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Banco Mundial de Sementes recebe material genético de pastagens da Embrapa

Instituição de Svalbard está à prova de catástrofes, em local frio e isolado, se houver uma guerra, um desastre climático ou uma praga nova, pode-se recorrer a ele para recuperar a cópia de segurança.

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Acessos do Banco Ativo de Germoplasma de Paspalum em avaliação na Embrapa Pecuária Sudeste - Foto: Willian Bonani

Sementes de pastagem do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), estão agora  armazenadas no Banco de Svalbard, na Noruega, como cópias de segurança, mantidas a -18°C. Esta é a primeira vez que a Embrapa depositou materiais de forrageiras no Banco Mundial de Sementes. Além do centro de pesquisa localizado no Estado de São Paulo, a Embrapa Cerrados, de Planaltina/DF, também encaminhou amostras desses materiais. O Banco oferece armazenamento seguro, gratuito e em longo prazo de amostras de sementes, funcionando como um cofre.

De acordo o pesquisador Marcelo Cavallari, da Embrapa Pecuária Sudeste, foram escolhidos 53 acessos de 15 espécies de gramíneas do gênero Paspalum para amostrar parte da diversidade genética da coleção do Banco de Germoplasma local. “Os acessos selecionados possuem várias aptidões – pastagem, gramados – e diferentes portes e hábitos de crescimento. Destaco, por exemplo, o Paspalum atratum, o Paspalum regnellii e o Paspalum mallacophylum, os três com alta produção de matéria seca, tolerância ao encharcamento do solo e resistência às cigarrinhas. As cultivares Paspalum regnellii BRS-Guará, Paspalum lepton Chauá e Paspalum notatum Tiriba, registradas pela Embrapa, também estão entre os acessos enviados para Svalbard”, comentou.

O pesquisador explica que acessos são amostras coletadas em um determinado local e representam uma população específica, com características próprias. Os acessos são registrados com todas as informações de origem, inclusive o nome de quem os coletou.

Paspalum é um gênero de gramíneas originário das Américas, com mais de 200 espécies nativas do Brasil. A Embrapa Pecuária Sudeste desenvolve pesquisas com foco nesse gênero. O centro tem um programa de melhoramento genético visando a aumentar a diversidade de forrageiras disponíveis para a pecuária e, dessa forma, oferecer alternativas para situações em que as principais forrageiras do mercado não se adaptam ou, ainda, para o caso do aparecimento de doenças ou condições climáticas adversas no futuro.

“Pode ser que apareça uma nova praga e as principais forrageiras sejam suscetíveis. Então, ter diversidade de oferta de pastagens pode ser a ‘salvação da lavoura’, literalmente”, destaca. Ainda, segundo ele, grande parte da pecuária brasileira utiliza o capim Marandu para alimentação do gado. Caso ocorra alguma doença que afete essa forrageira, milhões e milhões de hectares serão prejudicados.

A ideia do Banco de Svalbard é que ele está à prova de catástrofes, em local frio e isolado. Se houver uma guerra, um desastre climático ou uma praga nova, pode-se recorrer a ele para recuperar a cópia de segurança. “São recursos à disposição para uma situação futura da humanidade”, ressaltou Cavallari.

As sementes saíram do Brasil em junho e foram depositadas no Banco Mundial no mês de outubro.

Além disso, a ação está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especificamente a meta 2.5, que é “garantir a conservação da diversidade genética de espécies nativas e domesticadas de plantas, animais e microrganismos importantes para a alimentação e agricultura, adotando estratégias de conservação ex situ, in situ e on farm, incluindo bancos de germoplasma, casas ou bancos comunitários de sementes e núcleos de criação e outras formas de conservação adequadamente geridos em nível local, regional e internacional”.

Fonte: Ascom Embrapa Pecuária Sudeste

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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