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Avançar destina R$ 201,4 milhões a projetos de reservação de água e qualificação da irrigação

Programa vai promover a efetividade de práticas para conservação de água no solo e o uso racional dos recursos hídricos, prevendo a concessão do “Selo Produtor de Água” e “Selo Produtor de Solo Conservado”.

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Fotos: Fernando Dias/Evandro Oliveira

Construção de cisternas, microaçudes, poços, subsídio de até R$ 15 mil para instalar sistemas de irrigação e qualificação do sistema de monitoramento e alerta climático do Estado são ações previstas pelo Irriga + RS. O eixo estratégico de irrigação e reservação da água, que compõe o Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural, apresentado pelo Governo do Estado na última quinta-feira (02), ficará com a maior parte dos R$ 275,9 milhões destinados ao programa: R$ 201,4 milhões.

O Irriga + RS promoverá a implantação, a ampliação e a adequação de sistemas de irrigação, além de fomentar o armazenamento de água. O programa também promoverá a efetividade de práticas para conservação de água no solo e o uso racional dos recursos hídricos, prevendo a concessão do “Selo Produtor de Água” e “Selo Produtor de Solo Conservado”.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) aplicará os recursos do Avançar para irrigação em três frentes: em um novo programa de incentivo à irrigação; na construção, perfuração e adequação de microaçudes, poços e cisternas; e na qualificação do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS).

Novo programa de irrigação: subsídios de até R$ 15 mil a pequenos agricultores

Um novo programa de irrigação vem para qualificar o anterior, “Mais Água, Mais Renda”, com modelo diferente de subvenção: em vez de quitar a primeira e última parcelas dos projetos de irrigação, a SEAPDR repassará diretamente ao produtor rural até 20% do valor contratado por ele junto a instituições financeiras, observando-se o limite máximo de R$ 15 mil. A dotação orçamentária para o programa será de R$ 20,25 milhões, com estimativa de 1.350 projetos de irrigação.

O programa de irrigação tem como público-alvo principal pequenos agricultores, com projetos isentos de licenciamento ambiental por empregarem sistemas por aspersão ou localizado que utilizem açudes com até cinco hectares de área alagada.

Assim que o financiamento for contratado junto a entidades financeiras públicas de crédito, como o Banrisul, o Badesul, o BRDE e demais instituições financeiras, a Secretaria reembolsará 20% do valor estipulado de subsídio diretamente ao produtor rural, uma vez comprovado o início da obra física. Os 80% restantes serão entregues após a instalação completa do sistema de irrigação.

“O subsídio vem para estimular e oferecer um apoio aos produtores num momento em que eles estão, inicialmente, descapitalizados e ainda sem os benefícios obtidos pela área irrigada. Depois da sua instalação, o sistema de irrigação proporcionará segurança hídrica e aumentos na produção, possibilitando que os agricultores cumpram os pagamentos do financiamento junto à instituição financeira que contratarem”, explica o secretário adjunto de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Luiz Fernando Rodriguez.

“Considerando que os financiamentos fiquem entre R$ 50 mil e R$ 150 mil, a projeção é que, na verdade, esses R$ 20,25 milhões alavanquem R$ 114 milhões de investimentos no setor de irrigação do Estado”, calcula o governador Eduardo Leite.

Cisternas, microaçudes e poços para beneficiar comunidades rurais
Garantir o acesso à água para a produção agropecuária e para o consumo humano é um dos objetivos deste eixo estratégico do Avançar, com R$ 173,7 milhões destinados à construção, perfuração e adequação de microaçudes, poços e cisternas. Estão previstos R$ 66,3 milhões para a construção de 6.025 microaçudes, com capacidade de reserva de 1,7 mil metros cúbicos de água cada, o que possibilitará a irrigação de uma área de três a seis hectares.

Outros R$ 67,5 milhões serão investidos na contratação da perfuração de 750 poços, além das bombas, montagens, quadros de comando e outorgas do uso de água. “Hoje, a Secretaria da Agricultura tem quatro máquinas de perfuração de poços para atender a 497 municípios. E apenas perfuramos os poços. Com o Avançar, além de perfurar, vamos poder proporcionar a implantação dos conjuntos de rede de adução de poços, torres metálicas e caixas d’água”, enumera a secretária da Agricultura, Silvana Covatti. Para esta etapa, serão destinados mais R$ 22,5 milhões. Os municípios ficarão com a execução da rede de distribuição. A estimativa é que estes poços atendam 30 mil famílias.

Além disso, estão previstos R$ 17,4 milhões na construção de 1,5 mil cisternas com capacidade de 30 mil a 50 mil litros, contemplando 1,5 mil famílias que poderão utilizar a água armazenada para fornecer aos animais e pequenas irrigações de subsistência.

“A escolha dos municípios atendidos será técnica, levando em consideração aqueles que mais sofrem com os períodos de estiagem e déficit hídrico, priorizando os que, porventura, ainda não tenham sido contemplados com ações da Secretaria neste sentido”, explica o secretário adjunto, Luiz Fernando Rodriguez.

Investimento no Simagro-RS para qualificar previsões agrometeorológicas
Obter informações qualificadas sobre os aspectos agroclimáticos do Estado é tão importante quanto a irrigação e a reservação de água para evitar perdas durante as estiagens que historicamente acometem o Rio Grande do Sul. Por isso, o Irriga + RS também prevê um investimento de R$ 7,5 milhões no Simagro-RS.

Do valor total, R$ 3,6 milhões serão destinados à aquisição de 30 novas estações meteorológicas. Atualmente, o Simagro-RS tem à sua disposição 20 estações, adquiridas em parceria com o Ministério Público Estadual e empresas de herbicidas, pelo inquérito sobre a deriva do 2,4-D. Além delas, há 14 estações meteorológicas da antiga Fepagro, hoje Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da SEAPDR, que necessitam de manutenção e modernização – o Irriga + RS estipula uma verba de R$ 900 mil para isso.

“Junto às 44 estações do Inmet, de quem recebemos os dados direto, serão mais de 100 locais de coleta de informações, adensando ainda mais a rede existente. Com esses dados, podemos gerar produtos de monitoramento e previsão para todas as regiões produtoras do Estado, com informações específicas para as principais culturas e a irrigação”, explica o coordenador do Simagro-RS, meteorologista Flavio Varone. Os boletins agrometeorológicos serão de responsabilidade e coordenados pelo DDPA.

O Simagro-RS também terá R$ 1 milhão para a instalação de um modelo meteorológico com resolução de 1 x 1 quilômetro, o que vai possibilitar a criação de produtos específicos aplicados à atividade de irrigação no Rio Grande do Sul. “Atualmente, geramos informações com modelo de resolução de 3 x 3 quilômetros”, exemplifica Varone. A modelagem dos investimentos feitos ao Simagro colaborará também com os departamentos de Defesa Vegetal e de Vigilância e Defesa Sanitária Animal para disseminação de informações.

“Os investimentos vão possibilitar a qualificação do Simagro-RS como um todo e teremos dados climáticos muito mais precisos. Assim, vamos gerar informações e produtos de melhor qualidade para os produtores gaúchos decidirem sobre as melhores ações de manejo para seus plantios ou criações diante de diferentes condições climáticas”, pontua o diretor do DDPA, Caio Efrom.

Por fim, para facilitar o acesso do produtor a todas essas informações, visando auxiliá-lo na tomada de decisão sobre a irrigação da sua lavoura, R$ 2 milhões serão destinados ao desenvolvimento de um aplicativo para dispositivos móveis do Simagro-RS. “Queremos que seja uma plataforma de troca, em que ofereceremos informações em tempo real sobre as condições agroclimáticas do Estado e o produtor também possa interagir, nos mandar fotos e dados da situação de sua lavoura, por exemplo”, detalha o secretário Rodriguez, ao acrescentar que o aplicativo poderá abarcar ainda informações geradas pela extensão rural efetivada via contrato com a Emater.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura RS

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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