Suínos / Peixes
Audiência Pública abordará a crise na suinocultura catarinense
Encontro marcado para o próximo dia 4, na Alesc, terá a participação dos suinocultores, lideranças políticas e representantes de entidades ligadas ao setor
A crise na suinocultura será o tema de uma Audiência Pública que acontecerá no próximo dia 4, às 10h, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Produtores, lideranças políticas, representantes de entidades e empresas deverão apresentar quais serão as medidas necessárias para que a atividade permaneça viva no Estado. A pauta de reivindicações emergenciais será encaminhada ao Governo Federal.
A realização da Audiência foi proposta pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), sendo que os deputados estaduais Natalino Lázare, presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio, e José Nei Ascari, presidente da Frente Parlamentar da Suinocultura, estão à frente da articulação política. “Precisamos reunir todos os segmentos ligados com a suinocultura catarinense para saber quais são os problemas, as soluções e o que poderá acontecer se essa crise não for amenizada”, diz Natalino.
Medida para amenizar a crise
No início do mês de março o governador de Santa Catarina, João Raimundo Colombo, autorizou a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na comercialização de suínos vivos para outros estados pelo prazo de 60 dias. O objetivo foi de garantir mais competitividade ao produto catarinense. O tributo diminuiu de 12% para 6%, valor semelhante ao aplicado no Rio Grande do Sul.
Apesar da iniciativa do governo Colombo para conter os impactos da crise, Natalino avalia que o Governo Federal também precisa intervir com ações para que a suinocultura catarinense não seja dizimada. “Os órgãos governamentais precisam encontrar alternativas para manter o nosso suinocultor vivo. Se essa crise continuar, muita gente não vai sobreviver e precisará se desfazer de seus plantéis. Vamos levar muito tempo para retomar essa cadeia produtiva e o Governo do Estado e Federal perdem muito com isso”, afirma Natalino.
Participação dos suinocultores e representantes de Brasília
O presidente da Frente Parlamentar da Suinocultura, José Nei Ascari, espera que além da participação das entidades representativas e políticas, a Audiência Pública tenha o envolvimento maciço dos produtores de suínos. “Vamos dar a oportunidade para que todos se manifestem. A partir de então precisamos realizar encaminhamentos emergenciais que ajudem nesse momento de grave crise”.
Os deputados que representam a suinocultura e o agronegócio articulam para que a Audiência tenha também a participação dos deputados federais e senadores catarinenses. “A partir de hoje estamos convidando todas as autoridades para que a gente faça um encontro produtivo. A escolha do dia e do horário também foi levando em conta a importância da participação dos nossos representantes no Congresso Nacional. Ao realizarmos a audiência na segunda de manhã, estamos dando a oportunidade de participação aos deputados federais e senadores. Muitas das questões tratadas são de responsabilidade das autoridades da União”.
Alto custo de produção
Em reportagem produzida pela equipe de jornalismo da ACCS durante a semana passada, produtores dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram categóricos ao afirmar que, se nenhuma medida emergencial for adotada, em 40 dias a atividade suinícola poderá ser extinta da região Sul – onde se concentra o maior volume de produção de suínos do Brasil.
Um dos motivos para o colapso no setor é o alto custo dos insumos, sendo que o quilo do suíno vivo é comercializado por aproximadamente R$ 3,20, mas o custo de produção está acima dos R$ 4. Em Santa Catarina e diversas regiões do Sul, o prejuízo na produção de um animal de 100 quilos passa dos R$ 100.
Preço do milho
Conforme levantamento da ACCS a saca do milho era comercializada no fim de 2015 a R$ 36,90, mas hoje o preço do cereal passa dos R$ 52, como acontece na região de Braço do Norte. A escassez do milho no mercado nacional – fruto do alto grau de exportação do milho brasileiro, impulsionado pela desvalorização do real frente ao dólar – e a diminuição da área de plantio impactam de forma negativa para os produtores de proteína animal e gado leiteiro.
Santa Catarina necessita, em média, de seis milhões de toneladas de milho por ano para a produção de proteína animal, mas o Estado produz anualmente apenas dois milhões de toneladas. Para atender a demanda, o setor produtivo compra o cereal principalmente de estados do Centro-Oeste do país, de modo que o frete é outro agravante para inflacionar o custo de produção.
Medidas a médio e longo prazo
O governo De Santa Catarina desenvolve um projeto para transportar milho do Centro-Oeste do país até Lages por linha férrea. A medida pode diminuir o custo da saca do milho em até R$ 5. “Essa medida já é praticamente uma realidade. O governo já desenvolveu um projeto e na próxima segunda-feira haverá mais uma reunião entre a empresa que faz a administração com a ferrovia com o governo”.
Entrará em tramitação na Assembleia Legislativa de Santa Catarina um Projeto de Lei para que o governo estimule o produtor a plantar milho no Estado. A meta é aumentar em um milhão de toneladas o plantio de milho já em 2017. “Precisamos do estímulo dos governos estadual e federal”.
Fonte: Assessoria
Suínos / Peixes
Marcos Sipp celebra 30 anos dedicados à suinocultura
Atual gerente das UPLs da Coopavel conquistou recentemente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade no Programa Open Farm AWARDS.
Em uma trajetória marcada por dedicação e paixão pelo campo, Marcos Jovani Sipp, atual gerente das Unidades de Produção de Leitões (UPLs) da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, reflete sobre suas três décadas de contribuição para o setor. “Parece que foi ontem, mas já se passaram 30 anos”, recorda.
Técnico em Agropecuária e Administrador, Sipp iniciou sua carreira profissional em 28 de março de 1994 como extensionista na suinocultura da BRF. Esses anos foram repletos de aprendizado e conquistas para Marcos, que destaca: “Como extensionista tive a oportunidade de conhecer, aprender e levar muita informação para a tomada de decisão dos produtores por onde passei, sempre com muita dedicação, competência, inconformismo e resiliência”, enfatiza.
Ao longo de sua carreira, o profissional acumulou diversos prêmios, sendo o mais recente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade em um projeto da Estação de Tratamento de Efluente (ETE) no Programa Open Farm AWARDS, no qual a Coopavel concorreu com outros cinco projetos.
O técnico em Agropecuária ressalta a importância da gratidão e da reflexão sobre os erros e acertos que moldaram sua trajetória. “Carrego na bagagem muita história boa para contar. De acertos e erros que nos fazem corrigir rapidamente o rumo que deve ser seguido, com muita gratidão a Deus, que sempre me acompanha a cada passo. Sei que ainda tem muito a ser feito”, pontua.
Entre os desafios da atual função que exerce na Coopavel, Sipp diz que estão planejar, executar e desenvolver novos talentos, destacando a importância de profissionais com capacidade de organização, planejamento e entrega de resultados superiores. “Sinto-me realizado, vitorioso e muito feliz com as conquistas alcançadas e com as vitórias que ainda estão por vir. Aprendi que sozinho vou mais rápido, mas que juntos vamos mais longe. Com essa reflexão, gostaria de deixar registrado o meu agradecimento a cada um que fez parte dessa história, sejam produtores, empresas parceiras, amigos e, em especial, ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, pela confiança. Agradeço também à minha família e aos meus colegas de trabalho e parceiros da cadeia produtiva”, ressalta.
Suínos / Peixes
Peixes têm quantidade limitada para captura em 2024
Cotas foram limitadas por dois ministérios
Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram cotas de pesca estabelecidas para este ano de 2024. Os limites de captura valem para as espécies albacora-branca (Thunnus alalunga), albacora-bandolim (Thunnus obesus), espadarte (Xiphias gladius) e tubarão-azul (Prionace glauca), tanto em águas nacionais, quanto internacionais, inclusive na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que é a região de responsabilidade ambiental do Brasil e que vai até 200 milhas além da costa, onde embarcações brasileiras têm direito prioritário para pesca.
Para a espécie albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite é de 3.040 toneladas e para o albacora-bandolim, também conhecido por atum-cachorro ou patudo, é permitida a captura de até 5.639 toneladas.
Espadarte
A cota para pesca do espadarte foi limitada em 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e em 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). Já o tubarão-azul, conhecido popularmente como cação, teve a captura autorizada este ano em até 3.481 toneladas.
As cotas foram determinadas por portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática, publicada nesta quarta-feira (27), no Diário Oficial da União. A medida tem como objetivo a sustentabilidade no uso dos recursos pesqueiros e atende à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.
Suínos / Peixes
Semana Nacional da Carne Suína 2024 na era da personalização: tem para todo mundo, tem para você!
De 4 a 19 de junho a 12ª edição da SNCS levará a diversidade da carne suína para as maiores e melhores redes de varejo do Brasil
De 4 a 19 de junho, prepare-se para mais uma edição da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), a maior vitrine e case de sucesso da proteína no varejo brasileiro. Em um mundo onde a diversidade crescente apresenta um mar de escolhas individuais cada dia maior, a décima segunda edição da SNCS emerge nas maiores e melhores redes de varejo do país não apenas como uma data comercial, mas como uma celebração da diversidade e da personalização. Reconhecendo cada preferência, cada necessidade e cada desejo dos consumidores, sem esquecer que as diferenças não mais afastam, mas sim agregam.
A SNCS é a maior estratégia de incentivo às vendas e ao consumo de carne suína no Brasil, uma iniciativa premiada com resultados comprovados que agrega valor à proteína suína e traz ganhos financeiros para toda a suinocultura brasileira, com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Desde sua primeira edição, a campanha vem arrecadando crescimento e foi essencial para a conquista dos 20,68 kg per capita de 2023, totalizando um crescimento de mais de 50% no período de 12 anos.
É por isso que a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) se inspira em um insight verdadeiro para o tema deste ano: existe diversidade no prato, mas também união na mesa. “Reconhecemos que cada um de nós tem suas próprias preferências e restrições. E seja você um mestre do churrasco buscando a peça perfeita, alguém procurando opções saudáveis e econômicas, ou um chef de cozinha inovador à procura de ingredientes para aquela receita especial, a carne suína tem uma opção para você”, explica o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.
Saudabilidade, Sabor e Economia: esses são os pilares que sustentam a paixão pela carne suína. Mais do que uma escolha econômica, ela é uma fonte de nutrição saborosa adaptável a um estilo de vida saudável, a um cotidiano prático e a momentos inesquecíveis. A carne suína incorpora tecnologia e consciência ambiental, refletindo o compromisso da suinocultura brasileira em promover melhorias contínuas para garantir mais saúde, menos desperdício e práticas sustentáveis.
Este ano, é hora de redescobrir a carne suína. Porque sabemos que, independentemente da preferência, ela tem algo para todos. Para Maria e João. Para o churrasqueiro e para o chef premiado. Para todas as receitas e necessidades. Para cada geração, à sua maneira. Afinal, a carne suína é para todos. Há opções para quem tem pouco tempo, para o forno e para a airfryer, para todas as necessidades. Para quem busca economia, para quem procura uma opção mais saudável, para aquela receita especial. Para o churrasco, para os conectados e, é claro, para você! Por isso, nada mais claro do que dizer este ano: Semana Nacional da Carne Suína. Tem para todo mundo. Tem para você.
A diretora de marketing da ABCS, Lívia Machado, e também especialista em comportamento do consumidor aponta que a SNCS deste ano está ainda mais conectada com o conceito do consumidor ao centro e da necessidade de propor, a cada interação, uma experiência única que retrate os benefícios da carne suína para todas as gerações. “Estamos cada vez mais dentro da era do “e”, deixando o conceito do “ou” para trás. Lidamos constantemente com as mudanças e os conflitos de interesse geracionais e dentro deste contexto, temos o desafio de promover a carne suína de forma interessante e que cative a atenção das pessoas. A SNCS de 2024 está em consonância com tudo isso”.
O compromisso da ABCS é garantir que a carne suína não apenas satisfaça paladares diversos, mas também contribua para um mundo melhor. Isso inclui uma comunicação mais personalizada, sem perder o senso de comunidade. Varejo, produtores e consumidores unidos para celebrar tradições e criar novas memórias em torno da mesa, onde a carne suína é a grande anfitriã.