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Bovinos / Grãos / Máquinas Estudo da Embrapa

Bem-estar pode render 24% mais leite e 14% mais ganho de peso diário

Para garantir bons resultados na pecuária, seja ela de corte ou leite, entre tantos, um ponto que não pode ser negligenciado pelo pecuarista é o bem-estar dos animais. Algo que não pode ser esquecido, especialmente agora que as estações mais quentes do ano se aproximam, é a importância da sombra e do conforto térmico aos animais.

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Divulgação/Arquivo OP Rural

Para garantir bons resultados na pecuária, seja ela de corte ou leite, entre tantos, um ponto que não pode ser negligenciado pelo pecuarista é o bem-estar dos animais. Algo que não pode ser esquecido, especialmente agora que as estações mais quentes do ano se aproximam, é a importância da sombra e do conforto térmico aos animais.

Para discorrer melhor sobre este assunto, a reportagem de O Presente Rural conversou com a médica veterinária e pesquisadora da Embrapa Cerrados na área de manejo animal, Isabel Cristina Ferreira. De acordo com ela, o produtor que investe nestes quesitos tem mais benefícios do que custos por área ou por unidade animal quando se investe em conforto térmico. Um estudo da Embrapa Cerrado revelou que o bem-estar animal pode render até 24% mais leite e 14% mais ganho de peso diário. “A depender da espécie aumenta-se a vida útil produtiva do animal no sistema”, afirma.

O Presente Rural – Qual a importância do conforto térmico no bem-estar dos animais?

Isabel Cristina Ferreira – O conforto térmico é importante para não prejudicar a produtividade de carne, leite, ovos e outros produtos.  Os animais estarem em conforto térmico significa não sentirem frio nem calor no ambiente em que estão. A condição de bem-estar para os animais vai além do conforto térmico, para garantir essa condição eles devem estar livres de fome e sede, de dor e doenças, livres para expressar o comportamento natural e livres de medo e angústia. Então, essas condições de bem-estar favorecem à produção animal por meio da expressão genética de todo potencial produtivo.

O Presente Rural – Animais têm diferentes faixas de temperaturas consideradas de conforto térmico. Quais são? Há diferença entre espécies?

Isabel Cristina Ferreira – Sim. Os animais domésticos tem diferentes faixas de temperaturas consideradas de conforto térmico. Elas mudam com a espécie, com a raça, com a idade dos animais, com nível de produção, estádio fisiológico e plano nutricional.

De forma geral podemos definir as seguintes temperaturas para zona de conforto térmico conforme o quadro abaixo:

O Presente Rural – Para deixar o animal na zona de conforto térmico é preciso realizar modificações ambientais. Que modificações são essas e como fazer?

Isabel Cristina Ferreira – Em propriedades rurais com construções mais antigas é necessário fazer mudanças nas estruturas. Já em projetos mais modernos, a maioria já tem o conceito do conforto térmico incorporado nas construções, galpões, pastagens e demais ambientes dos animais.

As modificações ambientais podem ser divididas em primárias e secundárias. As primárias são o sombreamento para animais que são criados sob radiação solar direta. Este pode ser natural (árvores) ou cobertura artificial (galpões). Nesse último deve ser observado a orientação leste-oeste, a altura do pé direito, presença de lanternin. Outra modificação primária é o uso de quebra ventos. As modificações secundárias incluem a iluminação para espécies influenciadas pelo fotoperíodo (aves e ovinos, por exemplo) por meio de programas de luz conforme espécie, fase da produção e interesse na criação. Existem ainda o resfriamento e o aquecimento como modificações secundárias. No caso do resfriamento pode ser por detalhe construtivo na edificação, nebulização, ventilação ou a combinação de todas. No caso do aquecimento pode ser global ou localizado. É utilizado lâmpadas, ductos de ar quente ou líquido quente, resistência elétrica no piso ou aquecedores radiantes.

No caso de sombras naturais por árvores pode ser utilizado em renques únicos nas pastagens numa distância acima de 25 metros entre renques e 3 metros entre árvores. Ou pode ser no contorno dos piquetes com efeito de sombra e quebra vento. Outra alternativa é ter sombra de árvores dispersas nas pastagens desde que tenha área de projeção em quantidade suficiente para todos os animais.

O Presente Rural – É sabido que a sombra natural (de árvore) é a que mais beneficia o animal. Quais são os melhores tipos de árvores para proporcionar o melhor bem-estar aos animais da propriedade?

Isabel Cristina Ferreira – Os melhores tipos de árvores são as que crescem rápido, tem muitos galhos e folhas de modo que projetam uma boa área de sombra, não caem as folhas no período de maior calor. Não tenham frutos tóxicos aos animais. E que tenham madeira ou frutos que possam ser explorados comercialmente na região ou utilizadas na propriedade.

O Presente Rural – Há regiões no Brasil em que os desafios quanto ao calor são maiores?

Isabel Cristina Ferreira – Sim, há regiões e épocas no Brasil com maiores desafios para a produção animal quanto ao calor.  Na região subtropical do Brasil o verão é o período de maior desafio quanto ao calor. Na região tropical com duas estações seca e chuvosa, o desafio é quase constante, o período chuvoso é quente e úmido, e o período seco também tem dias quentes, com temperaturas acima das consideradas de conforto térmico e as noites com temperaturas mais amenas favorecem o descanso dos animais.

O Presente Rural – Cada região deve adotar uma estratégia diferente?

Isabel Cristina Ferreira – Sim. É importante adotar estratégias adaptadas as condições climáticas locais, de mercado, disponibilidade de matéria prima (estruturas para construção, materiais para instalar aquecimento, resfriamento, aquisição e plantio de mudas, etc.) e logística regional (distância de fornecedor e cliente), tipo de transporte, e outros fatores importantes regionalmente.

O Presente Rural – Quais são os maiores desafios do pecuarista quando o assunto é conforto térmico?

Isabel Cristina Ferreira – O maior desafio do pecuarista que trabalha com bovinos de leite confinados é o resfriamento das vacas em lactação, manter galpões na temperatura ideal, geralmente com ventiladores e atuar na sala de espera da ordenha, com ventiladores e aspersores. Porque requer alto investimento. Para as outras categorias leiteiras, a criação das bezerras é desafiante para manter a temperatura na zona de conforto térmico, é necessário ambiente seco e limpo, o que aumenta as dificuldades em regiões de verão chuvoso e quente.

O pecuarista de leite a pasto ou semi-confinado, tem que fornecer sombra nos piquetes e/ou área de lazer e cochos de alimentação. Pode ser de forma artificial com uso de sombrites para retenção da radiação solar ou natural por meio de árvores. Além de proporcionar um ambiente com conforto térmico na sala de espera da ordenha. Todos os métodos exigem investimentos, mas não são tão expressivos como no sistema estabulado. O principal gargalo ocorre no período chuvoso a pasto, devido a formação de lama nos corredores ou debaixo das árvores, quando são dispostas em bosques. Então é importante um planejamento da localização, e escoamento de água da chuva nesses ambientes.

O pecuarista de gado de corte em sistemas extensivos a pasto, a maioria com animais zebuínos, não se preocupa muito com conforto térmico. Entretanto é importante também. Principalmente em locais de verão quente e úmido que coincidem com período de estação de monta. Mesmo vacas de bom escore corporal podem não responder tão bem quanto aos índices de prenhez em função do calor. Ocorre comprometimento das funções reprodutivas, principalmente na qualidade dos embriões.

O Presente Rural – Quais são os prejuízos para o pecuarista que negligencia a importância do conforto térmico aos animais?

Isabel Cristina Ferreira – Na produção de leite a pasto, temos um estudo no Bioma Cerrado, com vacas Gir e Girolando com e sem sombra e verificamos que a sombra aumentou a produção de leite de 17 a 24% a depender da fase da lactação, raça e época do ano. Então, o produtor deixa de ganhar em produção de leite quando não usa a sombra. Outro fator que impacta é na reprodução, nesse mesmo estudo, vacas Gir sob sombra produziram quatro vezes mais embriões do que as que estavam sob sol pleno.

Em confinamentos de bovinos de corte que oferecem sombra o ganho de peso diário pode ser de até 14% a mais. Em vacas de corte a presença de sombra aumentou de 36 para 43% a taxa de produção de embriões.

Portanto, os prejuízos são financeiros, quando o produtor deixa de ganhar em leite, carne e bezerros, e sob o aspecto do bem-estar animal.

O Presente Rural – Qual o custo benefício do pecuarista que investe em melhorias na propriedade e garante o bem-estar e conforto térmico aos animais?

Isabel Cristina Ferreira – O pecuarista que investe em conforto térmico tem o benefício de maiores produções de carne, leite, ovos, lã. A quantidade que aumenta na produção ou produtividade vai depender muito da região, clima, época do ano, fase de produção dos animais. O que o pecuarista tem que avaliar no investimento é que se trata de respostas de curto, médio e longo prazos, mas são permanentes.  É difícil quantificar em valores monetários porque cada região tem suas peculiaridades, como diferentes tipos de matéria prima, sistemas de produção. Entretanto, tem mais benefícios do que custos por área ou por unidade animal quando se investe em conforto térmico.  A depender da espécie aumenta-se a vida útil produtiva do animal no sistema.

O Presente Rural – Qual é o sistema utilizado na Embrapa Cerrados?

Isabel Cristina Ferreira – A nossa experiência com conforto térmico é com gado de leite a pasto. O sistema utilizado é o silvipastoril. As árvores utilizadas são de eucalipto. A densidade é de 130 árvores por hectare. A disposição dos renques únicos é a cada 25 metros. E 3 metros entre plantas. O capim utilizado foi Mombaça, em sistema de pastejo rotacionado. Nesse sistema, a qualidade da pastagem melhorou, com 30% mais proteína bruta. A temperatura superficial dos animais diminuiu em até 1,1°C e o tempo de ruminação das vacas na sombra aumentou em 32%. São fatores que explicam a maior produção de leite das vacas nesse sistema.

Fonte: OP Rural

Bovinos / Grãos / Máquinas

Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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