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Barra do Garças recebe nova estação meteorológica do Inmet

Equipamento transmite dados horários ao portal do instituto, ampliando monitoramento climático e apoio à agricultura e defesa civil.

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Foto: Divulgação/Mapa

Acidade de Barra do Garças (MT) passou a integrar a expansão da rede de monitoramento meteorológico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A nova estação automática já está instalada e começa a transmitir dados nesta segunda-feira (1°), com atualizações de hora em hora diretamente no portal do Inmet.

A chegada do equipamento fortalece o sistema nacional de observação meteorológica e amplia a cobertura no estado de Mato Grosso, aumentando a capacidade de coleta de informações essenciais para a defesa civil, o planejamento agrícola, estudos climáticos e demais atividades que dependem de dados confiáveis e atualizados.

Segundo o Inmet, outro conjunto de equipamentos está previsto para o próximo ano, o que ampliará ainda mais a rede no estado e aprimorará a qualidade e a frequência dos registros meteorológicos.

Os dados gerados serão públicos, gratuitos e atualizados de hora em hora. Qualquer pessoa, instituição ou setor produtivo poderá acessar as informações diretamente no portal do Inmet.

A instalação da estação em Barra do Garças contou com a parceria da prefeitura do município, que disponibilizou o espaço e a infraestrutura necessária para receber o equipamento. A cooperação permite que a cidade integre o sistema nacional, beneficiando também toda a região e fortalecendo a capacidade de monitoramento climático de Mato Grosso.

O estado já conta com outras estações automáticas do Inmet. A unidade instalada agora integra a nova leva de equipamentos implementados em 2025, ampliando a capilaridade da rede e reforçando o compromisso do governo federal com a modernização e a democratização do acesso às informações meteorológicas.

Fonte: Assessoria Mapa

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Brasil atualiza regras de agrotóxicos e cria marco para bioinsumos

Secretário apresenta avanços regulatórios que aumentam transparência, fortalecem análise de risco e incentivam tecnologias biológicas.

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Brasil apresenta avanços regulatórios em agrotóxicos e bioinsumos em simpósio na Coreia do Sul

Liderando a delegação brasileira na Coreia do Sul, o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, apresentou na última quarta-feira (26), durante o Simpósio Internacional sobre Sistemas de Registro de Pesticidas, as principais mudanças legislativas conduzidas pelo Brasil nos últimos dois anos, com foco na modernização do sistema regulatório de agrotóxicos e na criação do novo marco legal de bioinsumos.

Durante sua fala, o secretário explicou que a nova legislação de agrotóxicos não alterou requisitos técnicos, mas ampliou a clareza das normas e fortaleceu princípios já utilizados pelo Brasil, como a análise de risco, agora obrigatória para todas as instâncias do processo decisório. “Nosso objetivo foi organizar e dar transparência ao que o país já aplicava, mantendo o rigor técnico que sempre caracterizou o sistema brasileiro”, destacou Goulart.

A lei também reforça o modelo tripartite brasileiro, composto pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para eficiência agronômica, a Anvisa para toxicidade humana e o Ibama para toxicidade ambiental. Além disso, a legislação deixou mais clara as atribuições do Mapa para coordenar as análises de acordo com as necessidades estratégicas da agricultura brasileira.

Na segunda parte de sua apresentação, o secretário apresentou a recém-criada Lei de Bioinsumos, publicada no fim do ano passado, que atende a uma necessidade crescente do setor de regulamentar tecnologias que não se enquadram mais nas legislações tradicionais baseadas em produtos químicos. “O Brasil é hoje o maior usuário de produtos de base biológica do mundo, com 49% dos agricultores adotando algum tipo de bioinsumo e projeção de alcançar mais de 70% em até dez anos”, pontuou Goulart.

A nova lei cria um sistema abrangente, capaz de acomodar tecnologias inovadoras, como produtos derivados de plantas, animais ou microrganismos, inclusive geneticamente modificados. Também traz inovação ao possibilitar que um mesmo produto exerça múltiplas funções, por exemplo, atuar como fertilizante e como pesticida, evitando duplicidade de registros e reconhecendo a multifuncionalidade tecnológica de biológicos de nova geração.

Segundo o secretário, trata-se de uma legislação pioneira. “É uma das primeiras iniciativas globais com abordagem tão abrangente, necessária para acompanhar o ritmo das inovações que chegam ao setor”.

Apesar dos avanços, Goulart alertou para desafios ainda existentes, como a proteção de propriedade intelectual, especialmente para produtos que não são patenteáveis.

O decreto que regulamentará a Lei de Bioinsumos está em fase final de elaboração. A expectativa é que seja concluído nos próximos meses. “O Brasil continuará demandando produtos químicos, mas é hoje também o maior mercado de tecnologias biológicas. Garantir um ambiente regulatório moderno é essencial para que essas inovações cheguem ao campo no momento certo”, concluiu.

Fonte: Assessoria Mapa
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Alta do milho acelera com aquecimento da demanda interna

Consumidores reforçam estoques e oferta limitada mantém preços em alta.

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Foto: Freepik

A procura doméstica por milho voltou a se aquecer na semana passada, o que elevou os preços do cereal na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Parte dos consumidores que priorizava o uso de estoques e/ou aguardava desvalorização voltou ao mercado, no intuito de recompor os estoques e se programar para o final de 2025 – vale lembrar que as últimas semanas do ano são marcadas pela menor liquidez, sobretudo devido à paralisação de transportadoras.

Foto: Freepik

Do lado da oferta, pesquisadores do Cepea indicam que vendedores, que estão focados na semeadura da safra verão e atentos a esse retorno dos consumidores, limitam o volume de mercadoria para entrega imediata, reforçando a alta nas cotações.

Além disso, a paridade de exportação e os embarques se mantendo em bons patamares também dão suporte aos vendedores, que acabam aguardando melhores oportunidades para novos negócios.

Pesquisadores do Cepea lembram que, para os próximos meses, a entrada da safra dos Estados Unidos, a necessidade de liberação de armazéns por parte de agricultores brasileiros e o estoque de passagem elevado no País podem limitar avanços nos preços internos do milho.

Fonte: Assessoria Cepea
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Dezembro de 2025 terá chuvas irregulares e temperaturas acima da média no Brasil

Previsão do Inmet aponta áreas com excesso e déficit hídrico, impactando culturas como soja, milho, feijão, café, cacau e fruticultura em diferentes regiões do país.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A previsão climática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica variabilidade em relação à chuva no Brasil durante o mês de dezembro de 2025. Em grande parte da Região Sul, as estimativas indicam chuva abaixo da média (tom em amarelo na Figura 1a). De outro modo, em diferentes áreas das regiões Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sudeste, são previstos volumes acima da média (tom em azul no mapa da Figura 1a).

Figura 1a
Figura 1a

Em relação à Região Norte, são previstos volumes de chuva até 50 mm acima da média histórica em grande parte do centro-sul e centro-norte do Amazonas, centro-sul de Tocantins, maior parte do Pará e praticamente todo o Amapá. Nas áreas mencionadas do Tocantins e Amapá, são previstos volumes até 150 mm acima da média do período. Por outro lado, são previstos volumes abaixo da média climatológica em quase todo o Acre, oeste do Amazonas e centro-sul do Pará. Nas demais áreas da região, o prognóstico indica valores próximos à média climatológica de dezembro.

Para a Região Nordeste, prevê-se chuva acima da média histórica de dezembro em praticamente todos os estados da Bahia e Piauí, enquanto o restante da região deve apresentar volumes de chuva próximos à média climatológica do período. De outro modo, chuva abaixo da média histórica é prevista apenas para áreas isoladas do norte do Maranhão.

Em relação à Região Centro-Oeste, são previstos volumes de chuva acima da média em praticamente todo o estado de Goiás, bem como no oeste do Mato Grosso e leste do Mato Grosso do Sul. Por outro lado, prevê-se chuva abaixo da média na porção central do Mato Grosso e no noroeste do Mato Grosso do Sul.

Para a Região Sudeste são previstos volumes acima da média em praticamente todos os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, bem como grande parte de São Paulo. De outra maneira, prevê-se chuva próxima à média em praticamente todo o estado do Espírito Santo.

Para a Região Sul, são previstos acumulados abaixo da média histórica em praticamente toda a região. Prevê-se chuva abaixo da média para todo o estado do Rio Grande do Sul (com volumes até 75 milímetros abaixo da média no oeste do estado), bem como na maior parte de Santa Catarina e oeste do Paraná.

Temperatura

A previsão indica que as temperaturas devem ficar acima da média em quase todo o país (tons em laranja e vermelho no mapa da Figura 1b). Para a Região Norte, são previstas temperaturas até 1,5 °C acima da média, especialmente no sudeste do Pará, na divisa com o Tocantins, onde as temperaturas podem variar entre 25 °C e 32,5 °C. Algumas partes da Região Norte, como o Amapá, o oeste do Amazonas e o noroeste do Pará, indicam desvios dentro da média ou negativos, de até -0,4 °C.

Figura 1b
Figura 1b

Na Região Nordeste, a previsão é de temperaturas acima da média em todos os estados, principalmente no sul do Piauí, onde os desvios podem chegar a 1 °C acima da média e os valores podem ultrapassar 27 °C. Mesmo em áreas próximas ao litoral, as temperaturas devem ser elevadas, oscilando entre 25,0 °C e 27,0 °C. Em grande parte do Rio Grande do Norte, norte da Paraíba e norte do Piauí, a previsão indica temperaturas dentro da média.

Na Região Centro-Oeste, devem prevalecer temperaturas médias acima da climatologia do mês, com maiores elevações no norte e leste de Mato Grosso, assim como na porção central de Mato Grosso do Sul, onde os desvios podem chegar a 1,5 °C.

Para a Região Sudeste, as temperaturas médias podem ficar acima de 20 °C, com menores valores ocorrendo principalmente em áreas do leste de Minas Gerais e temperaturas mais elevadas previstas para a parte oeste de São Paulo, norte de Minas Gerais e todo o estado do Espírito Santo, com desvios de até 1 °C nessas regiões.

Na Região Sul, podem ocorrer temperaturas dentro da média na região centro-oeste do Paraná, na divisa com Santa Catarina, na faixa litorânea de Santa Catarina e no sul do Rio Grande do Sul. Já na região central de Santa Catarina e em grande parte do Paraná, os desvios de temperatura podem ficar até 1 °C acima da média, com valores superiores a 18 °C.

Possíveis impactos nas culturas agrícolas

Na Região Norte, o prognóstico climático do INMET para dezembro de 2025 indica elevação das temperaturas do ar em grande parte do território, acompanhada de precipitações abaixo da normalidade no sudoeste e nordeste do Pará, no oeste e centro do Amazonas e no oeste do Acre. Essas condições podem aumentar o risco de déficit hídrico, afetando principalmente as culturas permanentes, como o cacau, açaí e a fruticultura tropical. A limitação de umidade no solo pode reduzir a taxa de frutificação, o tamanho e o peso dos frutos, além de comprometer a qualidade das amêndoas de cacau, especialmente em áreas já suscetíveis ao estresse térmico. Por outro lado, no centro-norte do Amapá, no extremo norte e sul do Amazonas, no Baixo Amazonas e no sudeste do Pará, a previsão de chuvas acima da média tende a favorecer o desenvolvimento vegetativo e a reposição hídrica, criando condições propícias ao crescimento das culturas e a recuperação das pastagens.

Na Região Nordeste, a previsão de chuvas acima da média, associada a temperaturas mais elevadas em grande parte da região, tende a favorecer os cultivos em desenvolvimento no mês de dezembro, especialmente feijão, milho e a fruticultura irrigada. Para as lavouras de feijão e milho em fase de enchimento de grãos, o aumento das chuvas deve assegurar adequado suprimento hídrico, contribuindo para maior uniformidade dos grãos e redução de perdas por estresse térmico.

Na Região Centro-Oeste, a previsão de chuvas e temperaturas acima da média na maior parte da região tende a favorecer o avanço do desenvolvimento das culturas de soja e milho da primeira safra que se encontram em fase vegetativa, avançando para florescimento nas áreas semeadas mais cedo. Entretanto, em áreas com volume de chuvas abaixo da média, sobretudo no norte de Mato Grosso e oeste de Mato Grosso do Sul, pode haver períodos curtos de restrição hídrica, aumentando o risco de estresse hídrico nas fases iniciais do ciclo, especialmente para lavouras implantadas tardiamente. Além disso, a combinação de temperaturas elevadas e alta umidade, típica do período, pode intensificar a pressão de pragas e doenças foliares.

Na Região Sudeste, a previsão indica chuvas acima da média, associadas a temperaturas superiores à média, o que tende a favorecer a semeadura e o estabelecimento inicial dos cultivos de verão, como soja, milho e feijão, sobretudo nas áreas com maior disponibilidade hídrica. Esse cenário contribui para a adequada reposição da umidade do solo, condição essencial para culturas perenes como café e cana-de-açúcar.

Na Região Sul, a previsão de chuvas abaixo da média em grande parte do território, associada ao aumento das temperaturas, especialmente no centro-norte do Paraná, tende a favorecer o estágio final de desenvolvimento das culturas de inverno, bem como operações de colheita. A menor umidade reduz a incidência de doenças fúngicas, enquanto as temperaturas mais elevadas aceleram a maturação dos cultivos de verão.

INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

Fonte: Assessoria Mapa
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