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Automação e manejo racional são aliados no sucesso reprodutivo

Tecnologia pode ser usada a favor do produtor durante a estação de monta

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Na busca por melhores resultados reprodutivos, um dos fatores fundamentais para que a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) seja um sucesso, é o manejo adequado dos animais e o tipo de contenção utilizada durante essa atividade. Os pecuaristas que investem em tecnologia têm obtido resultados favoráveis ao buscar melhorias para a propriedade, tanto no rebanho, como na produtividade da equipe.

É o caso da Fazenda São Luis do Oeste, localizada em São Gabriel do Oeste (MS), a 145 quilômetros da capital Campo Grande. Além da agilidade durante os trabalhos, a propriedade, que atualmente conta com dois troncos automatizados, conseguiu melhorar a condição do trabalho dos colaboradores e diminuiu o estresse dos animais depois de implantar tecnologia no curral. Trabalhando com ciclo completo (cria, recria e engorda), o pecuarista Raul Lopes Carvalho, relata que a melhora da eficiência no manejo foi notável.

“É mais rápido para fazer a inseminação. Outra mudança é que a qualidade no manejo e no trabalho dos colaboradores também mudou para melhor, pois não oferece riscos para o trabalhador, que atua sentado, e, nem para a rês no momento da inseminação que fica contida de forma segura”, explica.

Com o uso do tronco automatizado, o trabalho dos colaboradores foi mais bem direcionado, de acordo com Carvalho. Segundo o pecuarista, é necessária apenas uma pessoa para controlar o tronco, sendo que não há necessidade do inseminador se preocupar com abertura da porteira de entrada, por exemplo. “O nosso manejo é sem gritarias, feito com calma. Conseguimos uma atenção exclusiva para o animal, pois, o inseminador não precisa se preocupar com a contenção ou outra atividade”, enfatiza. 

 

Manejo seguro e correto

No entanto, para que o manejo seja de fato positivo, o uso correto do equipamento de contenção para inseminação é outro fator de grande importância para o sucesso da fertilização. De acordo com o médico veterinário e consultor em bem-estar animal da Beckhauser, Renato dos Santos, a contenção deve ser feita com calma para que o equipamento não fique marcado na memória da fêmea bovina como local a ser evitado por lembrar ansiedade, medo, dor ou agressão. “O acionamento das peças de contenção deve ser feito com o animal parado, fechando-se primeiro o portão de saída, para não lesionar ou causar dor. Nestes trabalhos a pressa será certamente um fator causador de estresse”, ressalta o médico veterinário.

Para que a aquisição da tecnologia gere bons resultados, não basta comprar um equipamento novo, alerta o especialista. É preciso que haja gestão efetiva da propriedade, para que essa aquisição seja incorporada ao negócio, inclusive com mudanças radicais de práticas ineficientes que vinham sendo utilizadas, de modo que se evite que elas voltem a ocorrer no futuro.

“É necessário que o investimento seja um bônus, e não um ônus para a fazenda. Por isso é fundamental o treinamento dos colaboradores, oferecendo capacitação para o uso correto dos equipamentos. Fertilizar é diferente de inseminar e exige planejamento para um projeto de sucesso, que tem início na escolha do sêmen e termina na inseminação em si”, salienta.

 

Vacas estressadas emprenham menos

A importância do cuidado com o manejo se deve ao fato de que o desempenho normal da função reprodutiva depende totalmente da ação dos hormônios, e a produção desses hormônios sofre influência direta do estresse. É o que alerta o zootecnista e consultor Tiago Creste Losi, da Lageado Biotecnologia e Pecuária. “Está provado cientificamente que se há estresse no ambiente, durante o manejo, as vacas emprenham menos”, afirma.

Quando um animal é mantido em ambiente inadequado, seu organismo desencadeia uma série de reações hormonais na tentativa de restabelecer o equilíbrio orgânico, chamado de homeostase. De acordo com o especialista, para que a IATF seja um sucesso, com altos índices reprodutivos, as condições de trabalho e ambiente também interferem no resultado.

“Com uma boa contenção e condições adequadas, conseguimos inseminar cerca de 130 a 140 vacas por hora. Enquanto em situações adversas esse número cai para 50. O equipamento de contenção é um dos fatores que impacta no desempenho. Se temos um bom manejo, num curral adequado, o nível de estresse, tanto dos animais, quanto dos funcionários é mínimo também”, salienta.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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