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Avicultura do Rio Grande do Sul registra alta apesar de ano atípico

Abate, exportação e faturamento tiveram aumento em relação a 2019; Organização Avícola do Estado fez avaliação de 2020 e perspectivas para 2021

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Atípico e desafiador são as palavras utilizadas pela Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul e suas entidades membros, ASGAV e Sipargs, para descrever o ano de 2020. Segundo a organização, situações de extremo impacto, como pandemia, duas estiagens no Estado, distúrbios no mercado de grãos ocasionados por preços elevadíssimos e oscilações no mercado interno e externo de carne de aves, ovos e derivados, são a explicação para isso.

A pandemia da Covid-19 redefiniu o plano de ações do setor no Estado e trouxe desafios, dificuldades, redirecionamento de investimentos e alterações de mercado. “Investimentos nas adequações das indústrias para adoção dos protocolos de saúde e segurança, somente no Rio Grande do Sul, em cinco meses de pandemia, chegaram à aproximadamente R$ 50 milhões. O setor priorizou e deu máxima atenção para preservar e proteger a saúde de seus colaboradores. O compromisso e responsabilidade de manter a produção de alimentos de fácil acesso a população, mesmo em tempos difíceis, foram e estão mantidos”, afirma o presidente Executivo da Organização, José Eduardo dos Santos.

Mercado de aves natalinas em 2020

De acordo com Santos, a produção de aves natalinas no Estado para atender o mercado local, outros Estados e exportação deverá ficar em aproximadamente 80 mil toneladas/ano (aves natalinas e perus).

“Somente perus, no ano, são produzidos cerca de 3,6 milhões de cabeças, o que gera um volume de aproximadamente 35 mil toneladas. O Rio Grande do Sul é o maior exportador de Peru do Brasil”, comenta. Ele explica que a estimativa é que os preços médios das aves natalinas na indústria neste ano devam ficar em média R$ 9,95 o quilo. Já a carne de peru deverá ficar em média R$ 17 o quilo.

“Estes preços registraram aumento médio de 16% em relação ao ano anterior com base no elevado custo de produção e as dificuldades que o setor está enfrentando neste ano. O faturamento previsto será de aproximadamente R$ 1,1 bilhão com a venda destas aves, em torno de 22% superior ao ano anterior”, diz.

Frango de corte

Santos conta que o abate de frangos de corte da avicultura do Rio Grande do Sul em 2020 deverá ficar na faixa 825,4 milhões de aves abatidas, registrando um tímido crescimento de 0,68% em relação a 2019.

Já as exportações de carne de aves deverão fechar 2020 na casa de 671 mil toneladas exportadas, 15% superior aos volumes exportados em 2019. “No ano passado o setor registrou um volume exportado de 579 mil toneladas que gerou um faturamento aproximado de US$ 875 milhões. Para 2020, com uma gradativa recuperação das perdas registradas em 2019, o faturamento com exportações poderá ficar em torno de US$ 920 milhões, um aumento estimado de 5 % nas receitas com exportações de carne de frango”, informa.

O faturamento total do setor avícola gaúcho é estimado em R$ 16 bilhões/ano.

Indústria e produção de ovos

Segundo a liderança gaúcha, o Rio Grande do Sul é o 5º maior produtor de ovos do Brasil e o 1º maior exportador. “O setor produz em torno de 3,5 bilhões de unidades de ovos por ano e deverá fechar 2020 com uma exportação em torno de 2,600 mil toneladas de ovos. O consumo per capita no Estado está em torno de 257 ovos por habitante/ano, conforme apuração em dezembro de 2018. O RS conta também com duas indústrias de ovos processados – pasteurizados, líquidos e pó”, diz.

Perspectivas para 2021

O setor avícola continua em plena expansão no Estado, novos empreendimentos surgiram e outros estão por vir, conta Santos. Ele explica que a avicultura gaúcha vem há décadas empreendendo e investindo, no entanto, a fragilidade na produção de milho, que registra déficit anual na casa de 1,5 a 2 milhões de toneladas ano, retarda o desenvolvimento mais dinâmico do setor.

“O distúrbio na cotação de milho e soja, que é consequência de diversos fatores negativos detectados em 2020, como duas estiagens, pandemia e retração na oferta de grãos, devem mudar o comportamento do setor em relação a plataforma de produção no que se refere a custos e equilíbrio comercial. As compras futuras deverão se intensificar, a pressão por mecanismos de flexibilização de importação de grãos também será pauta permanente dos setores de proteína animal”, avalia.

Para Santos, as culturas alternativas de inverno, como por exemplo o trigo, triticale e sorgo para ração animal, deverão receber atenção especial e serão objeto de discussão para viabilização de projetos na área. “Um projeto de retomada de ações de implantação de vias ferroviárias da região Centro-Oeste para o Sul do país foi desenvolvido e deverá ser apresentado aos Governos federal e estadual para viabilizar melhor logística de abastecimento de grãos para região Sul do Brasil”, diz.

A liderança conta que a avicultura do Rio Grande do Sul é a 3ª maior produtora de carne de frango, 3ª maior exportadora de carne de frango, está entre as dez maiores produtoras de ovos do Brasil e a 1ª maior exportadora de ovos do país. “O setor tem peso considerável na balança comercial do Estado e do país. A carne de frango está em segundo lugar na pauta geral de exportações do Rio Grande do Sul”, afirma.

No que se refere a sanidade, os investimentos e adoção de medidas de biosseguridade, precisam ter atenção permanente para garantia de manutenção do status sanitário do setor avícola gaúcho e brasileiro, explana Santos.

Fonte: O Presente Rural com informações da Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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