Notícias Dia Internacional do Cooperativismo
Aurora Coop realiza ações de intercooperação em todo país

O interesse pela comunidade e pelas pessoas está cada vez mais presente no cooperativismo. Para reforçar o compromisso com a construção de um mundo mais justo, equilibrado e próspero, a Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) preparou em parceria com cooperativas de diversos segmentos e a Fundação Aury Luiz Bodanese, uma programação especial para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo, neste sábado, dia 1º.

Diretor-presidente da Aurora Coop, Neivor Canton: “Além de representar um dia que reforça os movimentos de cooperação e intercooperação, a programação deste sábado (28) oportuniza reconhecer a importância do cooperativismo”
A iniciativa integra as ações do Dia de Cooperar (Dia C), programa de responsabilidade social do cooperativismo criado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), apoiada pelo Sistema OCB, com o tema “Cooperativas pelo Desenvolvimento Sustentável”. O objetivo é disseminar a importância do movimento e aproveitar a data para demonstrar à sociedade o que o cooperativismo faz, diariamente, para melhorar a vida das pessoas e preservar o meio ambiente.
O diretor-presidente da Aurora Coop, Neivor Canton, frisa que as atividades do Dia C oportunizam celebrar e disseminar o cooperativismo com ações de voluntariado nas comunidades. “As cooperativas geram empregos, movimentam a economia e ajudam a promover o desenvolvimento das regiões onde atuam. Além de representar um dia que reforça os movimentos de cooperação e intercooperação, a programação deste sábado (28) oportuniza reconhecer a importância do cooperativismo, colocando-o em prática por meio de atividades nas comunidades”.
As ações ocorrem em 18 cidades onde a Aurora Coop possui unidades e são realizadas em parceria com cooperativas, entidades, ONGs e sociedade civil para promover um dia de lazer, diversão, voluntariado e promoção da saúde e qualidade de vida das pessoas.
Confira abaixo a lista de cidades e as ações que serão realizadas:
Abelardo Luz (SC)
Dia: 01/07
Atividade: Caminhada na cidade com arrecadação de alimentos para destinar à Instituições que atendam pessoas vulneráveis.
Horário: início às 08h30
Parceiros: Sicoob, Sulcred, Sicred, Cresol Vangurada, Cresol Inovação, Cooperalfa, Cvale e Coamo.
Betim, Uberlândia e Pouso Alegre (MG)
Dia: 01/07
Local: Praça da Assembleia, Avenida Olegário Maciel, Santo Agostinho (BH).
Atividades: Haverá recreação infantil, degustação e exposição de produtos e serviços.
Horário: 09h às 13h
Parceiro: Ocemg.
Chapecó e Guatambu (SC)
Dia: 01/07
Atividades: Ação de Intercooperação entre as cooperativas. Haverá recreação, ações de cuidados pessoais e distribuição de brindes.
Local: Praça Céu (bairro Efapi) e Praça da Família (bairro São Pedro).
Horário: das 13h30 às 16h30
Parceiros: Cooperalfa, Cresol Chapecó, Cresol Vanguarda, Unimed Chapecó, Sicredi, Sicoob, Credcrea, Evolua, Transpocred, Sulcredi, Uniodonto, Fundação Aury Luiz Bodanese.
Cunha Porã (SC)
Dia: 01/07
Local: Praça da Bandeira.
Atividades: Movimento da Intercooperação com apresentações artísticas, mateada, oficinas, exposição de artesanato, jogos cooperativos, brinquedos infláveis, entre outras.
Participação: O ingresso para o evento será um kg de alimento que será doado para a APAE e hospital do município.
Horário: das 13h às 17h
Parceiros: Auriverde, Sicoob, Ceraçá, Cresol, Sicredi, Leo e Lions Clube, Corpo de Bombeiros, Secretaria da Saúde e Rede Feminina.
Curitiba (PR)
Dia: 01/07
Local: Parque dos Tropeiros.
Atividades: Apresentações artísticas, pintura de rosto, atividades lúdicas para crianças, palestras, serviços gratuitos de saúde, emprego e bem-estar.
Horário: Das 10h às 16h
Parceiros/cooperativas participantes: Unimed Curitiba e Cooenf, Unimed Paraná, Dental Uni, Caminhão Sesi, Senac, Coonagro, Sicredi, Sicoob, Sescoop, Ciee e Gerar, Fiep, Ministério Público, Adm Regional CIC.
Erechim (RS)
Dia: 01/07
Local: Banco de Sangue de Erechim e Lar das Crianças.
Atividades: Haverá organização de voluntários para doação de sangue no Hemocentro. No Lar das Crianças haverá entrega de prateleiras de paletes para a sala de estudos; manutenção da casinha de bonecas já existente no local; brincadeiras/interação com as crianças.
Parceiros: Voluntários de todas as cooperativas que fazem parte do Núcleo do Cooperativismo de Erechim e região.
Fortaleza (CE)
Dia: 01/07
Local: Recanto Psicopedagógico.
Atividades: Serviços de beleza e saúde, palestras (educação financeira, saúde da mulher, segurança alimentar e introdução ao mercado de trabalho), recreação infantil, cinema e lanche às crianças cadastradas na instituição e suas famílias.
Ibiaçá (RS)
Dia: 30/06
Local: Hemopasso, de Passo Fundo.
Atividades: Doação de sangue no Hemocentro.
Mandaguari (PR)
Dia: 01/07
Atividades: Produção e venda de pizzas na Associação Atlética da Cocari e organização para entrega/distribuição na Sede da Sicredi Agroempresarial PR. Os valores arrecadados com a venda serão destinados a entidades carentes.
Horário: 30/06 (18h às 20h30) e 01/07 (09h às 12h30)
Parceiros: Cocari, Rodocoop, Sicredi.
Maravilha (SC)
Dia: 01/07
Local: Espaço Criança Sorriso
Atividades: Atividades lúdicas e de conscientização à comunidade com arrecadação de roupas de inverno/ou 1kg de alimento não perecível.
Horário:13h15 às 16h15
Parceiros: Auriverde, Ceraçá, Coocatrans, Cresol, Sicoob, Sicredi, Sulcredi, Unicred, Escoteiros, Prefeitura, Corpo de Bombeiros e CTG Materva.
Pinhalzinho (SC)
Dia: 01/07
Local: Praça Central.
Atividades: Turminha da reciclagem (sensibilização da separação do resíduos através de atividades lúdicas voltadas às crianças), ajuda na preparação de cachorro quente e distribuição de bebida láctea.
Horário: 14h às 17h
Parceiros: Cooper Itaipu, Sicredi, Sicoob, Ceraçá, Cresol, Sesi/Senai, Unimed.
Quilombo (SC)
Dia: 01/07
Atividades: Será realizada a Feijoada do Bem com o objetivo de arrecadar fundos para a Instituição de Longa Permanência para Idosos, de Quilombo. A feijoada será retirada no Colégio Jurema, em Quilombo.
Horário: das 11h às 13h30
Parceiros: Sicredi, Cresol. Sicoob, Cooperalfa e Camisc.
Rio de Janeiro (RJ)
Dia: 07/07
Local: Abrigo de Idosos Luz de Escol
Atividades: Entrega de alimentos e materiais de higiene.
Horário: às 14h
Sarandi (RS)
Dia: 01/07
Local: Praça Farroupilha
Atividades: Mateada com distribuição de panfletos com informações sobre o cooperativismo.
Horário: das 09h às 12h
Parceiros/cooperativas participantes: Cooperalfa, Cotrisal, Sicredi, Sicoob, Cresol e Coopafs.
São Gabriel do Oeste (MS)
Dia: 01/07
Local: Parque Aquático municipal.
Atividades: Atividades recreativas à comunidade.
Horário: das 07h às 10h
Parceiros/cooperativas participantes: Sicredi, Sicoob, Cooasgo, Cooperoeste.
São Miguel do Oeste (SC)
Dia: 01/07
Local: Praça Walnir Bottaro Daniel
Atividades: Atividade de jogo da memória sobre cooperativismo e entrega de brindes aos participantes. Atividade de separação correta de resíduos, pensando na sustentabilidade;
Horário: das 13h30 às 17h
Parceiros: Núcleo das cooperativas da ACISMO, SMO reciclagem, Epagri e Secretaria da Agricultura, Aurora Coop, Projeto Parceiro Anjo, SESI/FIESC, Canil da Policia Militar, ONG Amigos da Deisy, Escoteiros, Polícia Ambiental, ONG Amigo Bicho, Atelie Art e Cores, Lions Clube Lionesses, Secretaria de Saúde, Balcão de Empregos, SENAC e Contêiner Feira Livre.
Tapejara (RS)
Dia: 01/07
Local: Praça Central Sílvio Ughinim
Atividades: Mateada do Cooperativismo, com ação solidária de arrecadação de alimentos.
Horário: às 13h30
Parceiros: Cotapel, Sicoob Crediauc, Cooperalfa, Cresol, Sicredi, Cooperativa Farol, Copérdia, Coopervita, Coasa e Cotrijal.
Xaxim (SC)
Dia: 01/07
Local: A caminhada terá saída em frente à unidade da Aurora Coop e finalizará em frente à sede da Cooperalfa.
Atividades: Caminhada, café cooperado, mateada, apresentações artísticas, brinquedos para crianças.
Horário: das 08h30 às 11h
Parceiros/cooperativas participantes: Cooperalfa, Sicredi, Cresol, Sicoob, Sulcredi e Unicred.

Notícias
Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025
Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves
A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.
Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.
Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.
Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves
Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.
Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.
Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.
Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro
Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.
No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.
Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.
Notícias
Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável
Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”
Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.
Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.
As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).
Maior mercado mundial de bioinsumos
O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.
A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.
Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.
Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.




