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Bem-estar é mais que gestação coletiva, sustenta consultor do Mapa

Bem-estar animal ainda gera dúvidas em agroindústrias; tema vai muito além de nutrição de matrizes suínas gestantes

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Garantir melhor conforto e qualidade de vida aos animais na produção é um tema que há tempos vem sendo bastante discutido por todos os envolvidos na cadeia produtiva. Garantir o bem-estar animal é uma forma do produtor ter melhores resultados zootécnicos, de produção e financeiros. Para explicar mais sobre o assunto, o que vem sendo exigido e o que o produtor pode fazer, o médico veterinário doutor e consultor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Cleandro Pazinato Dias, falou sobre o “bem-estar animal nas agroindústrias: os desafios vão muito mais além que uma máquina de alimentação na gestação” durante o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS) que aconteceu em Chapecó, SC.

De acordo com o profissional, é preciso trabalhar e se dedicar na questão do bem-estar animal devido à importância mundial que este fator tem na produção mundial. “Existe muita crítica porque quando começamos a falar de bem-estar animal, o pensamento logo remete à gestação coletiva e já imaginam a máquina de alimentação. Porém, o bem-estar vai muito além disso”, comenta. Segundo Dias, é importante que as agroindústrias estejam atentas e trabalhem este aspecto, envolvendo desde a produção, transporte até o abate. “É uma necessidade, já que as agroindústrias brasileiras estão inseridas no mercado mundial, e o Brasil exporta carne para mais de 70 países. Então, é preciso trabalhar este ponto”, diz.

Um item importante quando se pensa em bem-estar animal é quanto à gestação coletiva, informa Dias, principalmente porque envolve um grande custo, pela necessidade de que é preciso transformar a granja ou mudar o projeto. “Por isso, quando falamos em bem-estar animal a gestação é sempre lembrada, porque tem um alto custo envolvido”, conta. Ele comenta que se fosse algo que pudesse ser resolvido com um curso ou capacitação seria mais fácil. “Mas é como reformar uma casa. O produtor está na dúvida de como se adequar ao que está sendo pedido”, afirma.

Além do aspecto econômico, a gestação envolve ainda o lado tecnológico, que tem chamado a atenção de muitos agentes envolvidos na cadeia produtiva, explica o médico veterinário. “O principal que tem chamado atenção é a suplementação eletrônica, que é uma máquina que muitas pessoas acham cara ou que está fora do contexto. Mas não é apenas isso, envolve muito mais coisas”, diz. O profissional destaca que há ainda outras tantas coisas dentro de uma granja que podem ser feitas para melhorar o bem-estar, como a capacitação de pessoas. “Isso, principalmente, para quem trabalha com os animais entenderem que ele tem sentimento, dor, sofre de angustia, medo, por isso deve ser tratado bem, porque também é um ser vivo”, explica.

Castração, dentes, cauda e orelhas

O produtor deve se atentar a todos os setores quando o assunto é bem-estar. “Na maternidade, por exemplo, existe a questão de procedimentos dolorosos que ainda são feitos, mas podem ser evitados, como a castração sem anestesia, cortar a calda, gastar o dente. São coisas que muitas vezes não há necessidade, mas algumas granjas continuam fazendo”, comenta. O médico veterinário diz que estas são práticas de manejo regulares, mas elas estão sendo questionadas. “Você usa os três S da ciência. Aquilo que você pode deixar de fazer, aquilo que você pode fazer em parte dos animais, mas não em todos, e algumas coisas que você pode fazer para causar menos dor e sofrimento no animal”, conta.

Segundo ele, algumas práticas que podem ser evitadas são a castração cirúrgica, o desgaste dos dentes, o corte das orelhas e da cauda, este último, em algumas circunstâncias. “O corte da cauda é o mais complexo de se abandonar, porque também não podemos tapar o sol com a peneira, falar para as pessoas pararem de fazer e depois acabar criando outros problemas. O princípio é você mudar um pouco o que é feito para que o animal não sinta dor”, explica.

Mistura de lotes

O médico veterinário alerta que é preciso que o suinocultor se atente quanto às misturas de lotes. “Elas devem se restringir ao mínimo necessário. Não tem como você produzir sem misturar, mas é preciso fazer isso de uma maneira mais programada”, afirma. Ele diz que em muitas granjas, uma prática comum é o pessoal fazer misturas com animais na creche, com pouco mais de 20 dias de idade, e no meio da creche misturar novamente, para deixar aqueles com o tamanho e peso mais próximos juntos. “No início alguns animais vão comer mais e outros menos, alguns vão crescer mais e outros menos. Isso acontece em decorrência da adaptação deles com o ambiente, alimentação, etc. Assim, acontece deles ficarem desuniformes, e em baias de 30 animais, as vezes tem um ou outro que fica menor”, afirma.

De acordo com Dias, o que também se observa é que na creche, que dura entre 6 e 7 semanas, os funcionários da granja mexem novamente em todos os animais. “Não tem necessidade disso. Se é possível deixar os animais e mexer somente quando forem para a engorda ou terminação, melhor. Dessa forma, você mexe uma única vez”, afirma. Ele comenta que aqueles animais que são menores não vão deixar de viver na granja. “Eles serão menores, mas não vão sofrer. Desde que tenha espaço em comedouro e bebedouro, metragem adequada da baia, que não haja escassez de recursos, eles não vão ter dificuldades em permanecer, porque não são animais doentes ou que são difíceis de acompanhar. São somente menores”, comenta. O mesmo pensamento é feito com os maiores.

O médico veterinário afirma que as misturas devem ser feitas no início de uma fase ou final, mas o ideal é não fazer. “Ou, o que o suinocultor pode fazer é deixar algumas baias vazias e depois só tirar aqueles animais que são menores”, diz. Dessa forma, há outras práticas de manejo que podem ser feitas para reduzir essa mistura e remistura. “Porque sempre que você misturar animais, eles vão acabar brigando e vai gerar estresse. Então, quanto menos mexer, melhor”, reafirma.

Dias cita que o processo de trabalho deve ser definido desde o início. “Ali você pode reduzir, quem sabe, na vida de um leitão uma ou duas reagrupadas, o que pode significar na vida desse animal três, quatro ou cinco dias a menos de briga na vida dele. Isso impacta também na parte produtiva e econômica na propriedade”, afirma.

Matrizes gestantes

Algo comum em todas as granjas, segundo Dias, é que as matrizes gestantes passam fome. “Mas é uma fome crônica. Não do tipo que o animal ficará em desespero, um dia sem comer. Ela vai comer todos os dias, no mínimo uma vez. Mas a quantidade que ela recebe é inferior àquela que comeria se estivesse à vontade”, explica. Ele conta que é preciso que o animal tenha um escore corporal adequado para continuar produzindo bem. “Se ele engordar, vai perder produtividade. Além de perder a produtividade, se a matriz estiver obesa também é um problema de bem-estar. Se estiver gorda demais, não vai estar bem”, afirma. O mesmo acontece com restrição demais, explica Dias. “Se elas ficarem magras demais, também é um problema”, afirma.

De acordo com o médico veterinário, o que pode ser feito é trabalhar com dietas ricas em fibras. “Você aumenta a quantidade de fibra, que vai ser menos digestível ao animal, e assim vai ocupar o estômago e intestino e ele vai ter a sensação de saciedade e preenchimento, e não ter aquela fome exacerbada, porém continuará comendo a mesma quantidade de nutrientes”, informa. Porém, com isso é necessário mudar a forma da ração e ter que trabalhar com um conteúdo mais alto em fibras, o que, de acordo com Dias, é uma dificuldade. “Isso porque no Brasil não há muitas opções de matérias-primas, o que faz com que encareça as dietas. E não é somente aqui, é no mundo inteiro”, conta.

Dias explica que este é um tema relacionado ao bem-estar que é bastante polêmico, isso porque impacta diretamente na questão econômica. “É um assunto bastante complexo. A solução para esse problema da fome crônica é bem complexa, não é simples ou algo fácil. Utilizar as fibras para evitar que a matriz passe fome é o ideal, mas sabemos que é um grande desafio para quem está trabalhando”, explica.

Bem-estar animal nas agroindústrias

Para o médico veterinário, o Brasil está caminhando no sentido de atender aos quesitos de bem-estar animal. São basicamente quatro grupos que existem nesse sentido: os que já estão trabalhando; aqueles que estão fazendo as mudanças, mesmo sem entender o motivo; os que ainda estão tentando entender como trabalhar; e o quarto grupo daqueles que são céticos e não estão seguindo o caminho do bem-estar animal.

“Tem o movimento de algumas empresas que estão bem à frente, que estão buscando informação e já têm um programa de bem-estar animal, que já estão fazendo seus próprios experimentos internos e avaliações, criando soluções de como fazer”, conta Dias. Há ainda um outro grupo de empresas interessadas no tema, que praticam um item ou outro das recomendações de bem-estar, que até mudam sem saber porque, mas estão mudando para melhorar. “Não significa que é uma mudança diretamente pensada no bem-estar, mas tem as mudanças que são da própria evolução da suinocultura que vão acontecendo e as empresas vão evoluindo”, explica.

Há ainda o terceiro grupo, informa Dias, formado por empresas que estão tentando entender o que é o bem-estar animal, o que está acontecendo. E o quarto grupo, que são aqueles que são céticos e resistentes sobre o assunto. “Estas são uma minoria”, afirma o médico veterinário.

Para ele, o Brasil está em um bom caminho, porque o país está fazendo mudanças no sentindo de bem-estar olhando para a produção, no sentido de não perder produtividade e desempenho. “Estamos indo por aqueles itens que são mais tranquilos de fazer, pouco a pouco, sem uma obrigatoriedade legal de fazer”, comenta. Embora já exista uma proposta de legislação. “Isso vai mexer bastante com as pessoas que estão no terceiro e quarto grupo. Não vai afetar tanto o primeiro e o segundo, mas os dois últimos, que são mais retardatários, serão mais afetados”, conta.

O profissional informa que as pessoas ainda estão com bastantes dúvida do que fazer para atender aos quesitos de bem-estar. “Na medida que temos um documento que informa como deve ser feito, vai ficar muito mais fácil, inclusive para as próprias empresas e agroindústrias. Então, vai ser muito mais fácil para o técnico de fomento, o diretor, entre outros que estão coordenando, passar as diretrizes da empresa nesse sentido. Será um guia do que fazer”, sustenta.

Mais informações você encontra na edição de Suínos e Peixes de julho/agosto de 2018 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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