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Beto Richa inaugura unidade da Copacol

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O governador Beto Richa participou nesta segunda-feira (06), em Nova Aurora, da inauguração da nova unidade da Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) para recebimento, secagem e armazenagem de cereais. Entre as mais modernas do Brasil, a nova unidade da Copacol recebeu investimento de R$ 100 milhões e irá agilizar o recebimento da produção dos associados e garantir qualidade na secagem desses cereais, que são utilizados na produção das rações. O governador ressaltou a importância do setor cooperativista para o desenvolvimento social e econômico do Paraná e o apoio dado pelo governo às cooperativas, principalmente por meio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). “Nosso governo apoia os investimentos e garante condições para que as cooperativas paranaenses cresçam e criem empregos e gerem renda”, disse Richa, ao lado do presidente da Copacol, Valter Pitol; do prefeito de Nova Aurora, José Aparecido de Paula e Souza; do secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e prefeitos dos municípios da região.
Richa enfatizou que só no primeiro semestre deste ano o BRDE financiou mais de R$ 650 milhões em projetos de cooperativas paranaenses. “O maior volume da história em financiamentos para o setor”, afirmou. A Coopacol, com 5,5 mil associados, sede em Cafelândia e presença em 11 municípios do Oeste, assinou em maio deste ano, junto ao BRDE, um financiamento no valor de R$ 50 milhões, destinado ao projeto de ampliação da capacidade de armazenagem e implantação de unidades produtores e frigoríficos nos municípios de Moreira Sales, Cafelândia, Jesuítas, Nova Aurora e Goioerê, no Paraná, e em Campo Grande (MS). “Uma pujante cooperativa, que contribui decisivamente para a economia do Paraná”, afirmou o governador. “O BRDE é um parceiro histórico da Copacol”, disse Valter Pitol, citando que o primeiro financiamento da cooperativa foi feito pela instituição em 1972.
A unidade
A nova unidade da Copacol tem capacidade para receber e secar mais de 80 mil sacas de milho por dia e armazenar mais de 2 milhões de sacas. O presidente da cooperativa, Valter Pitol, ressaltou o nível de modernidade tecnológica do empreeendimento. “É uma evolução muito grande. Essa estrutura tem sistema de secagem bem mais aperfeiçoado, que nos permite ter qualidade dos grãos que vêm do campo são levados para a fabricação de ração para carne. Nos dá segurança e rentabilidade, melhores condições de produtividade”, disse ele. “A tecnologia empregada já existe no mundo, mas em uma estrutura deste tamanho e capacidade e com esta metodologia, talvez seja a maior do país”, afirmou Pitol. 
O milho e a soja irão para as indústrias de ração da própria cooperativa e tranformados em alimentos para suínos, frango, leite e peixe produzidos pelos associados. “O governo sempre estimulou os investimentos e fez com que trouxesse para o interior as oportunidades de emprego e de renda”, afirmou ele. 
Recebimento
Com um sistema de secagem indireto por meio de placas evaporativas, considerada a tecnologia de ponta hoje do mercado, os cereais são secados com vapor gerado por caldeiras. Por meio deste processo, a Copacol garante uma melhor qualidade na secagem do milho que será utilizado na industrialização das rações para atender as integrações de aves, suínos, peixes e leite. 
Após a inauguração, a estrutura já começa a receber a safra de inverno dos associados. Serão contratados neste início 30 novos colaboradores. Segundo o presidente da Cooperativa, Valter Pitol, os associados estão aumentando cada vez mais a produtividade das suas áreas, o que demanda estruturas para atendam com qualidade e agilidade os cooperados

Fonte: AEN-PR

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Boi gordo enfrenta semanas de instabilidade e pressão nas cotações

Recuo de até R$ 13/@ reflete um mercado mais sensível antes do período de maior consumo.

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Foto: Ana Maio

A possibilidade de novas medidas protecionistas da China voltou a gerar incerteza no mercado pecuário brasileiro. O país asiático, principal destino da carne bovina do Brasil, estaria avaliando restringir a entrada do produto, mas não há qualquer confirmação oficial até o momento. Mesmo assim, os rumores foram suficientes para pressionar os contratos futuros do boi nas últimas semanas.

As especulações ganharam força no início de novembro, indicando que Pequim poderia retomar o movimento iniciado em 2024, quando alegou excesso de oferta interna para reduzir as importações. A decisão, que inicialmente seria tomada em agosto de 2025, foi adiada para novembro, ampliando a cautela dos agentes e intensificando a queda na curva futura: em duas semanas, os contratos recuaram entre R$ 10 e R$ 13 por arroba.

Foto: Gisele Rosso

Com a China respondendo por cerca de 50% das exportações brasileiras de carne bovina, qualquer redução nos embarques tende a impactar diretamente os preços do boi gordo, especialmente em um momento de forte ritmo de produção.

Apesar da tensão, o cenário de curto prazo permanece positivo. A demanda doméstica, reforçada pela sazonalidade do fim de ano, e o recente alívio nas barreiras impostas pelos Estados Unidos ajudam a sustentar as cotações. Caso os abates não avancem mais de 10% em novembro e dezembro, a disponibilidade interna deve ficar abaixo da registrada em outubro, movimento que favorece a recuperação dos preços da carne nos próximos 30 dias.

Para 2026, as projeções seguem otimistas para a pecuária brasileira. A expectativa é de menor oferta de animais terminados, custos de produção mais competitivos e demanda externa firme, em um contexto de queda da produção e das exportações de concorrentes, especialmente dos Estados Unidos. A principal atenção fica por conta do preço da reposição, que subiu de forma expressiva e exige valores mais ajustados na venda do boi gordo para assegurar a rentabilidade na terminação.

Fonte: O Presente Rural com informações Consultoria Agro Itaú BBA Agro
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Novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável busca impulsionar produção de leite no Noroeste de Minas Gerais

Assistência técnica, pesquisa aplicada e melhorias genéticas a 150 propriedades familiares, com foco em produtividade, sustentabilidade e fortalecimento da cadeia leiteira no Noroeste mineiro até 2028.

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Foto: Carlos Eduardo Santos

O fortalecimento e a ampliação da produção de leite de produtores de Paracatu (MG), de forma sustentável, eficiente e de qualidade, ganharam impulso com o início do novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável, desenvolvido em parceria entre a Embrapa Cerrados e a Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap).

O projeto é desenvolvido no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) do MAPA desde 2020. O Programa Mais Leite Saudável é um incentivo fiscal que permite a laticínios e cooperativas obter até 50% de desconto (crédito presumido) no valor de PIS/Pasep e COFINS relativo à comercialização do leite cru utilizado como insumo, desde que desenvolvam projetos que fortaleçam e qualifiquem a cadeia produtiva por meio de ações diretas junto aos produtores.

O treinamento dos técnicos recém-selecionados foi realizado no fim de outubro, e as primeiras visitas às propriedades ocorreram no início de novembro. Essa é a terceira fase do projeto, que conta com o acompanhamento do pesquisador José Humberto Xavier e do analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Carlos Eduardo Santos.

O projeto articula as dimensões de assistência técnica e pesquisa e atuará nessa etapa com uma rede de 150 propriedades rurais familiares, que receberão acompanhamento de três veterinários e dois agrônomos, seguindo o modelo implantado em 2020. A equipe da Embrapa atua na capacitação técnica e metodológica dos técnicos e na condução de testes de validação participativa de tecnologias promissoras junto aos agricultores da rede.

A nova etapa, prevista para ser concluída em 2028, busca desenvolver alternativas para novos sistemas de cultivo com foco na agricultura de conservação, oferecer apoio técnico ao melhoramento genético dos animais de reposição com o uso de inseminação artificial e ampliar o alcance dos resultados já obtidos, beneficiando mais agricultores familiares e contribuindo para o desenvolvimento regional.

Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, José Humberto Xavier, os sistemas de cultivo desenvolvidos até agora melhoraram o desempenho das lavouras destinadas à alimentação do rebanho, mas ainda são necessários ajustes para reduzir a perda de qualidade do solo causada pelo preparo convencional e pela elevada extração de nutrientes advinda da colheita da silagem, além de evitar problemas de compactação quando o solo está úmido. Ele destaca também os desafios de aumentar a produtividade e reduzir a penosidade do trabalho com mecanização adequada.

O analista Carlos Eduardo Santos ressaltou a importância de melhorar o padrão genético do rebanho. “A reposição das matrizes é, tradicionalmente, feita pela compra de animais de outros rebanhos. Isso gera riscos produtivos e sanitários, além de custos elevados. Por isso, a Coopervap pretende implementar um programa próprio de reposição, formulado com base nas experiências dos técnicos e produtores ao longo da parceria”, afirmou.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados
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Curso gratuito da Embrapa ensina manejo correto de resíduos na pecuária leiteira

Capacitação on-line orienta produtores a adequar propriedades à legislação ambiental e transformar dejetos em insumo seguro e sustentável.

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Foto: Julio Palhares

Como fazer corretamente o manejo dos dejetos da propriedade leiteira e adequá-la à legislação e à segurança dos humanos, animais e meio ambiente? Agora, técnicos e produtores têm à disposição um curso on-line, disponível pela plataforma de capacitações a distância da Embrapa, o E-Campo, para aprender como realizar essa gestão. A capacitação “Manejo de resíduos na propriedade leiteira” é gratuita e deve ocupar uma carga horária de aproximadamente 24 horas do participante.

O treinamento fecha o ciclo de uma série de outros cursos relacionados ao manejo ambiental da atividade leiteira: conceitos básicos em manejo ambiental da propriedade leiteira e manejo hídrico da propriedade leiteira, também disponíveis na plataforma E-Campo.

De acordo com o pesquisador responsável, Julio Palhares, identificou-se uma carência de conhecimento sobre como manejar os resíduos da atividade leiteira para adequar a propriedade frente às determinações das agências ambientais. “O correto manejo é importante para dar qualidade de vida aos que vivem na propriedade e no seu entorno, bem como para garantir a qualidade ambiental da atividade e o uso dos resíduos como fertilizante”, explica Palhares.

A promoção do curso ainda contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como as metas 2 e 12. A 2 refere-se à promoção da agricultura sustentável de produção de alimentos e prevê práticas agropecuárias resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, etc. O ODS 12 diz respeito ao consumo e produção responsáveis, principalmente no que diz respeito à gestão sustentável.

O treinamento tem oferta contínua, ou seja, o inscrito terá acesso por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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