Conectado com
VOZ DO COOP

Suínos / Peixes

Atenção! Tem muita água nos dejetos de suínos

Publicado em

em

Dar a destinação correta aos dejetos de suínos é um grande desafio ao produtor, já que é controlado diretamente por normas ambientais. Mas tem suinocultor que está dobrando seu problema por falta de alguns cuidados essenciais no galpão. O alerta é do engenheiro agrícola e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Paulo Armando Victoria de Oliveira. Segundo ele, em algumas propriedades, os dejetos tem sido formados muito mais por água do que dejetos propriamente ditos. Ele explica. Normalmente a quantidade de ração que o suíno ingere determina o volume de água que bebe. A relação no Brasil está na faixa de 3 a 3,5 litros de água por quilo de ração, o que pode variar conforme o clima,  se muito calor ou baixas temperaturas. Com esse consumo de água e ração, menciona Paulo Armando, a geração de dejetos deveria ser entre 8 e 9 litros/dia. Mas tem propriedade que está com índices de 12 a 16 litros/dia. “É muito, e também são muitos os problemas que acompanham a questão, se não for tomada uma providência”, expõe.
O engenheiro agrícola lembra que, dependendo o aproveitamento e a destinação que o produtor dá aos dejetos, o custo será alto, principalmente se houver necessidade de transporte. “Se tiver área para destinação dos dejetos, o produtor tem um grande benefício, que é o adubo, com nitrogênio, fósforo e potássio, para enriquecer o solo”, analisa. Contudo, ao precisar transportar grandes volumes de dejetos, nem sempre vai haver vantagem econômica. 
Falhas
Conforme o engenheiro agrícola da Embrapa, a geração de volume de dejetos leva em conta o desperdício de água dentro do chiqueirão. Uma das grandes fontes de desperdício são os bebedouros, mas também há falhas na estrutura, como uma chupeta que fica pingando água (que no final do mês pode chegar a 100 mil litros de água desperdiçada). O raciocínio é lógico: se há uma granja com 200 bebedouros e 200 gotinhas de água pingando intermitantemente todo dia, no final do mês é um grande volume. Soma-se a isso a água de limpeza das instalações. “O animal leva a culpa pela geração de grande volume de dejetos, mas na verdade, o responsável é o produtor que não faz a gestão adequada da água ou não aplica boas práticas de manejo da água na granja”, dispara o pesquisador. O suíno, pontua ele, vai ingerir água até estar satisfeito, na proporção de um para três, o que for a mais, provém de falhas dentro do galpão.  
As análises apontadas pelo profissional da Embrapa tem embasamento. A empresa fez levantamentos em campo que apontou grande desperdício de água nas granjas em função do manejo inadequado. Quinze granjas de crescimento e terminação participaram de um estudo para avaliação, durante um ano e meio, envolvendo inverno e verão. Conforme Paulo Armando, foram ajustados todos os bebedouros, instalados hidrômetros e foi mensurado o consumo de água em 33 ciclos para mais de 16 mil suínos. Os resultados foram surpreendentes.
A análise apontou o gasto de 8,5 litros de água por animal/dia. Considerando que eles comem cerca de 2,5 kg a três quilos de ração, coincide com a relação consumo de água/consumo de ração (1 para três). Os animais geraram em torno de 4,5 litros de dejetos por dia.
(Leia a reportagem completa na edição impressa de O Presente Rural, ou na edição on-line)

Fonte: O Presente Rural

Continue Lendo

Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

Publicado em

em

Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
Continue Lendo

Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
Continue Lendo

Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.