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Avanço da colheita e a demanda fraca exercem pressão sobre as cotações do trigo

Colaboradores do Cepea indicam que parte dos moinhos reduziu a moagem do cereal, tendo em vista os estoques elevados e também a baixa liquidez no mercado de farinhas de trigo.

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Foto: Divulgação

Os preços do trigo estão em queda no mercado doméstico. Segundo pesquisadores do Cepea, à medida que a colheita da nova safra (2024/25) avança no Brasil, um maior número de lotes tem sido ofertado no spot nacional.

Do lado da demanda, colaboradores do Cepea indicam que parte dos moinhos reduziu a moagem do cereal, tendo em vista os estoques elevados e também a baixa liquidez no mercado de farinhas de trigo.

Em setembro, a média mensal do trigo negociado no Paraná foi de R$ 1.482,91/tonelada, recuo de 3,6% frente à de agosto/24, mas expressiva alta de 39,1% em relação à de setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI).

No Rio Grande do Sul, a média foi de R$ 1.365,13/t, queda de 4,5% no comparativo mensal, porém, avanço de 18,6% no anual, conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea

Notícias Durante AGNU

Nações Unidas adotam Declaração Política sobre Resistência Antimicrobiana

Documento reconhece a crescente ameaça da resistência antimicrobiana como uma das mais sérias preocupações para a saúde global e para o desenvolvimento sustentável, destacando a necessidade urgente de ações coordenadas e globais para enfrentar esse desafio.

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Foto: Divulgação/Nações Unidas

Durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), realizada na última semana, foi oficialmente adotada a Declaração Política da Reunião de Alto Nível sobre Resistência Antimicrobiana (AMR). O documento reconhece a crescente ameaça da resistência antimicrobiana como uma das mais sérias preocupações para a saúde global e para o desenvolvimento sustentável, destacando a necessidade urgente de ações coordenadas e globais para enfrentar esse desafio.

A Declaração Política, aprovada por Chefes de Estado e de Governo, bem como por representantes de diversos países, destaca que a resistência antimicrobiana compromete fortemente a capacidade de tratar doenças em humanos. Além disso, enfatiza a relevância do tema para a segurança alimentar, a nutrição e o desenvolvimento econômico, fatores essenciais para o cumprimento da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Entre os pontos principais da Declaração estão a governança eficaz, o financiamento adequado, o acesso seguro a antimicrobianos e a necessidade de uma resposta multissetorial coordenada. A abordagem integra as áreas de saúde humana, saúde animal, agricultura e meio ambiente, reforçando a importância da pesquisa, inovação, vigilância e monitoramento contínuo para combater a resistência antimicrobiana.

Outro destaque do documento é o seu caráter inclusivo, abrangendo todos os setores relacionados à resistência antimicrobiana. A Declaração alinha compromissos e responsabilidades compartilhadas entre os setores de saúde, agricultura e meio ambiente, promovendo uma ação coordenada e integrada em todos os níveis.

O Brasil teve uma participação ativa nas negociações da Declaração, por meio da atuação conjunta do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) – representado pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) e pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) – e do Ministério da Saúde (MS). Durante a Reunião de Alto Nível, o Mapa esteve representado por Guilherme Antonio da Costa Júnior, chefe de gabinete da SCRI e ex-presidente da Comissão do Codex Alimentarius, além de membro do Grupo de Líderes Globais sobre AMR.

No contexto nacional, é importante lembrar que, em 13 de setembro, durante a presidência brasileira do G20, foi alcançado um consenso inédito desde 2019 para a adoção de uma Declaração Ministerial em Agricultura, com destaque para parágrafos específicos sobre a resistência antimicrobiana. Esses parágrafos reforçam a abordagem One Health, que integra a saúde humana, animal, vegetal e ambiental. O G20 reafirmou seu compromisso com o “Código de Práticas para Minimizar e Conter a Resistência Antimicrobiana Transmitida por Alimentos” da Comissão do Codex Alimentarius e apelou para o uso responsável de antimicrobianos, baseado em cooperação, evidências científicas e análise de risco.

A adoção da Declaração Política na AGNU, em Nova Iorque, representa um importante avanço nas discussões globais sobre a AMR, fortalecendo a esperança de que, com ação coordenada e compromisso internacional, seja possível mitigar os impactos dessa crescente ameaça.

A delegação brasileira foi liderada pela vice-ministra da Saúde para Vigilância em Saúde e Ambiente, Dra. Ethel Leonor Noia Maciel, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores, refletindo o firme compromisso do Brasil em enfrentar a resistência antimicrobiana e promover a cooperação internacional nesse campo estratégico para a saúde pública global.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Maiores economias do mundo

Paraná sedia reunião de transição energética do G20

Foz do Iguaçu é a única não capital brasileira a integrar as cidades-sede dos encontros do grupo neste ano e foi escolhida por abrigar a Itaipu Binacional, uma das referências globais em energia renovável.

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Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional

Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, sedia desde segunda-feira (30) a reunião ministerial do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, bloco que reúne as maiores economias do planeta. O evento vai tratar das políticas de transição energética, energias renováveis e tecnologias limpas.

Foto: Alexandre Marchetti/taipu Binacional

A cidade paranaense é a única não capital brasileira a integrar as cidades-sede dos encontros do G20 neste ano e foi escolhida por abrigar a Itaipu Binacional, uma das referências globais em energia renovável. A hidrelétrica é responsável pelo fornecimento de cerca de 10% da energia consumida no Brasil e mais de 80% da energia do Paraguai.

A reunião do GT de Transições Energéticas do G20 em Foz do Iguaçu, que dura até sexta-feira (4), faz parte da programação prévia do encontro da cúpula dos líderes mundiais, que acontecerá em novembro em Belém, no Pará.

Na reunião em Foz, estarão presentes ministros e secretários de energia das principais economias do planeta, além de líderes e especialistas do setor. O encontro será presidido pelo ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, com participação da Itaipu Binacional, que é uma das referências globais no assunto.

Ao longo da semana, a cidade também recebe eventos paralelos ligados ao assunto, como o Clean Energy Ministerial (CEM), fórum global para compartilhamento de experiências bem-sucedidas relacionadas à energia limpa e economia de baixo carbono, a Mission Innovation (MI), que trata iniciativas globais de inovações tecnológicas e regulatórias em energia de baixo carbono, e o Congresso da Associação Mundial do Biogás, voltado para explorar estratégias para maximizar o potencial da bioenergia pelo mundo.

Referência

Foto: Divulgação/Itaipu Binacional

Atualmente, mais de 98% da matriz energética do Paraná é renovável. Além da energia gerada pela Itaipu, o Estado conta com iniciativas de estímulo à produção de biogás, hidrogênio renovável e energia solar.

Uma das medidas de referência é o Programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), que apoia a geração distribuída de energia elétrica a partir de fontes renováveis. O programa incentiva o uso de fontes de biomassa e solar no campo com juros subsidiados a produtores rurais.

São medidas que fazem do Paraná o estado mais sustentável do Brasil por quatro anos consecutivos, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados, com nota máxima no quesito de sustentabilidade ambiental.

Cúpula do G20

Nesta semana, também acontecem as discussões dos GTs de Infraestrutura e de Sustentabilidade Climática e Ambiental, no Rio de Janeiro. Ao todo, 15 cidades brasileiras receberam ou ainda vão sediar reuniões ligadas ao G20 até novembro, quando o Brasil deixa a presidência do bloco.

Além do Brasil, integram o G20 África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Coreia do Sul, Rússia, Turquia, União Africana e União Europeia. Participam ainda como países convidados desta edição do G20 Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal e Singapura.

Os integrantes da cúpula representam cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e concentra cerca de 66% da população do planeta.

Fonte: AEN-PR
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Copercampos mantém posição de destaque no Ranking Valor 1000 das maiores empresas do Brasil

A 24ª edição do Prêmio Valor 1000, realizada no dia 16 de setembro, reconheceu as empresas que se destacaram no cenário econômico brasileiro em 2023.

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Foto: Divulgação/Copercampos

A Copercampos consolidou sua posição como uma das principais empresas do Brasil ao figurar, pelo segundo ano consecutivo, na 270ª posição do prestigiado Ranking Valor 1000, divulgado pelo jornal Valor Econômico. A 24ª edição do Prêmio Valor 1000, realizada no dia 16 de setembro, reconheceu as empresas que se destacaram no cenário econômico brasileiro em 2023.

O ranking é fruto de uma análise detalhada conduzida pelo Valor Econômico em parceria com a Serasa Experian e Fundação Getulio Vargas (FGV). A avaliação leva em conta o desempenho contábil e financeiro de empresas que publicam seus resultados.

Em 2023, a Copercampos atingiu um recorde histórico em faturamento, registrando um valor bruto de R$ 4,5 bilhões e uma receita líquida de R$ 4,466 bilhões. A receita líquida, que desconta itens como devoluções de produtos, reflete o valor efetivo gerado pela cooperativa. Comparado a 2022, o faturamento cresceu 2,6%, reafirmando a solidez e crescimento sustentável da cooperativa.

Fonte: Assessoria Copercampos
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