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BASF reúne imprensa para apresentar investimentos e resultados

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A BASF, uma das maiores fabricantes de defensivos agrícolas do mundo, apresentou, na semana passada, em Campinas (Interior de São Paulo) os principais investimentos, resultados e lançamentos de produtos da empresa nos últimos anos, durante encontro realizado com jornalistas brasileiros.
Na ocasião estiveram presentes o membro da Junta Diretiva da companhia, Harald Schwager; o presidente global da Divisão de Proteção de Cultivos, Markus Heldt; o vice-presidente sênior da Unidade de Proteção de Cultivos para América Latina, Eduardo Leduc; e o vice-presidente da Unidade de Proteção de Cultivos para o Brasil, Francisco Verza. 
O papel da agricultura brasileira no cenário mundial foi o tema central do encontro, pautado pelas iniciativas que a multinacional alemã vem desenvolvendo para contribuir com produtores e parceiros do setor agrícola. A ação reforça as atividades da empresa no ano em que completa 150 anos de existência, sendo mais de 100 deles no Brasil dedicados em grande parte à agricultura. 
Números e cenários 
Embora 2014 tenha sido um ano de desafios na economia mundial, a BASF atingiu globalmente sua meta, aumentando seus ganhos. A companhia fechou 2014 com vendas globais que somaram €74 bilhões em todos os seus negócios, dos quais €4,3 bilhões (ou 6%) somente na América do Sul. A Divisão Agrícola global, isoladamente, aumentou o volume de vendas de €5,2 bilhões para €5,4 bilhões, sendo que a América do Sul alcançou vendas de €3,5 bilhões. 
Porém, o cenário apresentado no ano de 2015 ainda gera incertezas. Os preços do petróleo e das matérias-primas estão voláteis, assim como as moedas; os mercados emergentes estão crescendo mais lentamente e a economia global está sendo freada por conflitos geopolíticos. Ainda assim a companhia espera um crescimento um pouco mais forte do que em 2014 na economia global, na produção industrial e na indústria química, e espera uma alta contribuição de seus segmentos globais de Proteção de Cultivos, de Produtos de Performance e de Soluções Funcionais. 
O vice-presidente da unidade de Proteção de Cultivos da BASF para América Latina, Eduardo Leduc, afirmou que o negócio agrícola da BASF tem a missão de continuar fornecendo aos produtores rurais soluções integradas que favoreçam a sustentabilidade de seus negócios, colaborando para reforçar a posição do Brasil como maior produtor de alimentos. Ele ressalta que os números reforçam os investimentos da companhia na região: “Mesmo em um ano de incertezas, sejam climáticas ou políticas como ocorrido em 2014, tivemos um aumento de 4% nas vendas em agro na América Latina “, avalia Leduc. 
Ainda segundo Eduardo Leduc, as principais culturas responsáveis pelo recente aumento nas vendas foram a soja, cana-de-açúcar, café, milho e laranja: “Um dos principais fatores que colaboraram para estes números refere-se ao fungicida Xemium®, que no Brasil recebeu a marca de OrkestraTMSC. Recomendado para o controle da ferrugem asiática da soja, o produto teve grande aceitação e deve ter vendas duplicadas até o fim deste ano”, ressalta o executivo. Outro produto que contribuiu para este cenário foi o herbicida Heat®, que se consolidou como uma das principais tecnologias para o controle de plantas invasoras no Brasil. 
Os números da agricultura brasileira não param de subir: a safra 2014/15 deve atingir produção de 204 milhões de toneladas, de acordo com dados oficiais da CONAB. Boas condições climáticas, pragas e doenças em menor pressão devem ser as principais contribuições para alcançar este recorde de produção. “Apesar deste cenário é importante estar atento às intempéries do clima, vai-e-vem das commodities, sem deixar de lado os avanços em produtividade, incluindo produção convencional e geneticamente modificada. Nesse sentido, temos oferecido o que há de mais moderno em agricultura para nossos clientes”, afirma Francisco Verza, vice-presidente da unidade de Proteção de Cultivos da BASF no Brasil. 
Confira as informações sobre os principais investimentos em plantas, sustentabilidade e produtos em três blocos abaixo: 
1. Ampliação do Complexo Químico de Guaratinguetá e investimentos na Estação Experimental de Santo Antônio de Posse 
2. Sustentabilidade na agricultura 
3. Produtos 
1. Ampliação do Complexo Químico de Guaratinguetá e investimentos na Estação Experimental de Santo Antônio de Posse 
Com o objetivo de fortalecer a produção local a BASF deve finalizar ainda este ano o processo de ampliação e modernização da divisão agrícola no Complexo Químico Industrial da companhia, localizado em Guaratinguetá, na região do Vale do Paraíba em São Paulo, iniciado em 2013. 
O investimento total de 65 milhões de euros contemplou a construção de novas fábricas, sendo uma de fungicidas e inseticidas, com produção iniciada em outubro de 2014 (especialmente do fungicida Orkestra); uma de herbicidas (especialmente o herbicida Heat®), com início de produção em abril último e processos de melhorias na já existente fábrica do fungicida Boscalid que devem ser concluídos este ano. Além disso, houve a construção de uma fábrica de produtos biológicos focada em hortifruticultura no Chile. 
Com a expansão da planta de Boscalid será possível atender a demanda mundial pelo produto, já que este é o princípio ativo para a fabricação de uma gama variada de fungicidas da companhia que serão utilizados no manejo de culturas como café, cereais, hortifruticultura e canola. “Com a ampliação a produção brasileira da BASF se consolida como um importante fornecedor global de soluções para a agricultura“, afirma Leduc. 
Já a fábrica de fungicidas visa reforçar a liderança da BASF neste mercado. O principal produto produzido é o Orkestra. Este fungicida faz parte da nova geração das carboxamidas que obtêm registro no Brasil desde 2013. Dessa forma, têm auxiliado os agricultores no controle da ferrugem da soja e outras doenças. 
A fábrica de Heat®, herbicida lançado em 2013 no Brasil, foi inaugurada em abril último. O produto é parte da família de herbicidas Kixor® e recomendado para o controle de ervas daninhas de folhas largas, incluindo os que são resistentes a outros herbicidas já disponíveis no mercado. 
No Chile, por sua vez, foi inaugurada em agosto de 2013, a fábrica de produtos biológicos focada em soluções para o manejo de hortifruticultura, especialmente vegetais e frutas. A ideia é fornecer o produto para toda a América do Sul, Europa e Norte da África. “Com a necessidade de se produzir mais e de forma sustentável, a BASF tem buscado atender de forma mais completa as demandas de seus clientes em mercados estratégicos para o seu negócio, especialmente os focados na produção de cereais, oleaginosas como milho e soja, além dos que concentrem a produção em culturas como hortifruticultura e cana-de-açúcar”, afirma Leduc. 
Aquisição 
Em 2012, a BASF já havia anunciado a aquisição da Becker Underwood, pelo valor de US$ 1,02 bilhão (€785 milhões). Com essa compra, a empresa passou a ser a provedora líder mundial em tecnologias para o tratamento biológico de sementes, corantes e polímeros, bem como pode ampliar seu portfólio de produtos nas áreas de proteção biológica de cultivos, nutrição animal e paisagismo. Dessa forma, a empresa consolida seu negócio conhecido como Soluções Funcionais para Agricultura ou Functional Crop Care (FCC). 
O modelo de negócio de FCC conta com três principais áreas de soluções: produtos voltados ao Manejo de Solo, incluindo soluções para manejo de nutrientes e para o manejo hídrico; Soluções para Sementes; que inclui o tratamento de sementes químico convencional, produtos biológicos como os inoculantes, polímeros e colorantes aplicados à semente e Proteção de Cultivos, incluindo produtos biológicos foliares (bioinseticidas e biofungicidas), produtos químicos que vão além da proteção de cultivos e reguladores de crescimento. 
Outro investimento relevante da companhia foi em maquinário focado no tratamento de sementes e desenvolvimento de inoculantes e corantes para sementes e fabricação: os investimentos somam mais de €20 milhões e foram realizados na planta de Pinhais, em Curitiba (PR). 
Estas iniciativas fortalecem a produção local em continuidade aos investimentos da BASF na América Latina nos últimos anos. Além disso, reforçam o compromisso da empresa para acelerar o crescimento dos negócios na região, por meio de inovação das novas tecnologias. “Todos estes investimentos em unidades produtivas devem atender ao aumento da demanda por agroquímicos na América Latina para os próximos anos”, comenta Leduc. 
Sustentabilidade na agricultura 
Outro serviço relevante que vai além de proteção de cultivos da BASF é AgBalanceTM, ferramenta exclusiva e totalmente desenvolvida pela empresa, aplicada pela sua Fundação, a Fundação Espaço ECO (FEE). A ferramenta mensura e avalia a sustentabilidade na agricultura. 
Lançada em 2012, já realizou estudos para diversas instituições como a SLC Agrícola, produtora de commodities, focada na produção de algodão, soja e milho e a Guarani, uma das empresas líderes do setor sucroenergético brasileiro em transformação da cana-de-açúcar. 
Recentemente a empresa também anunciou os resultados de AgBalanceTM junto à Cooperativa de Café de Guaxupé (Cooxupé) que contemplou diferentes regiões de atuação da cooperativa e três arranjos produtivos: não mecanizado, mecanizado e mecanizado irrigado. 
Novo estudo – AgBalanceTM na Fazenda Santa Brígida 
A BASF e a FEE acabam de finalizar mais um estudo de AgBalanceTM: trata-se da Fazenda Santa Brígida (FSB), Unidade de Referência Tecnológica (URT) da Embrapa, localizada em Ipameri (GO). 
O estudo é fruto de uma parceria com a estudante de mestrado da UNESP Sorocaba, a engenheira ambiental Marcela Porto Costa, e teve como base os dados dos sistemas integrados (iLPF e iLP) da Fazenda. A aplicação do método AgBalanceTM para comparar modelos de produção agrícola desenvolvidos na FSB (integrados -iLP e iLPF) e nas regiões vizinhas (convencionais) buscou, por meio de comparações, identificar o modelo de produção mais sustentável para se obter produtos como carne, soja, milho, sorgo e eucalipto. A pesquisa teve iniciou em janeiro de 2014 e deve encerrar em junho 2015, utilizando dados de 2007 a 2014. 
Foram comparados os dados da própria FSB, uma vez que a fazenda é unidade de referência tecnológica da Embrapa e possui o iLPF implantado há mais tempo, com dados modelos de produção de fazendas vizinhas (não especificadas devido à proteção de informação) que cultivam produtos em sistemas convencionais. 
O estudo concluiu que quanto maior a integração iLPF – seguida de iLP, mais socioecoeficiente é o modelo de produção. Vale lembrar que as bases do estudo consideram sempre a demanda alimentar média e energética (de biomassa de eucalipto) de 500 pessoas no Brasil. Ele apontou ainda algumas vantagens nas recuperações de solos degradados, aumentando a matéria orgânica nos solos, conseguindo manter esse padrão de qualidade de solo a longo prazo. 
Hoje a fazenda de quase mil hectares encontra-se totalmente adotada com os sistemas de integração. Esse estudo auxiliará principalmente na divulgação do modelo da fazenda, a fim de contribuir para a disseminação do sistema na região e no país. 
Produtos 
A última safra no Brasil foi marcada pelo aumento de algumas pragas como a helicoverpa e a falsa medideira e contou com o crescimento de soluções para esse tipo de controle fitossanitário. Porém, o crescimento mais significativo está relacionado aos fungicidas, que na ferrugem asiática, por exemplo, continua figurando como o maior problema para os sojicultores e pode dizimar até 80% das lavouras. 
Neste cenário, o fungicida OrkestraTMSC teve seu melhor desempenho. Lançado no segundo semestre de 2013, o produto tem recomendação ao controle das principais doenças que assolam a cultura da soja, especialmente a ferrugem asiática. O fungicida tem sido apresentado aos sojicultores dentro do chamado “Sistema AgCelence Soja – SAS”, modelo de manejo fitossanitário exclusivo, integrado e sequencial de produtos da companhia que, além do controle de pragas e doenças, promove incremento de produtividade da ordem de 10% ou três sacas a mais por hectare. “De acordo com o Sindiveg, a safra de grãos em 2014 registrou novo recorde de 195,47 bilhões de toneladas, um ganho de 6,81 milhões se comparado a 2013. Ou seja, esse aumento só foi possível graças ao uso de tecnologias como do SAS“, complementa Francisco Verza. 
Com a introdução de Orkestra no SAS o modelo tornou-se ainda mais eficiente, já que o fungicida possui efeito “blindagem”, ou seja, protege a planta de soja por mais tempo de importantes doenças e é responsável por acelerar ainda mais a produtividade da cultura pela ação conjunta de dois princípios ativos diferenciados: o fluxapiroxade, uma carboxamida, e a molécula F500, com efeitos comprovados de eficiência fisiológica nas funções orgânicas da planta, com destaque para o aumento da produtividade. 
Nas últimas safras brasileiras mais de 150 milhões de hectares já foram tratados com produtos que apresentam os efeitos AgCelence®, isto é, com os benefícios da molécula F500. 
Os outros dois produtos presentes nesse modelo de manejo oferecido por meio do Sistema AgCelence Soja são Standak® Top e Opera®. O primeiro, de dupla ação (fungicida e inseticida), protege as sementes e as deixa com características determinantes para que o desenvolvimento inicial tenha consequências diretas na qualidade final das plântulas, auxiliando para garantir mais vigor e enraizamento. O segundo é essencial no combate de importantes doenças da cultura. 
Outras recentes soluções para o manejo de soja da BASF é a campanha Comando Antipragas, que prevê técnicas de manejo integrado de pragas cujo funcionamento também se dá com base em três inseticidas: o Fastac® Duo, que controla importantes percevejos que deformam plantas e promovem a má formação dos grãos; Pirate® que possui ação translaminar, ou seja, quando aplicado numa face da folha, exerce sua toxidez contra insetos alojados inclusive na outra face, combatendo de forma eficiente a Helicoverpa; e Nomolt® 150, que também age contra lagartas, sendo eficiente no controle de importantes pragas mastigadoras. 
Outro produto que alterou a forma como se tratava as ervas resistentes no País foi o herbicida Heat®. Durante mais de 10 anos o setor não lançava um produto novo para o controle das daninhas, especialmente a Buva. O produto é posicionado para uso na dessecação, que é um dos principais momentos no qual o agricultor deve eliminar as ervas daninhas para proporcionar a emergência “no limpo” das principais culturas como soja, arroz, milho, trigo e algodão, além do manejo de plantas daninhas em pós-emergência nas culturas do arroz, cana-de-açúcar e algodão em jato dirigido, e da dessecação pré-colheita para as culturas da batata e algodão. 
Cultivance – a nova arma do sojicultor para o manejo de resistência 
A BASF e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) obtiveram recentemente a aprovação de exportação por parte da União Europeia para exportar a soja Cultivance®, tecnologia do Sistema de Produção Cultivance®. Esta autorização era fundamental para que as empresas começassem a fase de comercialização das sementes no Brasil, uma vez que o bloco europeu é um importante comprador da soja nacional. 
O Sistema de Produção Cultivance® é resultado de uma parceria entre a BASF e a Embrapa, que combina cultivares de soja geneticamente modificada, de grande potencial genético, ao uso de herbicidas de amplo espectro para controle de plantas daninhas de folhas largas e gramíneas, configurando um novo sistema de produção. 
O Sistema de Produção Cultivance® foi desenvolvido com o objetivo de atender a todas as regiões do País. As duas empresas preparam o lançamento comercial da tecnologia para o segundo semestre de 2015. Em um primeiro momento, ele estará disponível para parte das regiões produtoras de soja do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais e Paraná. 
“A tecnologia oferecerá aos agricultores uma nova opção para o manejo de plantas daninhas, já que Cultivance® será uma opção aos produtores brasileiros, principalmente para aqueles que enfrentam problemas com as plantas de difícil controle. É uma forma do agricultor ter uma nova opção para rotacionar herbicidas com diferentes mecanismos de ação, evitando assim a seleção de plantas resistentes, o que a torna uma importante alternativa às já existentes”, afirma Francisco Verza. 
A soja Cultivance® passou por diversos estudos agronômicos, ambientais e de equivalência nutricional que atestaram sua segurança para o cultivo, consumo humano e para consumo animal. 
A expectativa é que ainda este ano os primeiros produtores tenham acesso à tecnologia. A distribuição levará em conta as características técnicas das cultivares que estarão disponíveis no mercado a partir da safra de verão 2015/2016. 
AgMusa – uma revolução no mercado sucroenergético 
Lançado pela empresa em 2013, o AgMusaTM (Agricultura de Mudas Sadias) chegou ao mercado como um sistema inovador de produção e plantio de mudas sadias de cana-de-açúcar com uso de variedades nobres, garantindo sanidade, por meio de técnicas simplificadas de plantio que resultam no aumento de produtividade dos viveiros e canaviais. 
Nestes dois anos, a BASF consolidou a tecnologia AgMusa junto ao mercado e incrementou fortemente o serviço graças à boa aceitação. Prova disso são as sete patentes já estabelecidas dentro do oferecimento da tecnologia. Hoje já são mais de 50 clientes do serviço, entre usinas e outros fornecedores, que é oferecido desde a matéria-prima ou material varietal com sanidade, passando pela extração de gemas, tratamento das mudas até o plantio e o acompanhamento do canavial, de acordo com o modelo escolhido pela cliente. 
Entre as principais vantagens da adoção do serviço estão uma maior velocidade de introdução de uma nova variedade, produtividade maior (entre 20 e 30%), melhor qualidade sanitária do material a ser multiplicado e um menor investimento em áreas de viveiro de cana. 
Dentre os ganhos tecnológicos ocorridos no período valem ressaltar: a recomendação do sistema em meiosi e a utilização de biofábrica (móvel). O plantio em Meiosi ou “método inter-rotacional”, consorciado às culturas de soja ou amendoim prevê a integração de duas culturas com o objetivo de proporcionar a rotação de área e benefícios agronômicos. A formação de um canavial a partir de mudas AgMusa elimina a possibilidade de levar pragas como Sphenophorus levis para a área em formação, além de garantir a sanidade em relação às doenças como raquitismo e escaldadura. Além disso, a rotação de culturas reduz a pressão de pragas e incrementa a rentabilidade do agricultor, já que o custo por hectare formado é reduzido à medida que o sistema proporciona um aumento de produtividade entre 20% e 40% do viveiro. O produtor pode ainda obter ganhos adicionais com o cultivo intercalar e benefícios técnicos relacionados ao uso do solo. Outra vantagem é a sinergia com os químicos utilizados para o plantio da cultura de ciclo rápido. 
Já a utilização da biofábrica móvel no modelo de negócio tem por objetivo realizar a originação de material genético de cana, utilizando-se de gemas da planta de variedades definidas previamente e na própria usina. A ferramenta possui tecnologia de extração de gemas da cana, alto rendimento e figura com uma das principais patentes geradas. Para que se tenha uma ideia, uma única unidade móvel de biofábrica é capaz de gerar 40 mil gemas/dias (pequenos pedaços do broto). 
A BASF segue investindo fortemente na tecnologia AgMusa nas áreas técnicas e desenvolvimento de equipamentos que aumentam o rendimento na produção e plantio. Com isto, tem conseguido incrementar em escala e fortalecer as áreas e o acesso a novos clientes. O grande desafio para tornar a tecnologia ainda mais acessível é obter um maior banco de variedades para atender o mercado e a adequação da estrutura da fazenda para implementar no campo um novo método de plantio de cana. 
“O desafio agora é tornar a tecnologia ainda mais acessível por meio de um maior banco de variedades, visando nos adequarmos melhor à estrutura de cada cliente“, conclui Verza.
Sobre a BASF 
Na BASF nós transformamos a química – e estamos fazendo isso há 150 anos. Nosso portifólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance e para proteção de cultivos, até petróleo e gás. Como empresa química líder mundial, nós combinamos o sucesso econômico, responsabilidade social e proteção ambiental. Por meio da ciência e da inovação, nós possibilitamos aos nossos clientes de todas as indústrias atender às atuais e futuras necessidades da sociedade. Nossos produtos e soluções contribuem para a preservação dos recursos, assegurando nutrição saudável e melhoria da qualidade de vida. Nós resumimos essa contribuição em nossa proposição corporativa: “We create chemistry for a sustainable future” – Nós transformamos a química para um futuro sustentável. A BASF contabilizou vendas de mais de €74 bilhões em 2014 e contava com mais de 113 mil colaboradores no final do ano. As ações da BASF são negociadas nas bolsas de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurique (AN). Mais informações sobre a BASF estão disponíveis no endereço www.basf.com.br ou nos perfis corporativos da empresa no Facebook (BASF Brasil) e no Twitter (@BASF_brasil). 
Sobre a Divisão de Proteção de Cultivos da BASF 
Com vendas de mais de €5.4 bilhões em 2014, a Divisão de Proteção de Cultivos da BASF oferece soluções inovadoras em proteção de cultivos, tratamento de sementes e controle biológico, bem como inovações no gerenciamento de nutrientes e saúde da planta. Seu portfólio inclui também produtos para gramado e plantas ornamentais, controle de pragas e saúde pública. A Divisão de Proteção de Cultivos da BASF é uma líder inovadora e aliada dos agricultores na proteção e melhoria de produtividade das culturas, o que lhes permite produzir alimento de alta qualidade de forma mais eficiente. Ao oferecer novas tecnologias e conhecimento, a Divisão de Proteção de Cultivos da BASF apoia os produtores a construírem uma vida melhor para si mesmos, suas famílias e comunidades. Mais informações podem ser obtidas no site www.agro.basf.com ou por meio de nossos canais das mídias sociais. 

Fonte: Assessoria

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Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba realiza primeira reunião

Objetivo foi a apresentação dos membros do Comitê Gestor e dos três Grupos de Trabalho.

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O Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba (CGPDA-Matopiba) realizou a 1ª reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta semana. A reunião teve por objetivo a instalação do Comitê Gestor (CGPDA Matopiba) e foi conduzida pelo presidente e coordenador de Apoio às Superintendências, Oziel Oliveira, pelo vice-presidente e secretário-adjunto da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), Pedro Neto, e pelo secretário-adjunto da Secretaria Executiva, Cleber Soares.

O PDA-Matopiba foi criado por meio do Decreto Nº 11.767 publicado em novembro de 2023. O Plano visa promover e coordenar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável, fundado nas atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais que resultem na melhoria da qualidade de vida da população.

Presidente do Comitê, Oziel Oliveira: “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba” – Fotos: Divulgação/Mapa 

O presidente do Comitê, Oziel Oliveira, destacou que esta região tem uma grande capacidade de produção e é uma das maiores áreas de extensão agrícola do país e que por meio do Plano os estados terão mais oportunidades de crescimento e desenvolvimento do agronegócio. “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba”, afirmou Oliveira.

O Comitê Gestor é formado pela Casa Civil da Presidência da República, pelos Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por representantes dos estados e municípios da Bahia, Maranhão, Tocantins e Piauí e por representantes do setor educacional, empresarial e entidades.

Na ocasião, foram apresentados os três Grupos de Trabalho (GT’s) para a criação do Plano Estratégico do PDA-Matopiba. O primeiro GT será de Ordenamento e Gestão Territorial que será coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); GT de Desenvolvimento Agropecuário que será coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente da Bahia (Sema); e GT de Desenvolvimento Agroindustrial que será coordenado pela SDI/Mapa.

De acordo com a Portaria Mapa nº 33/2024, após a designação dos membros do CGPDA Matopiba, o Comitê tem 180 dias para a elaboração do desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba.

Ainda durante o evento, e em homenagem ao mês das mulheres, o presidente do Comitê evidenciou o trabalho importante e a representação feminina no agronegócio. Estiveram presentes as produtoras rurais Ani Sanders e Rossana Aboud do estado do Piauí; Érika Santos, do estado do Maranhão; Katerine Rios do estado da Bahia; e a senadora pelo estado do Piauí, Jussara Lima.

Além disso, Oliveira destacou o papel delas na região do Matopiba e citou a produtora rural Lídia Souza que foi a primeira mulher a plantar soja no oeste da Bahia, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, em 1977. Durante a reunião, Lídia foi eleita presidente de honra do CGPDA Matopiba.

A próxima reunião ordinária do CGPDA irá acontecer no dia 24 de abril.

Região do Matopiba

A região do Matopiba abrange microrregiões geográficas localizadas nas áreas majoritariamente de cerrado na fronteira dos estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia. As primeiras sílabas de cada estado formam a palavra conhecida como Matopiba.

A região é formada pelo Norte e Nordeste dos estados de Maranhão (33%), Tocantins (38%), Piauí (11%) e Bahia (18%). É o 4º maior produtor de grãos do Brasil, com 5,9 milhões de habitantes.

Os quatro estados devem atingir uma produção de grãos de 48 milhões de toneladas nos próximos dez anos, alta de 37%, em uma área plantada de 11 milhões de hectares, em 2032/33. O crescimento da região deve ocorrer baseado na produtividade.

Nos últimos dez anos, a produção de grãos no Matopiba aumentou 92%, passando de 18 milhões de toneladas (safra 2013/14) para as atuais 35 milhões de toneladas.

Com 337 municípios, o Matopiba tem como principais produtores de grãos Barreiras, Correntina, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério, na Bahia; Balsas e Tasso Fragoso, no Maranhão; Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e Uruçuí, no Piauí; e Campos Lindos, no Tocantins.

Fonte: Assessoria Mapa
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Deral divulga estimativa da safra de inverno no Paraná

Há previsão de retração na área das culturas de inverno no Estado. Informações estão na Previsão Subjetiva da Safra, relatório produzido pelo Departamento de Economia Rural da Seab.

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Foto: Gisele Barão/EPR

A área da segunda safra de feijão no Paraná no ciclo 2023/2024 atingiu um novo recorde para a época. A estimativa foi revisada em março para 391,4 mil hectares, 12% superior à projetada em fevereiro, de 348 mil hectares, e 33% maior do que a área semeada no ciclo 2022/2023, de 295 mil. As informações estão na Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada na última quarta-feira (27). O relatório é produzido pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O aumento na área consolida a preferência do plantio no verão em detrimento do plantio na primavera, quando agronomicamente a planta teria condições de responder melhor, mas acaba substituída pela soja. “Caso as condições climáticas continuem ajudando, a produção de feijão na segunda safra do Paraná pode chegar a 777 mil toneladas, ainda que existam riscos até a confirmação desta produção”, explica o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

Outro destaque do relatório deste mês é a primeira estimativa para as culturas de inverno na safra 2023/24, e o Deral projeta uma retração na intenção de plantio. O aumento da área dedicada à segunda safra de grãos limitou a possibilidade de plantio a partir de abril, pois muitas áreas estarão ocupadas pelo feijão e pelo milho no período de semeadura do trigo.

Foto: Jaelson Lucas/AEN

A área está estimada em 1,17 milhão de hectares de trigo, 17% inferior aos 1,41 semeados em 2023. Canola, centeio, cevada e triticale também devem ocupar uma área menor. Além do avanço da segunda safra, também explicam essa redução a menor rentabilidade esperada pelos produtores comparativamente aos anos anteriores e a desmotivação ocasionada pela safra de 2023.

Com a entrada da safra de inverno, é possível estimar uma produção total de grãos de 41 milhões de toneladas no Paraná. “Esse volume já é 10% inferior ao colhido em 2022/23”, completa o chefe do Deral, Marcelo Garrido.

Soja

O relatório mensal do Deral relativo a março de 2024 também revisou a área de soja. Espera-se que, ao final da safra, o Paraná colha 18,3 milhões de toneladas em 5,77 milhões de hectares. Este volume é 3,5 milhões de toneladas menor que a expectativa inicial para a safra, que era de 21,8 milhões de toneladas. A perda percentual no campo chega a 16%.

“Nesta semana a colheita chegou a 87% da área e as condições climáticas, no geral, estão favoráveis para avançar nos próximos dias”, diz o analista Edmar Gervásio. De acordo com ele, os preços se mantêm estáveis nos últimos três meses, com a saca de 60kg sendo comercializada entre R$ 103,00 e R$ 110,00.

Milho

A colheita da primeira safra de milho 23/24 chegou a 91% dos 297 mil hectares plantados nesta safra. A produção esperada é de 2,5 milhões de toneladas, com uma perda estimada no campo de 418 mil toneladas ou 14% a menos do que a expectativa inicial de produção.

Já o plantio da segunda safra do grão atingiu 99% dos 2,4 milhões de hectares esperados. A expectativa de produção para a safra é de 14,2 milhões de toneladas. “A produção foi

Foto: Fagner Almeida

revisada para baixo, pois os fatores climáticos como calor intenso e chuvas irregulares afetaram o desenvolvimento do milho e com isso já é possível apontar uma safra menor que a inicialmente esperada”, explica Gervásio.

Boletim Agropecuário

O Deral também divulgou hoje o Boletim de Conjuntura Agropecuária. Além da análise da produção de grãos, o boletim traz informações sobre a produção de tomate. Os números mostram que os cultivos da primeira safra, cujo plantio começou em agosto de 2023, estão com 91% da área de 2,4 mil hectares colhida.

De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, a produção estimada de 138,5 mil toneladas é 10,1% menor que as 154,1 mil projetadas na semeadura. O excesso de chuvas no início da primavera e os bolsões de calor intenso desde o início do ciclo dos plantios contribuíram para esta queda, repercutindo na qualidade do produto final e na volatilidade dos preços praticados.

O boletim também mostra dados sobre a produção de suínos e ovos no Paraná, com base em levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sobre leite.

Fonte: AEN-PR
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Prazo para o preenchimento da plataforma Contabilizando Resíduos é prorrogado até julho

Entidades privadas também ganharam mais tempo para apresentação de relatório sobre planejamento de logística reversa.

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Foto: Divulgação/AEN

O Governo do Paraná prorrogou por meio da Resolução Conjunta Sedest/IAT Nº 004/2024 publicada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (27) os prazos para o preenchimento da Plataforma Contabilizando Resíduos, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), que se encerrariam domingo (31). Agora, municípios podem preencher o módulo de “Resíduos Sólidos Urbanos – RSU” até 31 de julho de 2024.

Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo também têm até 31 de julho de 2024 para apresentação, de forma individual ou coletiva, do Relatório Comprobatório dos Planos de Logística Reversa. Este relatório deve conter as informações e resultados, tendo como base o ano anterior (janeiro a dezembro) a fim de que seja avaliado e aprovado, e emitido documento que ateste sua aprovação pela Secretaria. A plataforma e os manuais de utilização podem ser acessados no site da Sedest.

O coordenador de Gestão Econômica e Territorial da Sedest, Filipe Dalboni, afirma que havia necessidade de prorrogar o prazo para garantir a qualidade dos dados recebidos. “Aumentamos o prazo para que tivéssemos tempo hábil de fornecer uma formação online para quem está com dificuldades de preenchimento da plataforma, a fim de que possamos obter dados mais fidedignos”, explica.

A formação online ainda não possui data marcada, mas está prevista para ocorrer ainda em abril e buscará trazer informações aos gestores municipais sobre o preenchimento adequado da Plataforma Contabilizando Resíduos – Módulo RSU. Os municípios serão informados do dia da formação por meio do Grupo R-20.

Outros prazos

Dentro deste contexto, a Sedest definiu 31 de outubro de 2024 como o prazo aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo sujeitos à logística reversa submeterem o Plano de Logística Reversa referente ao ano de 2025. A razão desta definição é garantir que os empreendimentos sujeitos à logística reversa entrem no ano de 2025 com seus planos devidamente aprovados.

Para aqueles que que iniciarem suas atividades entre 01/11/2024 e 31/12/2024, será admitida a apresentação de seus respectivos Planos de Logística Reversa dentro deste período.

Dalboni reiterou a importância de municípios e entidades privadas estarem em dia com os prazos legais de preenchimento da Plataforma. “Queremos que os municípios estejam em dia com suas obrigações referentes aos resíduos sólidos urbanos, e lembramos que as empresas que não enviarem suas comprovações poderão ter dificuldade em renovar algumas licenças”, pontua.

Sobre a plataforma

O Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos do Estado do Paraná, a plataforma digital Contabilizando Resíduos, é uma ferramenta de gestão e planejamento sobre os resíduos sólidos do Estado, a qual foi instituída pela Lei Estadual nº 20.607, de 10 de junho de 2021, e teve seus critérios e procedimentos regulamentados pelas Resoluções Conjuntas Sedest/IAT n° 20, de 20 de julho de 2021, e n° 22, de 28 de julho de 2021.

Fonte: AEN-PR
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