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Biogénesis Bagó contribui com o Programa Amigo do Carroceiro com doação de antiparasitário
Desenvolvido pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), programa atende famílias carentes que utilizam cavalos na tração de carroças para coleta de materiais recicláveis
A Biogénesis Bagó, uma das empresas líderes na América Latina na produção de soluções para a saúde animal, contribuiu o Programa Amigo do Carroceiro, iniciativa do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Lages (SC), com doação do antiparasitário para equinos Fortium, desenvolvido pelo laboratório. O projeto é voltado para o cuidado com a saúde e o bem-estar dos cavalos usados na tração de carroças e visa proporcionar melhores condições de vida e trabalho às famílias que usam os veículos para coleta de materiais recicláveis como fonte de renda.
Para o coordenador do programa, Professor Doutor Joandes Henrique Fonteque, o uso de um antiparasitário que apresente em sua composição ivermectina e praziquantel, como é o caso do Fortium, é uma opção terapêutica positiva para o grupo de animais que o Programa Amigo do Carroceiro presta assistência “São equinos mestiços que estão expostos constantemente a fatores de risco para o desenvolvimento de infestações por parasitos dos mais diversos tipos, principalmente, os que acometem o sistema gastrintestinal, como os estrongilídeos e os cestodeos. Nestes casos, os princípios ativos que compõem o produto são comprovadamente eficientes em condições adequadas de uso”, explica Fonteque.
Segundo o professor, o controle adequado das endoparasitoses é uma peça fundamental para a manutenção da qualidade de vida dos equinos de carroceiros, pois os animais manterão seu peso corporal adequado, aproveitarão melhor o alimento oferecido, tendo mais força e resistência para desenvolver as atividades a qual são destinados. “Com isso haverá maior satisfação por parte do proprietário que, por consequência, terá mais zelo e capricho com o animal” completa.
A ideia da parceira entre a Biogénesis Bagó e o Programa Amigo do Carroceiro surgiu após a realização da palestra “Controle Estratégico de Carrapatos”, que ocorreu em junho na UDESC, com o médico veterinário Marcos Rosniecek, formado pelo CAV/UDESC e atual coordenador de território da Biogénesis Bagó. “Como ele já conhecia o Programa desde a graduação, acreditou ser oportuna tal ação, perante a missão e os valores que ambas defendem, principalmente por oferecer melhor qualidade de vida para os animais que realizam função de tração”, explica.
Para o coordenador do Programa, o apoio da uma empresa como a Biogénesis Bagó trará inúmeros benefícios, dentre eles, a maior credibilidade perante as agências de fomento, a sociedade e na própria instituição, fazendo que ocorra o fortalecimento e o aumento do alcance das ações. “Para a comunidade externa, representada pelos carroceiros, culmina com a melhoria das condições de bem-estar dos equinos. Já os acadêmicos do curso de Medicina Veterinária poderão constatar a efetividade dos produtos da empresa, podendo posteriormente utilizá-los em sua atuação profissional”, enfatiza.
O Amigo do Carroceiro foi implantado em 2002, convertido no início do ano de 2010 em Programa de Extensão. No início, o Projeto atendia somente 20 carroceiros cadastrados e atualmente são mais de 440. Além de atendimentos clínicos aos equinos de tração dos carroceiros da cidade de Lages, o projeto oferece o acompanhamento médico preventivo e odontológico para as famílias, que também participam de um programa educacional sobre trânsito e cuidados ambientais, recreação e noções básicas de higiene.
Os equinos atendidos são submetidos a exames clínicos, controle parasitológico, exames complementares, casqueamento e ferrageamento corretivos, além da distribuição ração e sal mineral. Os acadêmicos promovem aos assistidos palestras com informações básicas a respeito dos cuidados, do manejo e alimentação dos animais, visando evitar casos de doenças e maus tratos, que possam gerar incapacidade dos animais para o trabalho.
Sobre o Fortium
O Fortium é antiparasitário para equinos em veículo gel, completo, econômico e que ajuda a maximizar o desempenho dos animais. A combinação de Ivermectina a 1% e Praziquantel a 7,5% em veículo gel promove menos perdas e maior eficácia, oferecendo um tratamento completo para os parasitos que acometem os equinos.
Um dos destaques do Fortium é a embalagem multidose com 240g e duas seringas aplicadoras, que permite que até duas pessoas trabalhem simultaneamente desverminando os equinos. O frasco multidose promove uma dose mais econômica e trata até 12.000 kg de peso vivo. Além disso, por concentrar mais doses em uma única embalagem, Fortium gera menos resíduos para o meio ambiente, alinhado com a busca em oferecer produtos mais sustentáveis.
Um frasco de Fortium trata até 60 potros com peso médio de 200 kg, 30 cavalos com peso médio de 400 kg, 24 cavalos com 500 kg de peso médio e até 20 cavalos de grande porte com média de 600 kg de peso.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

