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Avicultura Brasileira intensifica estratégias contra a influenza aviária

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A União Brasileira de Avicultura (UBABEF) informou ontem (28) que a avicultura brasileira está preparada para combater a ocorrência de focos de Influenza Aviária pelo mundo, inclusive em sua nova variedade, a H7N9, recentemente descoberta no leste e no centro da China. Dentre os maiores produtores mundiais, o Brasil é o único que nunca registrou um foco da enfermidade em suas variedades.
De acordo com a entidade, seguindo orientações propostas pela própria UBABEF, as agroindústrias associadas estão adotando uma série de medidas preventivas, especialmente em relação à visita de estrangeiros em granjas avícolas do Brasil.
Dentro do programa de Procedimentos de Biosseguridade estabelecido pela UBABEF está a proibição da visita de estrangeiros de países com registros de Influenza Aviária em instalações avícolas e agroindustriais de aves e ovos.   Pelas recomendações da UBABEF, mesmo visitas de profissionais brasileiros às instalações devem ser restringidas ao “estritamente necessário”.
Mesmo visitantes de países onde a doença foi considerada extinta pelo governo brasileiro há, no mínimo, 30 dias, deverão cumprir um período de quarentena em seu país de origem, sem contato com estabelecimentos avícolas, e outro período no Brasil antes de realizar as visitas.
Além de todas essas restrições, os visitantes deverão cumprir uma série de requisitos referentes aos equipamentos e cuidados sanitários totalmente controlados. Tudo isso para manter a avicultura brasileira livre de Influenza Aviária. 
Conforme o diretor de Produção e Técnico Científico da UBABEF, Ariel Antônio Mendes, a produção avícola brasileira tem contado com total apoio do Ministério da Agricultura (MAPA), especialmente por meio do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), para manter o país livre da enfermidade.
“O MAPA realiza um trabalho de excelência nesse sentido e, conforme temos sido informados nos últimos dias, deverá intensificar ainda mais as ações de conscientização sobre a visita de estrangeiros nesse período pré e durante a Copa das Confederações com folders, cartazes e outras ferramentas explicativas sobre os cuidados com a Influenza Aviária”, ressalta Mendes.
Conforme explica o presidente da UBABEF, Francisco Turra, além de implantar procedimentos e orientações preventivas, ações e treinamentos estão em andamento pelo país.  Exemplo disso aconteceu na última semana, quando técnicos do Ministério da Agricultura, da UBABEF e de empresas do setor nacional de aves fizeram um simulado de emergência sanitária em Chapecó (SC).
“O status sanitário brasileiro é um dos bens mais valiosos da avicultura nacional. O poder público e a iniciativa privada têm ciência disto, e têm se mobilizado para evitar que qualquer problema afete a avicultura líder mundial em exportações e a terceira maior produção do planeta”, destaca Turra.

Fonte: Ass. Imprensa da Ubabef

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Avicultura

Avicultura gaúcha divulga dados preliminares com aves natalinas e reafirma força do setor em 2025

Mesmo diante de adversidades climáticas e sanitárias, Rio Grande do Sul mantém produção robusta, estabilidade de mercado e posição estratégica no cenário nacional.

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Foto: Asgav

A avicultura gaúcha volta a demonstrar sua capacidade de superação, organização e protagonismo econômico. Em 2025, o comércio de aves natalinas no Rio Grande do Sul deve movimentar R$ 1,438 bilhão, resultado que representa um crescimento de 2% em relação a 2024, mesmo em um cenário marcado por desafios climáticos e sanitários que exigiram cautela e planejamento do setor.

Levantamento preliminar da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) aponta uma produção estimada de 56,4 mil toneladas de perus e aves natalinas, volume que, embora apresente uma leve retração de 2,4% frente ao ano anterior, confirma a robustez da cadeia produtiva, que adequou estrategicamente sua oferta sem comprometer o desempenho econômico.

Os dados refletem um mercado equilibrado e maduro. O preço do quilo do peru registrou reajuste médio de 4%, oscilando entre R$ 29,00 e R$ 31,00, enquanto as demais aves natalinas apresentaram estabilidade, com variação média de apenas 0,5%. As aves mais tradicionais seguem com preços entre R$ 13 e R$ 14,5 por quilo, mantendo competitividade e acesso ao consumidor.

Para o presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, os números evidenciam a capacidade de resposta do setor frente às adversidades. “A avicultura gaúcha mostrou, mais uma vez, maturidade e responsabilidade produtiva. Adequamos volumes, preservamos mercado e mantivemos estabilidade comercial. Isso demonstra eficiência, planejamento e uma cadeia altamente profissionalizada, capaz de enfrentar crises e lutar por competitividade”, afirma.

Rio Grande do Sul é o segundo exportador nacional de carne de peru

A força do Rio Grande do Sul também se destaca no cenário nacional e internacional. O Estado é o segundo maior exportador de carne de peru do Brasil, com embarques anuais de aproximadamente 22,8 mil toneladas, reforçando sua relevância estratégica para a balança comercial e para o abastecimento global.

No mercado interno, o consumo de carne de peru permanece estável, com 0,297 quilo por habitante ao ano, consolidando o caráter sazonal, porém estratégico, do produto no período natalino.

Segundo a Asgav, o desempenho positivo ocorre apesar do elevado nível de exigência produtiva das aves natalinas, que demandam manejo diferenciado, maior consumo de ração, embalagens especiais, ampliação da capacidade de armazenagem, resfriamento, congelamento, logística dedicada e processos adicionais, como tempero e padronização — fatores que elevam os custos e exigem alto grau de gestão.

Ainda assim, a cadeia avícola gaúcha segue avançando, gerando renda, emprego e desenvolvimento regional. Para José Eduardo dos Santos, o setor reafirma sua relevância estrutural para o Estado. “A avicultura é um pilar da economia gaúcha. Mesmo em anos difíceis, seguimos entregando resultados, garantindo segurança alimentar, empregos e competitividade. Isso é fruto de investimento, tecnologia e, sobretudo, da capacidade do produtor e da indústria gaúcha de se reinventar”, conclui.

Com números consistentes, planejamento e visão de longo prazo, a avicultura do Rio Grande do Sul reafirma em 2025 sua pujança econômica, seu papel estratégico no agronegócio brasileiro e sua capacidade de transformar desafios em resultados.

Fonte: Assessoria O.A.RS/Asgav/Sipargs
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Frango congelado apresenta oscilações ao longo da semana no mercado interno

Levantamento do Cepea/Esalq indica variações pontuais nas cotações nos últimos dias com leve recuo no fechamento da semana e estabilidade no acumulado mensal.

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Foto: Shutterstock

Os preços do frango congelado no estado de São Paulo apresentaram oscilações pontuais ao longo da última semana, com leve movimento de baixa no fechamento do período, segundo levantamento do Cepea/Esalq.

Na última sexta-feira (12), o produto foi negociado a R$ 8,11 por quilo, registrando queda diária de 0,25%. No acumulado do mês, entretanto, o preço permaneceu estável, sem variação percentual.

Nos dias anteriores, o mercado mostrou pouca movimentação. Em 11 e 10 de dezembro, a cotação ficou em R$ 8,13/kg, sem alterações diárias e com alta mensal de 0,25%. Já no dia 9, o preço também foi de R$ 8,13/kg, com avanço diário de 0,49%, sinalizando uma reação pontual das cotações.

No início da semana, em 08 de dezembro, o frango congelado foi comercializado a R$ 8,09/kg, com recuo diário de 0,12% e queda mensal de 0,25%.

O comportamento dos preços indica um mercado relativamente equilibrado, com pequenas oscilações diárias e ausência de tendência definida no acumulado do mês, refletindo cautela nas negociações e ajustes pontuais entre oferta e demanda.

Fonte: Assessoria Cepea
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Produção brasileira de ovos para consumo desacelera no terceiro trimestre

Levantamento do IBGE e Cepea indica leve queda trimestral na oferta porém aponta recorde histórico no acumulado de 2025 com impacto direto nos preços pagos ao produtor.

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Dados do IBGE analisados pelo Cepea mostram que, entre julho e setembro, foram produzidas 1,02 bilhão de dúzias de ovos para consumo, queda de 1,4% frente ao trimestre anterior, mas alta de 2,5% na comparação com igual intervalo de 2024.

No acumulado do ano, a produção nacional soma 3,04 bilhões de dúzias, volume recorde para o período de toda a série histórica do Instituto, iniciada em 2012. Assim, pesquisadores do Cepea explicam que, mesmo com a leve retração na quantidade produzida, os valores dos ovos seguiram enfraquecidos ao longo do terceiro trimestre.

De acordo com levantamentos do Centro de Pesquisas, entre julho e setembro, a média dos ovos brancos tipo extra, a retirar (FOB) em Bastos (SP), foi de R$ 149,15/caixa com 30 dúzias, queda de 14% em termos reais (dados deflacionados pelo IGP-DI de nov/25), em relação ao trimestre anterior.

Para os ovos vermelhos, houve desvalorização real de 16% em igual comparativo, à média de R$ 164,45/cx na região paulista.

Fonte: Assessoria Cepea
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