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Aurora Coop promove treinamento sobre gripe aviária

Capacitação com especialista nacional reforça medidas de prevenção, agilidade no combate a focos e segurança no consumo da carne de frango.

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Fotos: Bruna Tomaz

Um treinamento técnico e preventivo sobre Gripe Aviária reuniu uma centena de colaboradores de vários setores da Aurora Coop na sede da Cooperalfa, na última quinta-feira (22), em Chapecó (SC). A capacitação foi conduzida pelo médico-veterinário Bruno Pessamilio, com mais de 30 anos de experiência em defesa sanitária animal e referência nacional no setor.

O encontro destacou as medidas práticas que já são adotadas pela Aurora Coop para prevenir a entrada do vírus em suas unidades, bem como os procedimentos que seriam colocados em prática em caso de foco da doença.

Na ocasião, Pessamilio detalhou os passos a serem seguidos diante de um foco e como implementar um plano de contingência de forma eficaz. “Essa é uma série de medidas que precisam ser desencadeadas desde a suspeita de um foco até o seu encerramento. Isso inclui a notificação ao Serviço Veterinário Oficial, a avaliação do caso suspeito e, se confirmado, o acionamento completo do plano”, explicou o especialista.

Ele destacou que, a partir da confirmação laboratorial de um caso positivo, três ações principais devem ser executadas imediatamente: o sacrifício sanitário das aves infectadas e suscetíveis, a destruição das carcaças e resíduos orgânicos da propriedade e, por fim, a limpeza e desinfecção completa do local. “Essas são medidas essenciais para garantir que a propriedade possa retomar suas atividades com segurança e para que o Brasil consiga restabelecer sua condição sanitária internacional. É o que eu chamo de tríade do saneamento”, afirmou.

Preparação técnica

A médica-veterinária e gestora da Aurora Coop, Eliana Renúncio, também participou do evento e reforçou a importância de estar com as equipes preparadas e bem treinadas. “Estamos fazendo o treinamento do plano de contingência da Aurora Coop e de todo o sistema de produção de aves. Esse treinamento é válido não só para a Influenza Aviária, mas para todas as doenças de notificação obrigatória imediata”, pontuou.

Eliana destacou que a Aurora Coop já se preparava há bastante tempo e previa que, em algum momento, o vírus chegaria ao Brasil, como tem ocorrido globalmente. “É fundamental que todos os técnicos, gerentes e diretores saibam exatamente como estruturar esse plano de guerra, esse plano de ação em relação a uma emergência sanitária. Não basta só a participação de todos os atores: cada um precisa saber qual é o seu papel”, ressaltou.

Ela enfatizou especialmente a missão da área técnica, que tem contato direto com a Defesa Sanitária Animal: “A rapidez de ação diante de uma suspeita é determinante para a sobrevivência da avicultura nacional. E, para isso, precisamos preparar as pessoas e os recursos adequadamente.”.

Equipe treinada

Participaram da capacitação, colaboradores do financeiro, logística, planejamento e produção, recursos humanos, tecnologia da informação, segurança do trabalho, direção agropecuária, equipe técnica de aves matrizes, frango de corte e incubatório.

Todos conheceram detalhes operacionais do plano de contingência, como a composição da equipe de emergência da Aurora Coop, formada por 13 membros com funções bem definidas: desde coordenação administrativa e biossegurança até logística e controle de trânsito. A estrutura garante que, diante de um foco, todas as ações necessárias possam ser implementadas com agilidade e organização.

Um setor que se antecipa ao problema

A Aurora Coop se destaca pela adoção de medidas preventivas rígidas, que envolvem vacinação obrigatória das aves matrizes contra a Doença de Newcastle, proibição da criação de outras aves nas propriedades integradas, auditorias regulares de biosseguridade e capacitações frequentes com técnicos e produtores. Todas essas ações integram uma estratégia robusta para evitar a entrada do vírus e proteger o sistema produtivo.

Carne de frango é segura para o consumo

Mesmo diante dos desafios sanitários, Pessamilio reforçou uma mensagem essencial à população: não há risco de transmissão da Gripe Aviária por meio do consumo de carne de frango. “A população pode continuar consumindo carne de frango com tranquilidade. Toda a produção passa por inspeções rigorosas e o cozimento elimina qualquer risco. O foco das medidas é proteger os plantéis e evitar prejuízos à cadeia produtiva, e não porque haja perigo direto ao consumidor”, explicou o veterinário.

Voz da equipe

Para Guilherme Lando Bernardo, médico-veterinário da Aurora Coop, o treinamento foi fundamental para o preparo técnico e estratégico das equipes. “Acabei de participar do treinamento de Influenza Aviária que analisou as ações tomadas no início do foco para sua resolução. É um treinamento muito importante, porque as equipes devem estar preparadas para agir de forma certeira para evitar a contaminação de outros lotes, outras propriedades e ajudar a restabelecer o estado sanitário do local, do Estado e do País. A importância desse treinamento é de grande valia para que estejamos prontos para atuar no caso de um foco”, destacou.

Conhecimento que protege a avicultura e sociedade

Para Pessamilio, a capacitação foi mais do que uma atualização técnica: foi um compromisso com a proteção da avicultura nacional. “Fico muito feliz em disseminar esse conhecimento e deixar a Aurora Coop a ainda mais preparada para situações de emergência. Estamos em um momento delicado, com o primeiro foco de Influenza Aviária em aves domésticas confirmado no Brasil, e é fundamental que o setor esteja pronto para reagir com rapidez e responsabilidade”, concluiu o especialista.

“A capacitação mostrou que conhecimento técnico, protocolos claros e uma equipe bem treinada são os maiores aliados na proteção da avicultura. Com iniciativas como essa, a Aurora Coop reafirma seu compromisso com a biossegurança, a saúde pública e a qualidade dos alimentos. Para o consumidor, fica a certeza: a carne de frango produzida no Brasil continua sendo uma escolha segura, nutritiva e confiável”, assinalou o vice-presidente de agronegócios Marcos Antonio Zordan.

Fonte: Assessoria Aurora Coop

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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