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Notícias Resultados de 2024

Aurora Coop cresce em ano de dificuldades e amplia presença no exterior

Cooperativa Central obteve receita operacional bruta de R$ 24,9 bi, criou 2.510 novos postos de trabalho e injetou bilhões de reais na economia dos municípios onde atua.

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Fotos: Divulgação/Aurora Coop

Terceiro maior grupo agroindustrial brasileiro da proteína animal, a Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) anunciou nesta semana os resultados de 2024, ano em que obteve um consistente crescimento: a receita operacional bruta chegou a R$ 24,9 bilhões, 14,2% maior que o ano anterior e a receita líquida fechou em R$ 22,8 bilhões (crescimento de 13,5%).

A Aurora Coop contabilizou sobras no montante de R$ 880,5 milhões no ano passado, o que equivale a 3,9% do seu faturamento líquido. O crescimento percentual do lucro de 2024 em relação ao prejuízo de 2023 foi de 738,6%.

Ao apresentar o balanço do exercício, o presidente Neivor Canton salienta que “os desafios climáticos, econômicos, mercadológicos e políticos nas esferas nacional e internacional não impediram a Aurora Coop de seguir firme na sua jornada para consolidar-se como a terceira maior fornecedora de alimentos do Brasil”.

O dirigente lembra que a empresa consagrou-se como uma das marcas mais admiradas e respeitadas no País e no exterior. “As pesquisas confirmam o atingimento dessa meta. A Aurora, principal marca comercial da Aurora Coop, alcançou 77% de penetração nos lares, segundo o ranking Kantar Brand Footprint Brasil, posicionando-se como a 10ª marca do mercado nacional”, comemora.

Mercado externo

Presidente da Aurora Coop, Neivor Canton: “A Aurora Coop Shanghai será inaugurada ao final do primeiro semestre de 2025”

A Aurora Coop ampliou sua presença no comércio mundial. A receita operacional bruta no mercado externo cresceu 23,7% totalizando R$ 9,1 bilhões, enquanto as receitas obtidas no mercado brasileiro totalizaram R$ 15,7 bilhões, um crescimento de 10%. Ou seja: 63,6% do faturamento originou-se no mercado interno e 36,4% no mercado externo. Correspondentemente, os maiores volumes de sua produção (64,4%) ficam no mercado doméstico e a menor parcela (35,6%) no mercado mundial.

A expressão mercadológica nacional da Aurora Coop fica mais uma vez evidenciada: em 2024 a empresa respondeu por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e por 8,4% das exportações de carne de frango.

“Crescer no mercado mundial é prioridade de nossa planificação estratégica”, enfatiza o presidente. Por esse motivo, inaugurou no ano passado a unidade corporativa comercial de exportação, na cidade portuária de Itajaí (SC). Para avançar ainda mais no projeto de internacionalização, a Aurora Coop abrirá a primeira unidade no exterior em Shanghai, na China. De acordo com Canton, “a Aurora Coop Shanghai será inaugurada ao final do primeiro semestre de 2025”.

Dificuldades

O dirigente aponta que os gargalos operacionais, especialmente em portos e rodovias, além de condições climáticas adversas como as enchentes no Rio Grande do Sul e a seca severa no norte do País, impactaram as operações de mercado interno, externo e de cabotagem, dificultando o fluxo logístico.

No mercado externo uma série de dificuldades, como instabilidades econômicas, políticas e sanitárias, oscilações cambiais e o impacto de conflitos geopolíticos foram obstáculos a serem superados. Outro desafio foi o surto de Newcastle no Rio Grande do Sul, que resultou na suspensão temporária das exportações brasileiras para mercados estratégicos.

Investimentos

Visando manter a posição de terceiro maior grupo agroindustrial brasileiro do segmento da proteína animal, a Aurora Coop investiu cerca de R$ 580 milhões para a modernização e ampliação das unidades fabris. Para 2025 estão previstos cerca de R$ 1 bilhão em várias frentes de investimentos, especialmente na unidade de suínos de São Gabriel do Oeste (MS) e na unidade de aves de Tapejara (RS). “Esses investimentos refletem a estratégia de diversificação do portfólio para fortalecer a posição da Aurora Coop no mercado brasileiro e, ao mesmo tempo, fortalecer sua presença como player global em ascensão”, explica o presidente Neivor Canton.

Suinocultura

O ano foi de intensa atividade fabril, apesar da episódica redução da disponibilidade de pintainhos e suínos. As oito plantas industriais de suínos têm capacidade instalada de abate para 32.057 suínos/dia. Essas unidades industriais abateram 8,028 milhões de suínos em 2024, o que representa um crescimento de 8,8% em relação ao ano anterior, incremento impulsionado pela aquisição da marca Alegra (Castro-PR) e pelo ingresso de três novas cooperativas filiadas no Paraná (Frísia, Capal e Castrolanda). A matéria-prima é produzida no campo por 3.418 criadores de suínos cooperados. A produção in natura de carnes suínas cresceu 8,3% subindo para 764.279 toneladas e a industrialização evoluiu 13,5%, atingindo 486.175 toneladas.

Avicultura

Foto: Ari Dias

No segmento avícola, as nove unidades industriais têm capacidade instalada para o abate e processamento de 1.470.160 frangos por dia. Essas plantas abateram 343,2 milhões de cabeças de aves, um incremento de 6,97%. Esse substancial incremento deve-se principalmente a gradual escalada no abate da unidade frigorífica de Guatambu/SC (FAG), que elevou sua capacidade de 120.000 aves/dia para 345.600 aves/dia. A base produtiva no campo é formada por 2.140 propriedades rurais de avicultores cooperados. A produção in natura de carnes de aves aumentou 11,1%, atingindo 739.929 toneladas. A industrialização deu um salto de 38,9%, elevando-se para 81.007 toneladas.

Para conferir segurança e confiabilidade ao sistema produtivo, a Aurora Coop produz – por meio de matrizes e incubatórios, granjas próprias e integrados parceiros – pintainhos que atendem a 92,69% de suas necessidades. Em 2024 produziu 479,4 milhões de ovos, 94,63% dos quais foram aproveitados nos incubatórios.

Bovinocultura de leite

Na área da bovinocultura leiteira, o volume de leite captado nas cooperativas do Sistema Aurora Coop foi de 449,1 milhões de litros. A industrialização, no período 2024, atingiu 436,9 milhões de litros, transformados em bebida láctea, leite UHT, leite em pó, creme de leite e queijo em barra, entre outros produtos.

Bem-estar animal

Foto: Divulgação/ABCZ

Outro destaque de 2024 foi a implementação da política de bem-estar animal que estabeleceu tolerância zero em relação a maus-tratos, seja por abuso ou negligência. A medida representa mais um avanço em uma área onde a Aurora Coop é pioneira, pois foi uma das primeiras empresas brasileiras a adotar a política de bem-estar animal no segmento de aves e suínos. Em 2008, aderiu pioneiramente ao Programa Nacional de Abate Humanitário e nos anos seguintes implementou melhorias contínuas nas cadeias produtivas da suinocultura e da avicultura industrial.

A preocupação com o bem-estar animal está presente em todas as fases e é uma prática cotidiana para mais de 87.000 famílias cooperadas que formam a base produtiva no campo. Desde a implementação do programa de bem-estar animal a Aurora Coop segue as mais rigorosas diretrizes internacionais, com base no protocolo Welfare Quality®. A Aurora Coop participa ativamente do Programa Nacional de Abate Humanitário certificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e pela World Animal Protection (WAP), promovendo capacitações anuais em todas as suas plantas industriais para assegurar as melhores práticas no manejo dos animais.

Geração de empregos

No exercício encerrado a Aurora Coop criou 2.510 novos postos de trabalho. Com isso, seu quadro laboral permanente encerrou o ano com 46.846 empregados diretos. O plano de benefícios destinado aos trabalhadores teve o investimentos de R$ 622,8 milhões em vale-alimentação, transporte, plano de saúde, alimentação, previdência privada, auxílio-creche, prêmio por tempo de serviço, auxílio-maternidade e seguro de vida. O desembolso geral com pessoal – incluídas a remuneração, encargos sobre a folha de pagamento e benefícios – totalizou R$ 3,3 bilhões.

Desenvolvimento regional

Além desses recursos, as economias regionais das imensas regiões onde a Aurora Coop atua foram beneficiadas com a geração de ICMS na ordem de R$ 2,7 bilhões em face da apuração do valor adicionado da atividade agropecuária “indireto” (R$ 11,1 bilhões) e do valor adicionado na atividade industrial e comercial (R$ 8,1 bilhões). Essa é uma efetiva contribuição ao desenvolvimento econômico das cadeias produtivas da suinocultura industrial, da avicultura industrial e da pecuária leiteira, ancoradas no Sistema Aurora Coop, fortalecendo o movimento econômico e, por extensão, a arrecadação tributária de centenas de municípios brasileiros.

Destaque do ano

Um dos destaques do exercício ocorreu em abril de 2024, quando a Aurora Coop inaugurou em Chapecó uma das maiores e mais avançadas indústrias de processamento de empanados e cozidos do Brasil. Designado de IACH II (Indústria Aurora Coop Chapecó II), o empreendimento ampliou a presença da cooperativa no segmento de industrializados. Exigiu investimentos totais da ordem de R$ 587 milhões, entre recursos próprios e financiamento junto ao BNDES/FINEP. A nova indústria da Aurora Coop possui um elevado grau de automação, presente em todas as etapas do processo produtivo e em diferentes níveis, atingindo a robotização ao final das linhas.

Aurora Coop

A Cooperativa Central Aurora Alimentos foi fundada em 1969 na condição de cooperativa de segundo grau (central) e possui em seu quadro de associados 14 cooperativas singulares filiadas. Sua estrutura operacional é formada por 33 unidades produtoras e 37 unidades comerciais localizadas em diversos Estados, 4 centros logísticos, 2 sedes corporativas comerciais (Itajaí/SC e Guarulhos/SP) e 1 sede administrativa (Chapecó). Mantém um mix de mais de 850 produtos das marcas Aurora, Aurora Premium, Aurora Bem Leve, Nobre, Alegra e Peperi. A empresa está presente na mesa dos brasileiros e de consumidores em mais de 80 países.

Fonte: Assessoria Aurora Coop

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Santa Catarina mantém 93% das lavouras de milho em boa condição no início da safra

Epagri/Cepa registra avanço consistente do plantio, com alertas para falhas de germinação e manejo fitossanitário.

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Foto: Shutterstock

O avanço do plantio do milho em Santa Catarina, que já alcança 92% da área prevista para a safra de verão 2025/2026, confirma um início de ciclo predominantemente positivo no estado, mas acompanhado de sinais de alerta pontuais. Segundo o Boletim Agropecuário da Epagri/Cepa, 93% das lavouras são classificadas como boas, um indicador robusto para o período, porém a evolução do desenvolvimento apresenta nuances importantes entre as microrregiões produtoras.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

De maneira geral, o estabelecimento das plantas ocorreu dentro do esperado, com solo apresentando boa umidade e clima favorável nas principais áreas de produção. Ainda assim, a distribuição das chuvas definiu comportamentos distintos entre as regiões, influenciando estandes, sanidade e andamento dos tratos culturais.

No Alto Vale do Itajaí, onde 90% das lavouras estão em boas condições, o desenvolvimento vegetativo é satisfatório, com umidade adequada e apenas focos pontuais de percevejos e cigarrinha. Situação semelhante aparece em Campos de Lages, Planalto Norte e Concórdia, todas com 100% das lavouras avaliadas como boas, apresentando germinação regular, plantas sadias e baixa pressão de pragas. Em Concórdia, inclusive, as primeiras áreas já entraram em floração.

Outras regiões apresentam ritmos distintos. Em Joaçaba, por exemplo, parte das áreas atrasou o plantio devido ao excesso de chuva, e os técnicos registraram ocorrências de percevejo, lagarta e tripes. Já no Litoral Norte, apesar de 100% de condição boa, o excesso de precipitação provocou falhas de germinação, especialmente em lavouras entre os estádios V3 e V8.

No Oeste, regiões importantes para o milho catarinense também mostram realidades variadas. Chapecó/Xanxerê registra 90% das

Foto: Gessí Ceccon

lavouras em boas condições, com plantas em V6 e crescimento favorecido por radiação solar. Em São Miguel do Oeste, o plantio já está finalizado, com início de floração e controle de cigarrinha e ervas daninhas em andamento; 94% das lavouras são classificadas como boas.

O extremo Sul do estado, por sua vez, vem sendo impactado por chuvas intensas. Ainda que 98% das áreas apresentem condição boa, os agrônomos alertam para os efeitos acumulados da umidade elevada nas fases seguintes do desenvolvimento. Em Curitibanos, a semana chuvosa também impôs ajustes no cronograma de tratos culturais, embora as lavouras sejam avaliadas como boas a ótimas.

No cenário estadual, a cigarrinha-do-milho continua sob vigilância, embora com baixa incidência até o momento. A manutenção de condições de sanidade dependerá do monitoramento contínuo e da disciplina no manejo fitossanitário, especialmente em áreas com histórico de enfezamento e maior pressão de insetos.

A Epagri/Cepa reforça que, apesar dos pontos de atenção, o potencial produtivo da safra é positivo. Os próximos dias, marcados pelo comportamento das chuvas e pela manutenção de temperaturas adequadas, serão decisivos para consolidar esse cenário. Se as condições atuais persistirem, Santa Catarina tende a iniciar a colheita com nível elevado de desempenho agronômico e produtivo.

Fonte: O Presente Rural
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Custos de produção recuam no frango e avançam no suíno em outubro

Levantamento da Embrapa mostra alta no custo do suíno vivo em Santa Catarina e queda no frango de corte no Paraná, com impacto direto da variação da ração.

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Foto: Shutterstock

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte tiveram comportamentos diferentes em outubro conforme levantamento da Embrapa Suínos e Aves por meio da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS).

Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo do suíno vivo foi de R$ 6,35 em outubro, alta de 1,09% em relação ao mês anterior, com o ICPSuíno chegando aos 363,01 pontos. No acumulado de 2025, o índice também registra aumento (2,23%).

Em 12 meses, a variação é de 2,03%. A ração, responsável por 70,72% do custo total de produção na modalidade de ciclo completo, subiu 1,28% no mês.

No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte baixou 1,71% em outubro frente a setembro, passando para R$ 4,55 e com o ICPFrango atingindo 352,48 pontos.

No acumulado de 2025, a variação é negativa, de -4,90%. No comparativo de 12 meses o índice também registra queda: -2,74%. A ração, que representou 63,10% do custo total em outubro, baixou 3,01% no mês.

Santa Catarina e Paraná são estados de referência nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS, devido à sua relevância como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente.

A CIAS também disponibiliza estimativas de custos para os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, fornecendo subsídios importantes para a gestão técnica e econômica dos sistemas produtivos de suínos e aves de corte.

App Custo Fácil

Aplicativo gratuito da Embrapa que gera relatórios personalizados das granjas e diferencia despesas com mão de obra familiar. Disponível para Android na Play Store.

Planilha de Custos

Ferramenta gratuita para gestão de granjas integradas de suínos e frangos de corte, disponível no site da CIAS

Fonte: Assessoria Embrapa Suínos e Aves
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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira

Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

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A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel

Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.

Exemplo

O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.

Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.

A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.

 

Fonte: Assessoria Coopavel
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