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Suínos / Peixes

Bem-estar animal-Especialista aborda sistemas de alojamento coletivo para matrizes no SBSS

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A adequação às novas diretrizes de bem estar animal já não se resume a uma preocupação ética ou um diferencial competitivo na indústria de alimentos. Se até pouco tempo atrás, em um passado bem recente, algumas práticas eram questionadas, especialmente em relação ao custo/benefício, atualmente a legislação e as novas demandas do mercado mostram que a adoção de melhorias no padrão de bem estar animal é uma questão de sobrevivência financeira do setor. O VIII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura traz a especialista Fernanda Vieira, representante do Humane Society International (HSI)- uma das maiores organizações de proteção animal do mundo- para abordar as tendências do mercado mundial, com foco na migração para sistemas de alojamento coletivo para matrizes, no dia 11, às 15h.

A 8ª edição do evento reúne renomados profissionais para debater sobre os desafios e perspectivas para o setor, entre os dias 11 e 13 de agosto, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó. As inscrições online estão abertas no site do evento: http://www.nucleovet.com.br/VIII_SBSS/ 

Até o dia 11 de julho, os profissionais podem garantir seu lugar por R$ 290 e os estudantes por R$ 200. Na data, as inscrições custam R$ 370 e R$ 260, respectivamente. As vagas são limitadas. A expectativa neste ano é de superar a edição anterior, que já reuniu cerca de mil congressistas e 60 empresas do setor. 

Nos últimos anos, a indústria de alimentos está se comprometendo com reformas de bem-estar animal em suas cadeias de fornecimento, o que inclui políticas que eliminam gradualmente a compra de carne suína vindas de sistemas de produção que confinam matrizes em gaiolas de gestação. Os consumidores impulsionam essa tendência por meio de preferências de compra.

“As empresas de alimentos e os produtores entendem que a melhoria nos padrões de bem-estar animal é uma boa oportunidade para os negócios. Os principais produtores de carne suína do mundo, incluindo os dois maiores produtores do Brasil, estão substituindo gradualmente as gaiolas de gestação por sistemas de alojamento em grupo para matrizes. Cada vez mais, os governos estão proibindo ou restringindo o uso de gaiolas de gestação, incluindo a União Europeia, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, e vários estados nos Estados Unidos”, afirma. A especialista lembra que recentemente a Corporação Financeira Internacional (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, afirmou que "a incapacidade de manter o ritmo com a mudança de expectativas dos consumidores e as oportunidades de mercado pode colocar empresas e seus investidores em desvantagem competitiva”.

Mestre em produção animal, Fernanda integra a comissão técnica da Humane Society International (HSI), que trabalha com os produtores de suínos, empresas de alimentos, de varejo e do setor hoteleiro no Brasil e ao redor do mundo para incentivar a adoção de políticas de compra e práticas de produção sem o uso de gaiolas.

"A HSI está bastante entusiasmada em participar neste importante evento e ter a oportunidade de discutir o bem-estar animal e as tendências do mercado mundial na suinocultura. Para assegurar a competitividade no mercado nacional e internacional, os produtores estão cada vez mais priorizando o bem-estar animal em suas cadeias produtivas, e estamos ansiosos para continuar nosso trabalho com a indústria, visando a adoção de normas e políticas que resultam em melhores padrões de bem-estar animal”.
Debates, interação e foco nos negócios

O especialista austríaco Ferdinand Entenfellner abre a programação com a palestra sobre os “Aspectos produtivos e sanitários em baias de gestação coletivas”, no dia 11, às 14h05. O espanhol David Saornil Rincón encerra o primeiro dia com a apresentação sobre a “Importância do consumo de ração durante a lactação e diferentes fatores que a influenciam”, às 16h25.

O segundo dia contará com os debates sobre “Otimização dos Recursos Humanos na Suinocultura Moderna”, com o especialista Dirceu Zotti, às 9h, “Aspectos nutricionais que influência sistema reprodutivo das fêmeas”, com o Dr. Prof. Sung Woo Kim, às 10h30min, e “Manejo de Bandas e otimização do processo produtivo na granja”, com o consultor Alexandre Cezar Carvalho Dias, às 11h30m. Na parte da tarde, a médica veterinária Ana Lúcia de Souza fala sobre “Produção de suínos com ou sem ractopamina”, às 14h, e o pesquisador Gustavo Lima aborda “Ajustes de manejo para melhor desempenho econômico na fase de terminação”, às 15h.

O Dr. Luiz Felipe Caron abre o terceiro e último dia de evento com a discussão sobre “Sistema imunológico do suíno”, às 8h. Em seguida, William Marcos Teixeira Costa aborda “Vacinação e imunidade de rebanho”, às 9h. A mestre em patologia veterinária Eliana Paladino discorre sobre “Biossegurança desmistificada: ciência por trás das recomendações”, às 10h30min. A palestra de encerramento vem de encontro às mais recentes dúvidas e receios da suinocultura brasileira. O professor Amauri Alfieri falará sobre “Senecavirus A e a ocorrência de lesões vesiculares e mortalidade neonatal em suínos no Brasil”, enfermidade que atinge rebanhos e provoca mortalidade de leitões, na quinta-feira, 13, às 11h30min.

O evento contará ainda com uma série de debates paralelos promovidos por parceiros e a feira de negócios VII Pig Fair, que já se consolidou como uma praça de oportunidades técnicas e comerciais e reunirá pelo menos 60 empresas de genética, nutrição, sanidade e equipamentos nesta edição.  

 

Fonte: Ass. Imprensa

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Brasil detém 32% do mercado global de cortes congelados de carne suína

Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná divulgou, na quinta-feira (25), o Boletim de Conjuntura Agropecuária, trazendo um panorama abrangente dos setores agrícolas e pecuários referente à semana de 19 a 25 de abril. Entre os destaques, além de ampliar as informações sobre a safra de grãos, o documento traz dados sobre a produção mundial, nacional e estadual de tangerinas.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a produção global de tangerinas atingiu a marca de 44,2 milhões de toneladas em 2022, espalhadas por uma área de 3,3 milhões de hectares em 68 países. A China, indiscutivelmente, lidera nesse cenário, com uma contribuição de 61,5% para as colheitas mundiais e dominando 73,1% da área de cultivo da espécie. O Brasil, por sua vez, figura como o quinto maior produtor, com uma fatia de 2,5% das quantidades totais.

No contexto nacional, o Paraná se destaca, ocupando o quarto lugar no ranking de produção de tangerinas. Cerro Azul, situado no Vale do Ribeira, emerge como o principal centro produtor do país, respondendo por 9,2% da produção e 8,4% do Valor Bruto de Produção (VBP) nacional dessa fruta. Não é apenas Cerro Azul que se destaca, mas outros 1.357 municípios brasileiros também estão envolvidos na exploração desse cítrico.

Cortes congelados de carne suína

Além das tangerinas, o boletim também aborda a exportação de cortes congelados de carne suína, um mercado no qual o Brasil assume uma posição de liderança inegável. Detentor de cerca de 32% do mercado global desses produtos, o país exportou aproximadamente 1,08 bilhão de toneladas, gerando uma receita de US$ 2,6 bilhões. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com uma participação de 29%, seguidos pela União Europeia (23%) e pelo Canadá (15%).

No cenário interno, Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

 

Fonte: Com informações da AEN-PR
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O que faz o Vale do Piranga ser o polo mineiro de incentivo à suinocultura?

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, feira facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Suinfair, maior feira de suinocultura de Minas Gerais, acontece no Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura, situado no Vale do Piranga, uma área que se destaca nacionalmente pela sua produção suinícola. Esta região representa, aproximadamente, 35% do rebanho de suínos de Minas Gerais, produzindo anualmente cerca de 370 milhões de quilos de carne suína. O trabalho diário de levar alimento à mesa de diversas famílias faz com que mais de cinco mil empregos sejam gerados diretamente pela suinocultura, além das mais de trinta e cinco mil pessoas que trabalham indiretamente na área.

Com um histórico consolidado, a região foi oficialmente reconhecida como Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura por meio de legislação, o que fortalece ainda mais a cadeia produtiva local. Nesse contexto, a Suinfair surge como uma iniciativa voltada para as necessidades específicas dos suinocultores.

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, a Suinfair facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

Desde equipamentos estruturais até grandes máquinas agrícolas e robôs, os suinocultores têm a chance de conhecer de perto as inovações do mercado e estabelecer contatos diretos com os fabricantes. Isso resulta na concretização de negócios baseados em condições justas, fomentando o crescimento dos produtores e incentivando a presença dos fornecedores na região.

A Suinfair é, portanto, um evento feito sob medida para a suinocultura, representando uma oportunidade única de aprendizado, networking e desenvolvimento para todos os envolvidos nesse importante segmento do agronegócio.

Fonte: Assessoria Suinfair
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PorkExpo Brasil & Latam 2024 abre inscrições para receber trabalhos científicos do mundo inteiro

Disputa científica tradicional da suinocultura vai distribuir R$ 6 mil em dinheiro e reconhecer as quatro pesquisas mais inovadoras da indústria da carne suína.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inscrições para envio de trabalhos científicos à PorkExpo Brasil & Latam 2024 estão abertas. Esse é um convite conhecido da suinocultura internacional há mais de duas décadas. Encontro inovador, que debate de ponta a ponta a cadeia produtiva da suinocultura, vai confirmar mais uma vez a tradição de incentivar as pesquisas da indústria mundial da carne suína, com a Mostra de Trabalhos Científicos, que será realizada nos dias 23 e 24 de outubro, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, em Foz do Iguaçu (PR).

O evento reúne o 12º Congresso Latino Americano de Suinocultura e o 2º Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura, que seguem com as inscrições abertas aqui.

A 12ª edição convida pesquisadores e estudiosos para contribuir com seus conhecimentos e inovações. “Em cada edição da PorkExpo são recebidos ao menos 200 trabalhos”, exalta a CEO da PorkExpo Brasil & Latam 2024, Flávia Roppa

Neste ano, a premiação vai premiar quatro pesquisas científicas, sendo três referencias e um grande vencedor. O total da premiação chega a R$ 6 mil.

Flávia explica que os trabalhos devem abranger temas essenciais à atividade, como produção, sanidade, bem-estar animal, marketing da carne suína, economia, extensão rural, nutrição, reprodução, aproveitamento de resíduos e meio Ambiente, refletindo a amplitude e profundidade tecnológica que o setor apresenta a cada década que passa. “A PorkExpo apoia consistentemente o conhecimento por parte dos pesquisadores, professores, profissionais e estudantes, que buscam inovações para subsidiar a produção de campo, a indústria de processamento e o aumento do consumo da nossa carne pelos consumidores. Um propósito que ratificamos em duas décadas. E esperamos pela participação máxima desses estudiosos, do mundo inteiro”, enfatizou Flávia.

Inscrições

Os trabalhos precisam ser totalmente inéditos e entregues impreterivelmente até o dia 11 de agosto, podendo ser redigidos em Português, Inglês ou Espanhol. “Todos serão submetidos pelo site da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Os inscritos precisam informar o e-mail, telefone para contato e endereço completo de uma pessoa que vai ser a responsável pelo trabalho para futuros contatos com a organização do evento”, informa a CEO da PorkExpo.

Os interessados devem enviar os trabalhos formatados em duas páginas, em papel A4 (21 x 29,7 cm), digitados no Word para Windows, padrão 6.0 ou superior e salvos na extensão .doc, fonte dos textos em Arial, para o endereço: flavia@porkexpo.com.br. “Não serão aceitos trabalhos fora do padrão”, reforça Flávia.

Todas as informações referentes às inscrições e normas de redação podem ser consultadas clicando aqui. Os autores dos trabalhos avaliados pela Comissão Científica serão comunicados da sua aceitação ou não. “Participe e faça a diferença. Não perca a chance de participar desse movimento que define o amanhã da suinocultura. Junte-se aos líderes que estão construindo o futuro da indústria mundial de carnes”, convida Flávia, acrescentando: “Esperamos por sua ideia eficiente e inovadora”.

Fonte: Com informações da assessoria PorkExpo Brasil & Latam
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