Suínos Bem-estar animal na criação de suínos
Aurora Coop anuncia adoção do sistema “Cobre e Solta” a partir de 2025
Sistema “Cobre e Solta” permite que as fêmeas suínas se movimentem livremente nas baias e tenham mais conforto, alinhando-se às diretrizes de bem-estar animal já adotadas pela Aurora Coop, demonstrando o compromisso contínuo com a melhoria das condições de criação.

A Aurora Coop, uma das maiores cooperativas agroindustriais do País, pioneira no Brasil na adoção de práticas sustentáveis e de bem-estar animal, comunicou que, a partir de 2025, todas as novas instalações destinadas a matrizes suínas adotarão obrigatoriamente o sistema “Cobre e Solta” como padrão construtivo e funcional. O anúncio foi feito pelo diretor vice-presidente de agronegócio, Marcos Antonio Zordan.
O sistema “Cobre e Solta” permite que as fêmeas suínas se movimentem livremente nas baias e tenham mais conforto, alinhando-se às diretrizes de bem-estar animal já adotadas pela Aurora Coop, demonstrando o compromisso contínuo com a melhoria das condições de criação.
Práticas de manejo aprimoradas
Além da mudança no sistema produtivo, a Aurora Coop tem promovido avanços significativos nas práticas de manejo dos suínos. Essa trajetória de evolução é fruto de um compromisso consolidado com o cuidado animal. Há muitos anos, a cooperativa adota boas práticas de produção, com atenção contínua ao bem-estar dos animais em todas as etapas do sistema produtivo.
Essas melhorias incluem cuidados essenciais, como o aquecimento adequado das instalações para propiciar o conforto térmico dos leitões, o fornecimento de água de qualidade e uma nutrição balanceada com mais de 20 tipos de rações, formuladas de acordo com cada fase da vida dos animais, assim como todos os outros cuidados que compõe as boas práticas de produção e o bem-estar animal.
A decisão estratégica de implantar o sistema “Cobre e Solta” em todas as novas instalações reforça esse compromisso histórico da Aurora
Compromisso contínuo
O vice-presidente destacou que a transição para sistemas mais éticos e sustentáveis, como o “Cobre e Solta”, demanda investimentos significativos em infraestrutura e manejo. Por isso, a Aurora Coop tem mobilizado esforços conjuntos com as cooperativas filiadas e estas com seus associados, para viabilizar essa mudança de forma estruturada, fornecendo suporte técnico, planejamento e acompanhamento contínuo. Mesmo diante dos altos custos de adequação, a Aurora Coop, as cooperativas filiadas e os produtores rurais demonstram comprometimento com o bem-estar animal e com o futuro da produção suína responsável.
Essa iniciativa faz parte do Programa de Bem-Estar Animal da Aurora Coop, que visa proteger os animais em toda a cadeia produtiva, contribuindo para uma produção ética e sustentável. A cooperativa investe constantemente em educação, melhorias de instalações e processos, além da modernização de conceitos produtivos.
“Com essa ação, a Aurora Coop fortalece sua posição como referência nacional e internacional em responsabilidade socioambiental, atendendo às expectativas de mercado, consumidores e parceiros comerciais, além de antecipar exigências de legislação futura e garantir maior previsibilidade nas operações agropecuárias”, encerra Zordan.
Para mais informações sobre as diretrizes de bem-estar animal da Aurora Coop, acesse clicando aqui.

Suínos
Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura
Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.
O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.
As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.
Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.
Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.
Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.
Suínos
Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças
Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.
Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.
No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.
Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.
Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.
Suínos
Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde
Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.
Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock
Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.
Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.
O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.
Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.



