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Benefícios da proteína animal é tema de ação da ABPA e IOB em evento de nutrólogos

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A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) promoverá, em parceria com o Instituto Ovos Brasil (IOB), uma grande ação focada no esclarecimento de mitos e na divulgação das propriedades de ovos e das carnes de frango e suína, durante o XVIII Congresso Brasileiro de Nutrologia, a partir da próxima quarta-feira (24), em São Paulo (SP).
Durante o evento, está programada a distribuição de materiais técnicos com informações sobre as propriedades nutricionais dos produtos avícolas e suinícolas.   Os especialistas da ABPA e do IOB também abordarão os profissionais da área de nutrologia para desfazer inverdades que permeiam o imaginário do público em torno do consumo destas proteínas, a exemplo da utilização de hormônios na criação de frango.
“O mito dos hormônios é só um exemplo dos pontos que queremos esclarecer.  Eventos como este representam uma grande oportunidade junto a este público, que detém elevado grau de influência na opinião dos consumidores”, destaca o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.  
Um dos destaques da ação planejada pela ABPA e pelo IOB será a promoção da degustação de omeletes preparados na hora, para o público.
Haverá, ainda, uma participação especial das entidades na programação de palestras técnicas do Congresso.  A coordenadora técnica da ABPA, Sulivan Alves, fará uma apresentação, , na oportunidade, sobre o tema “Carne de Frangos e Ovos: Vilões ou Vítimas?”.
“Com esta grade completa de ações, contemplando degustação, distribuição de materiais e uma palestra específica na programação, buscamos ampliar a divulgação de informações corretas sobre os produtos avícolas e suinícolas.  Nosso objetivo é que estas proteínas sejam tratadas de forma justa na avaliação nutricional proposta pelos nutrólogos a seus pacientes”, ressalta Ricardo Santin, vice-presidente de aves e presidente do Conselho Administrativo do Instituto Ovos Brasil.

Agenda intensa –  Na última semana, as ações da ABPA fomentaram o consumo e os negócios de aves, ovos e suínos em três países diferentes.
No Brasil, em Vitória (ES), representantes da ABPA e do Instituto Ovos Brasil desfizeram dúvidas e divulgaram propriedades dos produtos à base de frango, suínos e ovos, durante o XXIII Congresso Brasileiro de Nutrição (CONBRAN 2014). Na abordagem direta a profissionais da área de nutrição, foram distribuídos materiais informativos. As representantes das entidades também aproveitaram a oportunidade para esclarecer mitos, como o do uso de hormônios na criação de frango. Degustações de omeletes também foram promovidas.
Já no Japão, a ABPA participou da Festa do Brasil, ação temática organizada pelo Sunshine City Tokyo. Famílias japonesas, que compareceram ao evento, relataram ter apreciado a experiência gastronômica. A ação, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), contou com a degustação de carne de frango e suína e distribuição de material informativo em japonês, como livro de receitas, buscando valorizar a marca-país junto aos públicos consumidor e importador japoneses.
Por fim, na Rússia, reuniões, degustações e palestras marcaram a participação da Associação Brasileira de Proteína Animal, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), na World Food Moscow 2014, uma das mais importantes feiras do leste europeu, encerrada no dia 18,  na capital russa. Foram distribuídos materiais técnicos e livros de receita em russo. Um dos destaques da ação foi a degustação de carne de frangos e suína, realizada em parceria com o MAPA. No estande especialmente preparado para receber os potenciais compradores, negócios foram feitos e novos clientes, prospectados. Ainda durante o evento, Santin ministrou uma palestra sobre o modelo de gestão de qualidade e o potencial de produção e fornecimento da avicultura e da suinocultura do Brasil. Mais de 50 importadores e jornalistas russos acompanharam a apresentação.
“A ABPA, juntamente com seus parceiros, não tem medido esforços para aproveitar todas as oportunidades de negócios para expandir o consumo interno e a pauta exportadora da avicultura e da suinocultura do Brasil”, ressalta Francisco Turra.

Fonte: Ass. Imprenssa ABPA

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Cotações do milho iniciam setembro em alta

Reação dos preços é impulsionada pela demanda externa e recompra de fundos, enquanto a colheita avança nos EUA e a oferta interna no Brasil segue restrita.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após registrar três meses seguidos de queda, as cotações do milho iniciaram o mês de setembro em alta na bolsa de Chicago. No Brasil, os preços seguem em trajetória de alta em setembro, após terem subido 4% em agosto na praça de Campinas (SP).

A colheita do milho iniciou nos EUA, com bom ritmo registrado na primeira semana. A demanda externa pelo milho brasileiro se aqueceu no último mês, porém segue abaixo do ritmo registrado no ano passado.

Balanço global de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA.

A safra americana seguiu se desenvolvendo bem, mas nesse início de setembro, um movimento de recompra dos fundos (que ainda seguem bem vendidos) e uma boa demanda pelo grão dos EUA ajudou a valorizar o cereal. Apesar disso, a expectativa de grande safra americana deve moderar o movimento de alta da CBOT.

A valorização externa somada à depreciação do real resulta em elevação da paridade de exportação, que acaba levando de carona os preços internos. Além disso, os produtores seguem comercializando o milho em ritmo mais lento e limitando a oferta disponível, acompanhando o desenvolvimento do clima nas regiões produtoras de milho 1ª safra. Nos primeiros dez dias de setembro, o cereal em Campinas (SP) apresentou valorização de 4%, para R$ 62/saca.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os americanos já colheram 5% dos campos com o cereal, contra 4% do ano passado e 3% da média das últimas cinco safras. O estado mais adiantado é o Texas, onde o plantio começa mais cedo e 75% da colheita já foi concluída. Em Illinois, 2% dos campos foram colhidos enquanto em Indiana, 1%.

De acordo coma Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques em agosto somaram 6 MM t, quase o dobro das 3,6 MM t exportadas em julho. Contudo, na soma do ano comercial fev-ago, a exportação de milho está 31% abaixo de 2023. A menor oferta interna, ausência da China no mercado internacional e maior competitividade do milho americano ajudam a explicar o movimento.

 

Balanço interno de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA, Secex, Itaú BBA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
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Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango

Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

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Foto: Shutterstock

Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.

Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea
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