Avicultura
Avicultura de precisão inclui diferentes águas para diferentes fases da vida do frango
Defende consultor que também destaca que as fontes de água são as mais diferentes e dinâmicas no Brasil, o que exige a implementação de programas de controle da qualidade da água.

A avicultura brasileira é a segunda maior do mundo não por acaso. Os processos cada vez mais precisos estão criando um ambiente perfeito para diferentes fases do animal, que fica na granja em torno de 42 dias. Nesse pequeno espaço de tempo, as necessidades ambientais, como a temperatura e a ventilação, e as necessidades nutricionais, como a inclusão ou retirada de determinado ingrediente da dieta, são fundamentais para que ao final do processo se retire o máximo de carne, usando o mínimo de recursos, com o menor impacto ambiental possível. Agora as pesquisas estão elevando a precisão da avicultura a outro nível, oferecendo diferentes águas para diferentes fases da vida do frango.
Durante o Dia do Avicultor O Presente Rural, realizado em Marechal Cândido Rondon, PR, e online, em 24 de agosto, o mestre em Medicina Veterinária e consultor técnico de avicultura, Obiratã Rodrigues, fez uma palestra lançando um olhar mais especializado sobre a água na produção de proteína animal. Para mais de 200 avicultores e técnicos do setor associados à Lar Cooperativa Agroindustrial, que são exatamente aqueles que têm o controle sobre o gerenciamento da água, Rodrigues expôs maneiras de tirar cada vez mais proveito desse líquido tão precioso, mas que muitas vezes recebe menos atenção do que realmente merece.
O consultor destacou que as fontes de água são para a avicultura são as mais diferentes e dinâmicas no Brasil, que os sistemas de fornecimento e armazenagem de água para aves são vulneráveis e que isso exige a implementação de programas de controle da qualidade da água. Cristiano Roberto Buss tem nove aviários no município de Mercedes, no Oeste do Paraná. Tinha problemas com o pH da água, que não era ideal para as aves e ainda influenciava negativamente nas tarefas da granja, como a manutenção dos equipamentos.

Mestre em Medicina Veterinária e consultor técnico de avicultura, Obiratã Rodrigues – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural
“Nossa propriedade tem dois núcleos de produção de aves de corte, com sistema de poço artesiano. Temos três poços artesianos, um para cada núcleo e um poço reserva. A gente iniciou um trabalho no tratamento da água porque tínhamos um pH muito alto, que estava causando entupimento de placa evaporativa e também não era ideal para água de bebida de aves. Fizemos um trabalho junto com empresa especializada, instalamos um sistema de tratamento, colocamos acidificante na água e fizemos a parte da cloração. Hoje um dos desafios é a sanidade. Temos que oferecer uma água mais livre de contaminação e um pH ideal para que a ave consiga manter sua sanidade. Consequentemente, lá na frente você tem um maior desempenho. O principal fator é qualidade da água. No nosso caso, naquela época, para água de bebida humana era uma água de qualidade, mas para a ave, que tem um pH do intestino diferente, era necessário baixar esse pH”, conta o avicultor.
E não é mais um só pH para toda tempo de vida do frango. Em sua palestra, Obiratã Rodrigues apresentou um novo conceito de acidificação contínua da água de bebida para aves, desenvolvido em 2023, com três diferentes níveis de pH. De acordo com o estudo apresentado pelo consultor, na primeira semana o pH mínimo deve ser de 5,5 e o máximo deve ser de 6,0. Da segunda semana até dois dias antes do abate, o pH deve ficar entre 6,5 e 7,0. Já entre 48 horas e 24 horas antes do abate, o ideal é reduzir o pH para algo entre 4,0 e 5,0. “São as faixas de pH recomendadas para as diferentes fases do frango de corte utilizando sistema de dosificação contínuo”, destacou o palestrante. “É muito importante que conheçamos os diferentes pHs para as diferentes fases de vida da ave. Nas diferentes fases devemos trabalhar com pHs distintos, com sistemas automatizados”, ampliou.
PH acima de 7, exige muito mais cloro
O sistema de cloração preciso, que garante uma água descontaminada, também pode ser influenciado de acordo com o pH da água. “O pH ideal da água melhora a efetividade do cloro. O pH entre 3,5 e 7,0 é ideal para efetividade máxima do cloro como algicida, bactericida e fungicida”, destacou Obiratã Rodrigues. Quando esse pH passa de 7,0, alertou o consultor, a quantidade de cloro necessária para garantir uma água de qualidade aumenta muito. “Aumentando o pH de 7,0 para 8,5, vou aumentar a dosagem de 0,06 ppm para 0,30 ppm. Ou seja, vou precisar cinco vezes mais cloro eliminar uma mesma bactéria”, destacou, apresentando os resultados do estudo sobre o gerenciamento da água.
O palestrante lembrou que o cloro inorgânico tem poder de choque, provocando morte imediata das bactérias, enquanto o cloro orgânico tem um tempo de dissociação de aproximadamente 20 minutos. Também deu dicas preciosas aos avicultores. “O hipoclorito de sódio é comercializado com 12% de ativo e 3 meses de validade, porém a concentração de ativo reduz drasticamente já com 15 dias. O cloro em seu estado natural é gás, logo, tampa de bombona aberta e incidência de sol geram a perda de ativo”, frisou.
O palestrante também falou sobre uma medida indireta de descontaminação, chamada ORP e que tem sido usada por alguns produtores, como o avicultor Cristiano Buss. Esse ORP mede o potencial de oxidar as membranas das células, culminando na sua morte.
Equipamentos
A água da granja também pode ser benéfica ou gerar problemas na manutenção da granja. De acordo com Buss, a introdução de um programa de qualidade da água permitiu também melhorar a eficiência das instalações. “Além de ter uma água melhor para o consumo das aves, serviu para manutenção de equipamentos, desinfecção, evitando cristalização de placas. Por isso decidimos fazer um programa de qualidade. Fazemos medições de pH, cloro e o fator ORP, que mede se a água está sendo descontaminada ou não. Instalamos os equipamentos, regulamos as dosagens e a agua já chega tratada nos galpões”, mencionou, destacando ainda que seu sistema é de fácil instalação e fácil manejo: “Bem acessível para lidar com esses equipamentos”.
Conhecimento
O avicultor paranaense destacou a importância de eventos como o Dia do Avicultor O Presente Rural por proporcionar conteúdo que pode ser replicado nas granjas. “Temos que aprender a teoria para aplicar na prática. Muita coisa a gente já sabe e outras informações vieram para complementar nosso conhecimento com essa palestra. Hoje, para você aumentar a produtividade, você precisa acertar nos detalhes. Como o frango ganha peso rapidamente, cada detalhe é importante. Um frango que não tem uma água de bebida de qualidade não dá certo. Como o palestrante mesmo disse, tudo o que o frango for fazer, ele primeiro bebe água. Se não tiver água de qualidade, você vai perder lá na frente”, apontou Cristiano Roberto Buss. “Importante trazer esses eventos para a região Oeste, que é uma região importante na produção de carnes, e trazer conhecimento ao produtor. Trazer conhecimento é uma forma de homenagear o produtor. Não adianta ter uma máquina de última geração e não ter pessoas para programar essa máquina. É importante trazer esse conhecimento para as pessoas, para o produtor”, destacou o avicultor.

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Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik
Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias
Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Avicultura
MBRF avança na sustentabilidade com transição global para ovos cage-free
Empresa anunciou a conclusão da mudança para ovos livres de gaiolas em todas as suas operações internacionais, um marco que reforça o compromisso com o bem-estar animal e a ética produtiva.

A MBRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, anuncia a conclusão da transição para o uso exclusivo de ovos cage-free em seus processos industriais globais. O compromisso, já cumprido no Brasil desde 2020, agora se estende às operações internacionais, consolidando um importante avanço em sustentabilidade e bem-estar animal e antecipando a meta global prevista para dezembro de 2025.
A implementação do uso de ovos cage-free nas operações internacionais envolveu uma construção conjunta com fornecedores locais, especialmente em mercados como Turquia e Emirados Árabes Unidos, onde a produção de ovos livres de gaiolas ainda representa um desafio. A companhia trabalhou em parceria com os produtores para viabilizar investimentos, incorporar novas práticas e assegurar a oferta de insumos alinhados aos mais altos padrões de bem-estar animal. Além disso, implementou protocolos voltados à rastreabilidade e à conformidade com referências internacionais, mantendo acompanhamento contínuo para garantir a sustentabilidade da meta alcançada.
A adoção global do sistema cage-free reflete o compromisso da MBRF com práticas produtivas mais éticas e sustentáveis. “O modelo elimina o confinamento das aves em gaiolas, permitindo que expressem comportamentos naturais e movimentem-se livremente. Alinhada aos princípios de Saúde Única na produção de alimentos, essa prática contribui de forma significativa para o bem-estar animal e atende às expectativas de clientes e consumidores cada vez mais atentos à origem e à responsabilidade das empresas,” explica Josiane Busatta, consultora de bem-estar animal da MBRF.
A conclusão da transição para o sistema cage-free é apenas uma entre as diversas metas de bem-estar animal estabelecidas pela MBRF. A companhia já atingiu outros compromissos relevantes, como garantir que 100% das aves do sistema de integração sejam criadas livres de gaiolas. Além disso, concluiu a certificação de 100% das unidades de abate em bem-estar animal globalmente e a eliminação da castração cirúrgicas na cadeia de suinocultura. Como resultado desses e outros avanços, a companhia se mantém entre as mais bem posicionadas do setor em importantes rankings e índices internacionais, como o BBFAW (Business Benchmark on Farm Animal Welfare), o mais importante índice global de gestão do bem-estar dos animais de fazenda.
Sustentabilidade na MBRF
O bem-estar animal é um dos seis pilares que sustentam a Plataforma de Sustentabilidade da MBRF, que busca conciliar produtividade com a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade. A companhia adota práticas que protegem biomas, promovem o bem-estar animal e respeitam os direitos humanos. As iniciativas incluem o uso eficiente de água e energia, o melhor aproveitamento dos alimentos, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a gestão responsável da cadeia de fornecimento — com foco no controle de origem, no combate ao desmatamento e na promoção da inclusão social.
A MBRF adota altos padrões de bem-estar animal em toda a cadeia produtiva, com compromissos voltados à criação de aves, suínos e bovinos, guiados por diretrizes nacionais e internacionais que asseguram cuidados adequados e abate humanitário, tanto nas operações próprias quanto junto aos fornecedores.
Durante o manejo do gado, das aves e dos suínos — desde a propriedade rural até as unidades de produção —, a companhia garante o respeito aos Cinco Domínios dos animais: nutrição adequada, boa saúde, ambiente confortável, comportamento natural e estado mental. Esses princípios surgiram como uma expansão das Cinco Liberdades dos Animais, oferecendo uma abordagem mais abrangente e holística para avaliar o bem-estar animal que foram estabelecidos pelo Farm Animal Welfare Council, conselho britânico independente que é referência global na definição de parâmetros de bem-estar animal.



