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Aurora certifica empresas rurais no programa “Propriedade Rural Sustentável”

Desenvolver cooperados para que atinjam níveis de sustentabilidade nas cadeias produtivas, envolvendo processos de gestão e meio ambiente, gerando certificação nos estabelecimentos rurais. Esse é o objetivo principal do programa “Propriedade Rural

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Desenvolver cooperados para que atinjam níveis de sustentabilidade nas cadeias produtivas, envolvendo processos de gestão e meio ambiente, gerando certificação nos estabelecimentos rurais. Esse é o objetivo principal do programa “Propriedade Rural Sustentável Aurora (PRSA)”, desenvolvido pela Cooperativa Central Aurora Alimentos em parceria com o Sebrae/SC. Iniciado há pouco mais de um ano, certificou nessa semana oito propriedades rurais integradas a Cooper A1 de Palmitos.

Foram certificadas as propriedades Toigo Dermartini (de Jandir e Marlise Demartini); Nova Canaã (de Sadi e Ivani Lamb); Weiss (de Marcos e Claisa Weiss); Orth de Lecio e Ilga Orth; Wolfart (de Afonso e Josefina Wolfart); Becker (de Egon e Jurema Becker); Saugo (de Darcilo e Fábio Saugo) e Picoli de (Odair e Gracieli Picoli).

O estabelecimento rural do casal Marcos Weiss e Claisa Weiss foi propriedade-piloto pro programa. “É uma satisfação. Para nós foi um passo à frente muito grande. Hoje as pessoas olham para a nossa propriedade como uma referência de planejamento. Envolveu um trabalho intenso em cima da qualidade e do controle de gestão para atingirmos esse nível”, relatou Weiss. 

Localizada na linha Santa Maria Gorete em Palmitos, a propriedade tem como base a produção de suínos de engorda, leite e cereais. O casal é associado da Cooper A1 há sete anos. “Nesse período já colhemos bons frutos e temos certeza que com o apoio e incentivo que estamos recebendo os resultados serão ainda melhores. Chegar no nível de qualidade que nós estamos é gratificante”, avaliou.

O presidente da Aurora Alimentos, Mário Laznaster, destacou que para o sistema cooperativista o resultado do programa PRSA não é apenas o financeiro, mas, o envolvimento das pessoas. “Não adianta apenas a Aurora crescer, tem que crescer o produtor e a filiada. Assim cresce a grande família Aurora e se desenvolve toda uma região para que a próxima geração tenha melhores condições de vida e, também, de permanecer no meio rural”.

Para o diretor de agropecuária da Aurora Alimentos, Marcos Antônio Zordan, tudo começa pela família. Se a família acreditar em novas tecnologias e no que está produzindo, o sucesso é consequência. “Os resultados que essas famílias certificadas obtiveram são excelentes. Ampliou o bem-estar familiar porque a propriedade está mais organizada e rentável. Além disso, os produtores que atingirem as metas terão uma alavancada nas vendas de seu produto. Ele não só será um produtor certificado e organizado, mas ele também terá um ganho financeiro melhor”, afirmou. 

Zordan salientou que as cooperativas já demonstram interesse. “Temos inscrições suficientes para o ano de 2017. Treinamos técnicos para orientar esses produtores para que depois sejam auditados. Certamente vamos superar as nossas expectativas do número de produtores certificados no próximo ano”. 

O coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, considerou que a certificação das oito propriedades é o resultado de uma construção onde os requisitos que os mercados internacional e nacional exigem estão sendo atendidos por toda a estrutura da cadeia produtiva. “A certificação de empreendimentos rurais que literalmente atendem esses requisitos de qualidade, de responsabilidade social, mas especialmente de sustentabilidade, trazem uma coroação e um desafio para que provoquemos a participação de várias outras propriedades que podem traduzir não só em resultado individual para as empresas, mas também para o sistema cooperativista e o País”.

De acordo com o presidente da Cooper A1, Elio Casarin, o programa é resultado de um trabalho iniciado há 19 anos. “Temos 8.500 associados, mais de 3.500 foram treinados no De Olho na Qualidade Rural, 1.700 famílias capacitadas no QT Rural e hoje ver a certificação das primeiras propriedades em uma iniciativa que é resultado da união de tantos projetos que estão dando certo ao longo dos anos é recompensador. Essas propriedades são exemplo na comunidade e também estimulam para que outros produtores procurem capacitações para crescer e se desenvolver”, considerou. 

 

METODOLOGIA

O assessor de Suinocultura e coordenador do Programa Propriedade Rural Sustentável Aurora, Sandro Treméa, explicou que após o lançamento do programa em outubro de 2015 com a presença do governador do estado de Santa Catarina, o mesmo foi disseminado junto às filiadas do sistema Aurora por meio da capacitação das equipes técnicas e estas implantando e desenvolvendo os produtores, levando ao nível de certificação.

“Hoje tivemos a entrega de certificados aos primeiros produtores associados na Cooper A1 que foi a primeira a treinar a equipe técnica e certificar produtores. Ao todo, temos 16 produtores certificados: 8 da Cooper A1, 3 da Copérdia, 2 da Cotrel, 2 da Alfa e 1 da Auriverde. O programa está iniciando e seguramente teremos número crescente de produtores certificados”, afirmou.

O PRSA é resultado da soma dos programas De Olho na Qualidade Rural, Times de Excelência, Suíno Ideal, Leitão Ideal, Qualidade Total Rural, Frango Aurora, Programa Aurora de Qualidade do Leite (PAQL), Creche Aurora e Programa de Capacitação Ambiental, os quais eram desenvolvidos de maneira isolada. Os princípios e a metodologia desse trabalho estão definidos no programa Encadeamento Produtivo do Sebrae/SC.

 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Sindirações apresenta dois novos associados

Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.

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Foto: Shutterstock

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.

Foto: Divulgação/Sindirações

Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.

De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.

Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.

“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.

Fonte: Assessoria Sindirações
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Milho

Foto: Sandra Brito

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.

Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão  alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias SECOM
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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