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VOZ DO COOP

Suínos / Peixes

Aurora Coop avança nas práticas de gestação coletiva de matrizes suínas

Cooperativa atingiu a marca de 82% das propriedades com novo sistema de alojamento em baias coletivas

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Sistema de alojamento de matrizes suínas em baias coletivas implantado pela Aurora Coop (Foto: divulgação Aurora Coop).

A preocupação com o bem-estar animal é um tema de constante debate no meio científico e acadêmico, ganhando espaço também como pauta de avaliações e cuidados dentro da indústria de produtos de origem animal. Desperta o interesse dos países importadores desses produtos, além dos consumidores em geral, preocupados com a maneira como os animais são tratados e criados dentro de uma cadeia de produção, conhecimento que muitas vezes se estabelece como critério de escolha de um produto de uma marca.

Para proporcionar maior qualidade de vida aos animais e promover o bem-estar de acordo com as diretrizes nacionais e internacionais de seus mercados consumidores, a Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) monitora seu sistema de produção por meio de um senso bienal interno, com o objetivo de avaliar os avanços frente às práticas preconizadas para o bem-estar animal.

O diretor vice-presidente de agronegócios Marcos Antônio Zordan informa que, por meio do senso, no ano de 2021 a Aurora Coop revelou avanços com a implementação de novas e melhores práticas relacionadas às políticas de bem-estar animal adotadas nos manejos habituais de criação, principalmente em relação ao apurado no último senso realizado pela cooperativa e divulgado em suas mídias sociais.

O senso bianual é realizado pela equipe técnica das 10 cooperativas componentes do sistema de produção de suínos e envolve mais de 150 profissionais, entre técnicos, zootecnistas e médicos veterinários, que estão constantemente a campo prestando assistência aos produtores rurais. Neste momento, o resultado deste senso coloca a Aurora Coop em um importante patamar no quesito avanço de políticas de boas práticas de produção.

Dentre as pautas abordadas no senso bianual, contemplando um dos principais temas que fazem parte do conjunto de compromissos públicos assumidos pela cooperativa, destaca-se a evolução do sistema de gestação coletiva.

Assim, com base nesta constante preocupação com o bem-estar animal, a cooperativa investe anualmente em treinamentos e materiais técnicos informativos, com o objetivo de avançar nessa área de fundamental importância para indústria de produtos de origem animal. O resultado deste comprometimento não poderia ser outro que não a ocorrência de notória melhoria em relação ao tema, como por exemplo, atualmente, apresentar a importante marca de 82% das propriedades com sistema de alojamento de matrizes suínas em baias coletivas. Este dado corrobora com a política adotada pela cooperativa, pautada na transparência e no comprometimento em relação a questões tão importantes, estando o procedimento eleito devidamente alinhado com a sua visão: “Ser reconhecida como cooperativa referência em alimentos no Brasil e no mundo”.

Além deste importante resultado, fruto do trabalho de todos os envolvidos no sistema de produção, cabe ressaltar que a cooperativa promove constantes investimentos em alternativas para o fomento do bem-estar e da qualidade de vida dos animais, assegurando o comportamento apropriado para cada espécie. Isto é desenvolvido a partir de um programa específico, de bem-estar animal, cumprido dentro das ações desenvolvidas pela Aurora Coop. Dentre estas ações, a implementação do alojamento coletivo de matrizes suínas permite aos animais expressarem o comportamento natural de sua espécie, reduzindo o nível de estresse e promovendo melhores condições para a expressão de traços comportamentais e para a socialização entre os animais.

Como forma de orientação às equipes de assistência técnica e produtores, a Aurora Coop implantou em 2018 a Cartilha de Gestação Coletiva de Matrizes Suínas, material técnico informativo que contém as diretrizes de bem-estar animal na gestação coletiva, assim como as recomendações para construções e adaptações das estruturas físicas nas propriedades, alinhando a base produtiva com os compromissos assumidos pela cooperativa.

Diante da crescente migração mundial para os sistemas de criação em gestação coletiva, é imprescindível que se faça movimento similar, contudo, a partir de embasamentos técnicos sólidos que viabilizem o implemento de estudos sobre os diversos aspectos de adaptação estrutural, bem como, ajuste do fluxo de produção, de investimentos em equipamentos e na capacitação de colaboradores e parceiros cooperados.

 

Suínos / Peixes

Brasil conquista dois novos mercados para pescados na Índia

Agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

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Foto: Shutterstock

A missão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, à Índia em novembro do ano passado segue gerando resultados positivos para o Brasil. Após encontros com Shri Parshottam Rupala, ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia e Kamala V Rao, CEO da Autoridade de Segurança dos Alimentos da Índia, o Brasil obteve, na última sexta-feira (19), a confirmação da abertura de dois novos mercados: pescado de cultivo (aquacultura) e pescado de captura (pesca extrativa).

O anúncio se soma a expansões recentes da pauta agrícola do Brasil para o país asiático. Nos últimos 12 meses, o governo indiano autorizou a importação de açaí em pó e de suco de açaí brasileiros.

Em 2023, a Índia foi o 12º principal destino das exportações agrícolas brasileiras, com vendas de US$ 2,9 bilhões. Açúcar e óleo de soja estiveram entre os produtos mais comercializados.

Segundo o Agrostat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro), nos três primeiros meses deste ano, o Brasil exportou mais de 12 mil toneladas de pescado para cerca de 90 países, gerando receitas de US$ 193 milhões. Esse valor mostra um aumento de mais de 160% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas foram de US$ 74 milhões.

“Seguimos comprometidos em ampliar a presença dos produtos agrícolas brasileiros nas prateleiras do mundo. Essa estratégia não apenas abre mais oportunidades internacionais para nossos produtos e demonstra a confiança no nosso sistema de controle sanitário, mas também fortalece a economia interna. Com as recentes aberturas comerciais estamos gerando mais empregos e elevando a renda dos produtores brasileiros”, ressaltou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

Com estes novos mercados, o agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

Fonte: Assessoria Mapa
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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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