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VOZ DO COOP

Notícias Entre os dias 07 e 11 de fevereiro

Big techs vão apresentar o melhor da inovação do agronegócio no Show Rural Coopavel

Algumas das maiores empresas de inovação do mundo estarão em Cascavel (PR) a partir de segunda-feira (07) para apresentar o melhor do portfólio de soluções ao universo corporativo e do agronegócio em um ambiente de 8,7 mil metros quadrados.

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Fotos: Divulgação/Show Rural

Algumas das maiores empresas de inovação do mundo, protagonistas da mais intensa revolução tecnológica da história, vão participar entre os dias 07 e 11 de fevereiro, do Show Rural Coopavel, em Cascavel, no Oeste do Paraná. Elas vão apresentar o melhor do portfólio de soluções ao universo corporativo e do agronegócio em um ambiente de 8,7 mil metros quadrados.

“As big techs participam de um evento que é sinônimo de inovação e empreendedorismo. Em um mesmo ambiente, a poucos passos umas das outras, estão empresas responsáveis por mudanças fantásticas que ocorrem principalmente de 30 anos para cá. Vale muito conferir e ter contato com novidades que seguirão moldando a atualidade das pessoas e das empresas”, diz o coordenador geral do Show Rural Digital, José Rodrigues da Costa Neto.

Além de importantes empresas nacionais, como PTI, Itaipu e Biopark, os visitantes terão contato com a norte-americana AWS, maior empresa do mundo ligada à Amazon, que, entre outras coisas, é uma plataforma de computação de serviços em nuvem. E também com a Dell, empresa de hardware, e a Oracle, um sistema gerenciador de banco de dados.

EUA

Outras três gigantes da TI dos Estados Unidos terão estandes no Show Rural Digital: IBM, que fabrica e comercializa hardware e software, além de serviços de infraestrutura e hospedagem; HPE (Hewlett Packard Enterprise), organização que oferece soluções para transformação para nuvem híbrida, mobilidade, inteligência artificial, blockchain, e Intel, fabricante de chips semicondutores.

Ásia

Gigantes da tecnologia da Ásia vão mostrar aos visitantes o melhor em programas antivírus, drones, segurança de dados em nuvem e tecnologia 5G. A empresa russa presente será a Kaspersky, focada na proteção de dados. Da China vêm a maior fabricante de drones, DJI Global, a Hikvision, maior fornecedora mundial de produtos e soluções inovadores de segurança por vídeo, a Sophos, que atua com segurança de dados em nuvem, e a Huawei, líder global de tecnologia de soluções de informação da indústria e das comunicações.

Biopark

Em um estande de mais de 200 m², o Biopark vai levar todas as suas áreas de atuação e apresentar ao público presente as possibilidades e oportunidades para quem deseja empreender, investir, estudar ou trabalhar em um local repleto de inovação, crescimento e qualidade de vida. Esse é o terceiro ano em que o Biopark estará nessa que é uma das maiores feiras de agronegócio do mundo, e uma grande vitrine de inovação e tecnologia para todo o setor. “O Show Rural é uma vitrine imensa e nós levaremos as nossas principais áreas para lá. Vamos ter nossas equipes de atração de empresas e investidores, vamos levar nosso projeto de queijos finos e também as empresas que estão no Biopark”, explica o fundador do Parque, Luiz Donaduzzi.

A relação do Biopark com o agro vem se solidificando a cada dia, além de empresas residentes do setor, o Parque possui a Smart Farm, uma fazenda inteligente em parceria com a empresa NetWord Agro. O local vai funcionar como uma vitrine de tecnologia regional voltada para os produtores rurais e já tem outras empresas instaladas, como a Sempre, uma das principais empresas brasileiras de pesquisa e produção de sementes de híbridos de milho.

A Smart Farm também terá uma área especial dentro do estande do Biopark, onde as tecnologias das empresas parcerias serão demonstradas. “Nós estamos em uma região privilegiada. O Oeste do Paraná é um dos principais celeiros do país, então o Biopark não pode não falar de agro. E hoje o agro está se tornando informatizando, e quando nós juntamos a TI ao Agro, potencializamos os ganhos e toda a Região é beneficiada”, acrescenta Donaduzzi.

Quem visitar o espaço também terá a oportunidade de acompanhar workshops, debates e mini palestras com temas que vão desde inovação no agronegócio, empreendedorismo feminino, startups e finanças para propriedades rurais.

Programação Espaço Sebrae 

O Sebrae Paraná conta com o Espaço Sebrae, dentro da arena Show Rural Digital e inclui lançamentos e palestras, além de eventos exclusivos que reúnem inovação, empreendedorismo e agronegócio com foco em empreendedores, startups e produtores rurais. “Organizamos uma agenda intensa que vai envolver as mais diversas esferas da inovação no agro, com diversos parceiros e correalizadores. Além disso, quem participar do Show Rural Digital terá acesso a vários eventos que já se tornaram tradicionais, como o Hackathon, Bootcamp e o Like a Farmer”, adianta o gerente da regional oeste do Sebrae Paraná, Augusto Stein.

Na segunda-feira (07), o Iguassu Valley Connect Show vai trazer um fórum de inovações completo, com TEDs (formato de ciclo de palestras e encontros em que nomes de referência em diversos campos do conhecimento são convidados a expor suas ideias) e painéis com especialistas. Na terça-feira (08), está agendado o encontro inicial da vertical indústria 4.0, que visa criar uma base de dados sobre o setor na região e, com isso, criar uma governança que possa fortalecer as políticas públicas locais. Mais tarde, em parceria com o PTI (Parque Tecnológico Itaipu), será realizado o lançamento do grupo de trabalho “Founders Mulheres”, que visa aumentar a diversidade e equidade de mulheres ocupando os cargos de liderança nos times das startups.

Foto: Lucas Hülse/Show Rural Coopavel

Na quarta-feira (09), durante todo o dia, está prevista a realização de uma etapa do Capital Empreendedor, programa que ajuda startups a se prepararem para receber investimentos e, com isso, avançarem nos resultados. Na quinta-feira (10), está marcado o início do Hackathon Show Rural e a realização de um novo formato de pitches, ou seja, apresentações de startups durante o Show Rural. Batizado de “Os Sharks no Agro”, o evento vai trazer os chamados “tubarões dos negócios” para falarem sobre mercado, posicionamento e estratégia de unicórnios (Startups que alcançaram avaliação de preço de mercado no valor de mais de um bilhão de dólares americanos). Também na quinta-feira, está programado o lançamento do plano da vertical agrotech para implantação de um plano de fortalecimento do ecossistema de inovação agro na região.

“São vários agendamentos além desses e todos contam com a colaboração de vários atores o ecossistema de inovação local que estão, junto conosco, empenhados na promoção da inovação agro na região oeste paranaense. Estamos bastante animados com o evento e esperamos que os empreendedores possam aproveitá-lo conosco, em cinco dias de imersão e muita troca de informações valiosas para os negócios”, pontua Stein.

Expectativa de público

Devido às restrições com a pandemia, a expectativa de público para o 34º Show Rural é de 12 mil a 15 mil pessoas por dia, informa o presidente Dilvo Grolli. “E não tenho dúvidas que essa será a melhor das edições já realizadas”, afirma ele. Medidas sanitárias serão empregadas para a segurança dos visitantes, como aferição da temperatura corporal, uso de máscara e distribuição de álcool em gel em vários pontos do parque, com área de 720 mil metros quadrados. O acesso ao parque e o uso do estacionamento são gratuitos.

Show Rural Coopavel
Considerado um dos maiores eventos da área do agronegócio no Brasil, o Show Rural Coopavel é sinônimo de inovação e oportunidades. Com área total de 72 hectares, o evento conta com exposições, estandes diversos, restaurante, áreas de demonstração e, também, espaço para recepção de agricultores, técnicos e comitivas do Brasil e do mundo que visitam a feira. Nesta edição, serão mais de 400 expositores dos mais diferentes setores da cadeia do agro, em uma área de 720 mil metros quadrados com atividades realizadas ao ar livre. A estimativa é que pelo menos 350 mil pessoas passem pelo evento.

Fonte: Assessoria

Colunistas

Sucessão familiar no agro: como atrair os jovens para o campo?

É fundamental que os jovens vejam o campo como um espaço onde tradição e inovação se complementam e coexistem de forma harmoniosa.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A sucessão familiar no agronegócio tem se tornado um dos grandes desafios para o setor rural, especialmente em um contexto em que os jovens estão cada vez mais imersos em tecnologia e afastados das práticas tradicionais da agricultura. Esse distanciamento ameaça a continuidade das atividades no campo, principalmente em regiões onde o trabalho artesanal, como a delicada colheita de grãos de café, ainda desempenha um papel fundamental para a economia local e a preservação da cultura agrícola.

O grande desafio está em demonstrar que o trabalho rural pode ser sinônimo de oportunidades, crescimento pessoal e profissional, desde que haja um equilíbrio entre inovação tecnológica e respeito aos métodos tradicionais.

Para garantir a continuidade das propriedades rurais e a manutenção da produção, é essencial adotar estratégias que tornem o campo mais atraente para as novas gerações. Investir em tecnologia e inovação é um dos principais caminhos, pois permite modernizar as atividades agrícolas, tornando-as mais eficientes e rentáveis. Além disso, a introdução de práticas sustentáveis e a adoção de modelos de gestão mais profissionalizados podem despertar o interesse dos jovens que buscam alinhamento com causas ambientais e sociais.

Outro fator crucial é a educação e capacitação voltadas para o agronegócio. Oferecer programas de treinamento e especialização em áreas como agroecologia, gestão rural e empreendedorismo pode preparar melhor os jovens para assumir a liderança das propriedades familiares. Incentivos governamentais, como acesso a crédito e políticas de apoio à agricultura familiar, também são fundamentais para facilitar essa transição. Criar um ambiente onde os jovens se sintam valorizados e capazes de inovar é essencial para garantir a sucessão familiar e a sustentabilidade do setor agrícola a longo prazo.

É fundamental que os jovens vejam o campo como um espaço onde tradição e inovação se complementam e coexistem de forma harmoniosa. Integrar tecnologias modernas às práticas agrícolas tradicionais pode não apenas preservar o legado familiar, mas também abrir novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento sustentável no setor rural.

Fonte: Por Bruno Sampaio, gestor do Bmg Agro e do Guima Café
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Notícias

A importância da pesquisa agropecuária

A pesquisa para gerar conhecimento que fundamenta as novas tecnologias; de outro, a aquisição dessas tecnologias para aplicação na produção.

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Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Vanir Zanatta - Foto: Divulgação/MB Comunicação

O acelerado desenvolvimento do setor primário da economia, nas últimas décadas, resultou dos avanços da pesquisa científica na esfera da Embrapa, das Universidades, dos centos de pesquisa privados e dos grandes grupos da indústria da alimentação. De um lado, a pesquisa para gerar conhecimento que fundamenta as novas tecnologias; de outro, a aquisição dessas tecnologias para aplicação na produção.

Apesar disso, ainda é necessário fomentar a pesquisa agropecuária brasileira para turbinar os níveis de investimento público em patamares equivalentes aos dos principais concorrentes do Brasil no mercado mundial. O caminho natural é a Embrapa, capitaneando uma cadeia de pesquisa, que envolve as Universidades e outros centros de pesquisa. A ideia é fortalecer as ferramentas de gestão de órgãos públicos e estimular as parcerias público-privadas, inclusive com cooperativas agropecuárias, com o fomento de estudos que efetivamente contribuam para o maior desenvolvimento, sustentabilidade e competitividade do setor agropecuário. Essa integração pode facilitar a captação de investimentos na geração de inovações de alto impacto para o enfrentamento dos desafios do agro brasileiro.

Em Santa Catarina, por exemplo, que se destaca no incremento da produção de leite, esse reforço na pesquisa poderia começar com a instalação de um núcleo de pesquisas voltadas ao gado leiteiro, com ênfase para forrageiras. Nas pequenas unidades de produção a atividade proporciona importante fonte de renda para as famílias rurais. A atividade exibe notável desenvolvimento técnico da produção, especialmente da genética e sanidade.

Quinto produtor nacional, o setor tem sofrido uma intensa concentração da produção. Para a pecuária leiteira tornar-se mais competitiva, há a necessidade da pesquisa de forrageiras para identificar variedades mais adaptadas à região. A melhoria da qualidade da alimentação do rebanho proporcionará um salto notável na elevação da produção e da renda dos produtores.

A proposta consiste na instalação de uma unidade da Embrapa no Estado de Santa Catarina para a pesquisa de forrageiras e outras tecnologias voltadas à produção de leite e, também, gado de corte. Os pastos hoje utilizados, via de regra, são de espécies provenientes de regiões distantes e de baixa adaptação ao microclima, resultando em limitado desenvolvimento e baixa eficiência nutricional.

A empresa mantém em Concórdia a Embrapa Suínos e Aves, com pesquisas em suínos e aves e tecnologias correlatas, especialmente de proteção ao meio ambiente. O novo núcleo de pesquisa poderia ser criado junto a Embrapa de Concórdia (SC). O foco seria a produção e manejo de forragem, o que geraria conhecimentos para a melhoria da alimentação animal, além da possibilidade de agregar valor ao leite pelo sistema de produção a pasto.

Atualmente, a Embrapa desenvolve pesquisas voltadas à pecuária de leite em três unidades: a de gado de leite, voltada às soluções para o desenvolvimento sustentável do agronegócio do leite em Juiz de Fora (MG); a unidade  Pecuária Sudeste, com ênfase na eficiência e sustentabilidade da produção em São Carlos (SP) e a unidade Pecuária Sul que desenvolve pesquisas em bovinocultura de corte e leite, ovinocultura e forrageiras nos campos sulbrasileiros, compreendidos pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em Bagé (RS).

As cooperativas agropecuárias são atores estratégicos no apoio aos programas de  pesquisa científica, como testemunham inúmeras ações em passado recente.

Fonte: Por Vanir Zanatta, Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC)
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Notícias Atenção produtor rural

Prazo para declaração do ITR encerra em 30 de setembro, alerta Faesc

Documento deve ser enviado por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, que está disponível no site da Receita Federal.

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Foto: José Fernando Ogura

O prazo para a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), referente ao exercício de 2024, vai até 30 de setembro. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) alerta para que o produtor rural fique atento ao prazo para evitar multas.

De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 2.206/2024 é obrigatório apresentar a declaração de pessoa física ou jurídica, proprietária, titular do domínio útil ou possuidora de qualquer título, inclusive a usufrutuária, um dos condôminos ou um dos compossuidores.

A declaração deve ser enviada por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, que está disponível no site da Receita Federal. Além disso, continua sendo possível a utilização do Receitanet para a transmissão da declaração.

O imposto é obrigatório para todo o imóvel rural, exceto para os casos de isenção e imunidade previstos em lei, portanto o produtor deve ficar atento aos prazos de envio do documento para não pagar multas e juros. E caso o contribuinte verifique algum erro após o envio da declaração, ele deve fazer a retificação por meio do Programa ITR 2024.

A declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural é composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (DIAC) e pelo Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT).

O contribuinte, cujo imóvel rural já esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR), deve informar o respectivo número do recibo de inscrição. O pagamento do imposto poderá ser feito através do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), ou via QR Code (Pix).

No dia 24 de julho, o Governo Federal publicou a Lei n° 14.932/2024 que retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para a redução do valor devido do ITR. Entretanto, a Receita Federal, por meio da Instrução Normativa (IN) 2.206/2024, ainda obriga o produtor rural a apresentar a ADA neste ano.

A CNA e a Faesc trabalham para que a Receita faça a revisão da normativa o mais breve possível. Mesmo com a lei em vigor, recomendam manter o preenchimento do ADA via Ibama, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural e inserção do número do recibo na DITR 2024.

O contribuinte pode conferir o Valor de Terra Nua (VTN) 2024 publicado no site da Receita Federal pelas Prefeituras conveniadas. A FAESC lembra que, caso os valores não estejam de acordo com os requisitos determinados pela Instrução Normativa RFB n° 1.877/2019, deve ser feita denúncia por meio do Sindicato Rural junto à Delegacia Regional da Receita.

Fonte: Assessoria Faesc
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IFC

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