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Notícias Segunda safra

Avanços tecnológicos na produção de trigo tropical e milho no Cerrado são discutidos com setor produtivo

Equipes da Embrapa visitaram no último dia 26 fazendas parceiras da Embrapa Cerrados localizadas nos municípios de Água Fria de Goiás (GO) e São João D’Aliança (GO) para avaliar os resultados dos plantios

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Foto: Sebastião Pedro

Equipes de pesquisa e de transferência de tecnologia da Embrapa visitaram no último dia 26 fazendas parceiras da Embrapa Cerrados localizadas nos municípios de Água Fria de Goiás (Goiás) e São João D’Aliança (Goiás) a fim de avaliar os resultados dos plantios de trigo tropical e de milho na segunda safra na região do Cerrado do Planalto Central. As propriedades visitadas participam do projeto estruturante LabCerrado (Aceleradora de Agroinovação dos Cerrados – Desenvolvimento Sustentável Agroterritorial) e possuem unidades de experimentação e de avaliação de valor de cultivo e uso de cultivares desenvolvidas pela Embrapa. Os produtores rurais Luis Fiorese, do grupo Quati, e Edson Tanabe, do Grupo Tanabe, participaram das discussões.

As propriedades visitadas (fazendas Primavera e Veneza do Grupo Quati) também possuem unidades de avaliação de valor e cultivo e uso do programa de melhoramento de soja da Embrapa; além de unidades de manejo de solos e de cultivos que fazem parte do sistema de produção agrícola do Cerrado. O chefe geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro, explica que o projeto LabCerrado tem como objetivo promover intervenções junto ao ambiente produtivo do agronegócio em regiões de interesse, notadamente situadas no bioma Cerrado, de modo a acelerar seus respectivos processos de desenvolvimento social e econômico, mas dentro de premissas sustentáveis, com ganhos ambientais.

As fazendas visitadas também possuem unidades de referência tecnológica utilizadas para diferentes ações de transferência de tecnologia. O chefe adjunto de Transferência de Tecnologia, Fábio Faleiro, defendeu que a Embrapa deve estar sempre próxima do setor produtivo levantando as demandas reais para retroalimentar as ações de pesquisa e desenvolvimento e também para direcionar as ações de transferência de tecnologia. “Com o uso de ciência e tecnologia, é possível otimizar os ganhos econômicos e ambientais no cultivo do trigo tropical e do milho na segunda safra na região do Cerrado. As parcerias com o setor produtivo são estratégicas para ações de pesquisa e transferência de tecnologia no sentido de aumentar os impactos positivos da adoção das tecnologias desenvolvidas” afirmou.

De acordo com o produtor Luiz Fiorese, do grupo Quati, há 10 anos eles começaram a plantar trigo safrinha. “A grande vantagem aqui é que economizo no herbicida na próxima cultura que é a soja, e tenho notado que por conta dessa palhada tenho colhido cinco sacas a mais de soja por hectare, onde fiz trigo” contou. Um dos ajustes que serão feitos para a próxima safra e que foi discutido durante a visita técnica foi a quantidade de plantas que ele colocou por hectare. “Pelo que discutimos aqui, acho que usei muita planta. Como faltou água, isso acabou impactando no enchimento de grãos. Essa conversa foi ótima, pois ainda estamos ajustando essa cultura por aqui” explicou.

Segundo o pesquisador da Embrapa Trigo, Jorge Chagas, durante a visita foram repassadas aos produtores informações sobre práticas de manejo, como melhor época de semeadura, densidade de semeadura dos materiais, ou seja, a quantidade indicada de sementes por área, manejo da brusone, dentre outros assuntos. De acordo com ele, nesta safra o clima realmente não ajudou. “Mas, é importante que o produtor esteja convicto de que a cultura melhora seu sistema de produção. É fundamental que eles busquem conhecimento para cada vez mais expandir o cultivo do trigo em suas propriedades. O uso de cultivares mais adaptadas às condições tropicais e de adequado manejo fitotécnico são muito importantes para potencializar o desempenho produtivo do trigo no Cerrado do Brasil Central” afirmou. Também participaram da visita técnica e das discussões os pesquisadores da Embrapa Cerrados, Ângelo Sussel e Rui Veloso.

Durante a visita técnica foram discutidas ainda estratégias de manejo fitossanitário e nutricional do milho, em especial as estratégias de manejo das cigarrinhas que transmitem os patógenos causadores dos enfezamentos na cultura do milho. Segundo João Dalla Corte, supervisor do Setor de Prospecção e Avaliação de Tecnologias da Embrapa Cerrados, um trabalho mais detalhado será realizado para verificar as percepções de produtores de milho, em relação à adoção de estratégias de manejo e seus impactos, em lavouras com problemas de enfezamentos nas regiões do Distrito Federal, Goiás, Tocantins e Minas Gerais.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados

Notícias Show Rural Coopavel 2025

IDR – Paraná abre inscrições à Feira da Agroindústria Familiar

São 40 vagas a quem quer expor na feira de agroindústrias e outras cinco para agroindústrias de pequeno porte com indicação da Susaf/PR.

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Foto: Gilson Abreu

Há vários fatores que fazem do Show Rural Coopavel um dos maiores e mais organizados eventos técnicos da agropecuária do planeta. Um deles é a diversidade de experimentos, de lançamentos e de novidades e também a sua abrangência. A agricultura familiar está presente com força e a meta é de gradualmente ampliar ainda mais a participação dela no evento técnico que recebe, anualmente, produtores rurais das mais diferentes regiões do Brasil e também do exterior.

Os interessados em participar de dois eventos com foco em agricultura familiar, as feiras da Agroindústria e do Artesanato, precisam se apressar. As inscrições aos expositores desses dois eventos estão abertas apenas até no fim de outubro. Os regulamentos e inscrições estão disponíveis no site do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná no www.idrparana.pr.gov.br .

São 40 vagas a quem quer expor na feira de agroindústrias (inscrições terminam no dia 28) e outras cinco para agroindústrias de pequeno porte com indicação da Susaf/PR (Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte). Já para a Feira de Artesanato, com inscrições até 25 de outubro, não há limite de vagas.

Importância

O presidente da Coopavel e do Show Rural, Dilvo Grolli, informa que é importante para o evento contar com a presença de produtores rurais da agricultura familiar. O Paraná, de acordo com ele, tem cerca de 460 mil propriedades agropecuárias e pelo menos 72% delas são pequenas. “Isso demonstra a força desse segmento. Muitos dos oito mil cooperados da Coopavel são minis e pequenos produtores rurais. Assim, temos um compromisso de primeira hora com essas pessoas que, de forma tão dedicada, cultivam a terra e produzem alimentos para saciar a fome de parcela significativa da população mundial”, ressalta Dilvo.

“Essa é uma oportunidade ímpar para todos os agroempreendedores divulgar a sua marca e também comercializar os seus produtos, dessa forma agregando valor, e esse é um bom momento também para o produtor fomentar os seus negócios”, destaca o técnico do IDR-Paraná que está à frente da coordenação da Feira de Agroindústria do Show Rural Coopavel, Alcedir Biesdorf. A finalidade dos dois eventos, conforme Alcedir, é divulgar, fomentar a produção e ampliar os canais de comercialização de produtos de agroindústrias rurais do Paraná e de artesanatos regionais.

As feiras da Agroindústria e do Artesanato, tradicionalmente realizadas no Show Rural Coopavel, são organizadas por extensionistas do IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) da região de Cascavel. As feiras têm como parceiros a Adamop (Associação das Primeiras-Damas do Oeste do Paraná), a Prefeitura de Cascavel, a Fetaep e a organizadora do evento técnico destinado ao agronegócio.

O Show Rural

A 37ª edição do Show Rural Coopavel será realizada de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná. O evento, reconhecidamente um dos maiores do mundo em inovações para a agropecuária, acontece em uma área de 720 mil metros quadrados. Na edição mais recente, em fevereiro de 2024, ela recebeu quase 400 mil pessoas em apenas cinco dias e a movimentação em vendas pelos expositores superou a cada dos R$ 6,1 bilhões.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Com 237 mil trabalhadores, Paraná é o 2º estado que mais emprega na indústria de alimentos

Estado só fica atrás de São Paulo, que tem 437 mil empregados formais e supera Minas Gerais (220 mil), Santa Catarina (150 mil), Rio Grande do Sul (147 mil) e Goiás (100 mil). Entre os diferentes segmentos da indústria alimentícia, a produção de carnes é a que mais emprega no Estado, com 129.408 trabalhadores com carteira assinada.

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Foto : Jonathan Campos/AEN

Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

O Paraná é o segundo estado que mais emprega pessoas na indústria de produção de alimentos no Brasil. Ao todo, são 237.004 trabalhadores contratados por indústrias do setor em todo o Estado. Com isso, o Paraná só fica atrás de São Paulo, que tem 437 mil empregados formais, e supera estados como Minas Gerais (220 mil), Santa Catarina (150 mil), Rio Grande do Sul (147 mil) e Goiás (100 mil).

Os dados são referentes ao total de pessoas com carteira assinada em 2023 de acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Os dados da Rais apontam que o Paraná tem 758.454 pessoas contratadas com carteira assinada no setor industrial, o que significa que aproximadamente um terço dos empregados das indústrias paranaenses trabalham diretamente com a produção de alimentos.

Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

Entre os diferentes segmentos da indústria alimentícia, a produção de carnes é a que mais emprega no Estado, com 129.408 trabalhadores com carteira assinada. Na sequência estão a fabricação de amiláceos e alimentos para animais (25.308), a produção de açúcar (17.555) e produção de laticínios (13.174).

Estabelecimentos – O Paraná tem 5.599 estabelecimentos industriais que produzem alimentos. Eles estão distribuídos por 364 municípios do Estado, mostrando a capilaridade da atividade por todas as regiões paranaenses.

De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, a alta prevalência de estabelecimentos e empregos nas indústrias de alimentos ajuda no desenvolvimento econômico do Estado e a reduzir as desigualdades regionais. “Com a contribuição da indústria de alimentos e de várias outras atividades, temos observado um processo de desconcentração econômica no Paraná, com o avanço do interior”, disse.

Foto : Jonathan Campos/AEN

Os dados ainda mostram que grande parte dos empregos da indústria de alimentos se concentra em fábricas que tem 500 ou mais funcionários. Ao todo, 145.631 trabalhadores têm vínculo com empresas deste porte no Estado, o que representa 61% de toda a força de trabalho do setor industrial de alimentos.

40.554 funcionários trabalham em empresas de 100 a 499 empregados, outros 30.058 trabalhadores têm vínculo com fábricas de 20 a 99 funcionários, e 20.761 pessoas estão empregadas em empresas com até 19 contratados.

Brasil – Em todo o país, 1.868.818 pessoas estão contratadas no segmento industrial de alimentos, segundo o levantamento. Este número representa 21% do total de pessoas empregadas na indústria em geral no Brasil. Os dados mostram que 612.258 estão empregados em indústrias de fabricação de carne e 278.510 pessoas são contratadas por empresas que fabricam e refinam açúcar.

Fonte: AEN-PR
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ABMRA é reconhecida por sua atuação na comunicação do agronegócio

No ano em que completou 45 anos, Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro é vencedora da categoria “Comunicação e Marketing” do Prêmio Líderes do Agronegócio 2024.

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ABMRA também renovou a parceria para organizar os painéis sobre a comunicação e marketing no agro no GAFFFF 2025 - Foto: Divulgação/ABMRA

Na abertura do 16º Congresso de Marketing do Agro ABMRA, realizado em 19 de setembro, o diretor geral do Sistema Senar, Daniel Carrara, apontou a ABMRA como a associação indicada para organizar a comunicação do setor. “Nós precisamos ter uma constância, as campanhas são necessárias, são importantes, mas cada instituição e cada empresa tem interesse em falar com um determinado público e passar uma determinada mensagem e está muito disperso. Cada um está fazendo o seu papel e é importante, mas, mais do que isso, eu acho que a ABMRA pode ser a organizadora: quais mensagens iremos transmitir? Cabe à ABMRA organizar o que cada associação e cada empresa deverá fazer e tudo de uma forma organizada e continuada.”, disse Carrara.

O trabalho que a ABMRA vem desenvolvendo no último ano também está sendo reconhecido pelo mercado. Prova disso é que a Associação é a vencedora da categoria “Comunicação e Marketing” do Prêmio Líderes do Agronegócio 2024, promovido pelo Grupo Mídia. Essa iniciativa reconhece as indústrias e associações que mais se destacaram nos 12 meses que antecedem a premiação. A escolha dos Líderes do Agronegócio é feita com base em dois parâmetros de igual importância: votação realizada pelo site oficial da premiação, através de voto popular, e pesquisa de mercado realizada pelo Conselho Editorial do Grupo Mídia.

E, na safra de boas notícias, a ABMRA acaba de renovar a parceria com a Datagro e participará como apoiadora do GAFFFF 2025, que acontecerá nos dias 29 e 30 de maio, fazendo a curadoria e a organização dos painéis que abordarão o marketing e a comunicação no agro.

A final do 2º Concurso Jornalístico ABMRA acontecerá no GAFFFF 2025. O comunicado do vencedor ou vencedora acontecerá no palco do evento, com a entrega do prêmio sendo realizada por um dos grandes nomes da música sertaneja que fará um dos shows previstos para a nova edição. “A parceria com a ABMRA carrega consigo uma oportunidade de mostrar que o GAFFFF além de unir o campo com a cidade, conecta pessoas com propósito de buscar soluções para desafios enfrentados pela humanidade para se desenvolver socioeconomicamente e preservar o meio ambiente”, declara o diretor de Eventos e Educação da Datagro, Luiz Felipe Nastari.

Fonte: Assessoria ABMRA
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