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Aurora é a primeira empresa do Brasil a exportar carne suína para EUA

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A Coopercentral Aurora Alimentos é a primeira empresa brasileira e exportar carne suína para os Estados Unidos da América. O primeiro contêiner segue para o porto de Itajaí nesta quarta-feira  (12), após uma breve solenidade programada para as 15 horas na unidade industrial FACH-1, em Chapecó. A Aurora amplia sua presença no mercado mundial (exporta carnes de aves e suínos para mais de 60 países) e ultrapassará 6 bilhões de reais em faturamento neste ano.
         O anúncio foi feito pelo presidente Mário Lanznaster e pelos diretores Neivor Canton (vice-presidente), Marcos Antônio Zordan (diretor de agropecuária) e Leomar Somensi (diretor comercial).
         Os Estados Unidos abriram o mercado de carne suína para o Brasil em 2012. A planta da Aurora em Chapecó foi habilitada em 12 de setembro de 2012, o CSI foi publicado em 28 de agosto de 2013 e os registros dos produtos cárneos foram deferidos em 12 de setembro deste ano (2014).
Os primeiros negócios somente agora começam a ocorrer porque foi necessário dirimir divergência de entendimento quanto a necessidade de registro dos produtos exportados no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), além de muitas tratativas com os clientes, explica o gerente geral de comércio exterior Dilvo Casagranda. 
Foi fechada a venda de dois contêineres de 40 pés e capacidade para 25 toneladas cada um. O primeiro segue nesta quarta-feira (12) ao mercado norte-americano.
Os Estados Unidos tem um consumo interno muito forte de carne suína com osso – principalmente costela, costelinha, carré – e estes são os principais itens que a Aurora exportará nessa primeira fase. Num segundo estágio serão desenvolvidos cortes especiais de acordo com a preferência do consumidor americano.
         O embarque do segundo contêiner destina-se a outro cliente e  está confirmado para dezembro: serão 25 toneladas de copa, costela, carré, costelinha e ponta de costela (cortes com osso).
Nesse momento não foram necessários investimentos em adaptações no sistema produtivo para produção desses cortes, pois estão sendo enviados produtos de linha da produção Aurora. Por se tratar de um trial order (pedido experimental), o valor da transação não foi revelado pela empresa, mas, foram praticados preços de mercado.
O contêiner seguirá com o navio Monte Tamaro para o porto de Everglades e será processado e distribuído no Estado da Flórida.
OTIMISMO 
Não é fácil o acesso ao mercado americano: além das rigorosas exigências sanitárias, o país é grande produtor de carne suína, Porém, Existe uma oportunidade para produtos com osso, especialmente costelinha, costela e carré. O segmento mais promissor é o de distribuição para atender fast food e restaurantes. Na esfera planetária, os Estados Unidos ocupam a primeira posição como exportador de suínos, a terceira como produtor e a sétima como importador mundial. 
Por isso, são de moderado otimismo as previsões da Aurora em relação ao mercado americano. A meta é movimentar de dois a quatro contêineres por mês, ou seja,  50 a 100 toneladas mensais, o que totalizará de 600 a 1.200 toneladas por ano. “São volumes modestos em termos de comércio internacional, mas o objetivo da Aurora é entrar gradualmente e se consolidar no mercado americano, cuja qualidade é mundialmente reconhecida”, expõe Casagranda.
A empresa não acredita que os Estados Unidos – em razão de sua grande produção interna – tornem-se grande comprador de carne suína brasileira, mas, podem ajudar em alguns momentos. “Precisamos ainda aprender e entender melhor o comportamento daquele mercado para explorar suas possibilidades, mas, dificilmente será um mercado de grande volume. Talvez algumas boas oportunidades surjam. O importante é darmos o primeiro passo que está sendo conquistado agora, depois de muito trabalho e empenho de todos os setores da Aurora com acompanhamento e envolvimento direto do Ministério da Agricultura e do Serviço de Inspeção Federal.”
         CONHEÇA A AURORA
                Com um mix de 800 produtos, entre carnes de aves e suínos, lácteos e massas, a Cooperativa Central Aurora Alimentos completou em 15 de abril deste ano 45 anos de crescente participação nos mercados nacional e mundial. É um conglomerado agroindustrial sediado em Chapecó (SC) que pertence a 12 cooperativas agropecuárias, consolidou-se como uma das maiores expressões do cooperativismo brasileiro e ocupa vitoriosa 3a posição entre os maiores grupos agroindustriais do País. 
Alguns números atestam a dimensão social e econômica da Aurora: receita operacional bruta anual de 5,7 bilhões de reais, manutenção de quase 23.000 empregos diretos e geração de 100 mil empregos indiretos, abate e processamento de 16.500 suínos/dia e de 858 mil aves/dia, processamento de 1,5 milhão de litros de leite/dia, 22 milhões de reais de faturamento/dia, 4.400 toneladas de produtos vendidos por dia, mais de 100 mil clientes no Brasil, presença em mais de 60 países.
No campo, a base produtiva organizada pelas cooperativas agropecuárias é formada por 62.800 famílias cooperadas, entre as quais, 8.039 produtores de leite, 3.670 criadores de suínos e 2.410 criadores de aves. 
A estrutura da Aurora é formada por 42 estabelecimentos: oito unidades industriais de suínos, seis unidades industriais de aves, seis fábricas de ração, 13 unidades de ativos biológicos (incluindo granjas, incubatórios e unidade de disseminação de gens), oito unidades de vendas e a sede central (matriz). 
Coopercentral Aurora Alimentos influencia diretamente o desenvolvimento social e econômico de mais de 300 municípios brasileiros das regiões em que atua. A cooperativa contribui de forma direta na geração do movimento econômico que inicia com o produtor (fornecedor de matéria-prima), aquisição de insumos e equipamentos necessários para produção, estimulando as economias regionais. 
Os números de 2013 atestam a importância da Aurora para os municípios. Em razão da industrialização de aves, suínos, leite e grãos, a cooperativa alavancou o movimento econômico dos municípios em cerca de 2,4 bilhões de reais, contribuindo, assim, para incrementar o índice de retorno do ICMS dessas comunidades. Esse incremento resultou do valor adicionado da atividade agropecuária (2,4 bilhões de reais) e da atividade industrial (996 milhões de reais). 
Além disso, a Aurora injetou na economia regional 626 milhões de reais em remuneração, benefícios e encargos, durante o ano passado.

Fonte: MB Comunicação

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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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