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Notícias Em 2019

Aumentar consumo é principal desafio para moinhos de trigo de São Paulo

Alta do câmbio e aumento da matéria-prima pressionaram o setor, que não repassou os custos para o mercado

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Divulgação

A moagem de trigo no Estado de São Paulo em 2018 não apresentou grande crescimento em relação ao volume produzido no ano anterior, segundo números divulgados pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo). O levantamento mostrou que o setor fechou o ano passado com o volume estimado de 1,65 mi toneladas, pouco acima de 2017 quando a moagem total foi de 1,62 mi toneladas.

“Não constatamos uma evolução no volume da moagem de trigo no Estado. O ano foi marcado por uma elevação significativa da matéria-prima, muita dependência do trigo importado, estoques altos, além da greve dos caminhoneiros. Neste cenário, os moinhos não conseguiram repassar toda a necessidade de aumento de custo”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria do Trigo no Estado de São Paulo (Sindustrigo), Christian Saigh.

Segundo ele, os resultados financeiros do ano passado foram catastróficos e refletiram o momento da economia nacional, onde o aumento do desemprego influenciou diretamente o consumo. “O movimento nas padarias, por exemplo sofreu uma queda muito forte, que não pode ser compensanda”, destaca ele.

“Nós do Sindustrigo temos trabalhado arduamente nos últimos anos em busca de melhorar o cenário produtivo e fiscal do setor moageiro de São Paulo, por meio de ações que envolvem toda a cadeia produtiva, como a Câmara Setorial, e também movimentações junto ao governo estadual buscando a equalização de alíquota de ICMS. Essas iniciativas auxiliam no desenvolvimento do setor e também na melhora do produto que é fornecido ao mercado”, ressalta o presidente.

Ao longo dos últimos anos a Câmara Setorial promoveu uma união da cadeia produtiva, visando a homogeneidade do grão produzido no estado, fator que auxiliou na melhora na rentabilidade e na qualidade do trigo entregue aos moinhos. “São Paulo é o maior mercado consumidor do Brasil e nossa indústria é dependente do trigo importado, pois não temos um volume produtivo que atenda a demanda dos moinhos. Esse é o nosso foco de trabalho, garantir um aumento da produção com a qualidade exigida pelo mercado”, enfatiza Saigh.

Primeiro trimestre

O primeiro trimestre de 2019 não foi muito positivo para o setor de moagem de São Paulo, principalmente pela contínua retração do mercado em relação ao consumo. O volume baixo de comercialização, impactado pela alta do preço do trigo e do câmbio, gerou aumento de custos aos moinhos que não foram repassados em sua totalidade ao preço de venda.

“O mercado não absorve mais preços acima dos que estão sendo praticados e esse cenário para a indústria é muito ruim, pois a margem está muito comprimida, em alguns momentos até negativa”, destaca Saigh.

Segundo ele, os meses de janeiro e fevereiro, devido às férias e o carnaval foram ainda piores, mas o mês de março apresentou uma leve melhora “Março foi um pouco melhor em termos de preço. Conseguimos reajustar nossos produtos em 5%, aquém da necessidade e com volume ainda reduzido. Além disso, registramos uma leve melhora nas padarias, com a volta do movimento, o que representa que o consumidor voltou a comprar”, analisa ele.

“Acredito que o nosso maior desafio neste ano será conseguir vender os produtos a preços que justifiquem a reposição dos estoques. Com a melhora da economia e uma possível redução nos números de desempregados no país, temos uma tendência de aumento de consumo, o que gera um cenário mais positivo para as indústrias moageiras”, finaliza o presidente do Sindustrigo.

Fonte: Assessoria

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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