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Baixo peso de leitões é tema de debate no 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura

Palestra ocorre no dia 14 de agosto, em Chapecó (Santa Catarina).

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Foto : Jonathan Campos/Arquivo OPR

Em uma região que é caracterizada por ser uma das maiores produtoras de animais de produção do mundo, profissionais da suinocultura precisam estar atentos sobre os principais desafios do sistema de produção. É com este objetivo que será realizada a palestra “Desmistificando leitões de baixo peso: da teoria a prática”, no dia 14 de agosto, às 14h45 durante o 16° Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS).

Uma das maiores causas de morte na fase de maternidade de suínos é o baixo peso dos leitões, seja ao nascimento ou até mesmo ao desmame. A manutenção de uma uniformidade de leitões em um lote é o grande ponto a ser trabalhado quando se busca a máxima produtividade. É com esse alerta que estratégias de manejo se fazem fundamentais para mitigar a desuniformidade, uma vez que esta pode ser influenciada pela nutrição fetal e manejo pós-natal, além de outros fatores.

Conheça as palestrantes

Djane Dallanora possui formação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (2000), mestrado (2004) e doutorado (2014) pela UFRGS.

Djane Dallanora possui formação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (2000), mestrado (2004) e doutorado (2014) pela UFRGS. Atua há 18 anos com consultoria para a produção de suínos, com ênfase nas áreas de manejo reprodutivo, biosseguridade, manejo sanitário e padronização de atividades. Tem um trabalho amplo de palestras em eventos e treinamento de equipes, desde a operação das granjas, de produtores e dos departamentos técnicos.

Fernanda Almeida é formada em Medicina Veterinária (1989) e mestra em Zootecnia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994), doutorado em Ciência Animal pela University of Alberta (2000) e pós-doutorado pela Wageningen University (2011).

Fernanda Almeida é formada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (1989) e mestra em Zootecnia pela mesma instituição (1994). Possui doutorado em Ciência Animal pela University of Alberta (2000) e pós-doutorado pela Wageningen University (2011). Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Reprodução Animal, com atuação nas seguintes linhas de pesquisa: interações entre nutrição e reprodução, desenvolvimento das origens da saúde e doenças (DOHAD), biologia da reprodução de vertebrados, biologia estrutural, fisiopatologia da reprodução e inseminação artificial em suínos.

Sobre o evento

O Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), acontece nos dias 13, 14 e 15 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (Santa Catarina). Concomitantemente acontece a 15ª Brasil Sul Pig Fair.

De acordo com o presidente da Comissão Científica do SBSS, Paulo Bennemann, o evento é uma oportunidade para que os participantes se desenvolvam profissionalmente, façam networking e se atualizem perante as novidades do mercado. “Hoje em dia novas tecnologias e estudos ocorrem com frequência, por isso é essencial que os profissionais se mantenham atualizados. O Simpósio é uma peça essencial para promover uma suinocultura mais eficiente, sustentável e competitiva” comentou.

As inscrições para o evento estão no segundo lote. O investimento é de R$ 680 para profissionais e de R$ 420 para estudantes. A partir de quinta-feira (25), o terceiro lote passa a ser de R$ 850 e de R$ 480. Para os congressistas que se inscreverem no Simpósio, o acesso à Pig Fair é gratuito. O valor para participar somente da 15ª Brasil Sul Pig Fair é de R$ 100 até o dia 25 de julho.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSS serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas no site: www.nucleovet.com.br.

Fonte: Assessoria SBSS

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Cotações do milho iniciam setembro em alta

Reação dos preços é impulsionada pela demanda externa e recompra de fundos, enquanto a colheita avança nos EUA e a oferta interna no Brasil segue restrita.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após registrar três meses seguidos de queda, as cotações do milho iniciaram o mês de setembro em alta na bolsa de Chicago. No Brasil, os preços seguem em trajetória de alta em setembro, após terem subido 4% em agosto na praça de Campinas (SP).

A colheita do milho iniciou nos EUA, com bom ritmo registrado na primeira semana. A demanda externa pelo milho brasileiro se aqueceu no último mês, porém segue abaixo do ritmo registrado no ano passado.

Balanço global de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA.

A safra americana seguiu se desenvolvendo bem, mas nesse início de setembro, um movimento de recompra dos fundos (que ainda seguem bem vendidos) e uma boa demanda pelo grão dos EUA ajudou a valorizar o cereal. Apesar disso, a expectativa de grande safra americana deve moderar o movimento de alta da CBOT.

A valorização externa somada à depreciação do real resulta em elevação da paridade de exportação, que acaba levando de carona os preços internos. Além disso, os produtores seguem comercializando o milho em ritmo mais lento e limitando a oferta disponível, acompanhando o desenvolvimento do clima nas regiões produtoras de milho 1ª safra. Nos primeiros dez dias de setembro, o cereal em Campinas (SP) apresentou valorização de 4%, para R$ 62/saca.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os americanos já colheram 5% dos campos com o cereal, contra 4% do ano passado e 3% da média das últimas cinco safras. O estado mais adiantado é o Texas, onde o plantio começa mais cedo e 75% da colheita já foi concluída. Em Illinois, 2% dos campos foram colhidos enquanto em Indiana, 1%.

De acordo coma Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques em agosto somaram 6 MM t, quase o dobro das 3,6 MM t exportadas em julho. Contudo, na soma do ano comercial fev-ago, a exportação de milho está 31% abaixo de 2023. A menor oferta interna, ausência da China no mercado internacional e maior competitividade do milho americano ajudam a explicar o movimento.

 

Balanço interno de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA, Secex, Itaú BBA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
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Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango

Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

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Foto: Shutterstock

Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.

Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea
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