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Assocon repudia declaração sobre agronegócio brasileiro feita por candidato à presidência

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Em nota enviada à imprensa, a Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon) repudia veementemente as declarações do candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, na última quinta-feira (25). Durante a sabatina, o candidato chama de “fascista” o agronegócio brasileiro. “É triste e inadmissível que um candidato à presidência não tenha o mínimo de conhecimento sobre o setor produtivo, que é essencial e fortalece a economia do país”,  diz trecho da nota assinada pelo presidente da Assocon Mauricio Negreiros Velloso.

Confira abaixo a nota na íntegra.

Nota de repúdio

A Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon) repudia veementemente as declarações do candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, no dia 25 de agosto de 2022, na qual Lula chama de “fascista” o agronegócio brasileiro, demonstrando completa ignorância sobre a importância e a realidade do nosso setor. Além disso, o candidato mentiu ao induzir e até afirmar que os produtores são “a favor do desmatamento”.

É triste e inadmissível que um candidato à presidência não tenha o mínimo de conhecimento sobre o setor produtivo, que é essencial e fortalece a economia do país. O Brasil é uma potência agro e alimenta mais de um bilhão de pessoas em quase 200 países. Somente em carne bovina, produzimos cerca de 9,5 milhões de toneladas por ano – das quais dois milhões de toneladas são exportadas.

Os pecuaristas trabalham de sol a sol, diariamente, para colocar carne na mesa da população. Esse árduo trabalho não pode ser nominado como “fascista”.

A pecuária brasileira intensiva é parte da solução para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa, seja pelo vigor do sequestro e armazenagem de carbono das pastagens tropicais bem manejadas, seja por conta de seu consistente aumento de produtividade, em que se produz mais quilos de carne com emprego de menor volume de recursos naturais. Adicione a esses elementos a conservação de reservas legais e APPs e ninguém conseguirá competir com a carne brasileira do ponto de vista de pegada de carbono.

A Assocon defende os interesses da pecuária intensiva, sendo um elo da cadeia produtiva e agente de transformação e agregação de valor. A entidade incentiva o aumento contínuo da qualidade e da eficiência de produção, alinhando-se às demandas de mercado cada vez mais exigentes e antecipando oportunidades aos confinadores e à pecuária intensiva como um todo, transformando os desafios do mercado em valiosas estratégias de crescimento.

E jamais aceitará que Lula ou qualquer outra pessoa manche a imagem do agronegócio brasileiro.

São Paulo, 27 de agosto de 2022.

Mauricio Negreiros Velloso
Presidente – Assocon

Fonte: Ascom

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Agro solidário

Essa é uma verdade constatável sempre que os atores do universo rural – famílias, produtores e empresários rurais – são convocados para auxiliar em alguma ação de interesse social. Essa virtude do agro se manifesta novamente, agora, no apoio às vítimas da tragédia climática e amplo sofrimento humano que se abate sobre o Rio Grande do Sul.

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Fotos: Divulgação

O agronegócio é solidário. Essa é uma verdade constatável sempre que os atores do universo rural – famílias, produtores e empresários rurais – são convocados para auxiliar em alguma ação de interesse social. Essa virtude do agro se manifesta novamente, agora, no apoio às vítimas da tragédia climática e amplo sofrimento humano que se abate sobre o Rio Grande do Sul.

É preciso lembrar que o agronegócio brasileiro, reconhecido como um dos principais pilares da economia nacional, exerce um papel fundamental não só na produção alimentícia e na geração de renda, mas também na gestão sustentável dos recursos naturais. Com uma crescente conscientização sobre a importância de práticas agrícolas ambientalmente responsáveis, o setor vem reafirmando seu compromisso com a preservação do meio ambiente.

Nesse cenário, é imprescindível entender que as trágicas enchentes no Rio Grande do Sul destacaram a necessidade urgente – em todas as atividades econômicas no campo ou nas cidades – de priorizar a gestão sustentável das bacias hidrográficas e o uso responsável dos recursos naturais.

Não só o agronegócio, mas também a indústria e outras atividades humanas – têm o dever de adotar técnicas que podem mitigar tais desastres naturais. Métodos como o plantio direto, a rotação de culturas e a conservação de áreas de preservação permanente – ao lado de questões como a correta alocação de indústrias, empresas e atividades extrativas – são essenciais para reduzir a ocorrência de enchentes e minimizar a degradação ambiental.

Neste momento crítico, o agronegócio demonstra não apenas sua capacidade técnica e ambiental, mas também um profundo senso de responsabilidade social. Diante da devastação causada pelas enchentes, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e os Sindicatos Rurais de Santa Catarina mobilizaram-se rapidamente para enviar ajuda às vítimas. Essas ações de solidariedade são fundamentais para o socorro e a recuperação das áreas afetadas, mostrando o compromisso do setor para com a comunidade.

Além do auxílio emergencial será necessário pensar em apoio pós-catástrofe. O engajamento do agronegócio reflete uma visão de longo prazo sobre sua interação com a comunidade e o ambiente. Adotar práticas sustentáveis e apoiar as comunidades em momentos de crise são atitudes que demonstram o compromisso do setor com um desenvolvimento que busca ser economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente correto.

Investimentos contínuos em tecnologia e pesquisa são essenciais para desenvolver e implementar práticas que garantam a sustentabilidade do agronegócio, da indústria, do comércio e da prestação de serviços bem com a resiliência das comunidades rurais e urbanas. O foco na preservação ambiental transcende a mera conformidade com normas; trata-se de uma estratégia integral que beneficia a produção agrícola, conserva recursos hídricos, protege a biodiversidade e assegura a qualidade de vida das futuras gerações.

É papel de todos integrar esforços para a recuperação e prevenção de desastres naturais com a implementação de práticas econômicas responsáveis. O agronegócio cumpre seu papel como um agente de transformação social e ambiental.

Fonte: Por José Zeferino Pedrozo, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC).
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Junto com instituições parceiras, ABCS apresenta avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de PSC

Evento realizado, na última quinta-feira (09), apresentou os resultados obtidos durante a Campanha de Vacinação Contra a Peste Suína Clássica em Alagoas.

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Presidente da ABCS, Marcelo Lopes: "Temos a perspectiva de ir para o Piauí com a mesma maestria que foi feita em Alagoas" - Fotos: Divulgação/ABCS

A Peste Suína Clássica (PSC) é uma doença de notificação obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) e de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura.  Atualmente, o Brasil está dividido em duas zonas, com 16 estados brasileiros livres da doença, distribuídos em três zonas livres reconhecidas internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), e 11 onde a enfermidade ainda persiste, sendo denominada zona não livre pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa).

Nos últimos seis anos, 87 focos de PSC foram confirmados, causando prejuízos milionários aos estados afetados. Determinados focos ocorreram nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, e todos foram resolvidos devido à rápida atuação do SVO. A doença tem limitado o desenvolvimento da suinocultura nas regiões norte e nordeste do Brasil, e vem impactando a produção local, além de ser um risco potencial de ingresso na Zona Livre, podendo impactar no fechamento de mercados internacionais, afetando todo o segmento nacional.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com a iniciativa privada, estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a PSC e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre, com o objetivo erradicar a PSC no Brasil, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas pela doença e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

Nesse sentido, o estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos, além da preocupação com o foco da doença registrado em 2019 na região limítrofe com a zona livre de PSC.

Resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas

No estado alagoano, foram realizados avanços significativos na luta contra a PSC. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 102 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, a campanha alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC entre os anos de 2021 e 2023, levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, com cerca de 130 mil suínos em média vacinados por etapa da campanha.

Para apresentar os resultados da vacinação em massa, a ABCS, a ABPA, a CNA, IICA, Adeal e Seagri/AL, realizaram o evento “Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de PSC”, na última quinta-feira (09), reunindo autoridades, além de representantes da cadeia suinícola brasileira. Na ocasião, o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, elogiou o trabalho do MAPA e de todos que contribuíram para a vitória que representa essa iniciativa. “Demos um passo muito grande. O quão importante foi essa vacinação, e o quanto valorizou a suinocultura local. Agora é importante ir para outros estados. Temos a perspectiva de ir para o Piauí com a mesma maestria que foi feita em Alagoas e fica o desafio de extinguir a PSC no Brasil e abrir mais portas para as exportações, parabéns a todos!”

Diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke: “Durante a execução do plano piloto entendemos que a saúde animal proporcionou desenvolvimento social para a região e para a população alagoana”

Além de imunizar os animais contra PSC, a campanha de vacinação em Alagoas trouxe ganhos significativos para os produtores de suínos, refletindo em benefícios socioeconômicos, conforme reportado pelos suinocultores locais e explicado pela diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke, que esteve à frente de todo o projeto. “Fizemos questão de criar uma estratégia para que a vacinação chegasse gratuitamente a todos os produtores, inclusive aos pequenos produtores, que totalizam quase 80% das propriedades visitadas, onde os suínos representam a renda da família. Durante a execução do plano piloto entendemos que a saúde animal proporcionou desenvolvimento social para a região e para a população alagoana”, frisou.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público-privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira. A importância desse trabalho conjunto foi ressaltada pelo Deputado Florentino Veras – coordenador da Bancada Federal do Piauí no Congresso, e pelo secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

“Hoje comemoramos o avanço da vacinação contra PSC em Alagoas, e não há como ter avanços significativos na saúde animal sem a participação de órgãos federais, estaduais, da força política, do setor privado e do setor produtivo. É o momento de celebrarmos mutuamente e verificar como podemos expandir essa iniciativa para que possamos tornar o Brasil livre de PSC”, finalizou o secretário.

O evento foi transmitido pelo canal do YouTube da ABCS e está disponível on demand, para você assistir quando e onde quiser.

Fonte: Assessoria ABCS
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Congresso derruba vetos presidenciais para pesticidas e regularização fundiária

Outros dispositivos do texto serão analisados em sessões futuras. Projetos são essenciais para garantir segurança jurídica, alimentar e o direito de propriedade no país.

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Foto: Divulgação/Faep

O Congresso Nacional derrubou, no dia 9, os vetos presidenciais de temas importantes para o setor agropecuário brasileiro, como os de números 45 e 47 que tratam da regularização fundiária e dos pesticidas, respectivamente. O projeto de lei que flexibiliza o uso de agrotóxicos no país segue concentrado o registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), conforme pedido da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Com a derrubada do veto presidencial, a pasta centraliza o processo de registro e controle dos defensivos e diminui as atribuições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Em dezembro do ano passado, ao sancionar a matéria, Lula vetou 17 pontos do projeto de lei. Nesta semana, o Congresso reverteu oito, mas outros dispositivos vetados ainda serão analisados pelos parlamentares em futuras sessões conjuntas.

Para o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion, a atuação da bancada foi determinante para garantir os direitos para os produtores rurais, além de proporcionar o desenvolvimento econômico e social do setor agropecuário e do Brasil.

“Nossa luta é por um país cada vez melhor e mais igualitário, com um agro forte e protagonista mundo afora. E claro, garantindo à população a segurança alimentar e jurídica que todos buscam e merecem. As derrubadas trazem a desburocratização e modernização das propostas ”, afirmou Lupion.

Pesticidas
Os itens de 1 a 8 incluem, entre outros pontos, a reanálise dos riscos. A proposta é centralizar a reavaliação de ingredientes ativos usados na agricultura no Mapa. Isso também abrange a continuidade do registro de produtos já em reanálise, utilizando a análise de risco como critério principal. Essa centralização tem o objetivo de agilizar o processo e evitar a divisão de responsabilidades entre diferentes órgãos, sem comprometer as competências técnicas da Anvisa e do Ibama.

Regularização fundiária
Dos vetos analisados nesta semana, foram derrubados os itens de 1 a 9. Os vetos tirariam a garantia de segurança jurídica e a regularização fundiária de diversas famílias rurais já tituladas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Fonte: Assessoria Sistema Faep/Senar-PR
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