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Aurora Alimentos anuncia resultados de 2016

Cooperativa Central atinge R$ 8,5 bilhões de receita operacional e obtém sobras de R$ 109 milhões. Recessão, queda de ocnsumo e encarecimento geral dos insumos afetaram resultados

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Apesar das imensas dificuldades do período, a Cooperativa Central Aurora Alimentos fechou o exercício de 2016 com resultados positivos: a receita operacional bruta cresceu 12,88% e atingiu 8 bilhões 560 milhões de reais.

Os resultados foram apresentados nesta semana pelos diretores Mário Lanznaster (presidente), Neivor Canton (vice-presidente), Marcos Antônio Zordan (diretor de agropecuária) e Leomar Somensi (diretor comercial) e pela gerente de controladoria Marinei Zuffo Rocha à assembleia geral da Aurora.

“O exercício recém-encerrado ficará marcado na histórica brasileira por um quadro de dificuldades, assinalado pela recessão econômica, desemprego e baixo nível de consumo. O setor agroindustrial foi penalizado, ainda, pela aguda escassez de milho no mercado interno e pelo encarecimento geral dos insumos, o que reduziu a rentabilidade das empresas brasileiras dedicadas a transformação da proteína vegetal em proteína animal”, analisou Lanznaster.

A Aurora enfrentou esse cenário com determinação, fiel aos seus valores e princípios, não se afastando de seu planejamento estratégico. Perseverou na sua doutrina de melhorias contínuas e de otimização permanente de processos. O mercado, entretanto, não absorveu totalmente a elevação dos custos, apesar dos esforços de gestão comercial.

Em razão disso, o resultado final (as “sobras” no jargão do cooperativismo) foi de 109,2 milhões de reais, ou 1,40% da receita operacional líquida. O resultado obtido em 2015 (um ano mais favorável para a economia) havia sido de 246 milhões de reais ou 3,5% da receita global.

Produção

A empresa trabalhou em todas as linhas de produção. No segmento de suínos, o abate em suas sete plantas industriais atingiu 4 milhões 546 mil cabeças, incremento de 1,6% sobre o ano anterior. A produção in natura de carnes suínas cresceu 2,9% para 383,9 mil toneladas; a industrialização permaneceu estável (+0,6%) em 307,4 mil toneladas.

A produção integrada do sistema Aurora e suas cooperativas filiadas envolvem, na cadeia de SUÍNOS, 3.444 produtores cooperados, 199 mil matrizes e um plantel permanente de 1 milhão e 800 mil animais à campo.

Na área de AVES, a Aurora Alimentos abateu 247 milhões de frangos em suas oito unidades, registrando significativo crescimento de 5,9%. Esse aumento decorreu, principalmente, da inclusão da unidade de Mandaguari (PR). A matéria-prima permitiu a produção de 514 mil toneladas de carne de ave in natura (aumento de 6,8%) e de 56 mil toneladas de industrializados (+1%).

A base produtiva de aves é formada por 2.395 avicultores associados que mantêm no campo um plantel permanente de 35 milhões de frangos.

Na área de LÁCTEOS, a Aurora industrializou 451,2 milhões de litros de leite. Em razão do comportamento do clima no sul do Brasil, o volume de leite entregue pelas cooperativas filiadas decresceu em 5,6% no período. A industrialização, contudo, não recuou e manteve-se estável em 213 mil toneladas. A base produtiva de leite é formada por 8.000 produtores rurais.

Desempenho

As vendas no mercado doméstico responderam por 76% do faturamento e, as operações no mercado mundial, por 24%. No mercado interno, aumentos significativos de volumes e preços de vendas ocorreram nas regiões nordeste, sudeste e centro-oeste. No sul e norte ocorreu redução nos volumes e aumento nos preços.

No mercado externo, os preços caíram, mas, as receitas foram compensadas pelo expressivo aumento dos volumes exportados. As vendas externas em 2016 totalizaram um faturamento líquido de R$ 2,02 bilhões de reais, o que representou um aumento de 9,3% em relação ao ano anterior. O negócio aves respondeu por 62% (R$ 1,2 bilhão) e o negócio suíno com 37% (R$ 763 milhões), além de 0,54% de contribuição dos industrializados (R$ 12,7 milhões). Em volumes, a expansão foi de 13,3%, totalizando 329 mil toneladas.

Mais uma vez, a Aurora cooperou intensamente com o desenvolvimento das regiões onde atua – cerca de 170 municípios de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul – com a geração de riquezas que beneficiaram centenas de comunidades e milhares de famílias. A contribuição para a integração e o desenvolvimento regional pode ser avaliada pela geração de ICMS da ordem de R$ 1,134 bilhão; valor adicionado na atividade agropecuária de R$ 4,090 bilhões, valor adicionado na atividade industrial de R$ 2,392 bilhões e remuneração e encargos sobre folha de pagamento de salários de R$ 904 milhões.

Posição e Prestígio

De acordo com os diretores, a prioridade em 2016 foi manter posição, com preservação dos postos de trabalho, dos níveis de produção e produtividade e da participação no mercado. Os investimentos circunscreveram-se a R$ 108 milhões para, basicamente, manutenção e adequação das plantas industriais e construção da unidade armazenadora de grãos em São Gabriel do Oeste (MS).

O cenário para 2017 apresenta sinais de término da crise, lenta retomada do crescimento e crescente taxa de confiança dos agentes econômicos. As sólidas previsões de excelente safra de grãos afastam qualquer ameaça de encarecimento de insumos, o que permite prever custos menores de produção e promessa de melhores resultados operacionais.

A privilegiada posição de terceiro maior conglomerado agroindustrial de carnes do País foi realçada, em 2016, por prestigiadas premiações e reconhecimentos nacionais. A Aurora foi eleita novamente a melhor empresa do setor de aves e suíno pelo Anuário Melhores & Maiores da revista Exame. É a segunda empresa mais amada do Brasil de acordo com o site de carreira Love Mondays. Recebeu o troféu Onda Verde na categoria Gestão Ambiental no 23º Prêmio Expressão de Ecologia. Recebeu novamente o Certificado de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa de SC e o prêmio Empresa Cidadã da ADVB/SC. Outras distinções: Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras (AveSui 2016), Líder em Agronegócio (Lide SC, Grupo de Líderes Empresariais) e Prêmio SomosCoop em comunicação e difusão do cooperativismo (OCB).

Fonte: Assessoria

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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