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Avicultura Com 10 mil m² e 120 marcas

Avicultor Mais reforça protagonismo de Minas Gerais na produção animal

Promovido pela Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig), encontro será realizado entre quarta (25) e quinta-feira (26) no Expominas, em Belo Horizonte (MG).

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Fotos: Divulgação/Avimig

Com mais de duas décadas de história, o Avicultor Mais chega à sua 23ª edição como um dos principais eventos da cadeia produtiva da avicultura no Brasil. O encontro, promovido pela Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig), será realizado entre quarta (25) e quinta-feira (26) no Expominas, em Belo Horizonte, ocupando 10 mil m² e reunindo cerca de 120 marcas nacionais e internacionais, além de atrair participantes de todas as regiões do país. A expectativa é de que o público ultrapasse cinco mil pessoas.

Diretor executivo da Avimig e coordenador do Avicultor Mais, Oswaldo Silva: “A cada edição, buscamos expandir o alcance do Avicultor Mais e da própria Avimig, promovendo integração, negócios e conhecimento”

O evento nasceu de forma modesta, como relembra Oswaldo Silva, diretor executivo da Avimig e coordenador do Avicultor Mais. “Começou pequenininho, ocupando cerca de 500 m² na sede da Avimig, com a participação de poucas empresas. Hoje, representa a força, o crescimento e o poder dos avicultores mineiros e brasileiros”, afirma.

A evolução do Avicultor Mais foi gradual. No início, dividia espaço entre uma feira de produtos e serviços e um auditório para cerca de 100 congressistas. Em 2005, passou a integrar a SuperAgro, participando da inauguração do Expominas. “Até 2007, estivemos junto às feiras do agronegócio. A partir daí, o evento ganhou mais adesão e passou a ser realizado de forma independente”, explica Silva.

Em 2022, o Avicultor Mais retornou ao Expominas com 3 mil m² de área. Três anos depois, triplicou esse espaço, impulsionado pelo interesse crescente de empresas e profissionais do setor.

Mais do que uma feira de negócios, o Avicultor Mais tem como missão fomentar o desenvolvimento da avicultura mineira e nacional. “Nosso objetivo é estimular o crescimento das marcas da cadeia produtiva, promover a capacitação dos profissionais e ser um espaço de troca de informações e experiências. É um dos principais eventos nacionais da proteína animal, reunindo as últimas novidades do setor”, frisa o coordenador do evento.

O presidente do Conselho Diretor da Avimig, Antônio Carlos Vasconcelos Costa, complementa que o fortalecimento da entidade está diretamente ligado à sua capacidade de inovação e diálogo com o setor. “A Avimig tem ampliado sua presença no mercado por meio de investimentos em comunicação estratégica e na constante evolução de seus eventos, que se tornaram referências em conteúdo técnico, networking e oportunidades de negócio. Essa atuação contribui de forma decisiva para o crescimento sustentável da avicultura em Minas Gerais e no Brasil”, evidencia.

Presidente do Conselho Diretor da Avimig, Antônio Carlos Vasconcelos Costa: “A Avimig tem ampliado sua presença no mercado por meio de investimentos em comunicação estratégica e na constante evolução de seus eventos”

Silva salienta que o Avicultor Mais tem desempenhado papel estratégico na integração entre os setores avícola e aquícola, promovendo o intercâmbio de experiências por meio de uma programação técnica diversa e expositores que atuam em ambas as cadeias produtivas. “O Avicultor Mais é um ambiente de networking, troca de boas práticas e desenvolvimento conjunto, estimulando parcerias e sinergias entre os dois setores”, pontua.

O evento também influencia diretamente a adoção de novas tecnologias no campo. “Tanto na Feira de Produtos e Serviços quanto nas palestras, os participantes têm acesso à última geração de equipamentos, soluções e tendências. Isso estimula a modernização das granjas, fábricas, laboratórios e sistemas produtivos”, afirma o diretor executivo da Avimig.

Piscicultura ganha espaço no evento

A partir de 2023, o Avicultor Mais passou a incluir oficialmente a cadeia produtiva da aquicultura, por meio de uma parceria com a Peixe-MG, entidade representativa da piscicultura em Minas Gerais. A decisão de incorporar o setor ao evento foi mantida em 2025, diante dos resultados positivos da edição anterior. “Assim como o setor avícola, que tem se destacado pelo aumento da produção, a piscicultura vem crescendo de maneira vertiginosa no Brasil, especialmente em Minas. Por isso, consideramos importante agregar uma proteína de tamanha relevância no mercado consumidor”, explica Silva.

Para a Peixe-MG, a participação no Avicultor Mais está alinhada com as ações estratégicas da entidade, voltadas à promoção de seus associados, produtos, serviços e inovações tecnológicas. “Estar no Avicultor Mais fortalece a representatividade da cadeia produtiva da aquicultura, amplia o mercado e contribui para a integração e o sucesso de novos negócios”, destaca o presidente da Peixe-MG, Jorge Vieira Barbosa.

Mudança do nome

A inclusão da piscicultura também motivou a mudança no nome do evento. Até 2021, a feira era chamada apenas de Avicultor. A partir de 2022, passou a se chamar Avicultor Mais, justamente para refletir a ampliação do escopo.

Outra mudança importante é que o evento, antes anual, passou a ser bienal, intercalando com o Seminário Mineiro de Avicultura, também promovido pela Avimig, e voltado principalmente à capacitação técnica.

Programação especial para celebrar 70 anos da Avimig

A edição de 2025 também será marcada por uma celebração histórica: os 70 anos da Avimig. A trajetória da entidade será homenageada ao longo do evento, com ações que reconhecem o papel da associação no fortalecimento da avicultura mineira. Uma programação técnica robusta está sendo preparada, reunindo grandes nomes do setor e abordando temas atuais e estratégicos. Entre os assuntos em destaque estão doenças infecciosas, avanços tecnológicos em aviários e indústrias, impactos dos tributos no setor, nutrição para frangos e poedeiras, sustentabilidade e práticas ESG.

Presidente da Peixe-MG, Jorge Vieira Barbosa: “Estar no Avicultor Mais fortalece a representatividade da cadeia produtiva da aquicultura, amplia o mercado e contribui para a integração e o sucesso de novos negócios” – Foto: Antônio Oliveira

Durante uma das pausas das palestras técnicas, será realizada uma cerimônia especial em homenagem aos profissionais que marcaram a história da Avimig. Autoridades e personalidades do setor receberão uma placa comemorativa em reconhecimento à sua contribuição. “Além disso, o evento vai contar com totens espalhados pelo espaço com depoimentos de nomes importantes da avicultura, parabenizando a entidade pelo aniversário. No foyer de entrada dos auditórios, um painel gigante com a linha do tempo da Avimig vai contar os principais marcos da sua trajetória, em que os visitantes poderão registrar o momento com fotos”, evidencia Silva.

Novidades para a edição 2025

Além da ampliação do espaço para 10 mil m², outra grande novidade é a instalação de dois estúdios – um de entrevistas e outro de bate-papos – que receberão personalidades do agronegócio para conversas transmitidas ao vivo pelo canal da Avimig no YouTube.

Pela primeira vez, o acesso ao evento será feito pela entrada principal do Expominas, proporcionando mais visibilidade e comodidade ao público. “A cada edição, buscamos expandir o alcance do Avicultor Mais e da própria Avimig, promovendo integração, negócios e conhecimento. Em 2025, com a comemoração dos 70 anos da entidade, o evento será ainda mais especial”, prevê Silva.

Para ler a versão completa online, basta clicar aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock

Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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