Conectado com

Notícias Mercado

Barros alerta sobre mercado nacional e internacional durante SNDS

Especialista falou sobre as oportunidades do Brasil no mercado nacional e internacional, e a importância de ficar alerta sobre pontos importantes da economia e políticas adotadas em outros países

Publicado em

em

O Presente Rural

Nesta sexta-feira (02), último dia do XVIII Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS), os participantes contaram com uma palestra com o consultor e engenheiro agrônomo, Alexandre Mendonça de Barros, que falou sobre as perspectivas e impactos da macroeconomia sob a ótica do mercado agro. O especialista falou um pouco sobre os acontecimentos mundiais e como eles estão e poderão afetar o mercado agro brasileiros neste ano e nos próximos.

Barros vê o mercado como uma grande oportunidade que o Brasil está tendo neste memento. “Ou seja, fatores como a Peste Suína na China e a guerra comercial entre EUA e o país asiático ainda vão influenciar muito o mercado agrícola brasileiro. O bom é que nós estamos conseguindo nos beneficiar com estas situações”, comentou. Porém, apesar disso, o consultor alerta é que preciso tomar cuidado quanto às exportações para a China. “Precisamos ter cautela, porque precisamos ver uma série de coisas se aumentarmos as exportações. É preciso pensarmos em questões como logística e o auto desemprego que o país asiático está enfrenando, por exemplo”, disse.

Assim como outros palestrantes já haviam alertado os participantes do SNDS, Barros foi enfático ao afirmar que o Brasil não pode fazer as coisas com tanta euforia. “Devemos ir devagar, porque a China é um mercado e um player interessante para o Brasil, mas é preciso ter cuidado, porque outros mercados também desejam exportar para eles. E, como comentei, como há muito desemprego lá, não vai haver tanto consumo como pensamos. É preciso tomar cuidado”, alertou.

Apesar destes avisos, o consultor se disse otimista com a questão macroeconômica brasileira. “O mercado interno brasileiro também é interessante para a suinocultura e o consumo de carne. Mas isso não vai acontecer do dia para noite. Isso, principalmente, porque também vivemos ainda com muito desemprego e ainda há a questão das aprovações das reformas. É algo que vai demorar para dar um retorno e aumentar o consumo da carne suína”, comentou.

Três pontos para prestar atenção

Barro destacou três pontos que o setor deve prestar bastante atenção. E que, de acordo com ele, precisam ser olhados com bastante cautela. O primeiro deles é o mercado asiático. “Existe o mercado chinês, mas também há o Vietnã, que é um local que muita gente não dá muita bola, mas que é um mercado interessante”, contou.

O segundo destaque foi que, para ele, o fato de o Brasil estar totalmente alinhado aos EUA pode não ser uma coisa tão boa para o país. “Acho que não precisamos fazer esse tipo de escolha e estarmos 100% alinhados com o país A ou B. É importante termos diplomacia e alinhamento com vários países, porque todos podem ser mercados interessantes”, alertou. Ele explica que é preciso ficar alerta porque se o Brasil ser somente aliado aos EUA, pode acontecer de fazer escolhas que podem atrapalhar, inclusive, questões de exportação para outros países. “Um caso prático disso seria o Brasil escolher os EUA, e como eles e a China estão nessa briga comercial, acabarmos perdendo esse entusiasmo do mercado chinês”, disse.

O último ponto destacado por Barros foi quanto aos custos de produção. Ele destacou que o mercado dos EUA nunca esteve tão volátil quanto agora. “As previsões de produção de grãos de lá influenciam diretamente aqui, por isso precisamos ficar muito alertar, porque os EUA estão baixando a previsão da safra deles e isso pode interferir nas exportações de grãos do Brasil. E exportando mais grãos, consequentemente o custo de produção dos suínos aumenta”, explicou.

Um quesito apontado por Barros, que pode fazer também aumentar os custos de produção, é a utilização do milho como matéria-prima para produção de etanol. “Isso é algo que já está acontecendo. No Mato Grosso já estão fornecendo bastante milho para a produção de etanol e isso pode interferir diretamente no preço do milho”, disse. Segundo ele, é preciso que o suinocultor fique bastante atento quando a questão dos custos de produção.

A cobertura completa do SNDS você pode conferir na próxima edição de Suínos e Peixes do Jornal O Presente Rural.

Fonte: O Presente Rural

Notícias Em Uberaba - Minas Gerais

2ª ExpoLeite: confira os destaques da programação desta quinta-feira

Quinto dia começa com os trabalhos de julgamentos das raças Gir Leiteiro e Girolando, que terão a definição dos grandes campeões da feira.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/ABCZ

O 5° dia de programação oficial da 2ª ExpoLeite, promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), em Uberaba (MG), começará com os trabalhos de julgamentos das raças Gir Leiteiro e Girolando. Na raça Gir Leiteiro, a escolha dos grandes campeões será conduzida por Alysson Sampaio. Já o julgamento de Girolando ficará sob o comando do jurado Juscelino Ferreira.

Às 8h, as Feiras Pró-Genética e Pró-Fêmeas entrarão em seu segundo dia de comercialização. Pensadas para democratizar o acesso ao melhoramento genético das raças zebuínas, as ações seguem até sexta-feira (25) e oferecem condições especiais para os produtores.

Às 12h, terá continuidade a Feira da Agricultura Familiar, realizada pela Emater-MG, em parceria com a ABCZ. A feira acontecerá até o dia 25 de outubro, das 12h às 21h, no Pavilhão 13 do Parque Fernando Costa.

O dia será encerrado com o Leilão ExpoLeite Grandes Marcas. O evento será a partir das 20h, com transmissão pelo canal Terraviva. O ponto de encontro acontecerá no estande Origem, no interior do Parque Fernando Costa.

A programação completa da 2ª ExpoLeite está disponível, clique aqui para acessar.

A 2ª ExpoLeite é uma realização da ABCZ com apoio do Sebrae, BB Seguros, CNA/FAEMG/SENAR. A feira é patrocinada pela NEOGEN e Romancini Troncos, com assessoria da DBarros Rural. A Itaipava é cerveja oficial do evento e o Dona Nenem é o café oficial da ExpoLeite.

Fonte: Assessoria ABCZ
Continue Lendo

Notícias

Oferta restrita de bovinos sustenta os preços em alta acentuada

Queimadas acima do normal em agosto-setembro reforçaram ainda mais a comercialização de lotes que estivessem prontos para abate. 

Publicado em

em

Foto: Wenderson Araujo

O movimento de alta dos preços do boi segue firme, sem sinais de arrefecimento.

Pesquisadores do Cepea explicam que, embora os confinamentos representem parcela importante das escalas de abate no segundo semestre, especialmente no último trimestre, a oferta de animais a pasto é determinante para a formação dos preços.

A escassez de chuvas no 2° trimestre estimulou vendas naquele momento, e as queimadas acima do normal em agosto-setembro reforçaram ainda mais a comercialização de lotes que estivessem prontos para abate.

Ainda conforme pesquisadores do Cepea, frigoríficos firmaram contratos referentes a volumes significativos dos rebanhos que se encontravam (se encontram) em confinamento, mas esses animais não são suficientes para abastecer o mercado doméstico e o externo, que não para de bater recorde.

O resultado tem sido oferta bastante limitada para preencher as escalas e reajustes de preços ainda expressivos – persistentes desde o início de agosto, de acordo com levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Poder de compra do suíno diminui em relação ao milho

Mudança de cenário se deve às recentes e intensas valorizações do cereal no mercado doméstico. 

Publicado em

em

Foto: Jonathan Campos

Após avançar por oito meses consecutivos, o poder de compra de suinocultores paulistas caiu frente ao milho em outubro, conforme apontam levantamentos do Cepea.

Segundo este Centro de Pesquisas, a mudança de cenário se deve às recentes e intensas valorizações do cereal no mercado doméstico.

Na parcial deste mês (até o dia 22), o suíno vivo é negociado à média de R$ 8,97/kg na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), tímido aumento de 0,3% em relação a setembro, indicando um equilíbrio entre oferta e demanda.

No mercado de milho, segundo explica a Equipe Grãos/Cepea, mesmo diante do avanço da semeadura da safra verão e de previsões indicando chuvas na maior parte das regiões produtoras, os preços sobem impulsionados pela retração vendedora e pela necessidade de parte dos compradores recompor os estoques.

O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) registra média de R$ 67,40/saca de 60 kg na parcial de outubro, forte alta de 7,7% frente a setembro.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.