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Aurora Coop recebe comitiva japonesa e reforça liderança no mercado de carne suína

Comitiva formada por representantes da maior importadora de carnes do Japão conheceram duas unidades de processamento de cortes da cooperativa em Chapecó (SC). A carne suína processada pela Aurora Coop fez parte em 2023, de 22,23% das exportações brasileiras com grande representatividade no setor de proteínas importadas pelo Japão.

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Uma comitiva formada por representantes da maior importadora de carnes do Japão – a NH Foods – e a rede de restaurantes Maisen conheceu, na última  semana, duas unidades de processamento de cortes especiais para exportação da Aurora Coop, em Chapecó (SC). O grupo esteve em uma unidade frigorífica de aves e em outra de suínos para acompanhar o trabalho desenvolvido para atender a especificidade dos produtos ao mercado japonês.

A Aurora Coop é a principal fornecedora de carnes suínas e de aves para a NH Foods – maior importador de carnes do Japão. A indústria processa e distribui para cadeia de restaurantes, supermercados, e food service.

Diretor de mercado externo, Dilvo Casagranda: “Iniciativa faz parte de um projeto realizado em parceria com a NH Foods, que oferece apoio técnico e orienta sobre suas necessidades” – Fotos : Divulgação/MB Comunicação

Os membros da comitiva foram recebidos pelo diretor presidente Aurora Coop, Neivor Canton, pelo diretor de mercado externo Dilvo Casagranda, pelo trader para o mercado japonês Waldemiro M. Junior e pelo pesquisador Rogério Alexandre Da Silva.

Fizeram parte do grupo o diretor NH Foods Shuichi Toda, o CEO da Maisen Katsuhide Kunihiro, o gerente de compras da Maisen Toshiyuki Suzuki, o presidente da NH Foods Chile Shuhei Hamada, o supervisor departamento Frozen Pork da NH Foods Tomohide Hashi, o representante de vendas NH Foods Chile Arisa Kawabata, e da prime trading, Kenzo Nakata e Anderson Suzuki.

Dilvo Casagranda explicou que, desde 2018, a Aurora Coop trabalha intensamente para atender as exigências do mercado japonês. “A iniciativa faz parte de um projeto realizado em parceria com a NH Foods, que oferece apoio técnico e orienta sobre suas necessidades. A Aurora Coop busca atender essas demandas e conquistar espaço no mercado japonês”.

O diretor de mercado externo salientou, ainda, a importância dessa parceria para a Aurora Coop e para o Brasil, por ser um mercado que se mantém estável e consolidado. O Japão é um grande importador de carne de suína e demanda produtos muito específicos, que necessitam investimento expressivo e trabalho intenso para atender a essas demandas. “Importante para nós, da Aurora Coop e para o Brasil, é contar com um mercado estável e consolidado como esse. Ao conferirmos o histórico, observamos que o Japão importa cerca de um milhão de toneladas todos os anos de várias partes do mundo. O Brasil começou a acessar esse mercado há pouco e, portanto, é necessário fazer um bom trabalho. Precisamos ampliar o atendimento para obter uma fatia maior desse mercado”, frisou ao comentar que se trata de um mercado estável e demorado para conquistar, mas depois disso há uma estabilidade de trabalho.

Para atender a demanda do mercado japonês que é muito específico, detalhado e de produtos elaborados, a Aurora Coop investiu R$ 40 milhões em estrutura física em uma de suas unidades chapecoenses. O investimento contemplou uma sala específica para produzir cortes ao Japão, que ocupa mais de 400 pessoas.

A carne suína processada pela Aurora Coop fez parte em 2023, de 22,23% das exportações brasileiras com grande representatividade no setor de proteínas importadas pelo Japão. “O cliente veio conhecer os procedimentos da Aurora Coop e demonstrou satisfação com o que está recebendo. Elogiou os produtos específicos que adquire conosco e comentou que somos o principal fornecedor. Isso é motivo de orgulho, especialmente em um mercado reconhecido como o mais exigente da carne suína no mundo”, evidenciou o responsável pelas vendas no mercado japonês, Waldemiro Junior.

O grupo de visitantes também ressaltou a importância de manter os padrões de qualidade, uma vez que isso tem um impacto direto na eficiência das empresas parceiras no atendimento ao consumidor final. O diretor da NH Foods, Shuichi Toda, destacou a evolução da cooperação com a Aurora Coop desde 2018 e mencionou o expressivo progresso até 2024. “Quando firmamos a parceria, o pedido era de cerca de 300 toneladas mensais. Hoje, durante a visita, recebemos a informação de que, neste ano, conseguiremos atingir o volume de aproximadamente 3.000 toneladas por mês. ”

O dirigente também frisou que a empresa parceira (Maisen) utiliza o produto Aurora há mais de três anos e vem aumentando o volume da marca em razão da excelência e qualidade. “A Maisen surgiu em 1965. Seu principal produto é o sanduíche de filezinho empanado – o mais vendido no Japão. Quarenta e três por cento das matérias-primas desse produto são fornecidos pela Aurora Coop”, salientou o CEO da Maisen, Katsuhide Kunihiro.

Todos os participantes reforçaram o alto grau de comprometimento das empresas, conduta ética e responsável, confirmando a continuidade à evolução do projeto e fortalecimento da parceria.

Fonte: Assessoria Aurora Coop

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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