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AVES realiza diversas ações e atividades durante a Semana do Ovo

AVES em parceria com IOB desenvolveu diversas ações e atividades para comemorar a Semana do Ovo

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Durante todo o último mês de outubro, a AVES, em parceria com o Instituto Ovos Brasil (IOB), desenvolveu diversas ações e atividades para comemorar a Semana do Ovo, que é promovida em todo o país pelo IOB desde 2007 com o objetivo de divulgar os benefícios dos ovos a saúde humana.

No Espírito Santo, a programação começou no dia 21 de setembro, com a AVES apoiando o projeto “Seu reciclável vale ovo”, que foi desenvolvido dentro das comemorações do evento “Cidadania em ação”, organizado pela Prefeitura de Santa Maria de Jetibá.

Durante a ação, o público participante pôde trocar materiais recicláveis por ovos de 11 produtores e empresas do setor de produtivo de ovos do município. Em contrapartida, todo o material arrecadado na ação foi destinado à Associação de Catadores Recicláveis de Santa Maria de Jetibá (ASCA SAMAJET), com destaque para garrafas pets recolhidas, que foram enviadas para a reciclagem no espaço Casa Bom Samaritano, entidade sem fins lucrativos que atende usuários de álcool e dependentes químicos da cidade.

Foram arrecadados cerca de 580 quilos de materiais recicláveis e cada pessoa recebeu uma quantidade de dúzias conforme a tabela de equivalência utilizada pela associação de catadores recicláveis do município, levando em conta a pesagem e os valores para cada material reciclável.

Contribuíram com a iniciativa as seguintes empresas do setor avícola do município: Ovos Santa Maria; Kerovos Alimentos; Ovos Pommer; Granjas Caramuru; Bergegg’s; BL Alimentos; Nutriovos; Coopeavi; Granja Avícola EP; Granja Krause e Proovo.

Dia Mundial do Ovo

Para comemorar o Dia Mundial do Ovo de um jeito bem interativo e voltado para o público infantil, a AVES promoveu no dia 11 de outubro, em Santa Maria de Jetibá, a peça teatral com fantoches “Ovo, o tesouro da galinha”, sob o comando da equipe Cia de Bonecos Tio Diu.

Realizadas no EEEFM “Graça Aranha”, as apresentações contaram com a participação de mais de 500 alunos das turmas do primeiro ao sexto ano, que tiveram a oportunidade de conhecer os benefícios do ovo por meio de dinâmicas e histórias educativas.

A ação, que contou com a realização da AVES e da Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi), teve o apoio do Instituto Ovos Brasil (IOB) e ajudou a quebrar mitos e fake news que são criadas sobre o ovo, deixando as pessoas esclarecidas sobre o melhor alimento, depois do leite materno.

Especialista esclarece dúvidas sobre os benefícios do ovo

Outra ação que teve como objetivo desmistificar vários mitos, esclarecer dúvidas e ressaltar a importância e os benefícios do ovo na alimentação, foi a entrevista da nutricionista do Instituto Ovos Brasil, Lúcia Endriukate, concedida ao programa “Bom Dia Espírito Santo”, da TV Gazeta, no dia 23 de outubro, em uma feira livre no capital Vitória.

A profissional do IOB também concedeu uma entrevista para a equipe de comunicação da Coopeavi, com o objetivo de destacar, por meio de vídeos que serão divulgados pelos canais de comunicação da cooperativa, as proteínas e as vantagens que o ovo pode promover a alimentação humana.

Na oportunidade, Lúcia explicou as diferenças entre os ovos brancos, vermelhos e caipiras; enfatizou as proteínas do alimento; rechaçou a imagem do ovo como vilão do colesterol e detalhou outras potencialidades que o alimento pode agregar a vida humana.

Workshop sobre os benefícios do ovo

Para fechar a sequência de atividades da Semana do Ovo, entre os dias 21 e 23 de outubro, em mais uma parceira com o Instituto Ovos Brasil, a AVES apresentou o workshop “Benefícios do ovo para a saúde”, que contou com a participação de alunos dos cursos de nutrição e gastronomia de duas faculdades, além da equipe de merendeiras, nutricionista, coordenação e gestores da secretaria da educação da prefeitura de Santa Maria de Jetibá.

Sob o comando da médica veterinária da AVES, Carolina Covre, e da nutricionista do Instituto Ovos Brasil, Lúcia Endriukate, os participantes puderam conhecer mais sobre a produção de ovos, desde o trabalho nas granjas até a mesa do consumidor, e também sobre a importância do ovo na saúde por meio do aspecto cognitivo.

Além da explanação para os profissionais do município de Santa Maria de Jetibá, o workshop foi apresentado no Centro Universitário São Camilo, em Cachoeiro de Itapemirim, e na Faculdade Multivix, em Cariacica. Após as palestras, foram realizados super egg-breaks, nos quais os participantes puderam provar diversas receitas com o ovo sendo o grande destaque.

Semana do Ovo 2019

Promovida desde 2007 pelo Instituto Ovos Brasil (IOB), a Semana do Ovo deste ano apresentou, entre os 7 e 11 de outubro, várias ações promocionais, palestras, distribuições de brindes e degustações em algumas empresas que atuam no segmento, com o objetivo é ampliar a comunicação sobre o potencial nutritivo do ovo e destacar como este é um alimento muito importante para a alimentação humana.

O presidente do conselho diretivo do IOB, Ricardo Santin, destacou a importância da Semana do Ovo e a celebração desta proteína em todos os lugares do mundo. “Por aqui divulgamos materiais promocionais e folders, distribuímos papel bandeja, fazemos ações de promoção em diversos locais e uma ampla divulgação do ovo e todas as suas propriedades nutricionais para diversos públicos. Sabemos, por exemplo, que o ovo ajuda a evitar a degeneração macular, na melhor idade e que melhora o desempenho cognitivo das crianças. Para 2020, vamos continuar com foco nas crianças, mulheres, atletas e idosos. O ovo é um alimento que é quase um remédio”, conta Santin.

Além da AVES, a campanha deste ano o IOB contou com parceria de outras entidades estaduais do setor avícola: Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Associação Goiana de Avicultura (AGA), Associação Baiana de Avicultura (ABA), Associação Cearense de Avicultura (Aceav), Associação Paulista de Avicultura (APA), Associação de Avicultores de Minas Gerais (Avimig) e Associação Avícola de Pernambuco (Avipe).

Fonte: Assessoria

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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