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Avicultura do Paraná procura ainda mais exposição ao mercado

Maior produtor do país quer que o consumidor interno e externo conheça mais sobre a cadeia e a qualidade da carne de frango

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“Continuar mostrando para o Brasil e para o mundo a potencialidade que a avicultura paranaense tem. Embora a gente tenha falado seguidamente, ainda tem muita gente não sabe o potencial desse setor no Paraná”. Foi esse o principal objetivo para a realização da quarta edição do Workshop Sindiavipar, aponta o presidente Domingos Martins. O Sindicato das Indústrias de de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) realizou seu evento anual nos dias 27 e 28 de outubro de 2016, em Foz do Iguaçu, PR, com dez palestras e uma feira de negócios que reuniram cerca de 300 pessoas em torno da atividade avícola. Para Martins, o setor precisa se posicionar mais agressivamente nos mercados interno e externo.

“O frango é o segundo produto que mais movimenta o Porto de Paranaguá. Só perdemos para o complexo soja. Onde você vá, nesse estado, vai encontrar aviários, gente no campo, trabalhando para produzir alimentos. Se tem uma coisa que não tem erro, apesar de tudo que acontece no Brasil, é a avicultura, é o agronegócio. Mesmo com PIB (Produto Interno Bruto) negativo nesses dois anos, a avicultura continua crescendo. Neste ano, mesmo com preços altos dos insumos, a avicultura cresceu. No Paraná, crescemos 3,6%, podendo chegar a 5% até o fim do ano. Não duvido disso”, justifica o presidente.

Para ele, o setor tem evoluído porque é organizado e apoiado em elos sólidos. “Nesse evento reunimos 300 pessoas entre lideranças, profissionais das indústrias, governo. E é assim que tem que ser. A avicultura é grande porque temos uma junção de esforços”, avalia. Ele reforça a importância de informar o consumidor sobre a atividade. “Nós produzimos a melhor e mais acessível das proteínas. As pessoas precisam saber”, orienta.

O Paraná é o maior produtor de frango do país, respondendo por cerca de 35% da produção e exportação brasileira. Além de economia e perspectivas para o mercado avícola, o Workshop Sindiavipar: Avicultura do Paraná para o Mundo focou suas palestras em bem estar, nutrição e saúde animal, manejo, sanidade, uso de antibióticos, gestão de riscos na conversão alimentar e composição de custos ao produtor. O objetivo foi debater e apresentar soluções que possam ser adotadas para fortalecer mais a avicultura.

Perspectivas

A palestra que abriu o evento foi proferida pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra. Ele também destacou a necessidade de promover a carne de frango por todo seu potencial, mas também o agronegócio como um todo. “A gente sempre foi acusado lá fora de destruir a Amazônia, de agredir a natureza, de usar mão de obra infantil, escrava. Nada disso acontece, mas as pessoas disseminaram essas informações. Agora a gente tem que ficar viajando para desmentir essas coisas”, citou durante sua palestra.

Mostrando as áreas preservadas no Brasil (61%) e na Europa (0,3%), o presidente da ABPA citou os esforços da cadeia para produzir carne com equilíbrio e sustentabilidade, em sua opinião, inigualáveis no mundo.

Mais informações você encontra na edição de Nutrição e Saúde Animal de 2016 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem

Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

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A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.

Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.

Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.

A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.

A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.

Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.

Fonte: O Presente Rural com Unifrango
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Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer

Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

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O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.

A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.

Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.

Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.

Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.

Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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Avicultura encerra 2025 em alta e mantém perspectiva positiva para 2026

Setor avança com produção e consumo em crescimento, margens favoráveis e preços firmes para proteínas, apesar da atenção voltada aos custos da ração e à segunda safra de milho.

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O setor avícola deve encerrar 2025 com desempenho positivo, sustentado pelo aumento da produção, pelo avanço do consumo interno e pela manutenção de margens favoráveis, mesmo diante de alguns desafios ao longo do ano. A avaliação é de que os resultados permanecem sólidos, apesar de pressões pontuais nos custos e de um ambiente externo mais cauteloso.

Para 2026, a perspectiva segue otimista. A expectativa é de continuidade da expansão do setor, apoiada em um cenário de preços firmes para as proteínas. Um dos principais pontos de atenção, no entanto, está relacionado à segunda safra de milho, cuja incerteza pode pressionar os custos de ração. Ainda assim, a existência de estoques adequados no curto prazo e a possibilidade de uma boa safra reforçam a visão positiva para o próximo ano.

No fechamento de 2025, o aumento da produção, aliado ao fato de que as exportações não devem avançar de forma significativa, tende a direcionar maior volume ao mercado interno. Esse movimento ocorre em um contexto marcado pelos impactos da gripe aviária ao longo do ano e por um desempenho mais fraco das exportações em novembro. Com isso, a projeção é de expansão consistente do consumo aparente.

Para os próximos meses, mesmo com a alta nos preços dos insumos para ração, especialmente do milho, o cenário para o cereal em 2026 é considerado favorável. A avaliação se baseia na disponibilidade atual de estoques e na expectativa de uma nova safra robusta, que continuará sendo acompanhada de perto pelo setor.

Nesse ambiente, a tendência é de que as margens da avicultura se mantenham em patamares positivos, dando suporte ao crescimento da produção e à retomada gradual das exportações no próximo ano.

Já em relação à formação de preços da carne de frango em 2026 e nos anos seguintes, o cenário da pecuária de corte deve atuar como fator de sustentação. A menor disponibilidade de gado e os preços mais firmes da carne bovina tendem a favorecer a proteína avícola. No curto prazo, porém, o setor deve considerar os efeitos da sazonalidade, com maior oferta de fêmeas e melhor disponibilidade de gado a pasto, o que pode influenciar o comportamento dos preços.

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro Itaú BBA
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