante o evento “Fronteiras da América”, promovido pela Biogénesis Bagó, uma das empresas líderes na América Latina na produção de soluções para a saúde animal, no dia 15 de agosto, durante o Agroleite, em Castro (PR). O evento, voltado para produtores e profissionais do setor, será realizado em dois horários, às 10h e às 15h, na casa da Biogénesis, no Parque de Exposições Dario Macedo.
A programação terá palestras do pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA-Esalq/USP, Thiago Carvalho, que apresentará o tema “Economia e o mercado de leite: rentabilidade e desafios” e do Dr. Ângelo Marcelo, médico veterinário especialista em casqueamento, que falará sobre o “Uso de minerais e vitaminas injetáveis na prevenção e cura de enfermidades do casco”.
Uma das novidades que a Biogénesis Bagó apresentará aos produtores durante o Agroleite é o lançamento do Ubresan® Selante, que será comercializado a partir deste mês e é indicado como complemento da terapia antimicrobiana de secagem de animais. A novidade será mostrada durante a palestra “Ubresan e Kit Adaptador: apresentação de novas soluções para a pecuária leiteira”, ministrada pelo zootecnista e Gerente de Produto da Biogénesis Bagó, Pedro Hespanha.
Tecnologia aliada à produtividade
De acordo com os estudos de estudos de Bradley e Green (2000), o risco de vacas leiteiras contraírem novas infecções no período de secagem, causadas por organismos ambientais, está entre 50% e 60%. Além disso, mais de 50% das mastites clínicas observadas durante os 100 primeiros dias em lactação (DEL) têm sua origem durante esse período, que é um momento estratégico para a adoção de medidas de controle das inflamações na glândula mamária de vacas leiteiras.
Por isso, a Biogénesis Bagó desenvolveu o Ubresan® Selante, que tem a função de formar uma barreira mecânica no canal do teto para evitar a entrada de microrganismos patógenos. “O Ubresan® Selante é um exemplo de ferramenta que o produtor leiteiro pode utilizar ao seu favor para alcançar sua Fronteira Produtiva. O produto auxilia no período de secagem, em consequência, a vaca terá uma nova lactação com melhor desempenho”, explica o coordenador de Produtos e Relacionamento com Pecuaristas, João Paulo Lollato. “O lançamento do produto é ponto de partida para uma completa linha de intramamários para pecuária de leite que a Biogénesis Bagó trará em breve para o Brasil”, completa.
O Ubresan® Selantecomplementa a terapia antibiótica de secagem ao bloquear o ingresso de microrganismos patógenos no canal do teto. Sem ação terapêutica, sua função é permanecer na cisterna do teto com ação mecânica de bloqueio.
A administração do Ubresan® Selante é em dose única por via intramamária depois da ordenha, onde permanece durante todo o período de secagem, formando uma barreira protetora. No momento do parto é removido facilmente, sem afetar a qualidade do colostro e não traz risco para a saúde do bezerro, caso seja ingerido durante a mamada.
O Ubresan® Selante tambémauxilia naturalmente na profilaxia da mastite, pois, mimetiza o mecanismo fisiológico de fechamento do canal. Com isso, a adoção de um tratamento de secagem associado a um produto selante interno é indicada para promover uma alta cura nas mastites subclínicas, prevenir novas infecções durante o período de secagem bem como a incidência de mastite clínica no pós-parto recente.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

