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Aves e Coopeavi definem últimos detalhes para o 6º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba

Premiação acontece no dia 14 de outubro, a partir das 08 horas, na sede da Cooperativa Agropecuária Centro Serrana, no município de Santa Maria de Jetibá (ES).

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A contagem regressiva para premiar a dedicação e o empenho dos avicultores do Espírito Santo já entrou na reta final com os preparativos para o 6º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba, que será promovido no dia 14 de outubro, a partir das 08 horas, na sede da Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi), no município de Santa Maria de Jetibá (ES).

Fotos: Divulgação/Coopeavi

Organizado de forma conjunta entre a Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (Aves) e a Coopeavi, o evento, que também comemorará o Dia Mundial do Ovo, tem como horário previsto para a divulgação dos vencedores as 13 horas, logo após a finalização e compilação dos resultados.

O concurso, que acontecerá em local reservado, com a presença apenas de representantes das amostras de ovos inscritas, poderá ser acompanhado através do canal da Coopeavi no YouTube.

Novidade nas participações

Na edição deste ano, uma das grandes novidades está na participação, que foi ampliada. Com isso, os avicultores com granjas localizadas no território do Espírito Santo podem disputar o concurso. Vale lembrar que todos estão cumprindo alguns requisitos, como o beneficiamento dos ovos em local regularizado.

Os avicultores associados à Aves e os cooperados da Coopeavi tiveram direito à inscrição gratuita, enquanto que os demais participantes fizeram suas inscrições mediante a doação de oito caixas de ovos para uma instituição beneficente.

Entrega das amostras

Cada produtor será responsável por colher os ovos e entregar as amostras, no dia 13 de outubro, em um dos seguintes locais: sede da Aves, em Marechal Floriano, e no auditório do Instituto Coopeavi, em Santa Maria de Jetibá, entre 13 e 16 horas.

A comissão organizadora será responsável pelo recebimento e fluxo das amostras até o local do evento. Os ovos entregues serão trocados de bandejas, colocando-os em bandeja padrão do concurso. Cada uma das amostras será identificada por um código e apenas representantes da comissão organizadora fará a codificação das amostras.

Dinâmica do concurso

As avaliações do 6º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba serão realizadas em três etapas. Na primeira, a análise dos ovos será feita na máquina digital Egg Tester. Neste momento, vai ser realizado a aferição dos parâmetros quantitativos de qualidade em seis ovos de cada amostra entregue pelos avicultores participantes. Serão analisadas a espessura e resistência da casca e a Unidade Haugh (unidade de medida que leva em consideração a relação entre peso do ovo e altura do albúmen). As seis amostras que alcançarem a melhor pontuação seguirão para a segunda etapa e as demais serão desclassificadas.

Na segunda etapa será feita a avaliação visual da qualidade externa dos ovos, na qual os jurados farão uma avaliação individual minuciosa da casca dos ovos. Serão descontados da pontuação os ovos que tiverem desuniformidade de tamanho e de coloração da casca, sujeira e defeito de textura e de formato. E na terceira e última etapa será realizada avaliação visual interna dos ovos. Nela, os jurados verificarão a qualidade da clara e da gema de cinco ovos de cada amostra. Os parâmetros avaliados serão: mancha de sangue, resíduos de tecido do oviduto, desuniformidade de cor da gema, alterações na consistência do albúmen e descentralização da gema.

Comissão organizadora

A comissão organizadora do concurso é formada por sete membros, sendo dois deles são convidados externos, sendo um auditor, que é responsável por acompanhar todo o processo, e outro um avicultor, que juntos representam a transparência do evento. Compõem a comissão Tarcísio Simões Agostinho, Luis Carlos Brandt e Wayne Gardner Pellacani, da Coopeavi; Carolina Covre e Nélio Hand, da Aves; do produtor Alvino José Huguinim, engenheiro agrônomo do Incaper, Galderes Magalhães de Oliveira, além de Luiz Fernando Lahas e João Lucas Walder, que darão apoio à comissão organizadora.

Comissão julgadora 

Contando com sete membros, a comissão julgadora será formada por nomes conhecidos e gabaritados para as avaliações, sendo a zootecnista e professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), campus de Rio Pomba, Michele de Oliveira Mendonça; o cientista econômico com especialização em Marketing e coordenador comercial da MSD Saúde Animal, Sergio Luís Moretto; a médica-veterinária e gerente de produtos da linha de Postura Comercial da Vaxxinova, Jeniffer Godinho Ferreira Pimenta; o médico-veterinário e especialista técnico em Avicultura de Postura Comercial na Auster; Gabriel Silva Braga; a médica-veterinária e agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal no Ministério de Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa), Fabiana Gasperazzo Barbosa; o engenheiro agrônomo e presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ovos Brasil, Edival Veras; e o engenheiro de alimentos e Consultor da Criare Consultoria, Paulo Barretto.

Premiação

Os três primeiros colocados de cada categoria receberão como premiação um certificado com a devida colocação. Os produtores que ficarem em 1º lugar nas duas categoriais e que possuírem marca comercial própria terão o direito de usar um selo para ser aplicado exclusivamente em suas embalagens de ovos da marca e da produção própria, declarados na inscrição, com os dizeres: “Melhor Ovo Branco do Espírito Santo/Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba 2022” e “Melhor Ovo Vermelho do Espírito Santo/Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba 2022”.

Onde encontrar todas essas informações?

Assim como na edição de 2021, o concurso conta com um site exclusivo do evento, que reúne todas as informações desde o regulamento, a ficha de inscrição, a declaração para os casos de terceirização do beneficiado e até a proposta para que o seu negócio ou empresa se torne patrocinador do evento. O site pode ser acessado através do bit.ly/concursoqualidadedeovos2022.

Fonte: Ascom

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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