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Atuação do Rio Grande do Sul no combate contra brucelose e tuberculose
Fundesa-RS investe em tecnologia para promover a segurança dos rebanhos e a melhor atuação do Serviço Veterinário Oficial no Estado.
A indenização de bovinos de leite foi destaque entre os valores aportados pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul no último trimestre. Entre julho e setembro, foram destinados mais de R$ 2,26 milhões para a indenização de produtores, através do Programa Nacional de Erradicação de Brucelose e Tuberculose. Os números foram apresentados na Assembleia Geral de prestação de contas do Fundesa-RS, realizada nesta segunda-feira.
Para o presidente do Fundo, Rogério Kerber, trata-se de um importante trabalho desenvolvido pela cadeia de produção leiteira do Rio Grande do Sul. “É o único estado brasileiro atuando desta forma, procurando os eventos sanitários e saneando o rebanho. Este é o caminho para alcançar o atendimento ao mercado internacional”, salienta.
E o Fundesa segue também investindo na tecnologia para promover a segurança dos rebanhos e a melhor atuação do Serviço Veterinário Oficial no Rio Grande do Sul. Também no terceiro trimestre deste ano foi aprovado o recurso para ampliar as funcionalidades da Plataforma de Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (PDSA-RS). O novo módulo atuará na emissão e gestão de autos de infração, no contexto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal.
O trabalho será realizado dentro do Acordo de Cooperação Técnica com a Universidade Federal de Santa Maria, ao longo de 36 meses, com um investimento de R$ 2,25 milhões. “Era a última etapa para eliminação total de papeis no âmbito da defesa sanitária animal do estado”, pontua Kerber.
Ações de prevenção à Influenza aviária também contaram com volumoso investimento de recursos. Foram mais de R$ 228 mil no trimestre, em função dos casos de Influenza Aviária registrados em aves silvestres e, por último, em mamíferos marinhos. Foram necessários novos aportes para a aquisição de materiais de coleta de amostras, de equipamentos de proteção como macacões e luvas, e até mesmo sedativos que possibilitem o exame de animais de maior porte.
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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global
Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.
O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.
O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.
A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.