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Aurora Coop amplia internacionalização com unidade própria na China
Nova estrutura em Xangai marca avanço estratégico na presença global da cooperativa e fortalece a relação com o mercado asiático de proteína animal.

No esforço constante de consolidar sua presença no mercado global de proteína animal, a Aurora Coop dá mais um passo estratégico: a inauguração de sua primeira unidade no exterior, sediada em Xangai, na China. A nova estrutura, voltada exclusivamente ao mercado internacional, representa uma guinada comercial e reforça o posicionamento da cooperativa como uma das maiores exportadoras brasileiras de carnes de suínos e de frango.
Com faturamento bruto de R$ 9,1 bilhões no mercado externo em 2024, um crescimento de 23,7% em relação ao ano anterior, a cooperativa avançou de forma expressiva em sua presença internacional. Atualmente, 36,4% da produção da Aurora Coop é destinada ao mercado externo. Ainda que o mercado interno tenha representado a maior parcela do faturamento total, em torno de 63,6%, os resultados no exterior mostram um apetite claro por crescimento nas exportações.
A abertura do escritório em Xangai tem como objetivo qualificar e diversificar os negócios no eixo Ásia-Pacífico. A estrutura conta com equipe própria, composta por profissionais brasileiros e chineses, e funciona como uma ponte direta entre a cooperativa e seus clientes no continente asiático.
Com isso, a empresa pode oferecer atendimento personalizado, responder com agilidade às demandas locais e ajustar seus produtos de acordo com as exigências específicas de cada comprador. “Esse passo simboliza a consolidação de um trabalho sério e correto, que começa no campo e agora chega mais próximo do consumidor internacional. A presença física na China é mais que necessária, considerando a importância crescente do mercado externo para a cooperativa e as oportunidades que ele proporciona aos nossos produtores rurais associados”, frisa o presidente da Aurora Coop, Neivor Canton.
Expansão para novos mercados
O foco inicial será a comercialização de cortes de suínos e aves para o mercado chinês, mas a expectativa é de que a atuação se expanda para outras praças estratégicas, como Hong Kong, Vietnã e países do sudeste asiático.
Além da qualificação do atendimento, a proximidade com o cliente final deve abrir espaço para o desenvolvimento de novos produtos, agregando valor às exportações brasileiras. “Queremos estar onde estão nossos clientes e valorizar ainda mais as parcerias estratégicas que construímos ao longo do tempo. Essa unidade é reflexo de uma visão de futuro e de um compromisso com a excelência na produção e comercialização de alimentos”, salienta Canton.
Estratégia de fortalecimento global
O diretor comercial de Mercado Externo da Aurora Coop, Dilvo Casagranda, explica que a iniciativa faz parte do plano estratégico de fortalecimento da participação no mercado internacional. “A Aurora Coop tem em seu plano estratégico o fortalecimento de sua participação no mercado externo e, para atender a essa diretriz, desenvolveu o projeto da internacionalização, que começou com a instalação de uma unidade em Xangai, por ser este o principal mercado das exportações da Aurora”, pontua.
A estratégia de internacionalização, que começou com a instalação da unidade corporativa comercial em Itajaí (SC), mira a ampliação da presença global da cooperativa em meio a um cenário de oportunidades comerciais. A China, principal compradora de proteína animal do Brasil, desponta como destino prioritário, ainda mais diante de alterações tarifárias que afetam os Estados Unidos, um de seus principais fornecedores. Com isso, exportadores brasileiros encontram terreno fértil para avançar. “Através de uma interação mais próxima com o mercado, trazemos em tempo real as mudanças de demandas ou de tendências que acontecem no país. A presença in loco junto ao mercado torna mais assertivas e ágeis as ações para o atendimento dos clientes”, aponta Casagranda.
Escolha estratégica e desafios culturais
A definição de Xangai como sede foi baseada na representatividade da China nas importações da Aurora Coop e na localização estratégica para atender também outros países do Sudeste Asiático. “Foi um projeto desenvolvido com suporte de especialista contratado, em conjunto com colaboradores internos, trazendo o toque cultural da cooperativa. Avaliamos aspectos de mercado e perspectivas e, por isso, definimos Xangai para abrigar nossa primeira unidade no exterior”, destaca Casagranda.
O diretor afirma que os desafios foram significativos, especialmente devido às diferenças culturais, linguísticas e legais. No entanto, a experiência tem sido enriquecedora. “As oportunidades foram mapeadas, tanto na China quanto em outros países do Sudeste Asiático. Eles têm no Brasil um fornecedor capaz de atender com qualidade e competitividade”, afirma.
Alinhamento institucional
Casagranda também ressalta que o processo de internacionalização exige alinhamento institucional. “Internacionalização não é levar uma ou duas pessoas para o exterior. É levar o negócio da cooperativa, com presença física, cultural e estratégias bem definidas”, menciona, ressaltando que a cooperativa já exporta para mais de 80 países e o mercado externo representa entre 35% e 40% da receita total da Aurora Coop, dependendo do momento dos mercados.
Expansão da presença internacional
Segundo o diretor, a cooperativa pretende ampliar sua presença internacional. “Temos um plano estratégico de crescimento que contempla o fortalecimento da presença da Aurora Coop no mercado externo. O Brasil é e continuará sendo um importante fornecedor de alimentos para o mundo, e a Aurora Coop está inserida nesse contexto, ampliando sua participação como fornecedora de alimentos com qualidade, competitividade e compromisso”, adianta.
Competitividade do modelo cooperativista
Em 2024, a Aurora Coop respondeu por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e por 8,4% das de carne de frango. Os números reforçam não apenas a força industrial da cooperativa, mas também o papel do cooperativismo agroindustrial brasileiro como um dos principais vetores de competitividade do agronegócio nacional no comércio mundial.
Enquanto governos tentam abrir mercados e superar barreiras tarifárias e sanitárias, a organização empresarial cooperativa investe em estrutura, presença física, logística e relações de longo prazo com importadores. A unidade de Xangai é mais do que um novo endereço, é a tradução de um modelo de negócios que une produção rural coletiva, eficiência industrial e estratégia global.

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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira
Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel
Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.
Exemplo
O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.
Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.
A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.
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Copacol reconhece desempenho dos produtores no Experts do Agro
Com participação de 120 produtores, evento premiou melhores resultados regionais e apresentou o próximo desafio: alcançar 500 sacas por alqueire somando soja e milho.

A dedicação, o conhecimento e a capacidade de inovação dos cooperados foram reconhecidos pela Copacol na cerimônia de premiação do Projeto Experts do Agro. O evento reuniu em Cafelândia agricultores, familiares, técnicos e parceiros que, ao longo nos últimos dois anos, trabalharam com foco em eficiência, sustentabilidade e melhores resultados no campo.
Divido em três regiões (Baixa, Alta e Sudoeste) o Experts do Agro teve a participação de 120 cooperados e cooperadas, que participaram de encontros e treinamentos intensos, com análises de estudos exclusivos do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA). O conhecimento obtido por cada um dos agricultores foi aplicado em áreas de cultivo e os melhores resultados tiveram o reconhecimento da Cooperativa.

Fotos: Divulgação/Copacol
Foram premiados os três melhores de cada região. Cada um foi presenteado com uma viagem à Foz do Iguaçu, com hospedagem em resort e direito à um acompanhante. Na região baixa, regional de Nova Aurora, os premiados foram: com 4.304,5 pontos, Sidney Polato de Goioerê André Gustavo, com 4.343,15 pontos e com 4.388,5 pontos Simone Chaves Oenning, de Nova Aurora, que se destacou com o maior resultado da região, com produtividade de 208 sacas por alqueire.
Na região alta, regional de Cafelândia, os vencedores foram: com 4.177,8 pontos, Elton José Müller, de Bom Princípio, Toledo Elci Dalgalo, de Cafelândia, com 4.208,5 pontos e com 4.260 pontos, também de Cafelândia, Marcio Rogério Scartezini, que se destacou com produtividade de 221,6 sacas por alqueire.
Já no Sudoeste, os destaques foram os produtores: com 4.205,4 pontos, Willian Rafael Dallabrida, de Flor da Serra Ricardo Galon, de Salto do Lontra, com 4.630 pontos e com 4.724 pontos, Douglas dos Santos Cavalheiro, de Pérola do Oeste, que colheu 241,9 sacas por alqueire.
Proporcionar ao produtor tecnologia e conhecimento técnico para garantir uma safra com maior produtividade e rentabilidade foi a proposta do Projeto Experts do Agro. No decorrer dos anos, vários desafios foram lançados aos cooperados e superados pelos participantes: Projeto 160, Produtividade com Qualidade Soja + Milho 440 e Excelência 460.
A partir de 2026, os cooperados serão desafiados a participar do Projeto Safra 500: total de sacas de milho soja por alqueire. “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo. Agora, temos pela frente um novo desafio, que também será alcançado com o desenvolvimento de estudos que auxiliam os produtores”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.
Destaque

Diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol: “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo”
Com a maior produtividade entre todos os participantes do Projeto Experts do Agro, Douglas Cavalheiro aplicou na propriedade todo o conhecimento obtido nos treinamentos. O resultado superou as expectativas do cooperado do Sudoeste paranaense, onde a Copacol está expandindo a atuação nos últimos anos.
“A Copacol tem feito a diferença em nossas vidas. No Sudoeste não tínhamos oportunidades de nos capacitar, de buscar crescimento. Com a chegada da Cooperativa, estamos evoluindo a cada ano em produtividade, em conhecimento técnico e inovação, e por meio do CPA temos à disposição o que há de mais avançado para produzir. Estou feliz não só pelo prêmio, mas pela presença da Cooperativa em nossa região”, comemora o campeão de produtividade.
Atrações
Além da premiação dos cooperados, o encerramento do Experts do Agro contou um panorama amplo do mercado atual de grãos, com Ismael Menezes, especialista em economia e mercado agrícola, com mais de 20 anos de experiência no setor do agro. Duante a cerimônia, o gerente técnico, João Maurício Roy, e o supervisor do CPA, Vanei Tonini, apresentaram um resumo da safra, o desempenho elevado da Cooperativa na comparação com as demais áreas agrícolas e os avanços alcançados pelos participantes do Experts do Agro ao longo dos últimos dois anos.
“Conseguimos traduzir os resultados de pesquisas do CPA em informações que chegam lá no campo. Foram dois anos de troca de experiências com êxito. Encerramos em grande estilo reconhecendo os produtores que mais se destacaram nos manejos e na aplicação das tecnologias. Com produtividade 30% maior que a média geral da Cooperativa, finalizamos com sucesso o Experts do Agro”, exalta João.
Critérios de avaliação
Além da boa produtividade no Experts do Agro, os produtores premiados se destacaram também na boa condução dos manejos, como: Incremento de produtividade em relação à média da unidade em sacas por alqueire qualidade estrutural do solo cobertura do solo com consórcio milho + braquiária, cobertura pré-trigo cobertura após o milho segunda safra manejo de buva e participação nos encontros dos Experts do Agro.
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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais
Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.
Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .
Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .
Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .
A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .
Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.
A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.



