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Aumento na safra de grãos e nas exportações deve ampliar demanda por estruturas logísticas

Boletim Logístico traz análises sobre as projeções da atual safra e as exportações pelos portos brasileiros.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A combinação da atual safra brasileira de grãos estimada em 313,9 milhões de toneladas e o aumento nas exportações de soja, que atingiram 14,34 milhões de toneladas em abril de 2023, deve intensificar a disputa pelas estruturas logísticas nacionais, como armazéns, rodovias, portos e ferrovias, particularmente no segundo semestre deste ano, como mostra o Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta semana. “Outros fatores também influenciam nesse movimento, como a expectativa de incrementos na produção cafeeira e a previsão de safra recorde de cana-de-açúcar, focada na produção do açúcar e indicando uma provável prioridade na exportação, uma vez que os estoques mundiais estão baixos”, analisa o diretor de Operações e Abastecimento da Companhia, Thiago dos Santos.

Conforme o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth, os preços mundiais dos produtos do complexo açucareiro poderão apresentar fortes acréscimos, caso o fenômeno climático El Niño, que os meteorologistas acreditam estar se desenvolvendo, reduzam as chuvas de monções na Ásia, fundamentais para a produção de cana na Índia e na Tailândia.

O Boletim Logístico aponta ainda que as exportações de milho em abril deste ano atingiram 0,47 milhão de toneladas, contra 1,34 milhão de toneladas observado em março de 2023, influenciadas pela diminuição dos prêmios e cotações, que provocaram redução nas vendas externas. Esse arrefecimento, além das questões ligadas à infraestrutura, tem como causa a momentânea ausência de demanda. Além disso, os mercados estão observando com cautela o desenvolvimento das negociações no corredor de grãos do Mar Negro, após a onda de novas tensões entre a Rússia e a Ucrânia.

O estudo traz também análises sobre as exportações pelos portos brasileiros. Nesta edição, destaca-se que, com relação à soja, 40,7% das exportações brasileiras foram escoadas pelo porto de Santos em abril de 2023, contra 41% no exercício anterior. Os portos do Arco Norte expediram 37,4% e no porto de Paranaguá totalizaram 10,1% do montante nacional. Com relação ao milho, os portos do Arco Norte voltaram a apresentar incrementos na sua participação, atingindo 35,5% da movimentação nacional em abril de 2023. Na sequência, aparecem o porto de Santos com 24,3% da movimentação total, 19,4% no porto de Paranaguá e 10,9% no porto de São Francisco do Sul.

Frete

Em Mato Grosso, conforme havia sido projetado no último Boletim Logístico da Conab, o mês de abril apresentou queda nas cotações dos fretes rodoviários em decorrência da redução na comercialização da soja. No entanto, esse cenário deve mudar, e estima-se que, neste mês de maio, os preços apresentem uma leve retomada acompanhando a evolução da colheita do milho, projetando-se que os preços dos fretes só retomarão os níveis de normalidade a partir de junho, quando a colheita do milho será intensificada. Já em Mato Grosso do Sul, a demanda de veículos para movimentação de grãos manteve-se aquecida, mas foram percebidas reduções nos preços praticados na maioria das praças pesquisadas.

No estado de Goiás, as demandas por fretes em abril restringiram-se à soja e, principalmente, farelo de soja. A procura por transportes continuou baixa e a redução nos preços da safra diminuiu consideravelmente a movimentação de cargas. O Paraná também mostrou redução expressiva, reflexo da baixa comercialização dos grãos neste momento. A exceção foi o milho de Toledo com destino à Paranaguá, onde o frete aumentou, motivado pela diminuição de cotas para exportação.

No caso da Bahia, os valores dos fretes em abril apresentaram tendência de estabilidade, mas a queda acentuada nas cotações da soja, milho e algodão deve reduzir o ritmo da comercialização e da demanda por fretes, estimando-se que seja transportada a produção suficiente para honrar os compromissos firmados, gerando queda nas cotações dos fretes. O mercado de fretes no estado do Piauí em abril, apesar do pico da colheita da soja, também se manteve em queda, devido à redução nos preços da oleaginosa e também dos prêmios portuários negativos, praticados durante o mês.

Em Minas Gerais, o valor dos fretes nas diversas rotas pesquisadas manteve-se semelhante ao do mês passado. As exportações do agronegócio mineiro fecharam o primeiro trimestre de 2023 com receita de US$ 3,2 bilhões e 3 milhões de toneladas embarcadas, o segundo melhor resultado para o período na série histórica. Já no Tocantins, a região de Caseara, que é um importante polo de estabelecimento dos preços dos grãos, é marcada pela menor procura dos serviços de frete. No trecho Gurupi a Luzimangues houve queda de 34% nos valores, e baixa de 21,7% no trecho Pedro Afonso a Palmeirante.

No Maranhão, a média de preços do frete aponta queda ou estabilidade na maioria das praças. Além disso, a logística de destinação é concretizada no Porto do Itaqui, o que deve se intensificar nos próximos anos, com o projeto de ampliação do Terminal Graneleiro (Tegram), cuja modelagem expandida encontra-se em fase conclusiva. Somente o Distrito Federal apresentou aumento geral nas cotações de frete, com incremento em todas as rotas pesquisadas. Apesar disso, as reduções do preço médio do diesel podem sinalizar quedas graduais na tabela do piso mínimo para os próximos meses.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que contém dados coletados em dez estados produtores. O estudo mostra aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a análise completa do Boletim Logístico – Maio/2023, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab

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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25

São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

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Foto: ANPC

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).

Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.

Principais culturas

Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.

Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):

Participação relativas

O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.

No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.

Fonte: Assessoria Mapa
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal

Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.

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Fotos: SEAB

A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.

“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.

“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.

Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.

“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.

Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.

A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.

Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.

Indicação geográfica

Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)

Fonte: AEN-PR
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná

Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.

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Foto: Shutterstock

De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!

A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.

Foto: Hb audiovisual

Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.

Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!

Fonte: Assessoria ABCS
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