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Aurora Alimentos homenageia avicultores com melhores resultados na entrega de lotes
Os empresários rurais cooperados ganharam um certificado e um cheque no valor de R$ 3.500

Para reconhecer o trabalho dos empresários rurais avicultores que estão a mais tempo no sistema Aurora Alimentos e que mais entregaram lotes de aves, a Cooperativa Central Aurora Alimentos promoveu nessa semana homenagem a oito avicultores que tiveram os maiores números de lotes entregues e um avicultor homenageado pelo recorde da integração. Os empresários rurais cooperados ganharam um certificado e um cheque no valor de R$ 3.500.
A entrega foi feita pelo presidente da Aurora Alimentos Mário Lanznaster, o vice-presidente Neivor Canton, e o diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan. Esse reconhecimento foi prestigiado pelos presidentes das cooperativas filiadas e os técnicos de campo que atendem os avicultores.
Os homenageados foram: José Marostica, associado à Cooperativa Alfa, com a entrega de 203 lotes de aves; Luiz Carlos Bernardi, associado à Cooperitaipu, com 197 lotes de aves; Lauri Luiz Uberti, associado à Cooperalfa, com 197 lotes entregues; Evaristo Dal Vesco, associado à Cooperalfa, com 195 lotes; Vitalino Murari, associado à Auriverde, com 194 lotes; Werno Heinen, associado à Auriverde, com 193 lotes de aves; José Aldair Sberse, associado à Auriverde, com 192 lotes e Manfredo Artur Salfner, associado à Auriverde, com 190 lotes.
O empresário rural com recorde de pontuação no índice de eficiência com 558, foi Gildo José Margevski, que entregou no Frigorífico de Erechim (RS) lote com 12.491 frangos, peso médio de 3,977 kg e conversão alimentar de 1,55.
Segundo o empresário rural Luiz Carlos Bernardi, a atividade de avicultura fez com que ele e a esposa Vera Lucia Bernardi permanecessem na pequena propriedade localizada no município de Modelo (SC), gerando renda e dando condições de sustento à família, além de auxiliar nos estudos dos filhos. O casal possui mais de 100 certificados de conclusão de cursos e treinamentos que obtiveram por meio do sistema cooperativista, garantindo sua permanência na atividade, além disso a família teve a propriedade certificada no programa Propriedade Rural Sustentável Aurora.
De acordo com o diretor de agropecuária da Aurora Alimentos, Marcos Antônio Zordan, a avicultura surgiu na Aurora Alimentos com a participação de 85% de pequenos e médios produtores e graças a dedicação de cada uma das pessoas que construiu e continua construindo essa história que tem trazido excelentes resultados. Segundo ele, os empresários rurais homenageados fazem parte de uma base produtiva formada por 2.309 avicultores cooperados que entregam suas produções para sete unidades avícolas, as quais mantém um abate de 1 milhão de frangos/dia.
O gerente de avicultura aves frango de corte da Aurora Alimentos, Luis Carlos Farias, salientou que no segmento de avicultura, em 2018, as sete indústrias avícolas da cooperativa totalizaram o abate de 229,5 milhões de cabeças. A produção in natura de carnes de aves foi de 467,3 mil toneladas e a industrialização de 53,6 mil toneladas. A quantidade de ovos produzidos foi de 266 milhões de unidades, com 95% de aproveitamento nos incubatórios.
O presidente da Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, destacou que o evento integra o calendário de comemoração em alusão ao cinquentenário da Aurora Alimentos que tem como tema “A Soma de Todos Nós”, que presta homenagem e agradecimento a todas as pessoas que fazem parte da história da cooperativa. “A soma da dedicação, do trabalho e do carinho da nossa gente. A soma do empresário rural cooperado, do empregado das unidades, do cliente e do consumidor. Todo nós somos protagonistas dessa história, uma trajetória de conquistas e de resultados valiosos. Por isso, hoje, reconhecemos a dedicação e o comprometimento desses avicultores que há mais de 30 anos têm entregado suas produções à Aurora Alimentos contribuindo na construção dessa trajetória de sucesso”, finalizou.

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Brasil e Reino Unido avançam em diálogo sobre agro de baixo carbono na COP30
Fávaro apresenta o Caminho Verde Brasil e discute novas parcerias para financiar recuperação ambiental e ampliar práticas sustentáveis no campo.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu nesta quarta-feira (19) com a ministra da Natureza do Reino Unido, Mary Creagh, durante a COP30, em Belém. O encontro teve como foco a apresentação das práticas sustentáveis adotadas pelo setor agropecuário brasileiro, reconhecidas internacionalmente por aliarem produtividade e conservação ambiental.
Fávaro destacou as iniciativas do Caminho Verde Brasil, programa que visa impulsionar a recuperação ambiental e o aumento da produtividade por meio da restauração de áreas degradadas e da promoção de tecnologias sustentáveis no campo.
Segundo o ministro, a estratégia tem ampliado a competitividade do agro brasileiro, com acesso a mercados mais exigentes, ao mesmo tempo em que contribui para metas climáticas.
A agenda também incluiu discussões sobre mecanismos de financiamento voltados a ampliar projetos de sustentabilidade no setor. As autoridades avaliaram oportunidades de cooperação entre Brasil e Reino Unido para apoiar ações de recuperação ambiental, inovação e produção de baixo carbono na agricultura.
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Oferta robusta pressiona preços do trigo no mercado brasileiro
Levantamento do Cepea aponta desvalorização influenciada pela ampla oferta interna, expectativas de safra recorde no mundo e competitividade do produto importado.

Levantamento do Cepea mostra que os preços do trigo seguem enfraquecidos. A pressão sobre os valores vem sobretudo da oferta nacional, mas também das boas expectativas quanto à produtividade desta temporada.
Além disso, pesquisadores do Cepea indicam que o dólar em desvalorização aumenta a competitividade do trigo importado, o que leva o comprador a tentar negociar o trigo nacional a valores ainda menores.

Foto: Shutterstock
Em termos globais, a produção mundial de trigo deve crescer 3,5% e atingir volume recorde de 828,89 milhões de toneladas na safra 2025/26, segundo apontam dados divulgados pelo USDA neste mês.
Na Argentina, a Bolsa de Cereales reajustou sua projeção de produção para 24 milhões de toneladas, também um recorde.
Pesquisadores do Cepea ressaltam que esse cenário evidencia a ampla oferta externa e a possibilidade de o Brasil importar maiores volumes da Argentina, fatores que devem pesar sobre os preços mundiais e, consequentemente, nacionais.
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Instabilidade climática atrasa plantio da safra de verão 2025/26
Semeadura avança lentamente no Centro-Oeste e Sudeste devido à má distribuição das chuvas e períodos secos, segundo dados do Itaú BBA Agro.

O avanço do plantio da safra de verão 2025/26 tem sido afetado por condições climáticas instáveis em diversas regiões do país. De acordo com dados do Itaú BBA Agro, os estados do Centro-Oeste e Sudeste registraram os maiores atrasos, reflexo da combinação entre pancadas de chuva isoladas, má distribuição das precipitações e períodos prolongados de estiagem. O cenário manteve os níveis de umidade do solo abaixo do ideal, dificultando o ritmo da semeadura até o início de novembro.
Enquanto isso, outras regiões apresentaram desempenho distinto. As chuvas mais intensas ficaram concentradas entre Norte e Sul do Brasil, com destaque para o centro-oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, onde os volumes superaram 150 mm somente em outubro. Nessas áreas, o armazenamento hídrico mais elevado favoreceu o avanço do plantio, embora episódios de granizo e temporais tenham provocado prejuízos em algumas lavouras. A colheita do trigo também sofreu atrasos e, em determinados pontos, perdas de qualidade.

Foto: José Fernando Ogura
No Centro-Oeste, a distribuição das chuvas variou significativamente ao longo de outubro. Regiões como o noroeste e o centro de Mato Grosso, além do sul de Mato Grosso do Sul, receberam volumes acima de 120 mm, enquanto outras áreas não ultrapassaram os 90 mm. Somente no início de novembro o padrão começou a mostrar maior regularidade.
No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo registraram precipitações que ajudaram a recompor a umidade do solo. Minas Gerais, por outro lado, enfrentou acumulados abaixo da média — especialmente no Cerrado Mineiro, onde outubro terminou com menos de 40 mm de chuva. Com a retomada das precipitações em novembro, ocorreu uma nova florada do café, embora os efeitos da estiagem prolongada continuem gerando preocupação entre produtores.
O comportamento irregular das chuvas segue como fator determinante para o ritmo da safra e mantém o setor em alerta para os próximos meses.












