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Avimig celebra 70 anos como pilar da avicultura mineira e projeta novos avanços para o setor

Avimig tem exercido papel estratégico na construção de políticas públicas, no desenvolvimento técnico da avicultura mineira e na defesa dos interesses do setor junto aos governos estadual e federal.

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Atual sede da Avimig, no bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte (MG) - Fotos: Divulgação/Avimig

Com uma trajetória de sete décadas marcada pela união dos avicultores, defesa institucional e incentivo à inovação, a Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig) celebra, em 2025, seus 70 anos de fundação com foco no fortalecimento da cadeia produtiva e na promoção da sustentabilidade no setor avícola.

Criada em fevereiro de 1955 com o nome de Associação Mineira dos Avicultores (AMA), a entidade nasceu da mobilização de produtores e técnicos avícolas que buscavam representação sólida e organizada para enfrentar os desafios de uma atividade que crescia rapidamente.

Primeira sede própria da Avimig, inaugurada em 1978, no Nova Suíça, em Belo Horizonte (MG). Foto: Arquivo Avimig

Desde então, a Avimig tem exercido papel estratégico na construção de políticas públicas, no desenvolvimento técnico da avicultura mineira e na defesa dos interesses do setor junto aos governos estadual e federal. “A Avimig surgiu da necessidade de união do setor. Acreditamos que apenas com a união dos produtores e demais elos da cadeia é possível buscar avanços concretos na discussão de problemas, na capacitação conjunta, na defesa de direitos e na proteção da categoria diante do governo e dos órgãos reguladores”, frisa o presidente do Conselho Diretor da Avimig, Antônio Carlos Vasconcelos Costa, ressaltando: “Nesses 70 anos fomos protagonistas em muitas conquistas que transformaram a avicultura mineira em uma referência nacional”.

Avanços estruturais e técnicos

Nas décadas seguintes à sua fundação, a entidade acompanhou e apoiou a evolução da atividade, desde os pequenos aviários de frango até o modelo industrial atual, baseado em parcerias entre integradoras e produtores integrados.

Um marco importante ocorreu nos anos 1980, quando, diante do aumento de problemas fiscais e da falta de entendimento do setor por parte da Receita Estadual, a Avimig criou conselhos técnicos para dar suporte jurídico, contábil, sanitário e ambiental às empresas. “Estávamos diante de uma atividade complexa, que precisava ser compreendida e respeitada pelas autoridades”, ressalta Costa.

O presidente da Avimig conta que, à época, a Secretaria da Fazenda de Minas Gerais ainda não compreendia as especificidades do agronegócio avícola. Havia muitas discussões e reclamações por parte das empresas em relação à fiscalização, à taxação e à aplicação de multas. Diante desse cenário, a Avimig estruturou seus Conselhos Técnicos, com o objetivo de oferecer apoio especializado às empresas do setor. “Foram criados conselhos voltados para áreas-chave da atividade, como o Conselho Técnico-Científico e Ambiental, que tratava das questões técnicas, sanitárias e ambientais; o Conselho Contábil, que cuidava das matérias contábeis e jurídicas; o Conselho Técnico-Científico de Medicina e Segurança do Trabalho; e o Conselho Jurídico, que reforçou ainda mais nossa base legal”, relata Costa, destacando: “Criamos os conselhos para qualificar nossas ações e fortalecer nossa atuação junto aos órgãos públicos”.

Presidente do Conselho Diretor da Avimig, Antônio Carlos Vasconcelos Costa: “Nossa visão de futuro passa também pela valorização da sucessão familiar, incentivo à inovação e parcerias estratégicas com instituições de pesquisa e órgãos públicos”

São sete décadas construídas por várias gerações de membros associados, que acompanharam de perto a modernização dos modelos de produção e negociação, impulsionados pelos avanços genéticos e tecnológicos. “No passado, a criação de frangos levava até 70 dias para se obter uma ave com cerca de dois quilos, que era vendida viva ao consumidor para abate doméstico, em pequenas revendas. Depois, surgiram os pequenos abatedouros espalhados por diversas regiões”, recorda.

Atualmente, o cenário é completamente diferente. “Hoje, em 42 dias conseguimos produzir um frango de 3,2 quilos, graças à seleção genética de aves de alta performance e à aplicação de tecnologias avançadas na formulação e produção de rações. A produção é feita por meio de parcerias entre integradoras e integrados, e os frigoríficos operam em escala industrial, abastecendo tanto o mercado interno quanto o externo”, afirma o presidente da Avimig.

A avicultura de postura também passou por processos semelhantes de transformação, conforme destaca Costa. “Ganhamos escala e nos consolidamos como o segundo maior produtor de ovos do país. Minas produz hoje não só o ovo in natura, mas também ovos líquidos e ovos em pó em escala industrial”, pontua.

Conquistas institucionais

A atuação da Avimig foi fundamental para garantir isenções e benefícios fiscais importantes, como a redução da base de cálculo do ICMS sobre insumos e a isenção de PIS-Cofins sobre a carne de frango. Durante a greve dos caminhoneiros em 2017, por exemplo, a entidade obteve uma liminar que permitiu escolta para caminhões com ração e carga viva, minimizando prejuízos para os produtores. “A Avimig é regularmente convidada a contribuir na elaboração das legislações voltadas à sanidade avícola em Minas Gerais, o que permite à entidade representar o setor, apresentar suas principais demandas e sugerir soluções viáveis para os desafios regulatórios”, expõe Costa.

A entidade teve ainda participação ativa na criação do Fundo de Defesa Sanitária de Minas Gerais (Fundesa/MG), iniciativa que fortalece as ações de prevenção e erradicação de doenças em plantéis avícolas.

Representatividade ativa

A Avimig mantém representantes em comitês e comissões estratégicas, como a Secretaria de Agricultura de Minas, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o Ministério da Agricultura e a Embrapa, contribuindo diretamente para a formulação de políticas e legislações sanitárias e produtivas. “Nossa presença em espaços decisórios é constante. Levamos as demandas dos produtores, contribuímos com propostas técnicas e ajudamos a construir soluções viáveis para o setor”, afirma o presidente.

Capacitação e sustentabilidade

Foto: Divulgação/Avimig

A promoção da capacitação profissional é outra marca da Avimig. A entidade organiza eventos como o Simpósio Mineiro de Avicultura, as palestras do Avicultor Mais e o Ciclo de Palestras realizado todos os meses e transmitido pelo YouTube, com foco em inovação, sustentabilidade, bem-estar animal, Inteligência Artificial na avicultura, logística reversa e práticas ESG.

A entidade também investe em conteúdo técnico por meio da Revista Avimig, do site oficial, das redes sociais e de veículos parceiros especializados.

Impacto econômico e geração de renda

A avicultura mineira exerce papel estratégico no desenvolvimento socioeconômico do estado. Como única entidade oficial representativa do setor em Minas Gerais, a Avimig carrega a responsabilidade de articular os interesses da cadeia produtiva e enfrentar os desafios que surgem com o crescimento acelerado da atividade. “Assumimos um compromisso histórico com a avicultura mineira. Trabalhamos para que o setor siga avançando com sustentabilidade, competitividade e segurança sanitária, sempre valorizando os produtores, os trabalhadores e toda a cadeia envolvida”, afirma Costa.

O desempenho produtivo reflete a força da avicultura estadual. Em 2023, Minas Gerais produziu aproximadamente 1,26 milhão de toneladas de carne de frango, o que corresponde a 8,51% da produção nacional. As exportações somaram 195,2 mil toneladas, representando 3,80% das exportações brasileiras e um faturamento de US$ 367,1 milhões. “A carne de frango mineira chega a mais de 150 países, levando uma proteína acessível, segura e de alta qualidade para milhões de pessoas”, destaca Costa.

Foto: Shutterstock

Na avicultura de postura, os números também impressionam. O Brasil produz atualmente mais de 52 bilhões de ovos por ano, abastecendo 86 países e movimentando mais de R$ 24,5 bilhões no valor bruto da produção. Minas Gerais responde por uma fatia importante desse mercado: em 2023, foram aproximadamente 5,8 bilhões de ovos produzidos, o equivalente a 10,8% da produção nacional. O estado exportou 8.966 toneladas de ovos, correspondendo a 35,3% das exportações brasileiras, com um faturamento de US$ 16 milhões. “O setor de postura tem se profissionalizado cada vez mais. Minas se destaca não apenas pela quantidade, mas também pela qualidade e diversidade dos produtos, como ovos líquidos e ovos em pó produzidos em escala industrial”, ressalta Costa.

Além da expressiva produção e capacidade exportadora, a cadeia avícola é responsável pela geração de empregos, de forma direta e indiretamente, para cerca de 5% da população economicamente ativa do país. Em Minas Gerais, são 26,7 mil empregos diretos e mais de 270 mil empregos indiretos. “Estamos falando de um setor que transforma vidas, gera oportunidades no campo e na cidade, contribui com a segurança alimentar e movimenta a economia local em todas as regiões onde está presente”, pontua o presidente da Avimig.

Desafios e futuro

Entre os desafios atuais, a Avimig aponta a segurança alimentar, a rastreabilidade e o fortalecimento de práticas sustentáveis como prioridades. Para o futuro, o objetivo é estar ainda mais próximo dos produtores, promovendo capacitação contínua, defendendo o setor institucionalmente e incentivando o uso de tecnologias e boas práticas. “Olhar para o passado nos enche de orgulho, mas é o futuro que nos move”, salienta Costa.

Foto: Shutterstock

Ao completar 70 anos de atuação, a Avimig reafirma seu compromisso com o fortalecimento da avicultura no estado e no país. Essa trajetória é marcada por conquistas importantes, fruto da união dos produtores e do trabalho contínuo em prol de um setor mais competitivo, sustentável e inovador.

Costa destaca que a força da avicultura mineira está na capacidade de se adaptar e evoluir. “Nossa visão de futuro passa também pela valorização da sucessão familiar, incentivo à inovação e parcerias estratégicas com instituições de pesquisa e órgãos públicos. Seguiremos trabalhando para que Minas Gerais continue sendo referência nacional em qualidade, sanidade e responsabilidade na produção avícola”, salienta.

Fonte: O Presente Rural

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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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MBRF avança na sustentabilidade com transição global para ovos cage-free

Empresa anunciou a conclusão da mudança para ovos livres de gaiolas em todas as suas operações internacionais, um marco que reforça o compromisso com o bem-estar animal e a ética produtiva.

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Foto: Freepik

A MBRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, anuncia a conclusão da transição para o uso exclusivo de ovos cage-free em seus processos industriais globais. O compromisso, já cumprido no Brasil desde 2020, agora se estende às operações internacionais, consolidando um importante avanço em sustentabilidade e bem-estar animal e antecipando a meta global prevista para dezembro de 2025.

A implementação do uso de ovos cage-free nas operações internacionais envolveu uma construção conjunta com fornecedores locais, especialmente em mercados como Turquia e Emirados Árabes Unidos, onde a produção de ovos livres de gaiolas ainda representa um desafio. A companhia trabalhou em parceria com os produtores para viabilizar investimentos, incorporar novas práticas e assegurar a oferta de insumos alinhados aos mais altos padrões de bem-estar animal. Além disso, implementou protocolos voltados à rastreabilidade e à conformidade com referências internacionais, mantendo acompanhamento contínuo para garantir a sustentabilidade da meta alcançada.

A adoção global do sistema cage-free reflete o compromisso da MBRF com práticas produtivas mais éticas e sustentáveis. “O modelo elimina o confinamento das aves em gaiolas, permitindo que expressem comportamentos naturais e movimentem-se livremente. Alinhada aos princípios de Saúde Única na produção de alimentos, essa prática contribui de forma significativa para o bem-estar animal e atende às expectativas de clientes e consumidores cada vez mais atentos à origem e à responsabilidade das empresas,” explica Josiane Busatta, consultora de bem-estar animal da MBRF.

A conclusão da transição para o sistema cage-free é apenas uma entre as diversas metas de bem-estar animal estabelecidas pela MBRF. A companhia já atingiu outros compromissos relevantes, como garantir que 100% das aves do sistema de integração sejam criadas livres de gaiolas. Além disso, concluiu a certificação de 100% das unidades de abate em bem-estar animal globalmente e a eliminação da castração cirúrgicas na cadeia de suinocultura. Como resultado desses e outros avanços, a companhia se mantém entre as mais bem posicionadas do setor em importantes rankings e índices internacionais, como o BBFAW (Business Benchmark on Farm Animal Welfare), o mais importante índice global de gestão do bem-estar dos animais de fazenda.

Sustentabilidade na MBRF

O bem-estar animal é um dos seis pilares que sustentam a Plataforma de Sustentabilidade da MBRF, que busca conciliar produtividade com a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade. A companhia adota práticas que protegem biomas, promovem o bem-estar animal e respeitam os direitos humanos. As iniciativas incluem o uso eficiente de água e energia, o melhor aproveitamento dos alimentos, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a gestão responsável da cadeia de fornecimento — com foco no controle de origem, no combate ao desmatamento e na promoção da inclusão social.

A MBRF adota altos padrões de bem-estar animal em toda a cadeia produtiva, com compromissos voltados à criação de aves, suínos e bovinos, guiados por diretrizes nacionais e internacionais que asseguram cuidados adequados e abate humanitário, tanto nas operações próprias quanto junto aos fornecedores.

Durante o manejo do gado, das aves e dos suínos — desde a propriedade rural até as unidades de produção —, a companhia garante o respeito aos Cinco Domínios dos animais: nutrição adequada, boa saúde, ambiente confortável, comportamento natural e estado mental. Esses princípios surgiram como uma expansão das Cinco Liberdades dos Animais, oferecendo uma abordagem mais abrangente e holística para avaliar o bem-estar animal que foram estabelecidos pelo Farm Animal Welfare Council, conselho britânico independente que é referência global na definição de parâmetros de bem-estar animal.

Fonte: Assessoria MBRF
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