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AVES e Coopeavi realizam concursos de qualidade do ovo durante a programação da 4ª FAVESU

O Brasil é um grande produtor de ovos, sendo o Estado do Espírito Santo responsável por cerca de 10% da produção nacional, o que o torna o terceiro maior produtor do país, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais

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O ovo é o segundo alimento mais completo que existe. De acordo com o Instituto Ovos Brasil (IOB), pesquisas apontam que o alimento é rico em proteínas de alta qualidade, responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento, produção de hormônios, transporte de nutrientes e aumento da saciedade.

O Brasil é um grande produtor de ovos, sendo o Estado do Espírito Santo responsável por cerca de 10% da produção nacional, o que o torna o terceiro maior produtor do país, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. O município de Santa Maria de Jetibá produz atualmente 95% do ovo capixaba, e é o segundo município brasileiro em produção, atrás apenas da cidade de Bastos-SP. 

Pensando nisso, A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) e a Cooperativa Agropecuária Centro Serrana trazem até a Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (4ª FAVESU), o 1º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba e o 3º Concurso de Qualidade de Ovos Coopeavi.

Os concursos tem como objetivo o incentivo à qualidade do ovo capixaba e sua promoção, incentivando a melhoria dos processos de produção por parte do produtor, proporcionando ao consumidor um produto de qualidade superior, e que atenda a todas as exigências do mercado. O desenvolvimento desses aspectos revela ainda a segurança alimentar que existe em torno da atividade, além de oportunizar a quebra de mitos e informações errôneas acerca do alimento. 

Existem alguns critérios para participação nos concursos. No 1º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba poderão participar apenas os Avicultores Associados à AVES, e que possuam serviço de inspeção oficial (SIM, SIE, SIF ou SISBI). Já no 3º Concurso de Qualidade de Ovos Coopeavi, poderão participar sócios da cooperativa que adquirem rações e comercializam seus ovos através da Coopeavi. Em ambos os concursos não existe cobrança de taxa de inscrição.

A análise das amostras dos ovos inscritos ocorrerá no dia 22 de junho, quinta-feira, tendo início às 8 horas, com término previsto para as 12 horas. Tal análise será realizada por uma Comissão Julgadora composta por profissionais ligados à avicultura de postura comercial, provenientes do setor privado e do serviço público, todos indicados a partir do entendimento de que não possam sofrer alguma interferência ou alguma opinião que venha a prejudicar o concurso.

O 1º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba é organizado pela Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES), estendendo –se aos seus associados, não tendo interferência ou participação de agentes julgadores ou classificadores oficiais externos. A organização desta etapa contará com uma Comissão Organizadora composta por integrantes da AVES.

O 3º Concurso de Qualidade de Ovos Coopeavi é organizado pela Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi), estedendo-se aos seus cooperados, não tendo interferência ou participação de agentes julgadores ou classificadores oficiais externos. A organização desta etapa contará com uma Comissão Organizadora composta por integrantes da COOPEAVI.

A coordenação do 1º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba e do 3° Concurso de Qualidade de Ovos Coopeavi ficará a cargo da empresa Qualyprev Consultoria. A Comissão Organizadora será responsável pelo fluxo dos ovos após o recebimento das amostras. Cada produtor poderá participar com uma amostra de 30 ovos (uma bandeja). Os ovos utilizados neste concurso serão provenientes de linhagens comerciais utilizadas pelos avicultores, sendo do GRUPO BRANCO.

O produtor participante do 1º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba é responsável por colher os ovos e levá-los até a sede da AVES, em Marechal Floriano – ES, ou entreposto de ovos da Coopeavi em Santa Maria de Jetibá – ES. Após serem identificadas, as amostras serão armazenadas e no dia seguinte levadas até o local do evento.

Os participantes do 3° Concurso de Qualidade de Ovos Coopeavi, receberão a visita dos técnicos da cooperativa que irão até a propriedade do produtor assistir a coleta dos ovos, que sem seguida serão levados até o entreposto, identificados por código, armazenados e no dia seguinte levados até o local do evento.

As etapas de avaliação dos concursos compreendem:

1 – Avaliação Visual Classificatória; 2 – Avaliação Visual da Qualidade Externa dos Ovos; 3 – Avaliação Visual Interna dos Ovos e 4 – Avaliação da Máquina Digital Egg Tester. Na máquina serão avaliadas a Resistência da casca (>= 5,50 kgf); Espessura da casca (>= 0,43 mm); Unidade Haugh (>= 95,0 UH) e Cor da gema (8,0 a 10,9 YCF), de acordo com o leque de cores da DSM (antigo leque da Roche).

Ao final da apuração, será emitida uma nota oficial com a pontuação e classificação das 16 (dezesseis) amostras avaliadas. A divulgação e premiação dos vencedores ocorrerá às 16 horas do dia 23 de junho de 2017, no auditório principal da 4ª FAVESU. Os três primeiros colocados no Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba receberão como premiação troféus alusivos ao concurso com a devida colocação. O primeiro colocado terá o direito de utilizar um selo em suas embalagens de ovos com os dizeres: "Campeão do Concurso Capixaba de Qualidade de Ovos 2017", referenciando o 1º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba. Já os três primeiros colocados do 3° Concurso de Qualidade de Ovos Coopeavi receberão uma premiação em dinheiro, sendo o 1º lugar R$ 2.000,00, 2º lugar R$ 1.500,00 e 3º lugar R$ 500,00.

Nélio Hand, Diretor Executivo da AVES, fala da importância do projeto para a avicultura do ES. “Incentivamos a participação, sem dúvida será uma importante oportunidade para difundirmos a qualidade do ovo capixaba, e levar a correta informação dessa proteína tão importante para a alimentação humana”, destaca.

Arno Potratz, Presidente da Coopeavi destaca a importância da realização da FAVESU e do Concurso de Qualidade de Ovos."A Favesu é o principal evento de suínos, avicultura corte e postura em nosso Estado. São setores de grande importância para nossa economia e em muitas ocasiões não são valorizados como devido. Quando o consumidor compra um produto na gôndola do supermercado não enxerga os desafios e esforços em se produzir este tipo de alimento. Este é o grande legado do evento: chamar a atenção do público em geral e lideranças, destacando toda a cadeia envolvida neste tipo de produção. Prova disso é o concurso de qualidade de ovos. O papel deste concurso é mostrar que as características únicas de um ovo de qualidade devem ser compartilhadas e mostradas aos consumidores. O concurso então passa a criar uma referência, além de incentivar e valorizar quem produz com qualidade", frisou.

Nielton Cezar Ton, e Gilberto Marcos Júnior, médicos veterinários da Qualyprev e Coordenadores do Concurso acreditam que o evento promove a confraternização entre os produtores, através da celebração de uma atividade que é tão importante para o estado como a postura comercial.

As inscrições para participação nos dois concursos são gratuitas e poderão ser realizadas até o dia 10 de junho de 2017. O regulamento e ficha de inscrição dos concursos ficará disponível no site da 4ª FAVESU http://www.favesu.com.br/evento/4-favesu-2; site da AVES http://www.associacoes.org.br/noticias/item/1034-aves-e-coopeavi-realizam-concursos-de-qualidade-do-ovo-durante-a-programacao-da-4-favesu e da Coopeavi www.coopeavi.coop.br

 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
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Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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