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Bayer investe significativamente na agricultura tropical

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Estratégia inclui uma abordagem inovadora para a agricultura tropical, com o estabelecimento de parcerias público-privadas, além de monitoramento de resistência.
Com os crescentes desafios da agricultura tropical, que envolve a rápida evolução de doenças, pragas e plantas daninhas, os agricultores precisam ter acesso a novas tecnologias para obter o máximo potencial produtivo de suas lavouras. E é neste cenário que a Bayer CropScience anunciou a inauguração dos Laboratórios de Monitoramento de Resistência a Fungicidas, Herbicidas e Inseticidas (FHI) e o Centro de Tecnologia de Aplicação em Paulínia (SP). Além disso, apresentou o conceito do Centro de Expertise em Agricultura Tropical (CEAT), durante cerimônia em 4/11, que celebrou os investimentos com a presença de autoridades brasileiras e do CEO Global da Bayer CropScience, Liam Condon.
Condon destacou que a inauguração faz parte dos investimentos da empresa no Brasil, com foco no desenvolvimento de soluções tecnológicas. “Queremos oferecer abordagens inovadoras e soluções para que os produtores rurais brasileiros possam superar os desafios da agricultura tropical”, enfatizou o CEO. “Nos últimos quatro anos a Bayer investiu aproximadamente R$ 31 milhões no centro brasileiro, e destes R$22 milhões só em 2015. Estamos comprometidos com a nossa estratégia de crescimento em longo prazo e para o fornecimento de soluções integradas voltadas à agricultura sustentável”. Condon salientou ainda que sementes de alto valor, química inovadora e produtos biológicos para proteção de cultivos, bem como serviços, são necessários para garantir uma oferta adequada de alimentos de alta qualidade para a crescente população mundial no futuro.

O CEAT é uma plataforma colaborativa para estabelecer parcerias público-privadas de pesquisa e inovação, que contribuam para o desenvolvimento de soluções integradas, focadas nos desafios da agricultura tropical no Brasil e outros países da América Latina. Os Laboratórios de Monitoramento de Resistência a Fungicidas, Inseticidas e Herbicidas (FHI) e vai monitorar constantemente as evoluções de fungos, pragas e plantas daninhas para o desenvolvimento de soluções específicas em prol do manejo da resistência. O Centro de Tecnologia de Aplicação vai concentrar suas atividades no desenvolvimento de soluções para a aplicação de defensivos agrícolas, adequadas às realidades locais.

Eduardo Estrada, presidente da Bayer CropScience para América Latina, reforçou que independente do cenário desafiador, a empresa acredita no Brasil e na força do agronegócio. “Estamos atentos a todos os fatores-chave que influenciam a cadeia produtiva para o desenvolvimento sustentável da atividade nos campos de todo o País. A agricultura tropical requer atenção diferenciada, e os novos laboratórios contribuirão para acelerar o apoio necessário aos agricultores”.

Condon acrescentou: “Como uma empresa líder de ciência para a vida, a Bayer continuará a investir na região para alavancar o agronegócio brasileiro. A inovação é essencial para a agricultura sustentável e os nossos investimentos têm como objetivo assegurar abordagens mais inovadoras e sustentáveis para a agricultura tropical".

CEAT: agricultura tropical no radar

A Bayer CropScience Brasil começou o conceito CEAT – Centro de Expertise em Agricultura Tropical, como uma abordagem pioneira criada para desenvolver soluções tecnológicas para os sistemas produtivos tropicais. Entre as principais linhas de atuação já iniciadas pelo CEAT estão os desafios atuais da agricultura como o manejo de resistência a doenças, controle de pragas e plantas daninhas nas culturas de soja, milho, algodão, assim como as problemáticas da ferrugem asiática e do greening no citrus, por exemplo. Estes trabalhos já vêm sendo realizados em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), além de outras entidades conectadas via Academia Bayer de Inovação, programa realizado há quatro anos para a criação de um relacionamento ainda mais próximo da comunidade científica da América Latina.

As unidades de Proteção de Cultivos e de Sementes da Bayer em Paulínia (Desenvolvimento Agronômico; Laboratórios de Monitoramento de Resistência a Fungicidas, Herbicidas e Inseticidas – FHI; Centro de Tecnologia de Aplicação; Segurança de Produto e Sementes; e Bayer SeedGrowth Center) passam a integrar o CEAT, para o desenvolvimento de soluções para as necessidades locais.

Laboratórios FHI e Centro de Tecnologia de Aplicação

O desenvolvimento e a aplicação correta de defensivos agrícolas, adequados à realidade local, são essenciais para apoiar o agricultor a produzir mais e melhor de uma forma sustentável. Atenta a estes fatores, a Bayer criou os Laboratórios de Monitoramento de Resistência a Fungicidas, Herbicidas e Inseticidas e o Centro de Tecnologia de Aplicação para atender especificamente as necessidades da agricultura do Brasil e outros países da América Latina.

No FHI, a Bayer passa a conduzir trabalhos de monitoramento de resistência de espécies de fungos, plantas daninhas e insetos presentes na agricultura tropical e a desenvolver soluções que viabilizem a sustentabilidade das tecnologias para o manejo das lavouras. Já no Centro de Tecnologia de Aplicação, a Bayer vai trabalhar para viabilizar a aplicação adequada de seus defensivos agrícolas nas lavouras. Os produtos devem ser aplicados com segurança, de acordo com as recomendações que constam na bula e com o equipamento correto para maximizar o potencial e eficácia da tecnologia. O Centro demonstra o comprometimento da empresa com o desenvolvimento sustentável da agricultura.

Fonte: Ass. Imprensa

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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